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Adubação de Pastagens

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Nathália Gomes Bernardo 
Aula 5 – Agrostologia – 29/03/2021 
Adubação de Pastagem 
 O pasto adubado tem mais biomassa, melhor valor nutritivo > então consegue 
manter mais animais na área > melhor desempenho> consequentemente colher mais carne 
e leite. O principal objetivo da adubação é aumentar produtividade do pasto; e outros 
resultados favoráveis aparecem, como maior resistência a pragas. 
 As áreas de pastagens consumem apenas 1,84 % das 
vendas de fertilizantes comercializadas no BR; a área 
de pastagem no BR é de cerca de 170 milhões de 
hectares, e a área de soja é de cerca de 35 milhões de 
hectares (e fica em média 4 meses nas fazendas 
enquanto de pasto são os 12 meses).> ainda assim, soja 
consome 35% do fertilizante comercializado no BR. 
 Com isso é possível ver que o BR não se utiliza geralmente adubação de pastagens 
e não atinge toda capacidade de produtividade. 
 
Nesse gráfico mostra o consumo total de 
fertilizante no BR em verde e, em vermelho, mostra 
o consumo de fertilizantes destinados 
especificamente a pastagem. 
 
 
 
 
O que a planta precisa para crescer? 
A planta necessita de luz, CO2, água ... e de 
nutrientes (macronutrientes e micronutrientes). 
A planta tem de forma natural os nutrientes 
do solo, mas é possível melhorar através de 
adubação. 
 
 
A
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taçõ
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en
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A
M
E
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F
U
 
V I A S D E A B S O R Ç Ã O D E N U T R I E N T E S P E L A P L A N T A 
 
 
A absorção de nutrientes pela planta pode 
ser via foliar ou via radicular> Sendo radicular a 
principal forma. 
 
 
 
A planta pode sofrer limitação de sua produção, então é importante averiguar qual 
falta de determinado nutriente está fazendo essa limitação com bases em análises de solo 
e exigência das plantas. > Nitrogênio, potássio, fósforo, macronutrientes, Ca, Mg. 
I N T E R A Ç Ã O E N T R E N U T R I E N T E S 
 Existe uma relação de interação entre o pH do 
solo (acidez) e os nutrientes > quanto menor o pH, mais 
ácido é o solo. O pH ideal de solo não é o neutro (7) e 
sim entre 6 e 6,5. 
 Em pH ideal se tem melhor balanço de 
disponibilidade de nutrientes no solo, por exemplo, a 
diminuição de alumínio – tóxico – no solo; Mg e ferro 
em níveis elevados também podem ser tóxicos. 
Para elevar o pH de um solo é necessário aplicar calcário.> calagem 
P R I O R I D A D E S E M A D U B A Ç Ã O D E P A S T A G E M 
PRÁTICAS CORRETIVAS 
 1º) passo: Aplicar cálcio e magnésio via calcário 
2º) passo adubação com macronutrientes: nitrogênio, 
fósforo, potássio, enxofre. 
3º) passo: micronutrientes. 
 
 
A planta forrageira apresenta suas necessidades com base em suas funções. 
 
 
E X I G Ê N C I A E E X T R A Ç Ã O D E N U T R I E N T E S 
 
Ex. exemplo de um cálculo pra uma planta 
forrageira produzir 20 toneladas de matéria 
seca. Nota-se que a quantidade de 
micronutrientes que necessita é bem pequena. 
 
