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MODELO DE PROJETO DE ARTIGO CIENTÍFICO

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MODELO DE PROJETO DE ARTIGO 
CIENTÍFICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REPRESENTAÇÕES GRÁFICAS DOS TRABALHOS 
Formato: A4 – Cor preta 
Espaçamento entre linhas: 1,5cm 
Fonte texto: Times New Roman, 12 ou Arial, 11 
Margem superior e esquerda: 3cm; inferior e direita: 2cm 
O título dos capítulos deve ser escrito no canto esquerdo, em negrito e com letras maiúsculas. 
Citações com mais de 03 linhas, fonte tamanho 10, espaçamento simples e recuo de 4cm da 
margem esquerda 
Nota de rodapé, fonte tamanho 10 
Recuo do parágrafo: 1,5cm da margem esquerda 
Alinhamento: Justificado 
Numeração de páginas: canto superior direito, algarismo arábico (tam. 10). 
Todas as folhas devem ser contadas a partir da folha de rosto, numeradas a partir da 
parte textual (Introdução). 
 
Qualquer que seja a estrutura que o autor adote, é necessário que o 
projeto permita responder às seguintes perguntas: 
 
• O que se quer fazer? (tema e problema de pesquisa) 
• Com base em que? (referencial teórico no qual o problema de pesquisa se 
insere) 
• Por quê? (justificativa da pesquisa) 
• Para quê e para quem? (objetivos gerais e específicos da pesquisa) 
• Como e com o quê? (metodologia da pesquisa) 
• Quando? (planejamento das etapas — cronograma) 
 
Além destas seis perguntas, é importante considerar no aspecto metodológico quais 
são os recursos necessários para a execução da pesquisa, pensando em termos de sua 
viabilidade: disponibilidade de materiais, possibilidade de acesso às informações, tempo a 
ser dedicado na execução da pesquisa, orçamento, etc. 
Uma possibilidade de estrutura para o projeto de pesquisa, tida como clássica em diversas 
áreas do conhecimento, é a que organiza os elementos essenciais do projeto em: 
Pré-textuais (capa, folha de rosto, sumário, título, dados de identificação do projeto); 
Textuais (introdução; objetivos; referencial teórico; metodologia; plano de exposição; 
cronograma) e 
Pós-textuais (referências bibliográficas e anexos). Abaixo especificamos o que cada um 
desses tópicos deve conter (nos itens A-L). 
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO: (i) Advocacia Empresarial; (ii) Advocacia Pública e 
Poder Judiciário ou (iii) Relações Internacionais e Direito Global) Área de pesquisa (tabela de 
áreas do conhecimento CNPq: Direito Civil, Direito Internacional, Direito Privado, Direito 
Constitucional, etc.) Forma de entrega: (i) artigo científico. 
 
A ESCOLHA E A DELIMITAÇÃO DO TEMA 
O processo de pesquisa no Direito, assim como em qualquer área do conhecimento, começa a 
partir da escolha de um tema que se quer investigar. Alguns fatores a serem considerados na 
escolha de um tema são: 
a) Afinidade e familiaridade com a área de pesquisa escolhida; 
b) Interesse pessoal ou gosto pelo assunto a ser trabalhado; 
c) Tempo disponível para a realização do trabalho de pesquisa; 
d) Relevância do tema, novidade, oportunidade, originalidade; 
e) Recursos disponíveis para a realização do trabalho de pesquisa. 
 
Alguns exemplos de tema de pesquisa em Direito: 
• Acesso à justiça 
• Recuperação judicial de empresas 
• Processo decisório no judiciário 
• Concorrência e atos de concentração 
• Meios alternativos de solução de conflitos 
• Criminalização do aborto 
• Princípio da insignificância 
• Reforma do judiciário 
• Privacidade na internet 
• Responsabilidade civil da administração pública 
 
Uma boa sugestão para a escolha dos temas é a leitura de periódicos científicos para 
acompanhar os trabalhos que estão sendo realizados na área de pesquisa que você elegeu 
como de interesse. 
Caso você não saiba em quais revistas pesquisar, uma boa dica é consultar a tabela de 
periódicos da CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) para 
a área do Direito. Outra dica é consultar Congressos na área do Direito, sendo que no Brasil 
um dos principais congressos voltado para estudantes de graduação é o CONPEDI (Conselho 
Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Direito). 
Além de periódicos científicos e anais de congressos, uma boa fonte de inspiração temática 
são os portais jurídicos (Conjur, Jus Navegandi, etc.), e os jornais (Valor, Folha de S. Paulo, 
O Globo, etc. - que possuem colunistas voltados a cobrir aspectos do mundo jurídico). 
Após escolher o tema, o passo seguinte é delimitá-lo, ou seja, especificar o aspecto desse tema 
que se pretende estudar. É preciso delimitar o tema no sentido de restringir o campo de 
investigação sob o ponto de vista de tempo e espaço, mas também de características e aspectos 
de interesse. 
Por exemplo, no caso do tema de acesso à justiça, posso perguntar sobre a utilização dos 
juizados especiais cíveis no Amazonas, nos últimos dez anos. No caso da recuperação judicial 
de empresas, posso me interessar pelos efeitos da mudança legislativa de 2020 em casos de 
recuperação judicial de empresas. E no caso de processo decisório no judiciário, posso 
delimitar a partir do processo decisório no Supremo Tribunal Federal em casos de judicial 
review, desde a Constituição de 1988. 
É recomenda cinco estratégias para delimitar um tema jurídico: 
(i) por assunto (“A dispensa abusiva no contrato de trabalho”); 
(ii) por autor (“O conceito de legitimidade em Hannah Arendt”); 
(iii) por circunscrição temporal (“Evolução do concubinato na segunda metade do século XX”); 
(iv) por circunscrição espacial (“Ações de despejo na Comarca de Escada”) e 
(v) por referência expressa a aspecto específico do Direito positivo (“O princípio da nacionalidade 
na Lei de Introdução ao Código Civil”). 
O PASSO SEGUINTE À DELIMITAÇÃO DO TEMA É A FORMULAÇÃO DO PROBLEMA, OU SEJA, A 
PROBLEMATIZAÇÃO DESSE TEMA E A ESCOLHA DA QUESTÃO A SER RESPONDIDA 
 
