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Neurônio principal célula do sistema nervoso • Apontamentos: 1. É a unidade funcional do Sistema Nervoso (SN). 2. Migram e povoam diferentes regiões do SN. 3. Reagem a estímulos e respondem alterações do meio. 4. O neurônio é uma célula pós-mitótica, por isso não pode ser substituído quando danificado. 5. Possui uma alta ativação metabólica, consumindo muita glicose e oxigênio. 6. São responsáveis pela recepção, transmissão e processamento de estímulos. • Anatomia: Partes do neurônio: 1. Corpo Celular: Vai ser o centro de controle. Apesar de representar apenas um décimo do volume neuronal, o corpo celular com seu núcleo é essencial para o bem-estar da célula, já que nele encontra-se o DNA que é o molde para a síntese proteica. 2. Dendritos: Ramificações que recebem informação proveniente de células vizinhas. Eles aumentam a área de superfície dos neurônios permitindo sua comunicação com um maior número de neurônios. 3. Axônios: Transmite sinais (químico ou elétrico) de saída do centro integrador do neurônio para as células-alvo, localizadas no final do axônio. 4. Bainha de Mielina: Tem uma função protetora. Ela é responsável por um impulso nervoso mais rápido. • Classificação Estrutural: São classificados pelo número de processos originados no corpo celular. 1. Neurônio Multipolar: possui vários dendritos e axônios ramificados. 2. Neurônio Pseudounipolar: possui um único processo, o axônio. Durante o desenvolvimento, o neurônio fundiu-se com o axônio. 3. Neurônio Bipolar: possui duas fibras relativamente iguais se estendendo a partir do corpo celular central. 4. Neurônio Axônico: não possui um axônio identificável, mas possui inúmeros dendritos ramificados. • Classificação Funcional: São classificados de acordo com suas funções. 1. Neurônio Sensorial (aferente): conduz informação sobre luz, pressão, temperatura e outros estímulos sensoriais para o Sistema Nervo Central (SNC). 2. Interneurônio: neurônios localizados apenas dentro do SNC. Alguns são bem pequenos. 3. Neurônio Eferente (motor somático e autonômico): possui terminações espessas, chamadas de terminal axonal. Muitos possuem regiões espessas ao longo do axônio, chamadas de varicosidades. Tanto o terminal axonal quanto as varicosidades armazenam e liberam neurotransmissores. • Sinapse: Conexão entre neurônios, ocorrendo transmissão de impulsos nervosos de uma célula para outra. Sinapse Química: Os neurônios pré e pós-sinápticos são separados por uma fenda sináptica muito mais larga que a junção comunicante de uma sinapse elétrica. O neurônio pré-sináptico, instigado por um potencial de ação, libera moléculas de um neurotransmissor que se difunde através da fenda sináptica e liga-se a receptores no neurônio pós-sináptico. Mecanismo de Ação: Os neurônios aproximam-se um do outro, mas não se tocam. O neurônio que está localizado antes da sinapse, aquele que vai passar a informação, é chamado de neurônio pré-sináptico. O neurônio que está localizado após a sinapse, aquele que vai receber a informação, é chamado de neurônio pós-sináptico. O espaço entre esses dois neurônios é chamado de fenda sináptica. A sinapse química é unidirecional. Elas acontecem através da ação de neurotransmissores (mensageiros). Quando o potencial de ação chega no botão terminal, canais de cálcio que estão localizados na membrana celular do neurônio se abrem e o cálcio por difusão vai entrar no neurônio pré- sináptico. Com a entrada de cálcio, há o estimulo para que as vesículas com neurotransmissores sejam deslocadas até a membrana pré-sináptica, se fundido à membrana e liberam os neurotransmissores na fenda sináptica por exocitose. Esses neurotransmissores vão se ligar a receptores específicos que estão localizados no neurônio pós-sináptico. • Sinapse Elétrica: Os neurônios estão extremamente próximos, eles possuem proteínas chamadas conexinas. As conexinas se unem formando canais que permitem a passagem dos íons diretamente de um neurônio para o outro. Essas junções são denominadas de junções comunicantes ou do tipo GAP. Essa sinapse não é unidirecional, permitindo a passagem de informação bidirecional. Ela ocorre em partes restritas do nosso cérebro e são extremamente rápidas.
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