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O Ensino da Arte na educação inclusiva

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28
UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC
CURSO DE ARTES VISUAIS- LICENCIATURA
SAIONARA REGINA MARTINS CRISPIN
O ENSINO DA ARTE NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
CRICIÚMA
2020
SAIONARA REGINA MARTINS CRISPIN 
O ENSINO DA ARTE NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado para obtenção do grau de .... no curso de Artes Visuais Licenciatura da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC.
Orientador(a): Prof. (ª) Dr. Édina Regina Baumer
	
CRICIÚMA 
2020
SAIONARA REGINA MARTINS CRISPIN
O ENSINO DA ARTE NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Trabalho de Conclusão de Curso aprovado pela Banca Examinadora para obtenção do Grau de ......, no Curso de Artes Visuais Licenciatura da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC, com Linha de Pesquisa em Arte e Educação
Criciúma, 20 de Novembro de 2020 (data da defesa)
BANCA EXAMINADORA
Prof. Ma. Édina Regina Baumer – Mestre em Educação - (UNESC) - Orientador
Prof. Silemar Maria de Medeiros- Mestre em Educação- (UNESC)
Prof. Fulano de Tal - Titulação - (Instituição)
Dedico esse trabalho a minha família, agradecendo pela compreensão nas minhas horas de ausência e aos meus amigos pelo incentivo.
AGRADECIMENTOS
Nesta página deve constar o agradecimento àquelas pessoas ou instituições que marcaram de forma significativa a realização do seu trabalho. 
“A inclusão acontece quando se aprende com as diferenças e não com as igualdades”. 
Paulo Freire
RESUMO
Consiste na apresentação dos pontos relevantes de um texto. O resumo deve dar uma visão rápida e clara do trabalho; constitui-se em uma sequência de frases concisas e objetivas e não de uma simples enumeração de tópicos. Apresenta os objetivos do estudo, o problema, a metodologia, resultados alcançados e conclusão. Deve ser digitado em espaço simples e sem parágrafos, não ultrapassando a 500 palavras.
Palavras-chave: Autismo. Inclusão. Ensino da Arte.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
LISTA DE TABELAS
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ABNT	Associação Brasileira de Normas Técnicas
PMC 	Prefeitura Municipal de Criciúma
SUMÁRIO
	Comment by SAIONARA REGINA MARTINS CRISPIN: As paginas não estão batendo. Arrumar
1 INTRODUÇÃO	11
2 TÍTULO	12
2.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA	12
2.2 SEÇÃO SECUNDÁRIA	12
2.2.1 Seção terciária	12
2.2.1.1 Seção quaternária	12
2.2.1.1.1 Seção quinária	12
3 TÍTULO	13
3.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA	13
3.2 SEÇÃO SECUNDÁRIA	13
4 TÍTULO	14
4.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA	14
4.2 SEÇÃO SECUNDÁRIA	14
4.2.1 Seção terciária	14
5 METODOLOGIA	15
6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS	16
7 CONCLUSÃO	17
REFERÊNCIAS	18
APÊNDICE(S)	19
APÊNDICE A – AVALIAÇÃO NUMÉRICA DE CÉLULAS....	20
ANEXO(S)	21
ANEXO A – REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE CONTAGEM DE CÉLULAS....	22
1- INTRODUÇÃO 
Falar sobre uma criança que possui algum tipo de deficiência não é fácil pra ninguém, principalmente para os pais. Há algum tempo atrás, as pessoas eram mais retraídas ao falar sobre esse assunto, porque nem todos os tipos de deficiências tinham diagnóstico de conhecimento dos pais ou responsáveis. Nos dias atuais é mais comum ouvirmos falar em inclusão social já que é lei e devemos cumprir. 
Meu interesse em falar sobre a criança com deficiência, em especial a criança que possui Autismo, surgiu há 4 anos atrás quando entrei para o curso de Artes Visuais e tive a disciplina de Seminário Temático de Integração, onde falávamos muito sobre a inclusão social da criança com deficiência. Até aí meu conhecimento sobre o assunto era mínimo. Quando comecei a fazer o estágio não obrigatório, meu interesse em saber mais sobre o assunto começou a aumentar porque na sala de aula onde eu atuava como estagiária, haviam duas crianças com deficiência e uma delas era o autismo. Como nossa convivência se tornou frequente, meu interesse em querer saber mais sobre aquela criança, sobre a deficiência dela se tornou muito maior, assim como meu carinho e afeto também. Outro fator que também me motivou a querer saber e falar mais sobre essa deficiência foi o fato de ter um caso de autismo na minha família que por muitas vezes passou despercebido e ignorado por alguns familiares meus. 
