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SUZANO S A - PIM V

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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO FINANCEIRA 
 
DEISE KELLY SILVA REZENDE – RA: 0543780 
LUZIRENE CONCEIÇÃO DOS SANTOS – RA: 2031538 
 
 
 
 
 
 
SUZANO S.A. 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR V– PIM V 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MAIRIPORÃ 
GOIÁS 
2021 
 
 
 
DEISE KELLY SILVA REZENDE – RA: 0543780 
LUZIRENE CONCEIÇÃO DOS SANTOS – RA: 2031538 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUZANO S.A. 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR V – PIM V 
 
 
 
 
 
 
 
Projeto Integrado Multidisciplinar V apresentado como um 
dos pré-requisitos para aprovação do bimestre vigente, no 
Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais 
da Universidade Paulista – UNIP. 
 
Orientador(a): Rodrigo Marchesin 
 
 
 
 
 
MAIRIPORÃ 
GOIÁS 
2021 
 
 
RESUMO 
 
O Projeto Integrado Multidisciplinar V (PIM V) consiste no desenvolvimento de um 
projeto, que visa buscar as respostas para a questão de pesquisa levantada: “Qual é 
a situação econômico-financeira, a partir da análise das demonstrações financeiras, 
como é o planejamento tributário e qual é a utilização prática das técnicas de 
matemática financeira para a Suzano S.A.?”, uma companhia do ramo de papel e 
celulose e que atua no mercado nacional e internacional. O objetivo geral desse PIM 
V é o de descrever os principais aspectos da análise das demonstrações financeiras, 
em termos de liquidez, endividamento, atividade e lucratividade, além do 
planejamento tributário. A metodologia empregada neste trabalho será a pesquisa 
qualitativa, através da estratégia de investigação de estudo de caso e embasada pela 
pesquisa bibliográfica, além dos conceitos e fundamentos estudados nas disciplinas 
de: Análise das Demonstrações Financeiras, em que será elaborada uma análise 
econômico-financeira sintética, a partir das demonstrações financeiras da empresa; 
Planejamento Tributário, em que será descrito o processo de planejamento tributário 
da Suzano S.A.; e Matemática Financeira, em que será descrito como as principais 
técnicas da matemática auxiliam (ou podem auxiliar) os diferentes processos de 
tomada de decisão da área financeira na gestão da referida empresa. Este PIM V 
promove o aprofundamento dos conceitos estudados e maior apreensão dos 
conhecimentos, termos técnicos e o exercício reflexivo que permite ao anulo, fazer 
análises financeiras como acontece no cotidiano de todo departamento financeiro. 
 
Palavras-chave: Suzano S.A. Análise financeira. Análise das Demonstrações 
Financeiras. Planejamento Tributário. Matemática Financeira. 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 5 
1 DESCRIÇÃO ORGANIZACIONAL ........................................................................... 6 
1.1 Breve apresentação sobre a empresa e seu negócio .................................... 6 
1.2 Denominação e forma de constituição ........................................................... 6 
1.3 Histórico relevante da Suzano S.A. ................................................................ 7 
1.4 Setor de atividade e negocio da organização ................................................ 8 
1.5 Porte da organização ..................................................................................... 9 
1.6 Composição da força de trabalho .................................................................. 9 
1.7 Principais produtos negociados ..................................................................... 9 
1.8 Principais fornecedores e insumos .............................................................. 10 
1.9 Principais mercados e segmentos em que a Suzano S.A. atua, incluindo o 
mercado internacional ........................................................................................... 11 
1.10 Principais concorrentes da Suzano S.A. ................................................... 12 
2 ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ............................................. 13 
2.1 Análise a partir das demonstrações financeiras contábeis da Suzano S.A. .... 14 
3 PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO ............................................................................ 20 
3.1 Como ocorre o planejamento tributário na Suzano S.A. .................................. 21 
3.2 As práticas que podem colaborar para a realização da elisão fiscal na Suzano
 ............................................................................................................................... 23 
4 MATEMÁTICA FINANCEIRA ................................................................................. 25 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 27 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 29 
 
5 
 
INTRODUÇÃO 
 
A análise financeira de uma organização realizada através de cálculos 
matemáticos e de análises contábeis e financeiras permite que os gestores 
compreender e interpretar a linguagem dos negócios, além de obter fundamentos 
verídicos acerca da saúde financeira de seu negócio; otimizar os processos de 
planejamento e controle internos e poder tomar decisões mais acertadas e seguras. 
Vale ressaltar que a Matemática Financeira vem auxiliar nas Análise das 
Demonstrações Contábeis e financeiras, tornando os processos internos da empresa 
mais consistentes, pois oferece um diagnóstico analítico da real situação patrimonial, 
e financeira da organização. 
Neste contexto, este PIM V do curso de Tecnologia em Gestão Financeira, tem 
como propósito, o desenvolvimento de um diagnóstico organizacional e a proposição 
de melhorias para a empresa escolhida como objeto de estudo, a Suzano S.A., 
fundamentada pelos conhecimentos contidos nas disciplinas de Análise das 
Demonstrações Financeiras, em que será elaborada uma análise econômico-
financeira sintética, a partir das demonstrações financeiras da empresa; Planejamento 
Tributário, em que será descrito o processo de planejamento tributário da Suzano 
S.A.; e Matemática Financeira, em que será descrito como as principais técnicas da 
matemática auxiliam (ou podem auxiliar) os diferentes processos de tomada de 
decisão da área financeira na gestão da referida empresa. 
A questão de pesquisa que busca-se responder com este estudo de caso é: 
“Qual é a situação econômico-financeira, a partir da análise das demonstrações 
financeiras, como é o planejamento tributário e qual é a utilização prática das técnicas 
de matemática financeira para a Suzano S.A.?”, uma companhia do ramo de papel e 
celulose e que atua no mercado nacional e internacional. 
O objetivo geral desse PIM V é o de descrever os principais aspectos da análise 
das demonstrações financeiras, em termos de liquidez, endividamento, atividade e 
lucratividade, além do planejamento tributário. 
A metodologia científica empregada neste estudo de caso será a pesquisa 
qualitativa e a pesquisa de campo com abordagem descritiva, fundamentada pela 
pesquisa bibliográfica, que Gil (2019) esclarece ser aquela que é desenvolvida em 
materiais já publicados. 
 