 
 
 
Quanto mais a planta produz, mais ela 
extrai nutrientes; O Nitrogênio é o elemento que 
a planta mais responde a adubação. 
Aumento a produção > consequentemente 
a extração de nutrientes aumenta > isso significa 
que a medida que se aplica um elemento, é 
necessário aplicar outros também. 
Existem os elementos de maior exigência, 
mais todos são importantes. 
L O T A Ç Ã O C O N T Í N U A x I N T E R M I T E N T E 
Reciclagem de nutrientes via fezes e urina 
dos animais: os animais consomem o pasto> 
TGI> uma parte é metabolizada em tecidos, 
ossos, vísceras, leites, etc e outra parte vai 
para fezes e urina. 
Pastejo de lotação contínua é quando os 
animais ficam por um maior período de tempo em um espaço maior > os animais 
concentram as fezes e urina em um lado do pasto (heterogênea). 
Em pastejo rotacional de 7 dias > a distribuição de fezes é heterogênea: concentra as fezes 
em um lado do pasto. 
Em pastejo rotacional de 1 dia> a distribuição das fezes é mais homogênea> Sendo assim 
quanto menor o tempo de ocupação de um pasto melhor a distribuição das fezes e urina. 
 
E S C O L H A D E P A S T A G E M P A R A A D U B A Ç Ã O 
 A opção de primeira escolha para adubação 
é o pasto 1, porque a principal finalidade é 
econômica $ > porque o pasto está bem formada 
e se tem água disponível > pois se vai gastar 
menos com esse pasto e terá maior 
produtividade. 
 Isso não significa que os outros pastos não 
possam ser adubados, mas o 1 vai responder 
muito positivamente a adubação. 
P R I M E I R A E T A P A D E U M B O M P R O G R A M A D E 
A D U B A Ç Ã O E C A L A G E M 
 
Amostragem de Solos 
▪ Dividir a fazenda em glebas ou talhões > geralmente os pastos já tem as divisões 
por cercas. 
▪ Locais de amostragem: evitar áreas próximas a formigueiros e cupinzeiros, em 
baixo de água, próximo aos trilhos do gado, evitar próxima a água e cocho de sal 
> porque são locais em que a fertilidade provavelmente é diferente da fertilidade 
média de forma geral. 
▪ Equipamentos: trado, pá reta, enxadão, sondas, etc. 
▪ Profundidade de amostragem: 
0-20 cm: serve para que as informações da amostra sirvam para recomendação de 
calagem e adubação. 
20-40cm: serve para que as informações da amostra sirvam para aplicação de 
gesso para correção de alumínio; e correção de deficiência de Ca 
▪ Frequência de amostragem: depende do sistema de exploração > fazendas que 
adubam a cada 4 ou 5 anos, faz-se amostragem a cada 4 ou 5 anos; mas se é uma 
fazenda mais intensiva com sistema de irrigação, por exemplo, faz-se necessário 
amostragem com mais frequência. 
 
Fazer a limpeza do solo > com a sonda perfura o solo > caminhas em zig e zag e fazer 
vários pontos porque pode se ter locais distintos de fertilidade > junta todas as amostras 
em uma única amostra> encaminhas aproximadamente 300g para laboratório. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Existem vários tipos de análise. Para adubação geralmente se solicita análise 
básica + enxofre + textura. > ideal para formação de pastagem. 
Em caso de pastagem estabelecida em sistemas mais intensivos de produção > 
análise completa > básica + enxofre + textura + micronutrientes. > ideal para 
manutenção de pastagens. 
 
Aula 6: 6/4/2021 
 
 
 
R E C O M E N D A Ç Õ E S D E C A L A G E M 
 
Calagem é a aplicação de calcário. Os objetivos da calagem são: 
1) Diminuir solubilidade de alumínio, ferro e manganês > esses elementos quando 
no formato 𝐴𝑙3+, 𝐹𝑒3+ e 𝑀𝑛3+ são tóxicos para as plantas em altas concentrações 
> a calagem: as moléculas de carbonato de cálcio complexam os elementos 
mencionados anteriormente e eles deixam de estar livres para a planta. 
2) Calcário é rico em Ca e Mg. 
3) A aplicação de calcário aumento a disponibilidade dos minerais no solo. 
4) Aumenta a atividade microbiana através do aumento do pH por meio do calcário. 
5) Melhora a eficiência das adubações. 
Formas e épocas de aplicação: 
▪ Aplicação a lanço: a mão ou com máquina 
▪ Área total 
▪ Antes do início das chuvas 
▪ Antes do plantio da forrageira 
▪ Depois da aplicação, faz-se a Incorporação do solo com arado ou grade pesada – 
implantação > é o mesmo que misturar/incorporar o calcário ao solo. 
 
