Buscar

APS- MENTAL para postar no forum

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI
Ana Carolina Cia RA: 21099725
Caio Vinicius do Nascimento Izar RA: 20682762
Letícia Bussotti RA: 21164758
Letícia Telles Castro RA: 21004363
Milena Estela Renfijo Guzman RA: 21097402
Nicole Ferreira Cerqueira RA: 21094747
Pietra Souza Barsanele RA: 21122312
Vitória Caroline Zago RA: 21128101
ESTUDO DE CASO (N1)
São Paulo
2020
ATIVIDADE 1: ARTIGO: A ENFERMAGEM E O CUIDAR NA ÁREA DE SAÚDE MENTAL
A assistência psiquiátrica no Brasil teve início marcado pela má qualidade no cuidado aos portadores de doenças mentais. Os movimentos para melhorar a qualidade na assistência, no Brasil, possuíam caráter político, social e econômico, buscando a substituição dos institutos manicomiais pelos serviços humanizados. Nesse período a atuação da enfermagem, e das equipes interdisciplinares, ganharam ainda mais força dentro do campo da saúde mental. 
Ainda no início, a prática da Enfermagem Psiquiátrica era marcada por um modelo controlador e repressor, onde as atividades não eram realizadas por profissionais capacitados. Mais tardiamente, o papel terapêutico atribuído às enfermeiras eram manter as condições de higiene e executar a prescrição médica. As transformações no papel do enfermeiro psiquiátrico, ocorreram com a evolução da prática médica com as tentativas de incorporar novos tratamentos ao doente mental, com uma abordagem psicológica e social. A relação enfermeiro-paciente passa a preconizar a utilização de um plano para a assistência por meio do poder contratual, da possibilidade de troca e de crescimento através de dois discursos: o psiquiátrico e o psicológico. 
Os enfermeiros passaram a atuar nas instituições extra hospitalares (CAPS, oficinas terapêuticas, dentre outros), direcionando-se a novas formas de cuidar na saúde mental, como as consultas e a sistematização de enfermagem. Assim, as atividades no tratamento aos doentes mentais implicam em atitudes de respeito e dignidade, estimulando o autocuidado, visando a reabilitação e a reinserção social, enfocando a liberdade de ir e vir do doente. Tal liberdade funde-se com o ato terapêutico, possibilitando a participação ativa do sujeito nas decisões pertinentes a sua vida. 
Pode-se dizer que as funções do enfermeiro estão focadas na promoção da saúde mental, na prevenção da enfermidade mental e na ajuda ao doente, à família e à comunidade. Dessa forma, o enfermeiro não deve resolver os problemas do paciente, mas sim trabalhar com ele, buscando encontrar a solução mais adequada para a sua condição. Contudo, fica evidente a modificação de postura do enfermeiro para uma abordagem holística, considerando a individualidade do ser humano, o contexto de saúde e doença em que ele está inserido trabalhando de maneira abrangente no cuidado. 
ATIVIDADE 2: Estudo de Caso 
Alberto, 19 anos, está encerrado no quarto, há mais de mês, não quer ver ninguém. A mãe está muito doente com câncer e uma tia está na casa cuidando dela. A. já apresentou outros episódios de isolamento e anda cada vez mais estranho. Agressivo com a tia, agora não quer sair de seu quarto. A comida é deixada na porta. Saí para ir ao banheiro e não toma banho há dias. Parece indiferente ao que está havendo com sua mãe, não pergunta nada e mal se aproxima. O relacionamento com o pai é difícil, troca com ele poucas palavras. Piorou depois que desistiu da escola na 6ª série e passou a ir à uma igreja, mudou o jeito de vestir, e recriminava o pai por que este bebia. Depois se afastou também da igreja, e fica cada vez mais em casa. A mãe refere que ele fala coisas estranhas, sobre fatos que não aconteceram e que ele inventa e interpreta as coisas de um jeito próprio. Na escola, após a adolescência passou a afastar-se dos colegas, na igreja tinha um amigo, que o decepcionou, segundo comentou com sua mãe. Sempre foi considerado esquisito na escola e na família. Gostava de desenhar, mas é por uns tempos, que inventa alguma atividade, logo perde o interesse e se recolhe para o quarto e para um quase mutismo, fala cada vez menos e às vezes é bem agressivo com as palavras. A tia diz que ele parece frio e distante, que não expressa emoção. A família está muito preocupada e associa este comportamento à doença da mãe. Nunca teve namorada e afastou-se dos poucos amigos.
