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Excelentíssimo (a) Senhor (a) Doutor (a) Juiz (a) de Direito da.... Vara Cível da Comarca de Maringá, Estado do Paraná. Naiara Azevedo, [nacionalidade], [estado civil], [profissão], RG n.º... e CPF n.º..., [endereço eletrônico], residente e domiciliada na Rua Rui Barbosa n.º2.200, CEP, BAIRRO na cidade de Mandaguaçu. Por seu advogado que esta subscreve, constituído na forma do incluso instrumento de mandato, vem, a presença de Vossa Excelência, propor a presente: AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS Em face de GUSTAVO LIMA, [nacionalidade], [estado civil], [profissão], RG n.º... e CPF n.º..., [endereço eletrônico], residente e domiciliado na Av. Guedner n.º1.100, Maringá Paraná. SÍNTESE DOS FATOS Naiara Azevedo estudante de direito, vinha transitando com sua motocicleta Harley Davison, 2014, pela Av. Guedner, em Maringá-PR, próximo a UniCesumar, quando o veículo Cherokee, placas ABC1012, avançando o sinal vermelho, a atropelou. Mais tarde, Naiara veio, a saber, que aquele veículo era de propriedade do réu Gustavo Lima, que no dia em questão estava conduzindo o veículo, mas se evadiu do local, temendo ser agredido por outros estudantes, pois já passava das 11:20 h. da manhã, e era intensa a aglomeração dos estudantes na saída da Universidade. Aautora porém não sofreu maiores ferimentos, apenas alguns arranhões. Todavia, a sua motocicleta deu perda total, sendo certo que a mesma pagou R$ 35.000,00 (trinta e cinco mil reais) em aquisição recente, menos de dois meses. DO DIREITO Em nosso caso, é certa e pacífica a violação de um direito juridicamente protegido, sendo ele o patrimônio da parte autora ficando obrigado ao reú a reparar o dano causado a outrem, sendo essa a responsabilidade civil. O nexo causal entre o dano e a conduta do réu fica perfeitamente caracterizado pela perda total da motocicleta da parte autora que causou um prejuízo de R$ 35,000,00, gerando o dever de indenizar conforme preconiza o Código Civil: Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. Da mesma forma observamos o Art. 927 do CC que afirma: Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. No presente caso, podemos observar que além dos valores da matocicleta a serem ressarcidos se faz necessário os prejuízos que o réu especialmente causou. I- DO DANO MATERIAL Segundo o entendimento doutrinário entende-se por dano material aquele que causa: "toda desvantagem que experimentamos em nossos bens jurídicos, abrangendo aquilo que efetivamente se perdeu, bem como o que deixou de ganhar". A autora como já apresentado nos autos, sofreu com um largo prejuízo econômico perdendo seu meio de transporte que era usado para frequentar a faculdade e posteriormente seu estágio. Destarte, ante ao noticiado acima, impõe-se ao requerido a obrigação de indenizar a vítima por danos materiais, os quais perfazem a importância de R$ 35.000,00 (Trinta e Cinco Mil Reais), com juros legais e correção monetária desde o evento. II- DO NEXO CAUSAL Para que surja a obrigação do réu de reparar a autora faz-se necessária a prova da existência de uma relação de causalidade entre a ação ou omissão do agente e o dano experimentado pela vítima, segundo os precisos ensinamentos do mestre Silvio Rodrigues: Sendo a relação de causalidade: "a ligação ou dependência do agente à causa, mostrando, assim, que foi quem a produziu." Com uma breve análise do caso podemos ver que fica claro os efeitos produzidos em tela. DOS PEDIDOS Diante o exposto a autora requer a condenação do réu para que paga o valor da motocicleta, e a indenização no valor de R$ 35.000,00 (Trinta e Cinco Mil Reais), com juros legais e correção monetária, corrigido legalemnte a título de danos materiais. Requer-se, ainda, como pedidos mediatos: I- A produção de todos os meios de prova e recursos admitidos no direito (legais e moralmente legítimos), conforme dispõe o artigo 332 do Código de Processo Civil Brasileiro (CPC), desde já protestando pelo depoimento pessoal dos autores e pela produção de prova pericial, cujo rol será oportunamente oferecido. II- A condenação ao pagamento de custas legais, processuais, judiciais, despesas e gastos extrajudiciais, enfim, devidamente comprovados no bojo dos autos. III- A condenação do réu para arcar com a Responsabilidade Civil conforme art. 927 do CC. IV- A absoluta procedência da presente ação, com a condenação do requerido ao pagamento da indenização dos danos materiais, custas processuais e honorários advocatícios, estes fixados em 20% sobre o valor dado à causa. Do valor da causa: Dá-se à causa, para os seus devidos fins, o valor da causa em R$ 35.000,00 (Trinta e Cinco Mil Reais). Pede deferimento. Maringá, 28 de Fevereio de 2020 Advogado OAB/PR
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