 
Então vamos ao “passo a passo” 
 
 
ESCOLA SUPERIOR BATISTA DO AMAZONAS – ESBAM 
COORDENAÇÃO DO NÚCLEO DE TCC 
PROJETO DE TRABALHO DE CURSO – TCC I 
(letra Times, 14, letra maiúscula e negrito) 
 
 
 
 
 
TÍTULO EM CAIXA ALTA, CENTRALIZADO E EM 
NEGRITO 
SUBTÍTULO EM CAIXA ALTA, CENTRALIZADO, SEM 
NEGRITO 
(Letra times, 16 letra maiúscula, negrito – subtítulo: sem negrito) 
 
ORIENTANDO (ª) - NOME COMPLETO DO ALUNO (ª) 
ORIENTADOR - PROFESSOR DOUTOR PAULO S LIMA DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
MANAUS 
ANO 
(Times, letra 12, maiúscula, negrito, centralizado) 
NOME COMPLETO DO (ª) ALUNO (ª) 
(Letra Times, 16, letra maiúscula e negrito) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TÍTULO EM CAIXA ALTA, CENTRALIZADO E EM NEGRITO 
SUBTÍTULO EM CAIXA ALTA, CENTRALIZADO, SEM NEGRITO 
(Letra times, 16 letra maiúscula, negrito – subtítulo: sem negrito) 
 
 
Projeto de Artigo Científico apresentado à disciplina 
Trabalho de Curso - TCC I, do Curso de Direito da 
Escola Superior Batista do Amazonas - ESBAM. 
Professor Orientador - Doutor. Paulo S Lima dos 
Santos. 
(letra 12, maiúscula, negrito, centralizado p/ direita) 
 
 
 
 
 
MANAUS 
ANO 
(Times, letra 12, maiúscula, negrito, centralizado) 
 
SUMÁRIO 
 
 
 INTRODUÇÃO......................................................................... 
 
1- PROBLEMA .................................................................................. 
 
2- HIPÓTESE.................................................................................. 
 
3- OBJETIVOS............................................................................. 
 
3.1- OBJETIVOS GERAIS............................................................ 
 
3.2- 0BJETIVOS ESPECIFICOS..................................................... 
 
4- JUSTIFICATIVA....................................................................... 
 
5- METODOLOGIA..................................................................... 
 
6- REVISÃO TEÓRICA................................................................ 
 
7- METODOLOGIA......................................................................8- CRONOGRAMA....................................................................... 
 
9- BIBLIOGRAFIA......................................................................... 
 
10- ANEXOS.................................................................................. 
 
 
INTRODUÇÃO (O QUE É O TEMA?) 
Na introdução o pesquisador deverá explicar o assunto que deseja desenvolver. 
• Desenvolver genericamente o tema 
• Anunciar a ideia básica 
• Delimitar o foco da pesquisa 
• Situar o tema dentro do contexto geral da sua área de trabalho 
• Descrever as motivações que levaram à escolha do tema 
• Definir o objeto de análise: O QUÊ SERÁ ESTUDADO? 
 
Portanto, a introdução contempla quatro elementos do projeto de pesquisa: (i) o tema 
e sua delimitação; (ii) o problema de pesquisa; (iii) a hipótese e (iv) a justificativa. 
 
O texto da introdução é escrito de forma a enunciar o assunto sobre o qual o 
trabalho vai tratar, demarcando a extensão e a profundidade que se pretende empregar 
no desenvolvimento desse tema, delimitando-o em termos de tempo e espaço. 
Na sequência, indica-se especificamente o que nesse tema é do interesse do 
autor, ou seja, qual é a pergunta (ou perguntas) que se quer responder. 
E para guiar o desenvolvimento da pesquisa, é comum indicar uma pré-solução ou 
resposta possível ao problema levantado, ou seja, elaborar uma hipótese (ou hipóteses) 
de pesquisa. 
Em algumas pesquisas as hipóteses não estão explicitadas, mas é possível 
estabelecer hipóteses subjacentes. 
E por fim, essa seção introdutória traz a justificativa para a pesquisa, ou seja, 
as razões que motivam o estudo (qual a importância de realizar o estudo proposto, qual 
a contribuição que trabalho trará - teórica, prática, etc.). Na justificativa é esperado 
que se liste argumentos que indiquem que a pesquisa é significativa e relevante. 
 
 
2- OBJETIVOS (VAI BUSCAR O QUÊ?) 
 3.1 GERAL - Apenas um objetivo. 
 3.2 ESPECÍFICOS - No mínimo um objetivo para cada capítulo. 
 
