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INTER-RELAÇÃO PERIO-PT-ORTO

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INTER-RELAÇÃO PERIODONTIA, DENTÍSTICA 
E PRÓTESE 
UNIDADE DENTOGENGIVAL 
“Adesão Epitelial Supra-Crestal” – Espaço Biológico 
• Espitélio juncional + Conjuntivo Gengival + Sulco 
Gengival 
• HISTOLÓGICO: Espitélio juncional + Conjuntivo 
Gengival 
• CLÍNICO: Espitélio juncional + Conjuntivo Gengival 
+ Sulco Gengival 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS DOENÇAS E CONDIÇÕES 
PERIODONTAIS DE 2017 DA AAP E FEP 
 
Essa nova classificação prevê a inter-relação com 
fatores relacionados ao dente e à prótese e 
restaurações. 
INTER-RELAÇÃO DENTÍSTICA E PRÓTESE 
PARCIAL FIXA 
Aspectos dos procedimentos restauradores que 
interferem na saúde periodontal 
1. Posição das margens das reabilitações 
2. Adaptação das margens das reabilitações 
3. Contorno das reabilitações 
4. Função oclusal 
POSIÇÃO DAS MARGENS DAS REABILITAÇÕES 
Pode se localizar: 
SUPRAGENGIVAL : o ideal, possui o objetivo de 
facilitar, não é estético (áreas posteriores). Áreas 
anteriores com restaurações coronárias parciais de 
materiais estéticos não tem como ser supragengival 
por não ser estético. Maior indicação para o fim das 
margens das restaurações pela facilidade de 
higienização e melhor ação dos fluoretos. 
SUBGENGIVAL : pode invadir o espaço biológico 
(adesão supra-crestal), caso isso aconteça, é necessário 
recuperar esse espaço através de cirurgias 
periodontais (aumento de coroa clínica). Como 
descobrir se invadiu o espaço? Através do exame 
radiográfico. O ideal é que se tenha 3mm do fundo da 
restauração até a crista óssea abaixo desses tecidos. 
→ Áreas estéticas 
→ Dentes com alteração de cor e exigência 
estética de alteração protética 
→ Perda de substância dentinária (Cárie) 
→ Coroas clínicas encurtadas com necessidade de 
retenção mecânica e resistência. 
ADAPTAÇÃO DAS MARGENS DAS REABILITAÇÕES 
Mesmo coroas bem adaptadas a junção 
dente/prótese/restauração pode ser deficiente (linha 
de cimentação). Pode ocorrer uma desadaptação 
microscópica, mas não coloca em falha o que foi feito. 
 
CONTORNO DAS REABILITAÇ ÕES 
3.1 Contornos no plano vertical 
3.2 Contornos no plano horizontal 
3.4 Contatos proximais 
3.5 Contornos atípicos 
3.6 Pônticos 
SOBRECONTORNO 
SUBCONTORNO 
Trazer a anatomia do dente normal para o tecido que 
está cariado, de acordo com a sua anatomia e oclusão. 
Não mudar a origem do dente. Existe limitações. 
CONTORNO AXIAIS 
1º PRINCÍPIO : o contorno axial, vestibular, lingual ou 
palatino e proximal das restaurações deve coincidir 
com a superfície dentária não-preparada, sem nunca 
excede-las. Dentro dos limites do sobrecontorno. 
2º PRINCÍPIO : a abertura das ameias é praticada para 
se obter um controle de placa eficaz. É necessário 
dispor de um acesso facilitado aos instrumentos inter 
dentários, proporcionando um estímulo via fricção das 
superfícies protéticas. A papila deve existir. 
3.1 RECONTORNO VERTICAL 
• Recontorno vertical = altura do dente. 
• SOBRECONTORNO: poderá gerar um trauma 
oclusal que irá refletir no periodonto 
(Pericementite), as vezes assintomático. 
Consequentemente, pode gerar: reabsorção 
externa da raiz e do cemento radicular; Anquilose 
no osso ou no cemento; Doença periodontal irá 
progredir rapidamente levando à perda dentária 
em menos de 6 meses. 
• SUBCONTORNO: poderá ter um infra-oclusão e, 
consequentemente, perda da função mastigatória 
e anquilose (possível perda do ligamento 
periodontal). 
 
3.2 RECONTORNO HORIZONTAL 
SOBRECONTORNO CERVICAL : a margem cervical 
excede o preparo no sentido vertical 
• Degrau positivo: desfia o fio-dental. 
• Resposta imediata: em 1-2 semanas, já se tem 
inflamação e sangramento 
 
SOBRECONTORNO CORONÁRIO: mesmo com o 
término cervical normal, o sobrecontorno pode ser 
prejudicial se for apenas coronário no sentindo 
horizontal porque acumula mais biofilme. A anatomia 
do dente protege e evita lesões na margem gengival e 
sulco gengival, se não tiver a anatomia correta, irá 
machucar a mucosa jugal e presença de aftas.
 
SUBCONTORNO CERVICAL: a margem cervical falha 
sem atingir a base do preparo (base do preparo maior 
do que a margem cervical). Degrau negativo 
 
SUBCONTORNO CORONÁRIO : mesmo com término 
cervical normal, o subcontorno pode ser prejudicial se 
for apenas coronário no sentindo horizontal. 
Traumatismo durante a mastigação, na margem 
gengival. Dente magrinho. O perfil de emergência 
muda a direção do alimento, ele vai direto para a crista 
gengival. Falta ponto de contato. Margem gengival 
vermelha e descamação gengival. 
 