Métodos de aplicação 
▪ Estabelecimento da pastagem: a lanço com incorporação. 
▪ Quando o pasto já está estabelecido e o objetivo é manutenção: a lanço sem 
incorporação > porque a incorporação mataria a planta. 
 
Métodos da saturação por base (V%) 
 
Calagem: 
NC= T (V2-V1)/100 
Para PRNT= 100% 
NC: necessidade de corretivo 
T: CTC (capacidade de troca de cátions) do solo ao pH 7 > é dado na análise de solo 
V2: % de saturação de base desejada – é tabelada (tabela a baixo) > para casa espécie 
forrageira tem uma saturação de base desejada. 
V1= % de saturação de base do solo (resultado da análise) > é dado na análise de solo 
PRNT: Poder Relativo deNeutralização Total (%) > a empresa que vendo o calcário 
informa esse valor 
Quanto maior PRNT melhor a ação do calcário no solo. 
 
Método da neutralização do Al e elevação dos teores de Ca e Mg 
 
NC= Y (𝑨𝒍𝟑+ - (mt * t/100) + X – (𝑪𝒂𝟐+ + 𝑴𝒈𝟐+) 
 
Valores de Y segundo o teor de argila do solo ou P-rem 
> Os valores de Al3+ são dados na análise de solo; os valores de mt (saturação por 
alumínio) também é dado na análise se solo; t é dado na análise se solo; o X é tabelado; 
e Ca e Mg são dados na análise de solo. 
 
 VALORES DE X E mt 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Então existem duas formas de determinar a quantidade de calcário: por fórmula 
da saturação por base ou por fórmula da neutralização dos teores de Ca e Mg. O ideal é 
fazer o cálculo através dos dois métodos, e utilizar o maior valor encontrado. 
 
 
Ex.: cálculo de capim marandu. 
➔ calcula através do método de 
saturação por base: 
NC= T (V2-V1)/100 
T: CTC (capacidade de troca de 
cátions) do solo ao pH 7 > ali na 
tabela da análise de solo está em 
valor de 8,01. 
V2: para casa espécie forrageira tem 
uma saturação de base desejada> no 
caso do capim marandu é 40 (tabela 1). 
V1: é o resultado da saturação de base do solo que a análise de solo mostra, no caso: 13. 
 Então: NC= 8,01 (40-13)/100 
 NC= 2,16 
Porém esse cálculo foi considerando PRNT de 100%, mas dificilmente se encontra 
um calcário com esse PRNT. 
Então, supondo que o PRNT do calcário seja de 90%, é necessário fazer regra de 
3 ou dividir o valor de NC pelo valor de PRNT> no caso 2,16 dividido por 0,9. 
 
2,16 / 0,9 = 2,4 t/ha 
 
 R E C O M E N D A Ç Õ E S D E G E S S A G E M 
A ação do gesso agrícola tem efeito fertilizante fornecendo óxido de cálcio (que é 
o cálcio) e enxofre. É considerado condicionador de solo e tem ação mais nas camadas 
inferiores. (>Até, por isso mesmo que a amostragem para gesso é mais profunda.) 
O ideal é que primeiro se faça calagem para, depois de um intervalo de tempo de 
uns 90 dias, realizar gessagem. 
 
As recomendações de gessagem é para quando na amostra de solo na profundidade 
de 20-40 cm, ocorrer uma das seguintes situações: 
▪ Ca < 0,4 cmol dm (centimol por decímetro cúbico) 
▪ Al > 0,5 cmol dm 
▪ m > 20-30% 
 
Para fazer o cálculo para gessagem, faz-se o cálculo como se fosse para calagem; 
e o valor encontrado multiplica-se por 0,25 ( que é 25%). 
Ex.: no exemplo anterior do capim marandu o valor de calagem era de 2,16, então: 2,16 
x 0,25= 0,54 t/ha toneladas por hectare. 
 
