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Conceitos da SA - Empresarial II

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE FORMIGA-UNIFOR – MG 
ANA CAROLINA RODRIGUES DE SOUSA 
JOHN HERBERT OLIVEIRA 
JULIA MIRANDA MODESTO 
MARCELA MELO SEVERO DE CARVALHO 
VITOR WENCESLAU SILVA RIBEIRO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONCEITOS DA SOCIEDADE ANÔNIMA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FORMIGA – MG 
2021 
ANA CAROLINA RODRIGUES DE SOUSA 
JOHN HERBERT OLIVEIRA 
JULIA MIRANDA MODESTO 
MARCELA MELO SEVERO DE CARVALHO 
VITOR WENCESLAU SILVA RIBEIRO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONCEITOS DA SOCIEDADE ANÔNIMA 
 
Monografia apresentada ao Curso 
de Direito do UNIFOR-MG, como 
requisito parcial para obtenção da 
pontuação semestral. 
 
Orientador: Célia Guedes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FORMIGA-MG 
2021 
SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA E TRADE COMPANY: 
 
 Para introduzir a pesquisa em questão, começaremos desenvolvendo o 
conceito de “Sociedade de Economia Mista”. Para que se torne possível a 
compreensão do mesmo, é viável a citação das empresas públicas, uma vez que 
estas juntamente com a sociedade em questão caracterizam o que denomina-
se Empresas Estatais. 
 
Mais afundo, tem-se como “empresas públicas” a pessoa jurídica de direito 
privado, onde o capital que a constitui é inteiramente público. Já a “sociedade de 
economia mista” é caracterizada pela pessoa jurídica de direito privado, 
integrada por capital público (este deve corresponder a maioria, uma vez que a 
maior parte das ações devem se encontrar sob o controle do Poder Público) e 
privado, sendo válido ressaltar que está só poderá ser constituída em forma de 
S/A (Sociedade Anônima). 
 
Entretanto, de acordo com o que foi mencionado, as pessoas jurídicas de direito 
privado que constituírem estas menções, não serão titulares do serviço prestado 
por receberem apenas pela execução do mesmo. Uma vez que, em regra, o 
regime jurídico será sempre mais público do que privado. 
 
Por fim, é necessário atribuir destaque a exploração da atividade econômica a 
ser desenvolvida, já que está previsto na Constituição Federal que o Estado não 
poderá prestar qualquer atividade que tenha como objetivo a obtenção de lucro. 
Este, poderá intervir somente quando houver interesse relevante coletivo ou 
imperativos da segurança nacional. 
 
Em sequência, apresenta-se o conceito de “Trade Company”, caracterizado 
como empresas que visam a facilitação dos processos de importação e 
exportação entre negociantes em diferentes países. Nesse viés, é válido 
destacar a segurança na qual as negociações são conduzidas, o que diminui o 
risco destas serem feitas de maneira desonesta e a agilidade do processo. 
Em conclusão, a Trade Company é definida como intermediária das relações 
entre comerciantes e compradores, a partir de uma análise minuciosa das 
melhores oportunidades oferecidas no mercado o que proporciona diferentes 
vantagens, sendo elas a redução de custos acompanhada da segurança 
apresentada ao consumidor e a boa comunicação que é realizada na língua 
nativa do cliente. 
 