6 
 
1 DESCRIÇÃO ORGANIZACIONAL 
 
1.1 Breve apresentação sobre a empresa e seu negócio 
 
A antiga Suzano Papel e Celulose S.A., até a fusão com a empresa Fibria (do 
ramo de agronegócio) no primeiro trimestre de 2020, recebeu nova denominação, se 
chamando Suzano S.A., tem sede na Av. Professor Magalhães Neto, 1.752 – 10º 
andar, salas 1010 e 1011, na cidade de Salvador, na Bahia, CEP: 41810-012. Está 
inscrita na Receita Federal sob o CNPJ: 16.404.287/0001-55 e na Bolsa de Valores 
sob o código CVM 1398-6. Por ser uma empresa Sociedade Anônima de capital 
aberto, segue os princípios da Governança Corporativa e sua auditoria externa é 
realizada pela renomada empresa PricewaterhouseCoopers Auditores 
independentes. (IR SUZANO).Seu faturamento, em 31 de dezembro de 2019 registrou um prejuízo de R$ 
2.815 milhões, enquanto o mesmo período de 2018 houve um lucro líquido de R$ 
3.378 milhões. 
A companhia possui cinco escritórios comerciais internacionais, 21 Centros de 
Distribuição (CD), 3 portos para exportação de celulose e dez navios totalmente 
dedicados, com dez fábricas localizadas perto da costa ou conectadas por ferrovias. 
Possui aproximadamente 1,3 milhão de hectares de terras para cultivo de eucaliptos 
e cerca de 900 mil hectares de áreas destinadas a conservação, sendo 87% destas 
áreas certificadas pelo FSC e PEFC/CERFLOR. 
A sua capacidade instalada foi de 1,4 milhão de toneladas de papel e 10,9 
milhões de toneladas de celulose em 2019. 
 
1.2 Denominação e forma de constituição 
 
Sua estrutura legal (atividade empresarial) é a de Sociedade Anônima, na qual 
os lucros pertencem à companhia e podem ser pagos aos acionistas como dividendos 
e a responsabilidade é limitada ao preço de emissão de suas ações. 
Adota o modelo de Governança Corporativa, ou seja, sujeitos à observação de 
princípios e regras de conduta empresarial relacionados a responsabilidade 
corporativa, equidade, transparência e prestação de contas perante nossas diversas 
partes interessadas. 
7 
 
Sua estrutura de Governança Corporativa compreende o Conselho de 
Administração, conselheiros independentes, o presidente do Conselho e CEO 
independentes; Diretoria e Comitês do Conselho de Administração, Comitê de 
Auditoria, Secretaria do Conselho de Administração, Comitê de Conduta e de Riscos 
e Ouvidoria Externa. 
 
Figura 1 - Composição societária da Suzano S.A. 
 
Fonte: https://ri.suzano.com.br/Portuguese/a-companhia/estrutura-societaria/default.aspx 
 
 
 
1.3 Histórico relevante da Suzano S.A. 
 
De acordo com seu site institucional, a Suzano S.A., foi fundada pelo ucraniano 
Leon Feffer, por meio da abertura de sua firma individual em 1924 e, dezessete anos 
depois, entra em operação a sua primeira fábrica de papel, no bairro do Ipiranga, em 
São Paulo. Em 1955, Max Feffer, em busca de alternativas ao pinus como matéria-
prima, adquire uma fábrica em Suzano/SP e, em 1956 é iniciada a produção de 
celulose a partir da fibra do eucalipto, revolucionando a indústria de celulose no Brasil 
e no mundo, se tornando, em 1961, a primeira empresa a produzir celulose e papéis 
com 100% de fibra de eucalipto em escala industrial. 
O papel Report, o primeiro papel “cutsize” começa a ser produzido em 1982 e 
em 1984 são adotadas práticas de biotecnologia, denominado micropropagação em 
suas plantações de eucalipto (cultivo in vitro). Em 2000 a empresa cria o papel Pólen®, 
papel desenvolvido especialmente para o mercado editorial, cuja tonalidade 
amarelada reflete menos a luz, proporcionando uma leitura muito mais confortável. 
https://ri.suzano.com.br/Portuguese/a-companhia/estrutura-societaria/default.aspx
8 
 
Em 2014 inaugura a mais moderna de suas fábricas, em Imperatriz, no 
Maranhão e em 2015 inicia a produção de Eucafluff, na unidade de Suzano/Sp, 
produto voltado para o segmento de absorventes e de fraldas descartáveis. 
Em 2017 abre seu capital no Mercado de Capitais e adquire a Facepa, forte 
concorrente das regiões Norte e Nordeste. Após dez meses de negociações, é 
consolidada a fusão da Suzano Papel e Celulose com a Fibria, criando a Suzano S/A., 
sendo considerada a maior produtora mundial de celulose. 
 
1.4 Setor de atividade e negocio da organização 
 
A Suzano S. A. atua no ramo de fabricação e comércio de papel e celulose. 
Outros negócios consistem em: a plantação de eucalipto em diferentes regiões do 
país, otimizando a logística e a cadeia produtiva; transformação de matérias-primas, 
como celulose e lignina; fabricação de vários tipos de papéis em bobinas, em rolos e 
cortados; insumos para a produção de absorventes e fraldas descartáveis, etc. e 
também atua no segmento de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), com cinco Centros 
de Pesquisa, sendo três no Brasil, uma no Canadá e um em Israel (Figura 2). 
 