A partir daí então minhas pesquisas iniciaram e junto delas vários questionamentos que geraram o problema da pesquisa: Como o Ensino da Arte pode contribuir no processo de ensino-aprendizagem do aluno com autismo ?
 Essa dúvida me surgiu por uma experiência própria, quando ao propor uma determinada atividade para o meu aluno com autismo, não tive o resultado que esperava e diante disso percebi que não estava preparada para lidar com essa situação. E logo surgiram muitas outras curiosidades, pois penso que a inclusão na escola vai além do apoio da educação especial: a inclusão é de fundamental importância tanto para o aluno com deficiência, quanto para o aluno sem deficiência, para o professor, para a escola, enfim para a sociedade em geral. 
 Várias indagações nortearam este estudo entre as quais destaco: Dentre algumas dificuldades que nós professores(a) temos ao lidar com os alunos que possuem algum grau de deficiência, quais possibilidades metodológicas o ensino da arte pode aproximar o aluno com autismo da aprendizagem? Até que ponto nas escolas, está ocorrendo a inclusão ou a integração do aluno com deficiência? Que atitude o professor deve tomar quando não obtém um resultado esperado, após um trabalho (atividade) proposta a criança com deficiência (Autismo)?
 Dessa forma, o tema abordado foi ‘O ensino da Arte na Educação Inclusiva’ e o objetivo geral da pesquisa foi evidenciar o Ensino da Arte e as possibilidades de desenvolver situações de aprendizagens com experiências significativas para crianças com TEA (transtorno do espectro autista). 
Os objetivos específicos foram mapear possibilidades do Ensino da Arte na educação do aluno com autismo; analisar as metodologias utilizadas com alunos que possuem autismo; investigar as condições de comunicação entre o aluno Autista e professor(a) durante as interações na escola. 
 A metodologia envolveu uma pesquisa de campo, por meio de entrevista semiestruturada, utilizando meios tecnológicos, com 2 estagiários de alunos com autismo, 2 professores de escola regular e 2 professores especialistas uma do AMA e uma da APAE. 
 Este estudo se insere na linha de pesquisa em Educação em Arte do curso de Artes Visuais Licenciatura da Unesc: Princípios teóricos e metodológicos sobre educação e arte. A formação de professores. As artes visuais e suas relações com as demais linguagens artísticas. Estudos sobre estética, culturas e suas implicações com a arte e a educação[footnoteRef:1] e a inquietação que fica é se nós, professores de artes, estamos preparados para entrar em uma sala de aula e ensinar crianças com deficiência. Como adaptar as atividades para que todas possam participar? Nenhuma criança é igual. [1: ] 
2- REFLEXÕES INICIAIS: ENTENDENDO UM POUCO SOBRE AUTISMO
Mas o que é autismo? Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é uma condição de saúde caracterizada por déficit na comunicação social (socialização e comunicação verbal e não verbal) e comportamento (interesse restrito e movimentos repetitivos). Não há só um tipo mas diversos subtipos do transtorno por isso se usa o termo ‘espectro’, pelos vários níveis de comprometimento. Há desde pessoas com outras doenças e condições associadas (comorbidades), como deficiência intelectual e epilepsia, até pessoas independentes, com vida comum, algumas nem sabem que são autistas, pois jamais tiveram diagnóstico, segundo Junior (2020) 
A Revista Autismo (2020) ainda traz que as causas do autismo são genéticas, ele é altamente hereditário. Confirmando estudos recentes anteriores, um trabalho científico de 2019[footnoteRef:2] demonstrou que fatores genéticos são os mais importantes na determinação das causas (estimados entre 97% e 99%, sendo 81% hereditário), além de fatores ambientais (de 1% a 3%) ainda controversos, que também podem estarassociados como, por exemplo, a idade paterna avançada ou o uso de ácido valpróico na gravidez. [2: Francisco Paiva Junior editor-chefe da Revista Autismo 2020. Causas do Autismo
] 
O autismo é um tema muito discutido na Psiquiatria Infantil e também na área da educação, uma vez que a inclusão se faz necessária no âmbito escolar, dessa forma entender o autismo é muito importante para o professor que irá receber esses alunos com TEA. O diagnóstico nem sempre é fácil, uma vez que há vários tipos de autistas, dessa forma acaba dificultando a tomada de decisão. Além disso existem os pais que não aceitam, que passam pela fase da negação, veem que o filho apresenta comportamento atípico, mas não procura solucionar ou encontrar meios de resolver ou amenizar. 
