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Inter-relação entre Periodontia, dentistica e prótese e ACC 2021 1

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Inter-relação entre Periodontia e prótese/dentística 
 
Prof. Cláudia Menezes 
 
 
 A doença periodontal sem tratamento pode comprometer o sucesso da 
terapia restauradora. 
 
O estabelecimento da saúde periodontal facilita os procedimentos restauradores e 
fornece previsibilidade da odontontologia restauradora. 
 
 
 
Posicionamento da margem 
 Disposição da margem da restauração: 
• Margem supragengival: menos impacto no periodonto, usada em locais não 
estético; 
• Margem subgengival: maior risco biológico. 
 
Margem supragengival - Vantagens 
 
• Maior facilidade no preparo cavitário; 
• Visualização da moldagem; 
• Visualização da adaptação das margens; 
• Melhor prevenção de reincidência de cáries, 
• Facilidade para a higienização pelo paciente. 
 
Margem supragengival - Desvantagens 
 
• Estética 
 
Margem subgengival - Vantagens 
 
• Estética 
Margem subgengival – Desvantagens 
 
• Associada a gengivite; 
• Retração gengival, tornando as restaurações supragengivais; 
• Migração apical do epitélio juncional e reabsorção óssea; 
• Dificuldade na moldagem e preparo cavitário, podendo causar danos ao 
periodonto; 
• Mudança na microbiota subgengival. 
 
 
 
Espaço Biológico 
(Tecidos supracrestais) 
 Função: 
 
• Possibilitar aderência do epitélio juncional e inserção das fibras conjuntivas 
da gengiva ao dente. 
 
Espaço Biológico 
 
 
 A integridade desses tecidos representa uma barreira de defesa entre a 
atividade da placa bacteriana e a crista óssea subjacente. 
 
 
Epitélio juncional 0,7 - 1,3 mm (0,97 mm) 
Inserção conjuntiva 0,7 - 1,5 mm (1,07 mm) 
 
MMÉÉDDIIAA 11,,44 -- 22,,88 mmmm ((22,,0044 mmmm)) 
 
Garguilo et al, 1961 
 
 
 
Distâncias do epitélio juncional e da inserção conjuntiva podem variar: 
• Biótipo periodontal 
• Sítios em um mesmo dente 
• Tipo de dente 
• Perda de inserção 
 
Espaço Biológico Horizontal 
 
É a distância do periodonto entre raízes de dentes vizinhos, variando de 0,8 - 1,0 
mm. 
 
Causas da violação do EB 
• Acesso às estruturas dentárias sadias; 
• Aumento da extensão do preparo, coroa naturalmente curta ou erupção 
passiva alterada; 
• Não respeito aos festões gengivais; 
• Identificação inadequada da profundidade do sulco. 
 
 
Consequências da invasão do EB 
•• IInnffllaammaaççããoo ggeennggiivvaall ppeerrssiisstteennttee 
•• PPeerrddaa óósssseeaa;; 
•• RReecceessssããoo mmaarrggiinnaall;; 
•• HHiippeerrppllaassiiaa ggeennggiivvaall llooccaalliizzaaddaa;; 
•• BBoollssaa ppeerriiooddoonnttaall;; 
•• DDoorr aa eessttíímmuullooss mmeeccâânniiccooss;; 
• CCoommbbiinnaaççããoo.. 
 
Avaliação do Espaço Biológico 
• Avaliação radiográfica; 
• Sondagem do nível da margem da restauração; 
• Sensibilidade do paciente; 
• Presença de sangramento e edema na região isolada, relacionada a 
presença de coroa protética ou restauração; 
• Sondagem da altura da crista óssea. 
 
Presença de Gengiva inserida 
• A presença de tecido queratinizado não é indispensável para a saúde 
periodontal na ausência de placa; 
• A pequena altura ou a ausência de tecido queratinizado é um fator de risco 
de desenvolvimento de recessões teciduais marginais. 
• Em áreas que serão reabilitadas com restaurações ou coroas protéticas, a 
gengiva é submetida a agressões de diferentes tipos; 
• O aumento da faixa de gengiva inserida é justificável nesses casos, 
principalmente se forem preparos intra-sulculares. 
• Faixa de gengiva inserida em áreas de restauração: no mínimo 2-3 mm. 
 