Figura 2 – Pesquisa e inovação 
 
Infográfico Suzano 
Fonte: https://storage.googleapis.com/stateless-site-suzano-com-br/2020/05/e7d0d546-
infograficosuzano2019.pdf 
https://storage.googleapis.com/stateless-site-suzano-com-br/2020/05/e7d0d546-infograficosuzano2019.pdf
https://storage.googleapis.com/stateless-site-suzano-com-br/2020/05/e7d0d546-infograficosuzano2019.pdf
9 
 
1.5 Porte da organização 
 
A Suzano S.A. é uma empresa de grande porte, uma vez que ela faz parte de 
um conglomerado de empresas e em 2019, obteve um faturamento consolidado de 
R$ 2.342 bilhões. De acordo com a classificação de porte do BNDES, uma empresa 
de grande porte possui uma renda operacional bruta anual maior que R$300 milhões. 
A companhia faz parte de um conglomerado de empresas como é possível 
observar na Figura 1 – Composição societária da Suzano S.A., da qual fazem parte, 
subsidiárias da China, da Suíça, Canadá, Ilhas Cayman, Finlândia, Hungria, EUA, 
entre outras, além de exportar celulose através de 3 portos brasileiros. 
 
1.6 Composição da força de trabalho 
 
A composição de seu quadro de colaboradores terminou 31 de dezembro de 
2019, com 36.547 colaboradores próprios e terceirizados. Em relação à diversidade e 
inclusão, a companhia contabilizou em 2019: 30% de mulheres e 30% de negros em 
posições de liderança; 100% de acessibilidade; 100% ambiente inclusivo e zero 
preconceito: PCDs e LGBTI+ (SUZANO, 2019). 
 
 
1.7 Principais produtos negociados 
 
De acordo com seu Infográfico, os principais produtos fabricados pela Suzano 
S/A., são: 
• Fabricação de celulose, matéria-prima de base renovável e sustentável 
aplicada em diversos materiais do dia a dia, como: papel para imprimir e 
escrever, embalagens, livros e revistas, papel higiênico e até papéis 
especiais, como bobina de máquinas de cartão de crédito, papéis 
decorativos e muito mais; 
• Fabricação de celulose nanocristalina, utilizada em adesivos, tinas e 
cosméticos; 
• Fabricação de celulose solúvel e açúcares derivados, usados em tecidos 
e na indústria química em geral; 
• Fabricação de lignina, para a produção de compensados, borracha de 
pneus, mangueiras industriais e termoplásticos como tubetes para mudas 
de eucaliptos; 
• Fabricação de papéis em geral (Figura 3), contando com mais de 20 
marcas: linha Report, Reciclato, Report Colorido, Seninha e Copimax e 
papéis especiais para canudos e copos de papel; além de papel toalha, 
papel higiênico Mimmo, Floral, La Vie Blanc, Max Pure e Scala, além de 
bobinas Tissue (para fins sanitários, denominado bens de consumo). 
10 
 
• Fabricação de biocompósitos, que são utilizados na indústria automotiva, 
de embalagens e de bens de consumo; 
• Fabricação de bio-óleo, resultante do aquecimento da madeira e de 
biopetróleo; 
• Fabricação de Eucafluff (insumo/espuma de absorção para absorventes, 
fraldas, tapetes para pets e produtos hospitalares, com alto poder de 
absorção e retenção de líquidos); 
• Fabricação de fibras têxteis (marca Spinova); 
• Geração e comercialização de energia elétrica; 
• Operação de terminais portuários. (SUZANO, s. d.). 
 
Figura 3 – Processo de produção de papel 
 
Fonte: https://ri.suzano.com.br/Portuguese/a-companhia/capacidade-e-processo-de-
producao/default.aspx 
 
 
1.8 Principais fornecedores e insumos 
 
Dentre seus fornecedores estão empresas que vendem álcool, xilitol, 
aglutinantes, dispersantes, adesivos, antioxidantes, tintas e corantes, solventes, entre 
outros, além de fornecedores de embalagens plásticas, de fitilhos e grampos. 
Dentre os prestadores de serviços estão a Planin, que cuida da comunicação 
corporativa e digital da empresa, faz pesquisas e análises de mercado e implanta 
programas de endomarketing na companhia. 
O insumo mais utilizado pela Suzano S.A. é produzido por ela mesma, que é a 
celulose derivada do eucalipto. Anteriormente,as empresas extraiam a celulose da 
11 
 
madeira de pinus (existem 105 variedades da árvore de Pinus no mundo, como a 
Pinus taeda, Pinus elliotti). Além dela, a água é um elemento fundamental em todo o 
processo de produção da celulose, que Castro (2009) define como “É um polímero 
linear de glicose de alta massa molecular formado de ligações β 1,4 glicosídicas, 
insolúvel em água, sendo o principal componente, da parede celular da biomassa 
vegetal”. 
Os insumos mais utilizados na companhia são produzidos por ela própria ou 
por suas subsidiárias como a Fibria que fabrica a lignina, que é considerada como um 
dos materiais mais resistentes na natureza e é: 
 
“(...) um polifenol construído de unidades de fenil-propanas (C6-C3). Diferente 
da celulose, a lignina não tem estrutura cristalina e é considerado um 
polímero amorfo, cuja estrutura principal, provém da polimerização 
dehidrogenativa (iniciada por enzimas) dos seguintes precursores primários: 
álcool trans-coniferílico, álcool trans-sinapílico e álcool trans-para-cumárico. 
(CASTRO, 2009). 
 
Outros insumos utilizados em sua produção se referem ao nitrato de celulose, 
Xantatos, Metilcelulose, Etilcelulose, Carboximetilcelulose, entre outros. 
Com o início da pandemia de COVID-19, a companhia adquiriu 26 mil máscaras 
de tecido de 174 artesãos locais de cinco estados brasileiros, para doar a famílias de 
seus colaboradores e grupos estratégicos. (SUZANO, 2020). 
 
 
 
1.9 Principais mercados e segmentos em que a Suzano S.A. atua, incluindo o 
mercado internacional 
 
Atua no mercado interno e no mercado externo, em que a China consome cerca 
de 40% de toda a celulose exportada do Brasil, seguida de países europeus e da 
América do Norte. 
A Figura 4 apresenta o total de vendas de celulose no primeiro trimestre de 
2020, em que primeira coluna representa as vendas por região e a segunda as vendas 
divididas por segmentos End-use, de celulose. Sua comercialização no mercado 
internacional acontece por meio das vendas diretas pela Suzano S.A. e, por 
12 
 
intermédio de suas controladas estabelecidas na Argentina, Estados Unidos, Suíça, 
Áustria e representações na China. 
 