Aqui o pesquisador deverá descrever o objetivo concreto da pesquisa que irá 
desenvolver: o que se vai procurar. 
A apresentação dos objetivos varia em função da natureza do projeto. Nos 
objetivos da pesquisa cabe identificar claramente o problema e apresentar sua 
delimitação. Apresentam-se os objetivos de forma geral e específica. 
O OBJETIVO GERAL define o que o pesquisador pretende atingir com sua 
investigação. 
Os OBJETIVOS ESPECÍFICOS definem etapas do trabalho a serem 
realizadas para que se alcance o objetivo geral. Podem ser: exploratórios, descritivos 
e explicativos. Utilizar verbos para iniciar os objetivos: 
• Exploratórios (conhecer, identificar, levantar, descobrir) 
• Descritivos (caracterizar, descrever, traçar, determinar) 
• Explicativos (analisar, avaliar, verificar, explicar) 
 
3. JUSTIFICATIVA 
Na justificativa, o (ª) aluno (ª) deve apontar as razões que o (ª) levaram à escolha do 
tema e os motivos pelos quais fez a delimitação deste. 
Cuidado, é indispensável indicar a relevância do assunto escolhido e a utilidade que a 
pesquisa, depois de concluída, pode vir a ter. 
Então é o momento da apresentação das razões teórico-práticas que motivam o 
trabalho de investigação, devendo ser considerados, além dos objetivos do pesquisador, 
também os da Instituição de Ensino, bem como os resultados a serem alcançados. A 
JUSTIFICATIVA deve ser redigida de forma clara, precisa e objetiva, indicando as 
possibilidades da realidade a ser analisada. 
Portanto, considere que a justificativa consiste na apresentação sucinta das razões 
que levaram à realização da pesquisa. Nela devem ser apontados os conhecimentos já 
existentes sobre o tema e as contribuições que a pesquisa pode dar em relação aos 
problemas que foram levantados no Projeto de Pesquisa. Recomenda-se ainda que a 
justificativa observe a relevância social do problema investigado. Deve ser apresentada em 
forma de texto de no máximo três páginas. 
 
4 REFERENCIAL TEÓRICO 
Encaixe no texto das principais obras que tratam sobre o tema. 
Também chamado de revisão da bibliografia ou da literatura, embasamento teórico, 
pressupostos teóricos, estado da arte, entre outras designações — refere-se a contextualização do 
problema em uma discussão e debate mais amplos. A ideia aqui é que o aluno faça uma compilação 
crítica dos principais trabalhos no assunto que pretende discutir no TCC, demonstrando que tem 
familiaridade com os pressupostos e conceitos teóricos pertinentes ao seu problema de pesquisa. 
O referencial teórico auxilia na fundamentação teórica do trabalho (indicando quem são os 
principais autores ou doutrinadores nessa área e qual a linha que a pesquisa seguirá). É um 
levantamento prévio do que já foi publicado sobre o assunto, auxiliando na identificação das lacunas 
e respostas que ainda precisam ser dadas nesse tema. 
Entre suas principais funções está ser um histórico sobre o tema, uma atualização da área, 
servindo como fonte de respostas aos problemas formulados (hipóteses) e evitando a repetição de 
trabalhos já feitos. Note que não se espera que o aluno faça uma busca exaustiva da literatura, pois 
esta busca é parte do próprio trabalho de pesquisa. Mas na redação do projeto, espera-se uma leitura 
básica inicial, que de conta das principais categorias e conceitos que servirão de fundamento para o 
desenvolvimento da pesquisa. 
 
5 PROBLEMAS (entre um e três) 
Toda pesquisa começa com o levantamento de um problema ou de uma indagação. 
Evidentemente que o termo não é usado aqui em seu senso comum. Trata-se de um problema 
científico, uma indagação científica. 
Várias são as razões de ordem intelectual que podem levar à formulação de 
problemas científicos. 
Enfatiza-se que a escolha de um problema implica necessariamente na imersão do 
pesquisador no tema que pretende pesquisar, no estudo da literatura existente e na 
discussão com aqueles que já acumulam experiência no mesmo sentido da pesquisa. 
Evidentemente que o problema deve ser formulado em forma de pergunta. Deve 
ser preciso, claro, delimitado e empírico. É necessário ainda que o problema seja passível 
de solução. 
 
6 HIPÓTESES 
Apresentar as hipóteses em tópicos. Elas devem ser equivalentes aos problemas 
propostos. 
7 METODOLOGIA 
Apresentação da metodologia a ser utilizada na pesquisa. Tipo de pesquisa e método, 
Este tópico trata do caminho que será seguido para responder a questão proposta, quais 
ferramentas serão adotadas para responder ao problema de pesquisa. Aqui o aluno deve indicar 
basicamente o tipo de pesquisa que realizará (doutrinária, empírica, mista), o tipo de dados e 
informações com os quais trabalhará e a forma de coleta e análise destas informações (indicando as 
fontes de dados, técnicas de coleta e operacionalização e análise de dados). É importante frisar que 
a escolha da metodologia depende fundamentalmente da natureza e escopo do problema de 
pesquisa. 
 
