Caminhos para combater a gravidez precoce no Brasil - DESCOMPLICA

Prévia do material em texto

Na série Greys Anatomy, transmitida pela Netflix a médica Izzie Stevens relata que engravidou aos 16 anos e entregou sua filha para a adoção. Hodiernamente, não distante da ficção, a gravidez precoce é uma temática muito persistente. Nesse contexto, a gestação indesejada é um problema de saúde pública que trás riscos tanto saúde da mãe quanto a do feto, bem como, ocasiona a evasão escolar. Assim, torna-se necessário viabilizar medidas a fim de combater esse problema social.
 Em primeira análise, é válido pontuar os riscos causados tanto a saúde da menina quanto ao feto. Esse fato se justifica, pois a gestação precoce aumenta as chances do aborto espontâneo, em razão do corpo da mãe não estar preparado para gerar um indivíduo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada mil adolescentes brasileiras entre 15 e 19 anos, 68,4% ficaram grávidas e tiveram seus bebês, diz relatórios. Desse modo, é perceptível que se trata de um problema de saúde pública, porque em muitos casos as mães não têm seus filhos em razão das complicações gestacionais dentre elas, o aborto. Logo, é evidente que a gravidez é uma temática que precisa ser resolvida.
 Em segundo plano, a falta de apoio familiar ocasiona a evasão escolar. Isso, pois, muitas meninas afirmam estar grávidas como um motivo de não estudar, e não há o apoio familiar de progredir nos estudos. De acordo com o Jornal Nacional a Gravidez precoce é uma das principais causas do abandono escolar. Convém lembrar que hodiernamente os empregos exigem uma maior qualificação profissional logo, as mães não concluem o Ensino Médio, ficando assim, um futuro de incertezas. Portanto, é imprescindível que esse problema social seja debatido.
 Em suma, fica evidente a necessidade de buscar caminhos para combater a gravidez precoce no Brasil, por conseguinte, trata-se de um problema de saúde pública. Urge, para isso que o Ministério da Saúde em parceria com as escolas traga a gestação precoce para ser debatida pelos professores em sala demonstrando os riscos para a mulher e o feto, abrangendo do ensino fundamental de forma lúdica a fim das crianças compreenderem ao médio, para que assim esse problema social seja erradicado.