Figura 4 – Presença global das vendas de celulose 
 
Fonte: 
https://s1.q4cdn.com/987436133/files/doc_financials/quarterly/pt/2020/1T/Apresenta%C3%A7%C3%A
3o-de-Resultados-1T20_vF.pdf 
 
 
1.10 Principais concorrentes da Suzano S.A. 
 
Um dos principais concorrentes da Suzano S.A., é a Fibria, parte integrante da 
Suzano Holding S.A., além da Eldorado Brasil Celulose S/A., que produz celulose e 
papel e a Klabin S/A., que produz papéis e cartões para embalagens e é recicladora 
e produtora de toras para serrarias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://s1.q4cdn.com/987436133/files/doc_financials/quarterly/pt/2020/1T/Apresenta%C3%A7%C3%A3o-de-Resultados-1T20_vF.pdf
https://s1.q4cdn.com/987436133/files/doc_financials/quarterly/pt/2020/1T/Apresenta%C3%A7%C3%A3o-de-Resultados-1T20_vF.pdf
13 
 
2 ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 
 
Um bom administrador de empresas, assim como os gestores de cada área da 
empresa, precisa tomar decisões a todo momento, das quais, muitas vezes, devem 
ser baseadas em números e valores que justificam a necessidade de saber “ler” e 
interpretar dados financeiros e demonstrativos contábeis. 
A contabilidade tem um papel importante e configura-se como um instrumento 
crucial para a administração de empresas, o que inclui a coleta de dados financeiros 
e econômicos da organização e sua subsequente mensuração monetária, que será 
registrada e sumarizada em relatórios que vão auxiliar e fundamentar diversas 
tomadas de decisões (IUDÍCIBUS et al., 2006). 
A área contábil e financeira de uma empresa, possui diversas ferramentas que 
são adotadas pelo mercado financeiro para a gestão de crédito e de cobrança de 
empresas de todos os portes, “como na análise de investimentos de caráter 
estratégico ou na avaliação de fusões e aquisições”, além de permitir identificar e 
extrair informações relevantes demonstrações financeiras; fazer cálculos acerca dos 
índices e métricas empregadas na análise da situação econômico-financeira das 
organizações, obtidos por meio das contas patrimoniais e das demonstrações de 
resultado devidamente ajustadas (ARTEN, 2020, p. 7). 
Faz parte das atribuições de um bom administrador de empresas e do gestor 
financeiro, ter a capacidade de compreender os números relativos às finanças da 
empresa, e de saber empregar os métodos, técnicas e ferramentas financeiras com a 
finalidade de conseguir planejar, utilizar e manter o controle dos recursos financeiros 
gerados por uma empresa, afim de mitigar ou reduzir custos; tratar do 
aprovisionamento de recursos de investimentos futuros; fazer a alocação mais 
adequada dos recursos financeiros da organização e para potencializar seus lucros. 
 
Essa habilidade permite ao gestor financeiro calcular os indicadores de 
liquidez, de endividamento, de estrutura, de rentabilidade, de atividade e de 
insolvência, além de analisar e interpretar comparativamente os resultados 
dos cálculos dos indicadores e preparar e interpretar as análises horizontal e 
vertical (ARTEN, 2020, p. 7). 
 
Neste contexto, ter a capacidade de fazer análises das demonstrações 
financeiras de uma organização, se mostra essencial para contribuir com os 
resultados da mesma. Assaf Neto (2012), esclarece que quando essa análise é feita, 
em consonância com as tendências mais modernas do mundo econômico, a empresa 
14 
 
consegue melhores resultados, pois com a abertura de mercados advindos do 
fenômeno da globalização, o que “pressupõe um livre comércio entre as nações”, em 
que houve um expressivo crescimento da competitividade entre os mercados, 
“exigindo maior nível de qualidade e eficiência de seus agentes”, isso implicou em 
maior rigor na apurações financeiras, como a padronização de métodos e técnicas de 
apuração e divulgação dos resultados econômico-financeiros das organizações, “em 
diferentes contextos econômicos sujeitos a normas específicas, e também dos 
agregados de mercado” ASSAF NETO (2012). 
Segundo Arten (2020, p. 23): 
 
O balanço patrimonial é um demonstrativo contábil que registra a evolução 
patrimonial da empresa, ou seja, as mudanças em bens, direitos e 
obrigações. Aponta se houve aumento ou não, se se investiram recursos e 
quanto e de onde vieram os recursos. 
Demonstrativo do resultado do exercício é um demonstrativo que equaciona 
a relação entrada e saída: quando o resultado é positivo, houve lucro; se for 
negativo, houve prejuízo. Tem estrutura própria, separando por natureza as 
contas para que se saiba onde estão os recursos da empresa. Esses dois 
demonstrativos são os mais importantes para análise gerencial (ARTEN, 
2020 p. 23). 
 
Silva (2008), define a análise vertical, como aquela que tem “o propósito inicial 
é indicar a participação relativa de cada item de uma demonstração financeira em 
relação a determinado referencial”, enquanto que a análise horizontal, “é feito um 
exame detalhado da evolução histórica de uma série de valores” (SILVA, 2008). 
 
 
2.1 Análise a partir das demonstrações financeiras contábeis da Suzano S.A. 
 
A análise feita a partir das demonstrações contábeis da Suzano S.A., 
resultaram nos seguintes indicadores: 
• Liquidez, a liquidez corrente e a liquidez seca demonstram a 
capacidade de pagamento a curto prazo da Suzano S.A., conforme 
observado no Quadro 1. 
 