 SOCIEDADE ANÔNIMA NACIONAL E ESTRANGEIRA: 
A priori é necessário explicar os fundamentos de uma Sociedade Anônima. Esta 
é um tipo de empresa constituída em sociedade, na qual o capital social, que é 
o valor que os sócios ou acionistas estipulam para a empresa no momento da 
abertura, não está determinado a um nome em particular, mas está dividido em 
ações que podem ser negociadas separadamente. A participação e a 
responsabilidade de cada sócio, está totalmente vinculada e limitada ao preço 
de emissão das ações que adquirir. 
Também é conhecida pelas siglas SA, S/A ou S.A, além de também ser 
apresentada como uma companhia, que contém sua abreviação como "Cia.". 
Existem dois tipos de SAs, segundo a maneira como o capital é administrado na 
empresa: Sociedade Anônima de Capital Aberto e Sociedade Anônima de 
Capital Fechado. 
A Sociedade Anônima de Capital Aberto, de forma simplificada, é o tipo de 
sociedade em que as ações são transacionadas livremente, em Bolsa de Valores 
ou em mercado de balcão, fora da bolsa. Além de ações, uma SA aberta pode 
negociar valores mobiliários como as debêntures, uma outra forma de atrair 
capitais alheios para investimentos. Esta é fiscalizada pela Comissão de Valores 
Mobiliários - CVM. 
Já na Sociedade Anônima de Capital Fechado, as ações não são transacionadas 
em bolsa ou em mercado de balcão, constituindo uma empresa em que 
dificilmente as ações são vendidas. Normalmente as negociações de ações em 
uma SA fechada acontecem entre sócios e acionistas próximos à administração 
da empresa. Sendo assim a empresa de capital fechado é constituída por poucos 
sócios e não é de grande porte. 
Vale ressaltar que em qualquer do dois tipos, a sociedade anônima é sempre 
empresária. 
As sociedades anônimas são regidas, no Brasil, pela Lei das Sociedades por 
Ações de nº 6.404 de 1976. 
Sobre as Sociedades nacionais, estão previstas no Código Civil, do art.1.126 ao 
art. 1.133, da Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 2002. A Sociedade Anônima 
Nacional é citada nos seguintes artigos: art. 1.089, caput; art.1.126, parágrafo 
único; art. 1.128, caput; art. 1.129, caput; e também no art. 1.132, parágrafos 1º 
e 2º. 
Art. 1.089. A sociedade anônima rege-se por lei especial, aplicando-
se-lhe, nos casos omissos, as disposições deste Código. 
Art. 1.126. É nacional a sociedade organizada de conformidade com a 
lei brasileira e que tenha no País a sede de sua administração. 
Parágrafo único. Quando a lei exigir que todos ou alguns sócios sejam 
brasileiros, as ações da sociedade anônima revestirão, no silêncio da 
lei, a forma nominativa. Qualquer que seja o tipo da sociedade, na sua 
sede ficará arquivada cópia autêntica do documento comprobatório da 
nacionalidade dos sócios. 
Art. 1.128. O requerimento de autorização de sociedade nacional deve 
ser acompanhado de cópia do contrato, assinada por todos os sócios, 
ou, tratando-se de sociedade anônima, de cópia, autenticada pelos 
fundadores, dos documentos exigidos pela lei especial. 
Art. 1.129. Ao Poder Executivo é facultado exigir que se procedam a 
alterações ou aditamento no contrato ou no estatuto, devendo os 
sócios, ou, tratando-se de sociedade anônima, os fundadores, cumprir 
as formalidades legais para revisão dos atos constitutivos, e juntar ao 
processo prova regular. 
Art. 1.132. As sociedades anônimas nacionais, que dependam de 
autorização do Poder Executivo para funcionar, não se constituirão 
sem obtê-la, quando seus fundadores pretenderem recorrer a 
subscrição pública para a formação do capital. 
§ 1o Os fundadores deverão juntar ao requerimento cópias autênticas 
do projeto do estatuto e do prospecto. 
§ 2o Obtida a autorização e constituída a sociedade, proceder-se-á à 
inscrição dos seus atos constitutivos. 
 
As Sociedades Estrangeiras estão previstas em nosso ordenamento jurídico no 
Código Civil, do art. 1.134 ao art. 1.141, da Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 
2002. Conforme citado anteriormente no tópico Sociedade Anônima Nacional, a 
sociedade anônima rege-se por lei especial, de acordo com o art. 1.089, caput, 
diz que: Art. 1.089 - A sociedade anônima rege-se por lei especial, aplicando-se-
lhe, nos casos omissos, as disposições deste Código. Assim sendo, a Sociedade 
Anônima Estrangeira também se enquadra nesse artigo. 
 
SOCIEDADE ANÔNIMA MULTINACIONAL/TRANSNACIONAL E 
GOVERNANÇA CORPORATIVA: 
 
A conceituação de sociedade anônima quanto a sua abrangência nacional ou 
multinacional depende claramente de sua área de operacionalização. As 
organizações estabelecidas em bases nacionais, mesmo que atuando 
comercialmente em âmbito global, não são empresas multinacionais ou 
transnacionais. Essa caracterização implica necessariamente no 
estabelecimento de bases de operações em outros países, fora das fronteiras do 
Estado Nacional originário do capital e onde estão residentes os seus 
controladores. A organizaçãomultinacional é definida como uma empresa com 
um volume significativo de operações e de atividades de marketing fora de sua 
base nacional, sendo o universo dessas empresas amplo e variado, abrangendo 
diferentes modalidades de organizações, atuando em vários segmentos. Não 
parece clara uma distinção entre empresas multinacionais e transnacionais 
como querem alguns autores. Entretanto, para efeito de distinção, uma empresa 
para ser caracterizada como multinacional, deve ter bases operacionais em 
muitos países conforme o próprio prefixo indica. Uma empresa transnacional não 
significa, necessariamente, que deva ter bases operacionais em muitas outras 
nações, bastando ter filiais em outra formação nacional. 
 Governança corporativa é o sistema pelo qual as empresas e demais 
organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os 
relacionamentos entre sócios, conselho de administração, diretoria, órgãos de 
fiscalização e controle e demais partes interessadas. 
As boas práticas de governança corporativa convertem princípios básicos em 
recomendações objetivas, alinhando interesses com a finalidade de preservar e 
otimizar o valor econômico de longo prazo da organização, facilitando seu 
acesso a recursos e contribuindo para a qualidade da gestão da organização, 
sua longevidade e o bem comum. 
 