7 CRONOGRAMA (adequar os meses) 
 atividades Ago Set Out Nov Dez Fev Mar Abr Mai Jun Jul 
1 Leitura para 
escolha do 
tema 
 
X 
 
X 
 
2 Levantamento da 
literatura do tema 
 
X 
 
X 
 
3 Elaboração do 
Projeto de 
Pesquisa – N1 
 
X 
 
4 Entrevistas 
Relatórios de 
pesquisa 
 
X 
 
X 
 
5 Leituras e e 
fichamentos 
 X X 
6 Redação do esboço 
do 
trabalho 
 
X 
 
7 Esboço do trabalho - 
1.ª 
Versão 
 
X 
 
8 Revisão do texto e 
redação 
final 
 
X 
 
9 Entrega do 
trabalho – N2 
 X X 
10 Continuação das 
leituras 
Escolha do Professor 
da 
 
 
 
 
 
 
 
Banca Examinadora X 
11 Redação dos 
capítulos / 
seções 
 
X 
 
X 
 
12 Entrega da 
1º versão do 
trabalho 
 
X 
 
13 Exame de 
qualificação – 
N1 
 
X 
 
X 
14 Preparação 
para a Defesa 
 X X 
15 Banca deapresentação 
 X X 
 
8 ESTRUTURA PROVÁVEL PARA ARTIGO CIENTÍFICO RESUMO 
INTRODUÇÃO 
1 TÍTULO 
1.1 TÍTULO 
1.2 TÍTULO 
2 TÍTULO 
2.1 TÍTULO 
2.2 TÍTULO 
3 TÍTULO 
3.1 TÍTULO 
3.2 TÍTULO 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
REFERÊNCIAS 
APÊNDICES/ANEXOS 
 
9. REFERÊNCIAS 
 
9.1. BIBLIOTECA JURÍDICA DIGITAL DA ESBAM 
O acesso à Biblioteca Jurídica Digital da ESBAM é gratuito para alunos e professores da IES. 
Cadastre-se no site www.esbam.edu.br, no link da Biblioteca. 
Trata-se de uma grande base de dados jurídicos e de ciências afins, que disponibiliza conteúdo. 
É um vasto acervo global, com mais de 8 mil de documentos, entre livros, periódicos, 
enciclopédias, jornais, legislação e jurisprudência atualizadas diariamente. 
FUNCIONALIDADES DA PLATAFORMA Pesquisas Texto livre. Navegação intuitiva – 
refinadores. Busca avançada. 
 
9.2. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
ALVARENGA, Maria Amália de Figueiredo Pereira; ROSA, Maria Virgínia de Figueiredo 
Pereira do Couto. Apontamentos de metodologia para a ciência e técnicas de redação científica 
(monografias, dissertações e teses). 2. ed. Porto Alegre: SAFE, 2001. 
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica. 4. ed. São Paulo: 
Makron Books, 1996. 
FERREIRA SOBRINHO, José Wilson. Pesquisa em Direito e redação de monografia jurídica. 
Porto Alegre: SAFE, 1997. 
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1988. 
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia científica. 2. ed. São 
Paulo: Atlas, 1991. 
LEITE, Eduardo de Oliveira. A monografia jurídica. 3. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 
1997. 
RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 4. ed. São Paulo: 
Atlas, 1996. SANTOS, Nivaldo dos. Monografia jurídica. Goiânia: AB, 2000. 
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortêz, 2002. 
VENTURA, Deisy. Monografia jurídica: uma visão prática. Porto Alegre: Livraria do 
Advogado, 2000. 
TÓPICOS COLETADOS QUE PODERÃO SER ABORDADOS NA INTRODUÇÃO 
1 O Surgimento das Súmulas Vinculantes no Direito Brasileiro 
1.1 A Emenda 45 
1.2 Os critérios estabelecidos no texto constitucional para a edição de súmulas 
1.2.1:Reiteradas decisões 
1.2.2.Controvérsia atual 
1.2.3.Grave insegurança jurídica 
1.2.4. Relevante multiplicação de processos 
2 As Súmulas Vinculantes editadas pelo STF: breve resumo dos fatos 
3 Avaliação da aplicação dos critérios constitucionais às súmulas editadas: análise empírica 
3.1. Reiteradas decisões 
3.2 Controvérsia atual 
3.3. Grave insegurança jurídica 
3.4. Relevante multiplicação de processos 
4. Avaliação da aplicação dos critérios constitucionais às súmulas editadas: análise das 
discussões de edição das súmulas 
 
 
 
SIMULAÇÃO DE UM PROJETO 
 
 
 
ESCOLA SUPERIOR BATISTA DO AMAZONAS – ESBAM 
COORDENAÇÃO DO NÚCLEO DE TCC 
PROJETO DE TRABALHO DE CURSO – TCC I 
(letra Times, 14, letra maiúscula e negrito) 
 
DIREITO CONSTITUCIONAL: SÚMULAS 
VINCULANTES. 
TÍTULO EM CAIXA ALTA, CENTRALIZADO E EM 
NEGRITO 
ANÁLISE DE CUMPRIMENTO DOS REQUISITOS 
CONSTITUCIONALMENTE ESTABELECIDOS PARA A 
EDIÇÃO DE SÚMULAS VINCULANTES NAS SÚMULAS 
EDITADAS PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. 
SUBTÍTULO EM CAIXA ALTA, CENTRALIZADO, SEM 
NEGRITO 
(Letra times, 16 letra maiúscula, negrito – subtítulo: sem negrito) 
 
ORIENTANDO (ª) - NOME COMPLETO DO ALUNO (ª) 
ORIENTADOR - PROFESSOR DOUTOR PAULO S LIMA DOS SANTOS 
 
 
MANAUS 
ANO 
(Times, letra 12, maiúscula, negrito, centralizado) 
 
NOME COMPLETO DO (ª) ALUNO (ª) 
(Letra Times, 16, letra maiúscula e negrito) 
 
 
 
DIREITO CONSTITUCIONAL: SÚMULAS 
VINCULANTES. 
ANÁLISE DE CUMPRIMENTO DOS REQUISITOS 
CONSTITUCIONALMENTE ESTABELECIDOS PARA A 
EDIÇÃO DE SÚMULAS VINCULANTES NAS SÚMULAS 
EDITADAS PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. 
 