3.3 CONTATOS PROXIMAIS 
• No terço oclusal 
• Na metade vest/ling 
• Abaixo do vértice da crista marginal 
• Proteção da papila interdental 
• Irá comprimir a gengiva, tirando o espaço que 
gengiva tem que ficar, promove a inflamação, 
forma black space e acúmulo de biofilme. 
 
 
3.4 CONTORNOS ATÍPICOS 
• Dentes com doença periodontal ou perdas de 
estruturas dentinárias extensas. 
• Fazer um planejamento atípico para não perder os 
dentes. 
• Dentes rizectomizados 
• Viabilidade de higienização. 
3.4 PÔNTICOS 
• As qualidades de um pôntico devem respeitar a 
facilidade de higiene, confortável à fonética, 
restabelecer as funções mastigatórias e seja 
estético. 
• Tipos de pônticos: 
A. Sela: não é indicado, o pior e mais difícil de 
higienizar. 
B. Chanfrado: mais indicado 
C. Bala ou ovóide: mais indicado 
D. Higiênico: é o melhor de todos para 
higienização, menos estéticos e pode causar 
problemas de fonética (sibilação) 
 
 
 
 
 
• Relação com a crista edêntula 
a. INTRAGENGIVAIS (contraindicados) 
b. CONTRAGENGIVAIS (indicação limitada) 
c. SUPRAGENGIVAIS (melhor indicação) 
• Conclusões sobre pônticos 
→ A conformação básica da superfície gengival deve 
ser CONVEXA em todos os sentidos 
→ Os espaços interproximais devem permitir 
introduzir instrumentos de higiene 
→ O contato com o rebordo deve ser o mínimo 
possível ou não existir 
→ As superfícies devem ser lisas e polidas 
→ A superfície oclusal deve ser restabelecida 
permitindo uma perfeita função da oclusão 
PERIO X PRÓTESE TOTAL 
Prótese mal adaptada pode provocar hiperplasia 
gengival. 
PRÓTESE SOBRE IMPLANTE (PSI) 
• As mesmas regras de próteses fixas, removíveis e 
totais prevalecem para as confecções de prótese 
sobre implante. 
• Algumas particularidades advém da forma dos 
parafusos e sua manipulação laboratorial. 
MATERIAIS AUXILIARES DE HIGIENE 
• Escova Unitufular 
• Passa fio dental 
• Escova interproximal 
 
INTER-RELAÇÃO PERIODONTIA E 
ORTODONTIA 
CLASSIFICAÇÃO DAS DOENÇAS E CONDIÇÕES 
PERIODONTAIS DE 2017 DA AAP E FEP 
MOVIMENTAÇÃO DENTAL 
• Fisiológica: erupção ativa (ainda não chegou na 
linha de oclusão) e erupção passiva (margem 
gengival migra para JCE) 
• Ortodôntica: erupção passiva 
• Patológica (doença periodontal; perda do dente 
antagonista) 
PRINCÍPIO DA MOVIMENTAÇÃO ORTODÔNTICA 
– PRESENÇA DO LIGAMENTO PERIODONTAL 
Pressão – Reabsorção > Aposição – Tensão 
LADO DE PRESSÃO DO LP 
• Compressão do LP (4 a 5 dias) 
• Hialinização (4 a 5 dias, inflamação local) 
• Reabsorção Óssea 
LADO DE TENSÃO DO LP 
• Distensão das fibras periodontais com 
espessamento do LP 
• Atividade mitótica do fibroblasto 
• Novas fibras ósseas aparecem ao longo das fibras 
estendidas 
CONSIDERAÇÕES GERAIS 
• Saúde periodontal 
• Controle rígido de biofilme dental 
• Controle periodontal a cada 3 meses 
• Raspagens constantes principalmente nos 
períodos de instrução ortodôntica. 
• Ortodontia não causa problemas periodontais. 
QUANDO NÃO INDICAR ORTO COM DP 
• Doença periodontal ativa 
• Perda de inserção maior que 2/3 do ligamento 
periodontal 
• Mobilidade grau III 
• Verificar custo/benefício de cada caso clínico. Bom 
senso 
QUANDO SIM INDICAR ORTO COM DP 
• Saúde periodontal 
• Benefícios reais 
• Bom senso 
BENEFÍCIOS DA ORTO NA DP 
• Migração dental• Função oclusal alterada 
• Estética 
• Recuperar espaço biológico 
CONCLUSÃO DA RELAÇÃO ORTODONTIA E 
PERIODONTIA 
• Etiologia principal da doença periodontal é o 
biofilme dental bacteriano 
• Saúde periodontal é imprescindível para se realizar 
tratamento ortodôntico mesmo com presença de 
sequelas da doença periodontal 
• O bom posicionamento dental beneficia o 
periodonto 
OBSERVAÇÕES 
• Em casos de extrusão dentária, para se alterar essa 
relação junção-cemento-esmalte/osso deve se 
realizar fibrotomia gengival durante a 
movimentação. 
• Movimento para fora do arco dental e retração 
gengival. 
• Dentes reposicionados no arco dental para voltar a 
possuir suas estruturas reestabelecidas.

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