COMPLIANCE E LEI GERAL DE PROTEÇÃO DE DADOS: 
O termo de Compliance é derivado do verbo em inglês To Comply, que significa 
“agir em sintonia com as regras”, ou “de acordo com”, o que já explica um pouco 
sobre o conceito da Compliance. As empresas que adotarem esse método 
deverá agir em conformidade à normas, controles internos e externos, além de 
todas as políticas e diretrizes estabelecidas para a mesma. Sua função é 
minimizar os riscos e guiar o comportamento de empresas diante o mercado em 
que atuam. 
Pelas palavras de Marcos Assi (2013), a Compliance é “um sistema de controle 
interno que permite esclarecer e proporcionar maior segurança àqueles que 
utilizam a contabilidade e suas demonstrações financeiras para análise 
econômico-financeira.” 
 Qual o papel da Compliance? 
A função principal desta é manter a conformidade da empresa com as leis e 
normas dos órgãos regulamentadores. Tendo como objetivo a correção e a 
prevenção de desvios que possam trazer conflitos judiciais para o negócio. 
O mesmo é frequentemente atrelado à luta anticorrupção. Entretanto, a 
Compliance não é somente isso; o programa de Compliance e Ética Empresarial, 
também se dedica a questões relacionadas à sustentabilidade, cultura 
corporativa e outros possíveis riscos que um negócio está sujeito. 
Em outras palavras, o programa de Compliance têm o papel de criar mecanismos 
de prevenção para problemas futuros. Adaptando-se nesta a então em vigor 
LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados). 
 Como e quando surgiu? 
A Compliance surgiu nos meados do século XX, com o surgimento do Banco 
Central dos Estados Unidos, com os princípios de ser um ambiente financeiro 
mais flexível, seguro e estável. 
Logo após, na década de 70, ainda nos Estados Unidos, foi criada uma lei 
anticorrupção transacional, a Foreing Corrupt Practies Act (FCPA), sendo 
adotada pouco a pouco, de maneira espontânea, pelas empresas privadas. 
No Brasil, de acordo com a ABBI (Associação Brasileira de Bancos 
Internacionais), em 1992, foi abordado o tema, ganhando destaque no início da 
abertura do mercado à propaganda do governo Collor. 
 Qual a estrutura da Compliance? 
O departamento de Compliance deverá contar com uma equipe de liderança, 
denominada CCO (Chief Compliance Officer); porém, também será necessária 
a ajuda de assistentes e analistas. Podendo assim, colocar em prática as 
funções da Compliance, sendo elas: 
• A análise de riscos operacionais; 
• Interpretação de leis que se adequam a empresa; 
• Elaboração de manuais de conduta; 
• Gerenciar os controles internos; 
• Fazer auditorias frequentemente; 
• Desenvolver projetos de melhoria contínua; 
• Disseminar o Compliance por toda a cultura organizacional; 
• Monitoração da segurança da informação. 
Qual sua importância e quais são suas vantagens? 
A adequação da Compliance na empresa é um movimento estratégico por si só, 
sendo fundamental para os negócios; pois dá a entender que existe uma 
transparência e um elevado grau de maturidade de gestão, mostrando que os 
gestores e equipes dominam os processos e procedimentos, sejam eles 
implementados e executados com conformidade política, comercial, trabalhista, 
contratual e comportamental. 
A partir disso, podemos ver que se tem diversos tipos de vantagem para quem 
se adequa à Compliance, sendo algumas delas: 
• Ganho de vantagem competitiva em relação à concorrência; 
• Atração de investidores e investimentos; 
• Identificação de riscos e prevenção de problemas; 
• Ganho de credibilidade; 
• Melhoria da eficiência e qualidade dos serviços/produtos; 
• Aumento da governança; 
• Consolidação de uma cultura organizacional; 
• Sustentabilidade; 
• Correção efetiva de não-conformidades. 
Quais os tipos de Compliance? 
Por ser um método a qual pode ser aplicado a diversas empresas e instituições 
de diferentes segmentos, os programas de conformidade foram ampliados ao 
longo do tempo, se ramificando. Os principais tipos de Compliance são: 
• Empresarial: este tipo de Compliance também tem o dever de estar em 
conformidade com os atos e normas. Englobando não só as regras e controles 
internos, mas também os externos. Está tem o objetivo de mostrar para a 