R E C O M E N D A Ç Õ E S D E A D U B A Ç Ã O 
Primeiro ponto é estabelecer o nível tecnológico de exploração, que representa o 
grau de extração de nutrientes do sistema, e é dividido em nível tecnológico baixo, médio 
ou alto. 
O nível tecnológico baixo é quando o proprietário precisa fazer adubação a cada 
4 anos por exemplo; já quando necissita a cada um ano, é considerado médio; e quando 
necessita, por exemplo, 3 x ao ano é considerado alto. 
Para cada nível tecnológico tem gramíneas que se adaptam melhor. 
 
 
 
Uma informação importante é a composição dos principais adubos existentes. > 
fertilizantes nitrogenados, fosfatados e potássicos. 
O principal adubo nitrogenado é a uréia, depois o sulfato de amônio, depois o nitrato de 
amônio; o nitrato de cálcio é difícil de encontrar no mercado. 
Os fosfatados mais encontrados no mercado são os superfosfato simples e o fosfato 
monoamônico (MAP). > O gesso é um subproduto da produção do superfosfato 
simples. 
E os potássicos, o mas utilizado é o cloreto de potássio (KCl) 
 
 
 
R E C O M E N D A Ç Ã O D E N I T R O G Ê N I O 
Não se tem critérios para recomendação de nitrogênio com base na análise de solo 
(não tem métodos eficazes de analise de nitrogênio através da análise de solo). > pode-se 
fazer recomendação de adubação com nitrogênio com base em análise de planta. 
Geralmente o nitrogênio é aplicado de acordo com o nível tecnológico ou 
intensidade do solo do sistema. 
No nível tecnológico baixo os valores são de 0 a 100 kg N/ha/ano; médio 100 
a 200 kg N/ha/ano e alto a cima de 200 kg N/ha/ano. 
O nitrogênio é aplicado nas épocas das chuvas, porque é necessário água para que 
seja absorvido. 
A aplicação é a lanço e realizada em área total (de interesse). 
▪ Na lotação contínua pode fazer com os animais a pasto 
▪ Enquanto que com animal em lotação rotativa, faz-se logo após a saída dos 
animais. 
 Sempre que a dose for maior que 75 kg de N/ha, deve-se parcelar a aplicação de 
nitrogênio no pasto; nunca passar de 75 kg de Nitrogênio por aplicação. No caso de 200 
kg de Nitrogênio, dividir em 3 vezes por exemplo. > o período de tempo entre as parcelas 
de aplicação depende do número de aplicações, como as aplicações devem ser realizadas 
no período de chuva, divide-se o período de chuva pelo número de parcelas de adubação 
necessárias. 
Recomendação: a cada 50 kg de N/ha aplicado, eleva 1 UA por há (hectare). 
1UA= 450kg de peso vivo. 
 Isso significa que, se um determinado produtor tem 100 vacas em 100 hectares e 
quer aumentar a produção com mais 20 vacas (lotação de 120 vacas então), basta aplicar 
50 kg de N/ha > então aplicar 50 kg de N em 20 hectares. 
Outro exemplo, se um produtor tem 100 hectares com 100 vacas e quer dobrar a produção 
(aumentar 100 vacas e ter um total de 200 animais nesses mesmos 100 hectares) > ou seja 
antes tinha 1UA (450kg) por ha e agora o produtor quer colocar 2 UA por ha > aplica 50 
kg de N por hectare (ha). 
 