 
 
Quadro 1 – Liquidez Suzano S.A. – 2019 
15 
 
 
Fonte: https://br.investing.com/equities/suzano-papel-celulose-ratios 
 
• Endividamento, para se adequar ao panorama em que se encontrava 
em 2019, a Companhia implementou várias ações e medidas para 
reforçar seu fluxo de caixa, através de operações de liability 
management e de fortalecimento de sua posição de liquidez. Em 31 de 
dezembro de 2019, a dívida bruta foi de R$ 63.684 milhões, ( 90% dos 
vencimentosno longo prazo e 10% no curto prazo). A dívida em moeda 
estrangeira representou 71% da dívida total da Companhia e em moeda 
nacional era de 29%. O percentual da dívida bruta em moeda 
estrangeira, considerando o efeito do hedge de dívida, era de 93% 
(Tabela1). O aumento da dívida bruta ocorreu em função das captações 
realizadas para a combinação de ativos com a Fibria e da variação 
cambial do período (SUZANO, 2020). 
 
 
Tabela 1 – Grau de Endividamento – 31 de dezembro de 2019 
 
Fonte: https://s1.q4cdn.com/987436133/files/download_center/suzano/pt/9d7b058d-fe35-4c2e-ba78-
7c21b42b78e4.pdf 
 
 
• Rentabilidade, a Companhia tem registrado em seu ativo intangível 
(Controladora e Consolidado), ágio no valor de R$ 7.897.051 mil (Tabela 2) 
16 
 
fundamentado em expectativa de rentabilidade futura decorrente da 
aquisição da Fibria Celulose S.A. ocorrida em janeiro de 2019, o qual foi 
alocado ao segmento de celulose. O ágio fundamentado em expectativa de 
rentabilidade futura tem sua recuperação baseada em projeções que 
incluem dados e premissas que envolvem julgamentos significativos da 
administração, incluindo a definição de unidade geradora de caixa, preço 
líquido médio de celulose, taxa de câmbio e taxa de desconto, entre outras. 
Para efetuar o cálculo do valor recuperável, a administração calculou o valor 
em uso através da metodologia do fluxo de caixa descontado (SUZANO, 
2020). 
 
Tabela 2 – Contraprestação 2019 
 
Fonte: https://s1.q4cdn.com/987436133/files/download_center/suzano/pt/9d7b058d-fe35-4c2e-ba78-
7c21b42b78e4.pdf 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
 
Quadro 2 – Balanço Patrimonial - ATIVO 2019 - 2018 
 
Fonte: https://s1.q4cdn.com/987436133/files/download_center/suzano/pt/9d7b058d-fe35-4c2e-ba78-
7c21b42b78e4.pdf 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
 
Quadro 3 – Balanço Patrimonial – PASSIVO 2019 - 2018 
 
Fonte: https://s1.q4cdn.com/987436133/files/download_center/suzano/pt/9d7b058d-fe35-4c2e-ba78-
7c21b42b78e4.pdf 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
Quadro 4 – Demonstrações do Resultado 2019 – 2018 
 
Fonte: https://s1.q4cdn.com/987436133/files/download_center/suzano/pt/9d7b058d-fe35-4c2e-ba78-
7c21b42b78e4.pdf 
 
A D.R.E. obtiveram um prejuízo de R$ 2.817.518 mil em 31 de dezembro de 
2019, enquanto que em 2018, o prejuízo foi de R$ 2,815 bilhões, revertendo lucro de 
R$ 3,378 bilhões reportado em 2018. 
A Suzano registrou um lucro líquido de R$ 1,175 bi no quarto trimestre de 2018, 
um decréscimo de 61% se comparado com o mesmo período de 2018. No ano 
passado, a Suzano registrou prejuízo de 
Sua dívida líquida foi de R$ 54,106 bilhões, enquanto que, em 2018, ela foi de 
R$ 24,635 bilhões, com uma alavancagem de 1,5 vez. Já sua dívida bruta foi de R$ 
63.685 milhões. 
 
 
20 
 
3 PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 
 
Baradel (2012) afirma que a carga tributária brasileira é uma das mais altas no 
mundo, impactando pessoas físicas e pessoas jurídicas, indistintamente, e de forma 
crescente e contínua. De acordo com estimativas do Instituto Brasileiro de 
planejamento e Tributação – IBPT, a previsão é que 2020 deve fechar com carga 
tributária de 36,42% do seu Produto Interno Bruto – PIB, colocando o Brasil na última 
posição entre os BRICS, com relação à carga tributária. 
O BRICS representa os cinco grandes países emergentes: Brasil, Rússia, Índia, 
China e África do Sul, que, juntas constituem aproximadamente, 42% da população 
mundial e 23% do PIB (Produto Interno Bruto), com 30% de todo território no planeta 
(BRICS, 2019). 
O Planejamento Tributário é de extrema relevância à toda empresa, 
independente da sua obrigatoriedade, pois corrobora para a perenidade e para a 
saúde financeira da empresa, apropriando-se dos benefícios tributários como formas 
legais de obter benefícios tributários com reflexos positivos nas contas da empresa. 
O princípio constitucional permite que, dentro da lei, o contribuinte estruture os 
seus negócios procurando a diminuição de custos e impostos, agindo de acordo com 
seus interesses, a elisão fiscal adotada como estratégia no planejamento tributário, 
podem trazer benefícios para as finanças da empresa, assim como a escolha mais 
adequada de remuneração dos sócios, que pode ser estudada pelo contador, desde 
que se enquadre nos critérios legais vigentes (MARIANO, s. d.; PORTAL 
TRIBUTÁRIO, s. d.). 
A elisão fiscal pode ser definida como a economia tributária oriunda da adoção 
de uma alternativa legal, menos gravosa, ou atuação em detrimento de lacuna da lei; 
e, respeitando-se o ordenamento jurídico brasileiro, ela se torna legítima e lícita, e 
como os gestores procuram maximizar seus lucros e reduzir suas perdas, o 
planejamento tributário e a elisão fiscal se mostram instrumentos essenciais para uma 
gestão de negócios mais eficiente e tão relevante quanto qualquer outro planejamento 
de qualquer área da organização, como a de vendas, a de marketing etc (BORGES, 
2008:36). 
É importante ressaltar que a elisão fiscal difere da sonegação fiscal, que pode 
ser definida como “toda ação ou omissão dolosa tendente a impedir ou a retardar, total 
ou parcialmente, o conhecimento por parte da autoridade tributária, da ocorrência do 
21 
 
fato gerador da obrigação tributária ou das condições pessoais do contribuinte, 
suscetíveis de afetar a obrigação tributária ou o crédito tributário correspondente” 
(MALKOWSKI, 2000, p.24). 
 