TÍTULO EM CAIXA ALTA, CENTRALIZADO E EM NEGRITO 
SUBTÍTULO EM CAIXA ALTA, CENTRALIZADO, SEM NEGRITO 
(Letra times, 16 letra maiúscula, negrito – subtítulo: sem negrito) 
 
 
Projeto de Artigo Científico apresentado à 
disciplina Trabalho de Curso - TCC I, do Curso 
de Direito da Escola Superior Batista do 
Amazonas - ESBAM. 
Professor Orientador - Doutor. Paulo S Lima dos 
Santos. 
(letra 12, maiúscula, negrito, centralizado p/direita) 
 
 
MANAUS 
ANO 
(Times, letra 12, maiúscula, negrito, centralizado) 
 
SUMÁRIO 
 
 
 INTRODUÇÃO......................................................................... 
 
1- PROBLEMA .................................................................................. 
 
2- HIPÓTESE.................................................................................. 
 
3- OBJETIVOS............................................................................. 
 
3.1. GERAL ......................................................................................... 
 
3.2. ESPECÍFICOS .............................................................................. 
 
4- JUSTIFICATIVA....................................................................... 
 
5- REVISÃO TEÓRICA................................................................ 
 
6- METODOLOGIA...................................................................... 
 
7- CRONOGRAMA....................................................................... 
 
8- BIBLIOGRAFIA......................................................................... 
 
9- ANEXOS.................................................................................. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
Com avanço da sociedade surge automaticamente o aumento de conflito de interesses 
e a necessidade de se alcançar a paz social e o bem comum almejada em um Estado 
Democrático de Direito. 
O Estado detém a função jurisdicional e a tradição lenta dificulta a concretização da 
tutela satisfativa em tempo real. O processo judicial, é verdade, necessita de um período para 
desenvolver-se. Sem esse lapso, muitas vezes, torna-se insuficiente a resposta judicial. É 
imprescindível esmerar-se em colher as provas e decidir o conflito numa certeza absoluta e 
imparcial. A elucidação deve ser perfeita, pois uma das preocupações reinantes na seara 
jurídica é garantir não só uma solução célere, mas justa para os conflitos de interesses. 
O Poder Judiciário, em dezembro de 2004, sofreu grande reforma no âmbito 
constitucional, através da Emenda Constitucional 45, tendo como um dos seus objetivos a 
garantia à cidadania de uma prestação jurisdicional de melhor qualidade. 
Uma das suas inovações foi a possibilidade do Supremo Tribunal Federal editar 
súmula com efeito vinculante, prevista no artigo 103-A. A súmula existe a mais de 40 anos 
no Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal e tem como objetivo orientar o 
magistrado e uniformizar jurisprudência. 
A súmula com efeito vinculante significa, em suma, que ela se torna de cumprimento 
obrigatório para os Poderes Judiciário e Executivo, sob pena de sofrerem uma Reclamação 
Constitucional, dirigida diretamente para o Supremo Tribunal Federal. 
A obrigatoriedade de aplicar a súmula vinculante surge com o objetivo de o processo 
se tornar mais célere e mais seguro. Porém, traz inúmeras incertezas, em especial se não estaria 
ferindo a liberdade do magistrado em decidir, bem como sua independência funcional. 
Por mais que o artigo 103-A da Constituição Federal e a Lei 11.417/2006 prevejam 
mecanismo para alteração e cancelamento das súmulas vinculantes, receia-se que, ainda 
assim, haja um engessamento de precedente. Afinal, no sistema jurídico do civil law, que é o 
seguido pelo Brasil, às leis, como fonte formal principal, são mais rígidas, e a jurisprudência 
existe exatamente para flexibilizá-las, interpretá-las da forma mais adequada a época que a 
sociedade vive. 
 
1. PROBLEMA 
Levando em consideração o contexto atual, a criação da súmula vinculante 
conseguiuatingir o objetivo de dar mais celeridade, segurança jurídica e flexibilidade ao 
https://jus.com.br/tudo/cidadania
https://jus.com.br/tudo/sumula-vinculante
processo sem ferir a liberdade do magistrado de primeiro e segundo grau de decidir, sua 
independência funcional, a igualdade e o pacto federativo? 
 
2. HIPÓTESE 
A súmula vinculante surgiu no direito brasileiro com a finalidade de atender a um 
fundamento político que reclamava maior celeridade e efetividade da prestação jurisdicional. 
Para atender a este reclamo o legislador constituinte derivado, inseriu por meio da Emenda 
Constitucional nº 45/200447, o art. 103-A 48 à Constituição Federal cumprindo ao mesmo 
tempo a vontade de reduzir o número de demandas a cargo do poder judiciário como um todo, 
bem como, reafirmando o papel do Supremo Tribunal Federal como intérprete máximo da 
Constituição, na medida em que lhe dispensou em grande medida de cumprir a função 
revisional. 
O instituto da súmula vinculante possui assento no sistema do stare decisis norte 
americano o qual não se concilia com o direito romano-germânico adotado pelo sistema 
brasileiro. Esta incongruência faz com que exista um problema relativo ao método da súmula 
vinculante, o qual intenciona conferir autoridade aos precedentes para reger as situações da 
vida, porém, a cultura do direito brasileiro refuta a teoria da jurisprudência dominante porque 
possui na legislação o centro de seu sistema. 
A súmula vinculante pretende restringir o universo de possibilidades deferidos pela 
linguagem, reduzindo o campo de atuação do julgador e ao assim conceber desconsidera a 
inevitabilidade da condição hermenêutica do ser humano. Desse modo, não se coaduna com 
a teoria do direito enquanto integridade proposta por Ronald Dworkin, para a qual o direito 
consiste essencialmente em interpretação traduzida enquanto a única forma de revelar a 
melhor luz possível do direito que se deva aplicar a um determinado caso. 
 