➔ Ex.: uma fazendo de 200 ha com lotação de 
1UA por ha. 
➔ O proprietário quer aumentar a taxa de 
lotação da fazenda para 4UA/ ha. 
Resolução: Então vai aumentar 1 animal por hectare; 
e a regra é aplicar 50kg de N/há, então nesse caso são 
necessário > sendo assim, 3x 50= 150 > então são 
necessários 150 kg de N para aumentar a produção de 
1UA/ha para 4UA/ha. 
Em vez de fazer a aplicação de 150kg de N/ha em toda a fazenda (nos 200ha) pode-se 
fazer 400kg de N/ha ano em 50 ha em área mais intensiva; e 67 kg de N/ha em 150 ha de 
área menos intensiva. -> porque o interessante não é adubar a fazenda toda, mas sim tem 
uma área de maior intensidade. 
 
Quando vai fazer apenas uma adubação é interessante fazer ou no início das chuvas 
(antecipar rebrota do pasto) ou no fim das chuvas. 
▪ Adubação estratégica leve: Quando se faz apenas 1 adubação e em em Março (fim 
do período de águas/chuvas), a média anual da produção é menor, porém tem boa 
produção na seca. > então em uma fazenda que tem problemas com fornecimento 
na seca, essa é a melhor opção (para casos onde se faz apenas uma adubação). 
▪ Adubação leve: Quando se faz apenas 1 adubação e por volta de setembro/ outubro 
(quando começa a chover) tem maior produção média, porém tem menos 
produção na seca. 
Então em relação a produção total, a adubação leve produz mais na média anual que 
a adubação estratégica leve, mas essa última possibilita mais disponibilidade na seca. 
> por isso linha preta está mais alta que a linha azul tracejada no gráfico a baixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Adubação pesada: Agora, quando se faz várias adubações (linha laranja/amarela) na 
época das águas é a maneira que se tem maior produção. 
 
 
 
 
Recomendações Praticas: (outra forma, porém simplificada) > nível super intensivo > 
alto nível tecnológico. 
 Aplicar 50kg de Nitrogênio a cada pastejo > então sempre que tirar o gado faz 
uma adubação de 50 kg de N/ha. 
 
No plantio não se faz adubação com Nitrogênio. O N é aplicado após o primeiro 
pastejo. 
 
R E C O M E N D A Ç Õ E S D E U R É I A 
 A quantidade de ureia é calculada como 44% da quantidade de nitrogênio. 
Então se for utilizar 100 kg de Nitrogênio: 
Em 100 kg de uréia tem-se 44 de N, quantos kg de ureia necessário para ter 100 
de N? 
 100 kg ureia ---- 44kg N 
 X ---- 100kg NX = 227,27 kg de ureia 
 
 
RECOMENDAÇÃO DE ADUBAÇÃO FOSFATADA 
 
▪ É recomendado no estabelecimento do pasto (plantio), a lanço ou enterrada. 
▪ Deve ser utilizado na época das chuvas (assim como o N). 
▪ É importante no desenvolvimento das raízes. 
▪ É importante no perfilhamento. 
▪ É importante para persistência das pastagens. 
 
Recomendação para Implantação 
Ex.: dose de fosforo para implantação (plantio de pasto): 
Para adubação de fósforo deve seguir os passos: 
1) Interpretar o teor de P na análise de solo. 
2) Recomendar a quantidade a aplicar de P2O5. > P205 é a forma como o fósforo 
vem para ser utilizado na adubação. 
3) Recomendar a quantidade de adubo a aplicar. 
 
 
➔ Nessa análise de solo a 
quantidade de P está 3,1. Para 
saber se esse valor está adequado 
ou não é necessário olhar em 
tabela. (tabela a baixo). 
 
 
 
 
➔ Para analisar o 
teor de fosforo nessa 
tabela é preciso saber o 
teor de argila do solo. 
Nesse exemplo em 
questão, o solo tem teor 
de argila de 30% (então 
está entre 15-35); e, 
segundo a análise de 
solo o teor de fósforo é 
de 3,1 > então esse teor é 
<6,6 e portanto muito baixo. 
Agora sabendo que o teor de P é muito baixo, com base no teor de argila e na tabela 
anterior, é preciso definir a recomendação: 
➔ 1> nível de P 
(‘disponibilidade de P): baixo 
➔ 2> médio nível tecnológico 
(de acordo com o exemplo dado) 
➔ 3> nível de argila do solo 
30% ( 15-35). 
Então 70 kg de P205 é recomendado. 
 