 
3.1 Como ocorre o planejamento tributário na Suzano S.A. 
 
De acordo com o Diário Oficial Empresarial (DOE), a Suzano Holding S.A., da 
qual a Suzano S.A. é subsidiária e apresenta seus dados consolidados, assim como, 
as demais empresas controladas integrais da Companhia, e que estão sediadas no 
Brasil, sendo “sujeitas ao regime de tributação com base no lucro real e presumido. 
As subsidiárias integrais sediadas no exterior, são sujeitas à tributação de acordo com 
as legislações fiscais de cada país” (DOE, 2020). 
No Brasil, a Lei nº 12.973/14 revogou o artigo 74 da Medida Provisória nº 
2.158/01 e determina que a parcela do ajuste do valor do investimento em controlada, 
direta ou indireta, domiciliada no exterior, equivalente aos lucros por ela auferidos 
antes do imposto sobre a renda, excetuando a variação cambial, deverá ser 
computada na determinação do lucro real e na base de cálculo da contribuição social 
sobre o lucro líquido da pessoa jurídica controladora domiciliada no Brasil, ao fim de 
cada ano. A Administração da Companhia e suas controladas acreditam na validade 
das previsões dos tratados internacionais assinados pelo Brasil para evitar a dupla 
tributação. 
Considerando, ainda, as empresas regidas pelo Lucro Real, onde o imposto de 
renda é determinado a partir do lucro contábil e acrescido de ajustes positivos 
(adições) e negativos (exclusões) requeridos pela legislação fiscal, o Planejamento 
Tributário é essencial para a tomada de decisão, o sucesso dos negócios, além de ser 
o regime de tributação mais fiel à realidade da empresa, uma vez que exige uma 
escrituração contábil mais rigorosa e exata (PORTAL TRIBUTÁRIO, s. d.). 
O Planejamento Tributário da Suzano S.A., foi pensado de modo a estabelecer 
que as empresas de sua holding tenham adotado o regime tributário de Lucro Real, 
enquanto que algumas de suas empresas, fosse interessante adotar o Lucro 
Presumido, em decorrência das vantagens percebidas neste tipo de regime, de acordo 
com a realidade e desenvolvimento de suas unidades de negócios. 
22 
 
A própria constituição da Suzano Holding S.A., ocorreu para que os acionistas 
se beneficiassem com as vantagens legais que as leis dispõem na constituição de 
uma holding, como a manutenção do controle patrimonial da família, para evitar 
conflitos durante partilhas e sucessões; para manter a propriedade física das 
unidades, lojas, e afins, em nome de pessoa jurídica, afim de assegurar aos herdeiros, 
em caso de partilha, o pagamento de tributos sobre o valordo custo do imóvel, que é 
mais baixo e, não pelo valor de mercado, como acontece às pessoas físicas. 
Fabretti (2006, p.280) destaca que sempre há lacunas na lei e que as mesmas 
devem ser aproveitadas: 
 
Analisando as alternativas e as lacunas (brechas) existentes na legislação, 
verifica-se que, através dos anos, o Fisco vem eliminando-as por sucessivas 
alterações da lei. Entretanto, a globalização e a abertura da economia, a 
criação de mercados regionais, como, por exemplo, o MERCOSUL, traz 
mudanças muito rápidas que criam novas alternativas e novas lacunas na lei, 
sempre mais lentas que a dinâmica dos fatos econômicos (FABRETTI, 2006, 
p. 280). 
 
Um planejamento tributário mal planejado, fatalmente, resultará em impostos 
com altos valores e que perdurará por todo o seu exercício fiscal. 
O processo de Planejamento Tributário deve envolver diversos elementos e 
informações que devem ser avaliados, como simulações acerca do melhor regime 
tributário para a empresa, o faturamento atual e a previsões de faturamento e das 
despesas operacionais, o fluxo de despesas, a folha de pagamento, o quadro 
societário, o porte da organização, o estoque e o volume dos negócios, entre outros, 
afim de que as simulações sejam coerentes com a realidade em que a empresa está 
inserida. 
Em seguida, é preciso avaliar qual regime tributário demandará menos 
impostos, principalmente, o PIS e a COFINS, e se o regime é cumulativo ou não 
cumulativo desses tributos, pois, as empresas optantes do Lucro Presumido apuram 
o PIS e a COFINS pelo regime cumulativo, enquanto que, as optantes pelo Lucro Real 
apuram pelo não cumulativo. 
A Suzano S.A., também se valeu da Lei do Bem (Lei nº 11.196/2005), para 
obter benefícios e incentivos fiscais com práticas de inovação tecnológica, superando 
às expectativas, conforme destaca Arlete Tavares Almeida, consultora da área de 
Pesquisa, Desenvolvimento & Inovação da Suzano. “O sucesso da empreitada se 
deve, em grande parte, à metodologia aplicada pela Inventta+bgi/ABGI Brasil, que 
23 
 
facilita a participação e o envolvimento de profissionais de diversas áreas, além da de 
PD&I” (ABGI). 
 
Os incentivos fiscais ligados à Lei do Bem são muito vantajosos, confira 
algumas oportunidades: 
Dedução de 20,4% até 34% no IRPJ (Imposto de Renda de Pessoa Jurídica) 
e CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) dos dispêndios com P&D, 
Redução de 50% no IPI na compra de máquinas e equipamentos destinados 
à P&D, 
Depreciação e amortização acelerada desses bens (LEI DO BEM, 2005). 
 