3. OBJETIVOS 
O objetivo da pesquisa é verificar o cumprimento dos quatro requisitos estabelecidos 
constitucionalmente para a edição de súmulas vinculantes nas súmulas já editadas pelo STF. 
 
3.1. OBJETIVOS GERAIS: 
O objetivo geral dessa pesquisa é analisar a relevância da súmula vinculante 
para consecução da celeridade processual, segurança jurídica e flexibilidade das 
decisões no sistema jurídico brasileiro. 
 
3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: 
• Analisar os objetivos da criação da súmula vinculante. 
• Verificar as principais críticas à adoção da súmula vinculante 
• Identificar os principais aspectos positivos da súmula vinculante. 
• Analisar a importância desse instituto dentro do nosso ordenamento jurídico. 
 
 4. JUSTIFICATIVA 
O presente estudo é de fundamental importância, tanto para a sociedade de uma 
maneira geral quanto os operadores do Direito. 
O Direito Processual Civil vem sofrendo grandes e expressivas alterações, reflexo de 
um processo mais ágil e menos moroso. O próprio instituto da súmula vinculante tem 
provocado muita discussão, sendo apresentadas opiniões a favor e contrárias. 
O interesse em abordar o tema veio com o intuito de contribuir com um material 
teórico baseado nos estudos já desenvolvidos sobre eficácia da súmula vinculante na 
celeridade, segurança jurídica e flexibilidade processual, possibilitando a novos acadêmicos e 
ao mundo cientifico novas informações sobre o tema abordado. 
A relevância do tema a ser tratado é evidente, diante do cenário atual por que passa 
o ordenamento jurídico e a credibilidade das instituições democráticas, especialmente o Poder 
Judiciário, cujo papel é fundamental na consecução dos princípios da dignidade da pessoa 
humana e da cidadania. 
As condições para elaboração do projeto são favoráveis, pois se tem o material 
teórico, a liberdade para a coleta de informações e também, conta-se com a orientação da 
professora da instituição da disciplina Metodologia Científica. 
 
