Buscar

Saúde Mental cor

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Saúde Mental 
Curso: Enfermagem 2021.1 
APS – Atividade Prática Supervisionada 
2021
Atividade 1 
Alberto, 19 anos, está encerrado no quarto, há mais de mês, não quer ver ninguém. A mãe está muito doente com câncer e uma tia está na casa cuidando dela. A. já apresentou outros episódios de isolamento e anda cada vez mais estranho. Agressivo com a tia, agora não quer sair de seu quarto. A comida é deixada na porta. Saí para ir ao banheiro e não toma banho há dias. Parece indiferente ao que está havendo com sua mãe, não pergunta nada e mal se aproxima. O relacionamento com o pai é difícil, troca com ele poucas palavras. Piorou depois que desistiu da escola na 6ª série e passou a ir à uma igreja, mudou o jeito de vestir, e recriminava o pai por que este bebia. Depois se afastou também da igreja, e fica cada vez mais em casa. A mãe refere que ele fala coisas estranhas, sobre fatos que não aconteceram e que ele inventa e interpreta as coisas de um jeito próprio. Na escola, após a adolescência passou a afastar-se dos colegas, na igreja tinha um amigo, que o decepcionou, segundo comentou com sua mãe. Sempre foi considerado esquisito na escola e na família. Gostava de desenhar, mas é por uns tempos, que inventa alguma atividade, logo perde o interesse e se recolhe para o quarto e para um quase mutismo, fala cada vez menos e às vezes é bem agressivo com as palavras. A tia diz que ele parece frio e distante, que não expressa emoção. A família está muito preocupada e associa este comportamento à doença da mãe. Nunca teve namorada e afastou-se dos poucos amigos. 
A- Considerando a caso acima, faça o levantamento dos problemas de enfermagem. 
- Adolescente com suspeita de depressão. 
- Agressividade 
- Falta de higiene 
- Conflito familiar. 
- Delirando, pensamentos incoerentes, fuga de ideias 
- Sem interação social (isolamento social) 
- Família desestruturada (pai alcoólatra, mãe com câncer) 
- Não vai à escola. 
-Mutismo 
B– Elabore 5 diagnósticos de enfermagem -NANDA com título, fatores relacionados e características definidoras. 
Confusão aguda relacionada a delirium, caracterizada por alucinação. 
Comunicação verbal prejudicada relacionada a distúrbios emocionais, caracterizado por recusar em falar, dificuldade para manter a comunicação. 
Processo familiar disfuncional relacionado a personalidade aditiva e história familiar de abuso de substancia, caracterizado por expressão inapropriada de raiva, isolamento social, problemas familiares crônicos, falha em realizar tarefas do desenvolvimento. 
Regulação do humor prejudicada relacionada psicose caracterizado a irritabilidade mudança no comportamento verbal. 
Interação social prejudicada relacionada a ausência de pessoa significativa, processo de pensamentos perturbados, caracterizado por interação disfuncional com outra pessoa, relato familiar de mudança na interação, desconforto em situações sócias. 
C- A partir dos diagnósticos de enfermagem NANDA, prescreva cuidados específicos a esses diagnósticos, tendo como referência a literatura NIC 
- Controle de delirium, orientação para a realidade. 
-Técnicas para acalmar, medicamentos para regulação do humor. 
-Melhora do enfrentamento familiar através de terapias familiares, mediação de conflitos. 
- Terapias recreacionais, terapia com animais, modificação de comportamentos, orientação aos pais. 
-Uso de abordagem calma e tranquila. 
-Melhora do enfretamento e encorajar o domínio gradativo da situação.
Atividade 2 
Resenha do artigo: Atuação do enfermeiro no centro de atenção psicossocial 