A Lei do Bem configura-se em uma ferramenta de auxílio fiscal para a redução 
da carga tributária por empresas nacionais ou multinacionais que trabalhem sob o 
regime específico de Lucro Real, que tenham obtido lucro fiscal no ano em que pleitear 
o incentivo e comprovar a Regularidade Fiscal (CND ou CPD-EN), com o objetivo de 
estimular à inovação tecnológica em produtos, processos e serviços (novos ou já 
existentes), através da execução de projetos de PD&I no Brasil” (SANCHES; 
BARCALHO, 2017; ANPEI, 2017). 
Outros benefícios relacionados com a Lei do Bem que a Companhia obteve na 
redução da carga tributária foi a dedução de 20,4% até 34% no IRPJ (Imposto de 
Renda de Pessoa Jurídica) e na CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) 
dos dispêndios com P&D; redução de 50% no IPI para a aquisição de máquinas e 
equipamentos destinados à Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), e a depreciação e 
amortização acelerada desses bens, colaborando para a saúde financeira da mesma. 
Este tipo de incentivo fiscal contribui para a competitividade da Suzano S.A., 
além de favorecer a geração de novos postos de trabalhos e reduz o grau de risco 
tecnológico que pode interferir nas estratégias da empresa. 
 
 
3.2 As práticas que podem colaborar para a realização da elisão fiscal na Suzano 
 
De acordo com Fabretti (2005, p.153): 
 
“A economia tributária resultante da adoção da alternativa legal menos 
onerosa ou lacuna da lei denomina-se Elisão Fiscal. A elisão fiscal é legítima 
e lícita, pois é alcançada por escolha feita de acordo com o ordenamento 
jurídico, adotando-se a alternativa legal menos onerosa ou utilizando-se de 
lacunas da lei” (FABRETTI, 2005, p. 153). 
 
24 
 
Dessa forma, a elisão fiscal é o resultado do conhecimento prévio das leis e 
normas que regem as organizações e o profissional que domina esta ciência do 
Planejamento Tributário, aproveita-se dos meios legais permitidos ou não proibidos 
nas leis e normas, para a efetivação dos negócios da empresa com o menor ônus 
possível. 
Considerando que a carga tributária, em muitos casos, ultrapassa os custos de 
produção numa empresa, a elisão fiscal pode ser uma importante ferramenta na 
gestão financeira e estratégica da mesma. 
Dentre suas características básicas, estão: 
• Práticas de gerenciamento mais eficazes, visando a preservação e o 
desenvolvimento da empresa; 
• Percepção da maximização dos lucros; 
• Busca por novas formas lícitas para a redução da carga tributária; 
• Redução dos custos operacionais; 
• Manutenção dos negócios da empresa; 
• Redução do impacto no fluxo de caixa da empresa; 
• Melhoria dos níveis de emprego (quantidade e qualidade), dentre outros. 
O Planejamento Tributário na Suzano S.A., contribui de diversas formas para 
os resultados e os lucros da Companhia, principalmente, se esse planejamento for 
pensado, conjuntamente, com o emprego da elisão fiscal, que Morita (2017) oferece 
vários motivos para se beneficiar dele, como: 
• A possibilidade de identificar problemas ou inconsistências nas 
informações recebidas ou geradas, como a verificação da tributação de 
mercadorias (com ou sem substituição tributária e atualizações). 
• Aproveitar anistias e programas de recuperação fiscal como o Refis, uma 
oportunidade para ficar em dia com o Fisco, além da possibilidade de 
novos negócios com a possibilidade de emissão de certidões negativas. 
• Estudar a melhor forma de tributação para cada empresa específica e 
de acordo com seu ramo de atuação. No ramo de varejo de papel e 
celulose, as indústrias costumam ser tributadas pelo lucro real, enquanto 
empresas de médio e pequeno porte, podem optar pelo lucro presumido, 
que pode se mostrar mais interessante, ao agregar benefícios como 
redução da carga tributária e a melhor alocação de despesas. 
25 
 
4 MATEMÁTICA FINANCEIRA 
 
A Matemática Financeira “é o ramo da Matemática aplicado aos negócios” e 
que trata de conceitos e técnicas matemáticas como juros simples e juros compostos; 
regime de juros/capitalização simples e composta; rendas e anuidades; inflação e 
correção monetária, entre outros. (CAVALEIRO, 2013, p. 7). 
Cavaleiro (2013, p. 12 ), afirma que alguns conceitos gerais de Matemática 
Financeira, precisam ser conhecidos para fazer uso da mesma: 
 
• Capital - É o valor principal de uma operação, ou seja, do dinheiro em um 
momento inicial. 
• Montante - Resumidamente, podemos entendê-lo como o valor do dinheiro 
no futuro. 
• Taxa de juros - É um coeficiente que determina as correções monetárias, 
sempre expressas em porcentagem (%). 
• Juros - É a correção monetária em espécie ou o valor acrescido pela taxa 
de juros. 
• Desconto - É o abatimento sobre uma operação financeira; é proporcional à 
taxa de juros e ao período considerado. 
• Período - São os prazos envolvidos na operação financeira. 
• Investimento - Operação financeira em que se faz aplicação de um valor e 
espera recebê-lo acrescido dos juros incorridos no período. 
• Empréstimo - Operação financeira na qual se buscam recursos no mercado 
para fazer frente às necessidades das mais variadas espécies. 
• Amortização - Antecipação de pagamentos de operação de financiamentos, 
na qual se fazem necessários os conceitos de valor atual e futuro. 
(CAVALEIRO, 2013, p. 12-14). 
 