5. REVISÃO TEÓRICA 
A Emenda Constitucional nº 45, denominada como Reforma do Judiciário, tratou de 
diversos temas destinados, senão a solucionar os maiores problemas enfrentados pelo 
https://jus.com.br/tudo/adocao
https://jus.com.br/tudo/direito-processual-civil
Judiciário, a modernizar a estrutura desse Poder, atribuindo a ele ferramentas voltadas à 
redução das demandas e a uma maior padronização das decisões judiciais, além de criar órgão 
voltado à fiscalização e à maior transparência no trabalho desenvolvido pelos magistrados e 
pelos membros do Ministério Público. 
Certamente, houve e há uma série de críticas em relação às inovações ocasionadas 
pela aludida emenda constitucional. Contudo, também são inegáveis muitos dos benefícios 
que os institutos originaram. Um exemplo disso é a instituição da repercussão geral como 
pressuposto de admissibilidade de recursos extraordinários. Portanto, se ao STF cabe a guarda 
da Constituição, é certo que somente questões de relevância constitucional é que podem ser 
enfrentadas pelo STF. A banalização de sua competência acaba, muitas vezes, transformando 
a Corte Suprema em uma instância ordinária, própria dos juízes de 1º e 2º graus. 
Diversos são os pontos de crítica acerca das súmulas vinculantes. Além de ferirem a 
independência dos juízes, elas suprimem instâncias, atentando contra o devido processo legal, 
e também ofendem a independência dos poderes e engessam o Judiciário. Todo magistrado 
deve ser livre para decidir. É claro que sua obrigação é fundar-se na lei, mas sempre decidindo 
com base na sua livre convicção. E assim criou-se uma série de garantias que visam a 
assegurar essa liberdade e, por consequência, assegurar uma jurisdição autônoma. Cito a 
vitaliciedade, a inamovibilidade e a irredutibilidade de subsídios. 
Dentro do agir jurisdicional, o juiz não está limitado nem aos comandos 
administrativos do tribunal a que vinculado, pois, como salientado, deve ser livre para 
interpretar e aplicar a lei dentro do caso concreto. Ao vincular o magistrado ao enunciado de 
uma súmula, estaria ele obrigado a decidir de determinada forma, mesmo que contrário à sua 
convicção, ferindo, dessa forma, a sua independência. Ainda se diz que, por ter o enunciado 
sumular um conteúdo genérico e abstrato, ao gozar de força obrigatória, passa a ter eficácia 
de lei. E, assim sendo, a nova norma constitucional teria atribuído ao STF uma função 
legislativa, ferindo a separação dos poderes, consagrada no art. 2º da CF/88. 
Dentre os autores que levantam tal discussão, Djanira Maria Sá Radamés (1996, p. 
107) afirma que: 
Serão apenas formais as fundamentações contidas nas decisões que se reportem a 
súmulas vinculantes, porque ao juiz submetido à sua força só restará a subsunção dos fatos à 
norma posta pelo tribunal, a aplicação mecânica da decisão previamente tida como a única 
possível porque, repita-se, se o magistrado ousar discordar da súmula, poderá ver cassada a 
sua decisão, o que torna inócuo qualquer esforço interpretativo no sentido de adequação dos 
fatos concretos a norma legal vista sob a perspectiva do momento da aplicação. 
https://jus.com.br/tudo/fiscalizacao
https://jus.com.br/tudo/separacao
Entretanto, essas críticas têm respostas. Primeiro, o efeito vinculativo e erga 
omnes das decisões do STF, não configura inovação em nosso ordenamento jurídico. Já 
existia no controle abstrato e concentrado de constitucionalidade. Outrossim, ampliar esses 
efeitos para algumas questões de relevância constitucional reconhecida, que geram 
proliferação de ações judiciais, só vem em benefício de todo o Judiciário, que passa a controlar 
o número de demandas repetidas. Quanto ao fato de ser a súmula vinculante uma forma 
indireta de lei, seus defensores afirmam que, na verdade, são os posicionamentos da Corte 
Suprema externados em enunciados objetivos que nada mais fazem do que externar a 
interpretação judicial do maior colegiado do país sobre questões constitucionais.Em outras 
palavras, está se formalizando a interpretação de determinada norma diante da Constituição 
Federal, e isso é a principal competência do STF. 
Essa mesma reposta serve para afastar a crítica relacionada à ofensa ao devido 
processo legal. Isso porque, uma vez pacificado o tema no âmbito da maior Corte do país, as 
demais ações posteriores seriam meras aventuras jurídicas, que, se desprovidas de um 
fundamento novo, seja de direito, seja social e de fato, só serviriam para afogar o trabalho 
judicial, prejudicando o já elevado número de ações envolvendo questões particularizadas. 
Quanto ao engessamento do Judiciário, alguns doutrinadores entendem que é a maior 
preocupação quanto ao instituo da súmula vinculante. Contudo, a defesa da súmula consiste 
no fato de ela não ser imutável, já que tanto a emenda constitucional como a sua lei 
regulamentadora preveem a possibilidade de revisão, seja para alterar o teor sumulado, seja 
até para invalidar o enunciado, tanto que foi instituído um procedimento para a aprovação de 
tais medidas, procedimento esse que pode ser iniciado tanto de ofício como por meio de 
provocação por parte dos sujeitos legitimados. 
Sobre a questão da celeridade jurisdicional proporcionada pela adoção da Súmula 
vinculante, é válido transcrever parte do discurso da ministra Ellen Gracie Northfleet na 
ocasião de sua posse na Presidência do STF no dia 27 de abril de 2006: 
Em curto prazo, portanto, teremos a solução da maior parte dessas demandas de massa. 
E, aliviado da carga excessiva que representam os processos repetitivos, o poder judiciário 
poderá dar trâmite mais célere às causas individuais que exigem tratamento artesanal. 
(NORTHFLEET, 2006) 
A publicação de enunciados de súmula vinculante pelo Supremo Tribunal Federal 
poderá resultar em uma ampla diminuição de processos, principalmente no que se refere aos 
processos sobre questões semelhantes, que produzem a maior parte dos julgados. O ingresso 
da súmula vinculante, ao contrário do que querem fazer parecer alguns críticos, permitirá mais 
https://jus.com.br/tudo/posse
acesso à Justiça, fazendo com que demandas que antes se perpetuavam nas mãos do Poder 
Judiciário, passem a ter uma solução mais célere e previsível. 
Outro argumento relevante a favor da súmula vinculante é a segurança jurídica que 
esta proporcionaria aos jurisdicionados, já que, com a publicação de enunciados de súmula 
vinculante, haveria vinculação do Poder Judiciário a tais enunciados no que se refere às 
matérias de direito, pelo que o cidadão já saberia de antemão como se posicionam os tribunais. 
Dessa forma, os enunciados de súmula evitariam a insegurança jurídica proporcionada por 
interpretações diversas derivadas dos órgãos judiciários sobre o mesmo dispositivo de lei, uma 
vez que interpretações diferentes geram respostas diferentes, e, consequentemente, 
insegurança jurídica. 
A força vinculativa das súmulas não pode abranger o próprio STF, que pode alterar 
o seu entendimento elucidado em súmula vinculante, através de votação que obedeça ao 
mesmo quórum necessário à sua aprovação inicial (2/3 dos seus membros). Com isso, 
objetiva-se justamente permitir a revogação do precedente. Essa mudança não pode ser só 
com base de mudança de convicção pessoal ou mudança na composição do Tribunal, que é o 
que, infelizmente, ocorre normalmente, mas sim com uma mudança da compreensão geral 
sobre o assunto. É preciso que os juízes afastem interpretações pessoais e passem a 
manifestarem-se de modo institucionalizado. Mas a flexibilidade, a possibilidade de revisões 
ou cancelamentos, é importante no sistema sumular vinculante, do contrário haveria uma 
estagnação da jurisprudência. 
Encarando o fenômeno de um ponto de vista inteiramente oposto aos críticos, a 
conclusão obtida seria a de que o princípio da separação de poderes deve ser entendido de 
maneira mais flexível, não sendo correto dizer que a edição das súmulas vinculantes feriria 
esse conceito. A flexibilização dessa separação, constatada em inúmeros exemplos ocorrentes 
nos dias atuais, seria o maior exemplo disso. Além disso, e principalmente, restaria claro que, 
por não se tratar de instituição da ordem jurídica, a atividade de sumular, ainda que com força 
vinculativa, não se confundiria em sua totalidade com a atividade legislativa. 
Portanto, a súmula vinculante, frente aos princípios da ordem processual 
constitucional, na atual conjuntura do Poder Judiciário brasileiro, torna-se uma ferramenta 
importante para imprimir maior celeridade e melhor racionalização na atividade jurisdicional, 
sem ferir a isonomia, a segurança jurídica, o contraditório e a ampla defesa, a independência 
e a exigência da motivação das decisões, a inafastabilidade da jurisdição e o acesso à justiça, 
a celeridade, o duplo grau de jurisdição, o devido processo legal, e, por sua vez, a 
proporcionalidade. Mas pelo contrário, a súmula vinculante vem tornar mais efetivos tais 
princípios, garantindo ao jurisdicionado uma maior confiabilidade na prestação jurisdicional. 
6. METODOLOGIA. 
De acordo com Demo (1987), a Metodologia é uma preocupação instrumental. Trata 
das formas de se fazer ciência. Cuida dos procedimentos, das ferramentas, dos caminhos. A 
finalidade da ciência é tratar a realidade teoricamente. Para atingirmos tal finalidade, colocam-
se vários caminhos. (p.19) 
Sendo assim, o caminho escolhido para a investigação proposta deverá privilegiar 
uma abordagem qualitativa, já que o foco do interesse é compreender se a criação da súmula 
vinculante conseguiu atingir o objetivo de dar mais celeridade, segurança jurídica e 
flexibilidade ao processo sem ferir a liberdade do magistrado de primeiro grau e segundo de 
decidir, sua independência funcional, a igualdade e o pacto federativo. 
 A escolha pela abordagem qualitativa se dá porque, 
Ela trabalha com o universo de significados, motivos, aspirações, crenças, valores e 
atitudes, o que corresponde a um espaço mais profundo das relações, dos processos e dos 
fenômenos que não podem ser reduzidos à operacionalização de variáveis. (MINAYO, 1994, 
P. 21-22) 
A fim de atingir os objetivos propostos será feita uma pesquisa bibliográfica, que 
consiste no exame da literatura, fazendo um levantamento e análise das produções já 
realizadas sobre o tema em questão. 
 