 
 
 
➔ De acordo com essa 
tabela, o superfosfato 
simples tem 18% de P2O5; e 
MAP tem 48% de P205. 
Então 100 kg de 
superfosfato simples (SS) 
tem 18kg de P205, mas 
nesse caso são necessários 
70 kg. 
 100 kg SS--- 18kgP205 
 X ---- 70 kgP2O5 
Então são necessários 388,89 kg de SS/ha para atingir o marco de 70kg de P205. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Recomendação para Manutenção 
Exemplo de cálculo para manutenção: 
O que difere agora são as tabelas, as tabelas de 
valores de implantação e de manutenção são 
diferentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 kg de P205 
 
100kg SS----18 kg P2O5 
 x ---- 30kg de P2O5 
x= 166,67 kg de SS 
 
 
 
 
Fósforo é mais importante na implantação do que na manutenção. 
 
RECOMENDAÇÃO DE ADUBAÇÃO DE POTÁSSIO (K) 
Na implantação do pasto não se utiliza potássio, apenas após o primeiro pastejo. 
Aplicado junto com o Nitrogênio. Na implantação do pasto se utiliza fósforo. 
▪ Deve ser aplicado a lanço na época das águas. 
▪ Aplicar junto com outros adubos (N, P, S). 
▪ Parcelar a adubação casa a aplicação seja superior a 40 kg de K2O/ha. 
EX) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em 100kg de cloreto de potássio (KCl) tem 58% de potássio (K). Então: 
100kg KCl ----- 58kg K 
 x ----- 20kg K 
 x = 34,48kg KCl/ha 
Manutenção 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em 100kg de cloreto de potássio (KCl) tem 58% de potássio (K). Então: 
100kg KCl ----- 58kg K 
 x ----- 40kg K 
 x = 69 kg KCl/ha 
 
 N P K 
FORMAÇÃO não sim 
*** 
não 
MANUTENÇÃO sim 
*** 
sim 
* 
sim 
*** 
*: significa o grau de importância 
 
 
 
R E C O M E N D A Ç Ã O D E A D U B A Ç Ã O E N X O F R E 
 
Primeiro olhar o valor de enxofre (S). 
Depois conforme o nível de argila do solo (p-rem), interpreta a disponibilidade do enxofre 
(muito baixa/baixa/médio/bom/muito bom). 
Ex> solo com 30% de argili e enxofre de 4 > aplica-se 50 kg de S/ha. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A D U B A Ç Ã O C O M M I C R O N U T R I E N T E S 
 
Os micronutrientes não são utilizados na formação de pasto, apenas na manutenção. 
 
 
Aplicar via pulverização foliar. 
A planta necessita ter folhas jovem para absorver via foliar. 
A recomendação de micronutrientes é com base em análise foliar: 
 
Enviar ao laboratório as duas folhas mais superiores do perfilho. 
 
ATRAVÉS DE ANALISE FOLIAR TAMBÉM É POSSIVEL FAZER ANÁLISE 
DE MACRONUTRIENTES. Então, nitrogênio, que não tem análise através do solo, 
pode ser feito análise através da planta. 
 
 
 
 
 
FIXAÇÃO BIOLÓGICA DE NITROGÊNIO 
Bactérias do gênero Rhizobium em simbiose com leguminosas. 
Bactérias do gênero Azospirillum em associação com gramíneas. 
 Essas bactérias podem fixar nitrogênio atmosférico no solo. > depende da 
produtividade da leguminosa> quanto mais produtiva, mais fixa nitrogênio. 
 
 O recomendado é que entre 20-45% da composição seja de leguminosa.

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