As principais técnicas da matemática que auxiliam nos vários processos de 
tomada de decisão daárea financeira da Suzano S.A. serão descritas nos próximos 
parágrafos. 
Em relação às análises de investimentos em relação ao riso e retorno desses 
investimentos, a Suzano S.A., adota o Fluxo de Caixa Descontado (FCD), que avalia 
todas as variáveis de risco e de retorno de um investimento em um determinado 
período, o que permite, ainda, avaliar as possibilidades de ROI – Retorno sobre o 
Investimento. Outras indicadores de rentabilidade costumam ser utilizados em casos 
distintos, como o VPL – Valor Presente Líquido e o VPLa – Valor Presente Líquido 
Anualizado, entre outros. 
Para controlar as movimentações financeiras, a área financeira da empresa 
utiliza, entre outras técnicas matemáticas, a Projeção de Fluxo de Caixa, que 
desenvolve estimativas de entradas e saídas de valores que podem impactar os 
negócios. 
26 
 
Quando se trata de buscar grandes investimentos com instituições bancárias, 
a Suzano S.A., está sujeita aos sistemas de amortização e juros e, dois dos principais 
sistemas mais utilizados em bancos são o Sistema de Amortização Constante (SAC) 
e o Sistema de Amortização Francês (SAF), mais conhecido como Tabela Price. 
No caso do Sistema de Amortização Constante, Cavaleiro (2013, p.73) explica 
que sua característica básica é que as amortizações sempre iguais ao valor principal, 
em todo o período da operação, sendo obtido através da divisão do capital (quantia 
emprestada) pelo número de prestações, em que os juros, “por incidirem sobre o saldo 
devedor, cujo montante decresce após o pagamento de cada amortização, assumem 
valores decrescentes nos períodos”, ou seja, as prestações do SAC serão sempre 
decrescentes em progressão aritmética. No caso do SAF/Tabela Price, o autor explica 
que os juros decrescem, e as amortizações crescem ao longo do tempo, sendo que a 
somatória das duas parcelas, sempre se manterem iguais ao valor da prestação, 
apesar dos valores pagos serem diferentes no final do período. 
A taxa percentual também é outro conceito muito utilizado na empresa, ela 
consiste na “taxa unitária multiplicada por 100”, conforme explica Cavaleiro (2013, p. 
15). Exemplificando: Uma aplicação de R$ 100.000,00 obteve juros de R$ 467,00 em 
um mês. Qual foi a taxa unitária? 
Solução: 
I = 467 = 0,00467 
 100.000 
 
Para encontrar a taxa percentual, foi feita a multiplicação por 100, cujo 
resultado foi: 
I = 467 = 0,00467 . 100 = 0,467% em um mês. 
 100.000 
 
Sendo assim, a taxa unitária consiste em uma fração decimal, que nesse caso 
foi de 0,00467. 
Estas são algumas das técnicas da matemática financeira que auxiliam o 
processo de tomada de decisão gerencial na área financeira da Suzano S.A. e de 
suas coligadas. 
 
 
27 
 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
O estudo de caso acerca da Suzano S.A., empresa do ramo de papel e 
celulose, descreveu os principais aspectos da análise das demonstrações financeiras, 
em termos de liquidez, endividamento, atividade e lucratividade, além do 
planejamento tributário da companhia. 
Em cada capítulo desenvolvido, buscou-se responder à seguinte questão 
ampla de pesquisa, a partir da pesquisa de campo e do estudo de caso, que foi: “Qual 
é a situação econômico-financeira, a partir da análise das demonstrações financeiras, 
como é o planejamento tributário e qual é a utilização prática das técnicas de 
matemática financeira para a Suzano S.A.?”, uma companhia do ramo de papel e 
celulose e que atua no mercado nacional e internacional. 
Para responder à questão ampla de pesquisa: “Qual é a situação econômico-
financeira, a partir da análise das demonstrações financeiras, como é o planejamento 
tributário e qual é a utilização prática das técnicas de matemática financeira para a 
Suzano S.A.?”, ela foi dividida em três partes, assim como os capítulos em que elas 
foram desenvolvidas e discutidas. Em Análise das Demonstrações Financeiras, foi 
possível fazer uma análise sintética das demonstrações financeiras da Companhia em 
31 de dezembro de 2019. 
O Planejamento Tributário na Suzano S.A., demonstrou que ela é essencial 
para a redução dos custos com tributos, taxas e contribuições, etc., pois estas 
representam uma parcela importante dos recursos de qualquer empresa, 
independentemente de porte ou ramo de atuação, o que interfere na manutenção e 
sobrevivência da empresa ao mesmo tempo em que permanece em conformidade 
com a lei em todos os aspectos. No caso de empresas como a Suzano S.A., que são 
obrigadas ao regime do Lucro Real ou para aquelas que desejam optar por esse 
regime de tributação, ele permite aos gestores, apurar a real situação em que a 
empresa se encontra, além de proporcionar uma tentativa de maior controle das 
variáveis provenientes de mudanças legais que podem causar impactos nos custos 
da empresa. 
A Matemática Financeira se mostrou uma ciência fundamental para o controle, 
organização e planejamento financeiro da Suzano S.A., pois ela oferece as 
ferramentas e as informações mais relevantes sobre seus negócios e permite fazer 
projeções de curto, médio e longo prazos, afim de colaborar no planejamento e em 
28 
 
simulações acerca de investimentos futuros e até em simulações acerca do regime 
tributário da organização, colaborando para tomadas de decisão mais assertivas, 
confiáveis e seguras, para os gestores como para as demais partes interessadas, 
como seus stakeholders, principalmente, seus acionistas. Ela ainda é importante, pois, 
enquanto a contabilidade, que fornece dados passados, a matemática financeira 
oferece dados e estimativas futuras, de modo que, em determinados casos, uma 
ciência pode se complementar à outra. 
Os pontos fortes dos processos descritos neste PIM V se referem ao cuidado 
de avaliar cada negócio da Companhia, afim de obter as melhores vantagens 
possíveis com o Planejamento Tributário e a Elisão fiscal, principalmente, ao aderir à 
Lei do Bem, que permitiu à Suzano S.A., reinvestir os valores deduzidos na área de 
Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), além de colaborar para o aumento no poder de 
competitividade frente ao mercado de papel e celulose, além de ser considerada uma 
empresa inovadora pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e 
Comunicações (MCTI). Não foram observados pontos fracos no decorrer da pesquisa. 
Por fim, ressalta-se a relevância do PIM V no auxílio para a maior compreensão 
e apreensão de termos e conhecimentos inerentes à área da gestão financeira e no 
estímulo ao conhecimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
 
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