7. CRONOGRAMA (adequar os meses) 
 atividades Ago Set Out Nov Dez Fev Mar Abr Mai Jun Jul 
1 Leitura para 
escolha do 
tema 
 
X 
 
X 
 
2 Levantamento da 
literatura do tema 
 
X 
 
X 
 
3 Elaboração do 
Projeto de 
Pesquisa – N1 
 
X 
 
4 Entrevistas 
Relatórios de 
 pesquisa 
 
X 
 
X 
 
5 Leituras e e 
fichamentos 
 X X 
6 Redação do 
esboço do 
trabalho 
 
X 
 
7 Esboço do 
trabalho - 1.ª 
Versão 
 
X 
 
8 Revisão do 
texto e redação 
final 
 
X 
 
9 Entrega do 
trabalho – N2 
 X X 
10 Continuação das 
leituras 
Escolha do 
Professor da 
Banca 
Examinadora 
 
 
 
 
 
 
X 
 
 
 
 
 
11 Redação dos 
capítulos / 
seções 
 
X 
 
X 
 
12 Entrega da 
1º versão do 
trabalho 
 
X 
 
13 Exame de 
qualificação – 
N1 
 
X 
 
X 
14 Preparação 
para a Defesa 
 X X 
15 Banca de 
apresentação 
 X X 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS. 
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como Corolário do Devido Processo Legal. In: Devido Processo Legal e Tutela 
Jurisdicional. São Paulo: RT, 1993. 
DEMO, Pedro. Introdução à metodologia da ciência. 2ª. Ed. São Paulo: Atlas, 
1987. 
MINAYO, M. C. S. (Org.). Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. 
Petrópolis, RJ: Vozes, 1994. 
FRANÇA, R. Limongi. Súmula Vinculante. São Paulo: Revista dos Tribunais,ano 
90, número 783. 
GRAU, Eros Roberto. Sobre a produção legislativa e sobre a produção normativa 
do direito oficial: o chamado “efeito vinculante”. Anais do 18º Colóquio Internacional de 
Semiótica e Direito. São Paulo: USP, 1997. 
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Método, 2006. 
MANCUSO, Rodolfo de Camargo. Divergência Jurisprudencial e Súmula 
Vinculante. 2. Ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2001. 
NORTHFLEET, Ellen Gracie. Disponível 
em: http://www.stf.gov.br/noticias/imprensa/palavra_dos_ministros/discursos.asp Aces
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BOTTALLO, Eduardo Domingos. Súmula vinculante e República. Revista do 
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VALADÃO, Haroldo. Súmula de Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. 
In: R. Limongi França. Coord. Enciclopédia Saraiva. de Direito. V. 71.São Paulo: Saraiva, 
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COSTA, Hélio Rubens Batista Ribeiro. A “súmula vinculante” e o processo civil 
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Mestras do Processo Civil. São Paulo: Atlas, 2004, p. 289-318. 
TOURINHO NETO, Fernando da Costa. Efeito Vinculante das decisões do 
Supremo tribunal federal: uma solução para o Judiciário. In Revista de Informação 
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TUCCI, José Rogério Cruz e. O problema da lentidão da justiça e a questão da 
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CUNHA, Sérgio Sérvulo da. O efeito vinculante e os poderes do juiz. Saraiva: São 
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SILVA, Antônio Álvares. As súmulas de efeito vinculante e a completude do 
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