1. Problemas do caso
Diminuição do prazer e interesse (evidenciado pela desistência da escola na 6ª série, desinteresse por desenhar e pela perda rápida de interesse por qualquer atividade), problema de higiene corporal (pois sai para ir ao banheiro e não toma banho há dias), isolamento social (pelo fato do mutismo e ficar cada vez mais no seu quarto), antissocial (devido ao afastamento dos amigos e pelo fato de nunca ter tido uma namorada), relacionamento transtornado com os familiares (pois troca poucas palavras com o pai e é agressivo com a tia), psicológico alterado por conta de seus eventos presentes (pela mãe estar muito doente com câncer).
2. Diagnósticos de enfermagem
· Manutenção ineficaz da saúde relacionado a habilidades de comunicação ineficazes evidenciado por ausência de interesse em melhorar comportamentos de saúde.
· Paternidade ou maternidade prejudicada relacionado a coesão familiar insuficiente, habilidade de comunicação ineficaz e depressão evidenciado por transtorno de comportamento e função social prejudicada. Potencializado por doença crônica por parte materna. 
· Desesperança relacionado ao Isolamento social evidenciado por verbalização diminuída, envolvimento inadequado no cuidado e iniciativa diminuída. 
· Planejamento de atividade ineficaz relacionado a percepção irreal de capacidades pessoais evidenciado por padrão de fracassos.
· Isolamento social relacionado a dificuldade para estabelecer relacionamentos e comportamento social incoerente com as normas evidenciado por desejo de estar sozinho, afeto triste, retraimento e hostilidade. Potencializado por alteração no estado mental.
3. Intervenções de enfermagem 
· Auxiliar o paciente a substituir interpretações errôneas por interpretações de situações, eventos e interações estressantes baseadas na realidade
· Ajudar as partes a identificar possíveis soluções às questões. Facilitar a busca de resultados aceitáveis para ambas as partes
· Educar a família e as pessoas importantes sobre formas de lidar com um paciente com ideias delirantes
· Auxiliar no autocuidado
· Promoção da Paternidade/Maternidade
· Monitorar a capacidade do paciente para autocuidado independente 
· Melhora da Autoestima
· Melhora do Enfrentamento
· Modificação do Comportamento: habilidades sociais
· Evitar críticas negativas
· Ajudar o paciente a identificar o impacto do grupo de amigos nos sentimentos de autovalorização
· Encorajar o paciente a avaliar o próprio comportamento.
· Assistência no Autocuidado: atividades essenciais da vida diária
· Escutar Ativamente
· Promoção do Envolvimento Familiar
· Prevenção do Suicídio
· Assistência no Controle da Raiva
· Grupo de Apoio.
REFERÊNCIA 
HERDMAN, H. T.; KAMITSURU, S. NANDA International Inc, Diagnósticos de Enfermagem da NANDA-I, Definições e Classificação - 2018/2020, 11, Artmed, 07/2018.
VILELA, Sueli de Carvalho; SCATENA, Maria Cecília. A enfermagem e o cuidar na área de saúde mental. Brasília Nov/Dec. 2004. Disponível em: <https://www.scielo.br/pdf/reben/v57n6/a22.pdf> Acesso em: 12/05/2020.
DOCHTERMAN, J. M.; BULECHEK, G. M.; BUTCHER, H. K.; WAGNER, C. M. NIC – Classificação das Intervenções de Enfermagem. 6° ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.

Continue navegando