Biotipo Periodontal 
 
 O biotipo é avaliado com base em 3 parâmetros: 
• Espessura gengival; 
• Faixa de gengiva queratinizada; 
• Espessura óssea. 
 
 
• BBiióóttiippoo ffiinnoo:: gengiva fina, pequena faixa de tecido queratinizado, periodonto 
festonado 
• BBiióóttiippoo iinntteerrmmeeddiiáárriioo:: Gengiva espessa, pequena faixa de tecido 
queratinizado e gengiva festonada 
• BBiióóttiippoo eessppeessssoo:: gengiva espessa, dentes quadrados, faixa ampla de tecido 
queratinizado, pouca papila 
 
 
 
Perfil de emergência 
 
 Possibilita a correta movimentação do bolo alimentar durante a mastigação, 
evitando impactação de alimentos e prejuízo aos tecidos periodontais. 
• Higiene e saúde dos tecidos marginais; 
• Estética; 
• Higiene dos segmentos posteriores; 
• Aparência natural do segmento antero-superior; 
• Oclusão; 
• Intercuspidação dentária; 
• Orientação dentária 
Perfil de emergência 
• O sobrecontorno favorece a retenção de placa bacteriana. 
 
• OO ssuubbccoonnttoorrnnoo aapprreesseennttaa rraarraa iinnffllaammaaççããoo -- ggeennggiivvaall ssiiggnniiffiiccaannttee leva à 
impactação alimentar no sulco gengival. 
• Uma abertura excessiva das ameias contraria a eficácia do controle de placa, a 
estética e o conforto do paciente. 
 
Adaptação marginal 
•• ÁÁrreeaa ccrrííttiiccaa:: iinntteerrffaaccee ssuubbggeennggiivvaall//iinnttrraa--ssuullccuullaarr 
 
•• FFoonntteess ddee rruuggoossiiddaaddee:: 
 -- ppoorroossiiddaaddee ddoo mmaatteerriiaall rreessttaauurraaddoorr 
 -- eexxppoossiiççããoo ddoo aaggeennttee cciimmeennttaannttee 
 -- eessttrruuttuurraa ddeennttaall aaddjjaacceennttee aaoo pprreeppaarree 
 
Degrau positivo 
Degrau negativo 
 
 
Provisórios 
• Devem facilitar o retorno ou manutenção da saúde tecidual; 
• Devem ser a cópia do dente permanente; 
• Não podem apresentar mal adaptações nas margens, excessos de cimento; 
• Devem apresentar formas de contorno adaptadas à saúde dos tecidos 
marginais, à estética e à oclusão. 
• Devem ser bem polidos. 
 
Funções 
• Estabilizar dentes com mobilidade; 
• Estabelecer uma oclusão fisiológica; 
• Melhorar a avaliação de dentes com cáries extensas; 
• Estabelecer um contorno fisiológico e criar um modelo para a reabilitação 
definitiva; 
• Permitir uma melhor orientação durante os procedimentos cirúrgicos. 
 
 
Complicações após cimentação 
• Excessos nas margens; 
• Resíduos subgengivais de cimento; 
• Hipersensibilidade aos materiais dentários. 
 
 
Periodonto Reduzido 
• Restabelecimento de uma oclusão adequada para devolver estabilidade e 
função, com liberação dos movimentos excursivos; 
• Trabalhos protéticos que permitam que os dentes suportem as forças 
mastigatórias; 
• Preferência para preparos supra gengivais; 
• Ferulização em casos de mobilidade. 
 
 
 
Aumento de Coroa Clínica 
IInnddiiccaaççõõeess 
• Cáries ou margens de preparo subgengivais; 
• Preparos dentais preexistentes invadindo o espaço biológico; 
• Fratura, reabsorção ou perfuração no terço cervical da raiz; 
• Coroas clínicas curtas que dificultam os procedimentos de moldagem e 
retenção das restaurações; 
• Aumento da coroa clínica de dentes anteriores curtos. 
 
Indicações para ACC com finalidade estética 
• Coroa clínica encurtada - erupção passiva alterada - atrição severa; 
 
• Discrepância entre o nível da margem gengival e a restauração estética; 
 
• Assimetria contralateral no nível do tecido marginal. 
(Nasr. Atlas Oral Maxillofac Surg Clin North Am, 1999; Chu; Karabin; Mistry. 
J Calif Dent Assoc, 2004) 
 
 
 
 
TÉCNICAS 
 
Bisel Interno – permite cicatrização por primeira intenção 
Bisel Externo – cicatrização por segunda intenção 
Retalho Total – descolamento do osso do periósteo, tecido conjuntivo e epitélio. 
Retalho Parcial – periósteo permanece inserido ao osso. 
 