empresa que os padrões seguidos estão de acordo com as normas de controle.7 
• Trabalhista: uma das mais importantes, a Compliance Trabalhista é 
fundamental para definir os direitos, deveres, normas e obrigações de todos os 
gestores, funcionários, gerentes, etc. 
Além disso, o canal de denúncia e de comunicação acessível é muito importante 
para a mesma. Pois permite o colaborador informar o descumprimento de 
alguma norma. 
• Tributário: este tipo de Compliance está fortemente ligada à importância dos 
padrões de honestidade e integridade adotados nas normas internas; tendo seu 
conjunto de medidas e normas internas diretamente ligadas a prevenção dos 
riscos de violação às leis tributarias. 
• Fiscal: a Compliance fiscal é essencial, pois esta ficará com o papel de fiscalizar 
e organizar as disciplinas fiscais e cumprir toda a regulamentação, desde 
instruções normativas, até os documentos emitidos pela receita federal. 
A grande vantagem de manter esse ramo de Compliance, é a criação de um 
conjunto de ferramentas para auxiliar a organização e mitigar as más atitudes na 
área financeira da empresa. 
Lei Geral de Proteção de Dados 
A Lei Geral de Proteção de Dados ou, Lei Federal n°. 13.709/18, entrou em vigor 
no dia 14 de agosto de 2020 como um marco histórico na regulamentação sobre 
a forma como é tratado os dados pessoais no Brasil, sendo em meios físicos ou 
plataformas digitais; mudando a forma como as instituições privadas coletam e 
armazenam as informações do usuário. 
A LGPD é a consequência de uma crescente evolução no mundo digital e no 
tratamento de dados, sendo até mesmo comparada com a Gerenal Data 
Protection Regulation (GDPR), localizada na União Europeia. 
Com a publicação da LGPD, o CNPJ veio a editar a Recomendação 73/2020, 
aonde orientou os órgãos do Poder Judiciário a adquirirem tal medida nos 
tribunais. Sendo assim, o STJ tem realizado pesquisas voltadas para o 
cumprimento legal da norma, garantindo a proteção dos direitos fundamentais 
de liberdade e privacidade. 
Uma das maiores conquistas vindo com essa lei, sendo um dos fundamentos da 
mesma, é que somente poderá ser divulgado ou disponibilizado os dados do 
indivíduo com o consentimento do mesmo. 
 Como os dados pessoais deverão ser coletados? 
As organizações que almejam esses dados, somente poderão coleta-las com o 
consentimento do titular; devendo sersolicitada de forma clara, para que o 
indivíduo saiba exatamente o que deverá ser coletado, para quais fins e se terá 
compartilhamento. Caso seja menor incapaz ou relativamente incapaz, os dados 
somente serão coletados e tratados com o consentimento dos pais ou 
responsáveis. 
Caso houver mudança de finalidade ou necessidade de repassar dados a 
terceiros, o indivíduo deverá dar outro consentimento, e se caso desejar, poderá 
revogar sua autorização ou pedir acesso da mesma. 
Entre essas informações, existe uma ramificação classificada como “dados 
sensíveis”, aonde irá conter dados como crença religiosa, posicionamento 
político, características físicas, condições de saúde e vida sexual. 
Entretanto, existe exceções, aonde estas regras não se aplicam, sendo elas: 
• Fins acadêmicos; 
• Artísticos; 
• Jornalísticos; 
• Envolvendo segurança pública; 
• Defesa nacional; 
• Proteção da vida; 
• Políticas governamentais. 
Vazamento de Dados 
Na história do brasil, já houveram diversos casos de vazamentos de dados, 
aonde as vítimas somente ficaram sabendo depois de semanas, um exemplo 
recente deste tipo de acontecimento, é o caso Netshoes. Com a LGDP em vigor, 
este tipo de fraude não poderá acontecer, pois além de regulamentar todo o 
sistema de dados, existe uma advertência para a organização que disponibilizar 
estes dados. 
Essa multa irá depender da gravidade da situação. Podendo o responsável 
receber uma multa equivalente a 2% do seu faturamento, porém, existe uma 
limitação, não podendo ser cobrado o valor acima de R$ 50 milhões. 
Essa multa também será aplicada a empresas do exterior, caso os dados sejam 
coletados no Brasil. 
 Quem irá fiscalizar? 
O projeto LGDP prevê a criação da ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de 