Neste presente artigo, uma revista da literatura. O artigo atuação do enfermeiro no centro de atenção psicossocial, escrito por Iza Cartagena de Araújo e Thaís Gomes Marsicano, foi realizado com intuito de listar artigos sugestivos acerca de estudos realizados no âmbito das atribuições do enfermeiro em centros de atenção psicossocial; identificar as aportes desse estudo para o desenvolvimento deste tema; comparar os resultados dos documentos pesquisados e citados por outros autores, mediante a interpretação dos dados, fica evidente a relevância do enfermeiros em centros de atenção psicossocial, sua importância quanto à equipe e sua responsabilidade com relação ao tratamento de cada usuário, tendo que por essa razão manter-se cada vez mais atualizado. Publicado na revista científica temas em saúde, volume 17, Número 1. João Pessoa, ano 2017, o artigo está organizado em trinta páginas e composto por alguns tópicos como: Introdução, considerações metodológicas, resultados de análises e considerações finais
 As atuações desenvolvidas pelo enfermeiro nos CAPS foram descritas a partir de ações pontuais por ele executadas no dia a dia. Essas ações são: acolhimento, triagem, anamnese e histórico da doença, conversas e aconselhamentos; visita domiciliar, elaboração do PTS (projeto terapêutico singular) e reuniões de equipe, coordenação de grupos/oficinas, atendimento a familiares, coordenação de assembleias, registro em prontuário, avaliação de enfermagem, atendimento individual, aplicação da SAE. 
 O trabalho do enfermeiro dentro dos CAPS se constitui na reabilitação psicossocial que inclui a reinserção do sujeito nas atividades diárias, no mundo do trabalho e nos espaços comunitários. Este desafio é assumido cotidianamente nas atividades de cuidado, sociais, de acompanhamento, nas oficinas e grupos de pacientes alcoólicos, usuários de drogas e com problemas psicológicos/ mentais etc. 
 Neste contexto, o CAPS foi, também, reconhecido na IV Conferência Nacional de Saúde Mental Intersetorial como dispositivo de atenção substitutivo, ressaltando sua função estratégica de articulador da rede de serviços e a necessidade de potencializar parcerias intersetoriais. Os CAPS têm demonstrado efetividade no tratamento aliando acompanhamento clínico e cuidados de reinserção social dos usuários por meio do acesso trabalho e ao lazer, bem como ao exercício dos direitos civis e à construção e reconstrução de laços familiares e comunitários (CORDEIRO et al., 2012). 
 O trabalho na saúde mental exige que o enfermeiro (a) assume o compromisso do trabalho em equipe interdisciplinar e com conhecimento para lidar com cada situação, não perdendo de vista o compromisso terapêutico. O enfermeiro (a), na sua rotina diária, atua para preservar e promover a saúde mental, para fazer intervenção em crise e, outras vezes, cuidando do usuário com transtorno mentais, em diversos níveis, de leve a grave, agudos e crônicos (STEFANELLI; FUKUDA; ARANTES, 2011). 
 Sua atuação nos diferentes serviços da rede, entre eles os CAPS, dá-se conforme as especificidades de cada local e conforme a população atendida em seu território. 
 O objetivo da enfermagem nos centros de atenção psicossocial deve ser a promoção de ações terapêuticas voltadas para identificar e auxiliar na recuperação do paciente em sofrimento psíquicos, visando à reabilitação de suas capacidades físicas e mentais, respeitando suas limitações e os direitos de cidadania. 
 É relevante observar que, para que se tenha grandes resultados e discussões positivas no âmbito da saúde em condições de serviços públicos mental ou no campo coletivo, necessário que haja o acesso garantido a integralidade e resolutividade na assistência prestada, agregando-se os diferentes níveis de atenção primário, secundário, terciário), em uma unidade, gerando reflexões e posicionamentos concernentes e precisos no modelo assistencial no todo. 
 Concluindo o artigo, evidencia-se a extrema importância do enfermeiro do CAPS como um dos benefícios trazidos pela Reforma Psiquiátrica no que diz respeito ao modo de tratar as pessoas com transtorno mental, visto que estas pessoas podem 
Ser tratadas em ambientes abertos, humanizados, próximos de seus familiares e com modos não coercitivos e prejudiciais como tradicionalmente ocorria em hospitais psiquiátricos, realizar a escuta, a observação, o acolhimento, as oficinas, as orientações, as visitas domiciliares os planos terapêuticos, entre outras ações já citadascomo forma de garantir a clareza e a excelência para todas as pessoas inseridas no âmbito saúde e comunidade.

Continue navegando