GENGIVECTOMIA/GENGIVOPLASTIA 
 
Gengivectomia: É a remoção da bolsa periodontal ou do excesso do tecido 
gengival; 
 
Gengivoplastia: É o recontorno gengival, com o objetivo de criar contorno gengival 
fisiológico. 
 
Contraindicação 
• Necessidade de acesso a crista óssea; 
• Quando a bolsa a ser excisada estiver abaixo da junção muco-gengival; 
• Sítios com defeitos infra-ósseos ou crateras ósseas. 
 
 
CUNHA DISTAL 
 
RETALHO REPOSICIONADO APICALMENTE 
INDICAÇÕES: 
 
Aumento de coroa clínica onde há pouca faixa de tecido queratinizado;Exposição cirúrgica de dentes retidos ou em vias de erupção na mucosa alveolar; 
Cirurgia plástica periimplantar. 
 
 
VANTAGENS: 
• Aspecto estético da gengiva não modificada; 
• Pós-operatório pouco doloroso. 
 
DESVANTAGENS 
• Difícil nas faces linguais, impossível nas faces palatinas; 
• Dissecção e sutura no periósteo exigem habilidade; 
• Necessidade de incisões relaxantes. 
 
 
COLARINHO – Retalho de Widman Modificado 
• Remoção do excesso gengival; 
 
 
 
 
 
 
 
 
OSTEOPLASTIA/OSTEOTOMIA 
 
• Osteoplastia: Plastia óssea, sem remoção de tecido de suporte; 
• Osteotomia: Remoção de tecido de suporte dentário. 
• Realizados com brocas diamantadas em alta rotação, cinzéis, limas 
interproximais. 
 
 
 
Recuperação do espaço biológico horizontal - Restoration Alveolar Interface – RAI. 
 
TRACIONAMENTO DENTAL 
 
Indicações 
 
• Invasão do espaço biológico por cárie, fratura, reabsorções, perfurações e 
preparos supre estendidos; 
• Eliminação de bolsas periodontais; 
• Recobrimento radicular de recessões em dentes portadores de próteses; 
• Recuperação do espaço biológico horizontal. 
 
Contraindicações 
• Dentes com periodonto de sustentação muito reduzido 
• Anquilose 
• Hipercementose 
• Situações em que a cirurgia ressectiva implique em economia de tempo, sem 
prejuízo estético e de suporte dos dentes vizinhos 
• Diastemas amplos 
• Comprimento da raiz, forma da raiz, nível da fratura, importância relativa do 
dente, estética, prognóstico endodôntico/periodontal 
 
SORRISO GENGIVAL 
 
 
PRINCÍPIOS DE ESTÉTICA 
 
• Observar planos faciais; 
• Tipos de sorriso (sorriso baixo, sorriso médio e sorriso alto) 
• Linha cervical; 
• Zênite; 
• Simetria entre os dentes; 
• Presença de papila. 
 
Definição de Sorriso Gengival 
• Alteração estética, caracterizada pela exibição excessiva das gengivas 
durante o movimento do lábio superior para o sorriso; 
 
• No sorriso gengival, o paciente mostra mais de 3 mm de gengiva inserida. 
 
Todo sorriso gengival é um sorriso alto, mas nem todo sorriso alto é um sorriso 
gengival! 
Kahn & Dias, 2016 
 
Etiologia - Tratamento do Sorriso Gengival 
• Crescimento vertical da maxila em excesso – CBMF + Ortodontia 
• Extrusão dento-alveolar – CBMF + Ortodontia 
• Lábio superior curto – Reposicionamento cirúrgico do lábio ou Toxina Botuliínica 
• Hiperatividade do lábio superior - Reposicionamento cirúrgico do lábio ou Toxina 
Botuliínica 
• Erupção passiva alterada – Cirurgia periodontal 
• Combinação de vários fatores – Tratamento multidisciplinar 
 
Erupção Passiva Alterada 
• Proporções faciais e comprimento/motilidade labial normais; 
• Grande exposição das gengivas durante o sorriso; 
• Coroas clínicas curtas.