Dados), sendo ligada ao Ministério da Justiça, a qual deverá fiscalizar e garantir 
a aplicação da lei. 
Prontamente também estará estabelecida a criação do Conselho Nacional de 
Proteção de Dados Pessoais e da Privacidade, a qual será formado por 23 
representantes do poder público e da sociedade civil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
ADMINISTRADORES.COM. Empresas multinacionais ou transnacionais? 
Disponível em: https://administradores.com.br/artigos/empresas-multinacionais-
ou-transnacionais. Acesso em: 20 fev. 2021. 
AURUM. Compliance- O que é. Disponível em: 
https://www.aurum.com.br/blog/o-que-e-compliance/. Acesso em: 20 fev. 2021. 
BLOG NARWAL SISTEMAS. Trading Company? O que é? Disponível em: 
http://blog.narwalsistemas.com.br/trading-company/. Acesso em: 20 fev. 2021. 
ENDEAVOR. Compliance: o que é. Disponível em: 
https://endeavor.org.br/pessoas/compliance/. Acesso em: 20 fev. 2021. 
IBGC. Conhecimento-governança corporativa. Disponível em: 
https://www.ibgc.org.br/conhecimento/governanca-corporativa. Acesso em: 20 
fev. 2021. 
JUSBRASIL. Qual o conceito e a finalidade de empresa pública e sociedade 
de economia mista. Disponível em: 
https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/1042265/qual-o-conceito-e-a-finalidade-de-
empresa-publica-e-sociedade-de-economia-mista. Acesso em: 20 fev. 2021. 
LEC. ESTAR EM COMPLIANCE COM OS ÓRGÃOS REGULADORES. 
Disponível em: https://lec.com.br/blog/estar-em-compliance-com-os-orgaos-
reguladores/. Acesso em: 20 fev. 2021. 
SITEWARE. Entenda o que é compliance nas empresas e a importância 
desse conceito. Disponível em: https://www.siteware.com.br/blog/processos/o-
que-e-compliance-nas-empresas/. Acesso em: 20 fev. 2021. 
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. Um marco na regulamentação sobre 
dados pessoais no Brasil. Disponível em: 
https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Leis-e-normas/lei-geral-de-protecao-de-
dados-pessoais-lgpd. Acesso em: 20 fev. 2021. 
TECNOBLOG. O que você deve saber sobre a lei de proteção de dados 
pessoais do Brasil. Disponível em: https://tecnoblog.net/250718/lei-geral-
protecao-dados-brasil/. Acesso em: 20 fev. 2021. 
CONTABILIZEI.BLOG. O que é uma Sociedade Anônima (S.A)? 
Características. Disponível em: https://www.contabilizei.com.br/contabilidade-
online/sociedade-anonima/. Acesso em: 18 fev. 2021. 
CONTÁBEIS. Saiba Tudo sobre as Sociedades Anônimas. Disponível em: 
https://www.contabeis.com.br/noticias/40341/saiba-tudo-sobre-as-sociedades-
anonimas/. Acesso em: 18 fev. 2021. 
DICIONÁRIO FINANCEIRO. Sociedade anônima - SA. Disponível em: 
https://www.dicionariofinanceiro.com/sociedade-anonima-sa/. Acesso em: 18 
fev. 2021. 
JUSBRASIL. Artigo 1089 da Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 2002. 
Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10663914/artigo-1089-da-
lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002. Acesso em: 18 fev. 2021. 
JUSBRASIL. Artigo 1126 da Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 2002. 
Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10660818/artigo-1126-da-
lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002. Acesso em: 18 fev. 2021. 
JUSBRASIL. Artigo 1128 da Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 2002. 
Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10660690/artigo-1128-da-
lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002. Acesso em: 18 fev. 2021. 
JUSBRASIL. Artigo 1129 da Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 2002. 
Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10660607/artigo-1129-da-
lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002. Acesso em: 18 fev. 2021. 
JUSBRASIL. Artigo 1132 da Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 2002. 
Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10660442/artigo-1132-da-
lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002. Acesso em: 18 fev. 2021. 
PLANALTO. LEI No 6.404, DE 15 DE DEZEMBRO DE 1976. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6404compilada.htm. Acesso em: 18 
fev. 2021.

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