 Pela primeira vez, em 1943, foi mencionado o conceito do Autismo por Leo Kanner[footnoteRef:3], como uma doença da linha das psicoses, caracterizada por isolamento extremo, alterações de linguagens representadas pela ausência de finalidade comunicativa, rituais do tipo obsessivo com tendência a mesmice e movimentos estereotipados, dessa forma a doença começava a dar seus primeiros sinais com problemas nas relações afetivas entre mãe e filho, comprometendo o contato social, Kanner estudou com mais atenção 11 pacientes com diagnóstico de esquizofrenia. Observou neles o autismo como característica mais marcante; neste momento, teve origem a expressão ‘Distúrbio Autístico do Contato Afetivo’ para se referir a estas crianças essa idéia essa que foi levada a risca até os anos 70: [3: Psiquiatra austríaco naturalizado norte-americano, radicado nos Estados Unidos, foi também pioneiro ao observar crianças internadas com comportamentos diferentes de tantos outros relatados na literatura psiquiátrica existente à época e o primeiro a publicar sobre o assunto.] 
O psicólogo chegou a dizer que as crianças autistas já nasciam assim, dado o fato de que o aparecimento da síndrome era muito precoce. À medida que foi tendo contato com os pais destas crianças, ele foi mudando de opinião. Começou a observar que os pais destas crianças estabeleciam um contato afetivo muito frio com elas, desenvolvendo então o termo “mãe geladeira” para referir-se às mães de autistas que, com um jeito frio e distante de se relacionar com os filhos, promoveram neles uma hostilidade inconsciente, a qual seria direcionada para situações de demanda social (SILVA, 2009).	Comment by SAIONARA REGINA MARTINS CRISPIN: Onde fiz essa leitura a referencia não tinha página. como eu arrumo?
Hoje o Autismo é definido como um conjunto de sintomas de base orgânica, com implicações neurológicas e genéticas. Atualmente, o autismo é uma área de intenso interesse, em que diferentes estudos se estabelecem e promovem desde alterações conceituais até modificações terapêuticas de fundamental importância afirma Póvoas (2012).
Alguns sinais são: problemas sociais, comunicativos e comportamentos repetitivos e podem ser variados, como não manter contato visual por mais de 2 segundos, muitas vezes não atende pelo nome, isola-se de outras crianças, alinha objetos, é preso em rotinas, pode fazer movimentos repetitivos, não falar, não fazer gestos para mostrar algo, repetir frases ou palavras, hiperfoco, não brincar de faz de conta, enfim, são inúmeras atitudes e comportamentos para que seja feito o diagnóstico da doença e do grau.
Segundo Oliveira (2006); Siegel (2008), QUAL É O LIVRO, QUAL É A PÁGINA? “As manifestações clínicas que definem o autismo incluem déficits qualitativos na interação social e na comunicação, padrões comportamentais repetitivos e estereotipados e um repertório restrito de interesses e atividades”. O diagnóstico precoce não só ajuda a família, o professor, a escola, mas principalmente a criança com autismo, pois desde cedo receberá o atendimento adequado às suas limitações e singularidades.
3 A CRIANÇA, A ESCOLA E A INCLUSÃO: ESSA TRÍADE FUNCIONA REALMENTE?
 Há algum tempo atrás, o acesso para alunos com algum tipo de deficiência às escolas regulares era muito difícil por conta da discriminação e de falta de políticas públicas que discutem a importância da inclusão então esses alunos eram destinados a frequentarem uma escola especializada para pessoas com deficiência ou ficarem recolhidas em sua casa, em sua família apenas. Lembro-me da Professora Edina Baumer, hoje minha orientadora, arrancar lágrimas dos meus colegas de sala, quando ministrou as aulas que tratavam sobre a inclusão. 
Fizemos uma espécie de viagem no tempo, onde ela nos mostrou a evolução e as conquistas, a lembrança da seguinte fala: ‘Um dia alguém gritou e disse: Sou deficiente, sou gente e começou a lutar por isso!’ me fez imaginar, fazendo um filme na minha cabeça, um deficiente gritando, lutando sozinho e aos poucos foi chegando gente, gente com deficiência, gente sem deficiência, gente querendo lutar junto. Lembro-me também da professora dizendo que para tudo precisava um começo, alguém tinha que começar a gritar para ser ouvido e claro que ilustrando assim parece até que foi fácil, mas não foi. A luta para que hoje tivéssemos todo esse acesso, que ainda não é o ideal, foi árdua, foi triste, foi cansativa, mas ninguém desistiu e a luta continua. 
Aqui quero por citação onde fala do início da luta pois não lembro mais quem foi	Comment by SAIONARA REGINA MARTINS CRISPIN: Perguntar para prof.
 Quando a professora falou sobre os pais ( antigamente) terem vergonha de terem filhos deficientes e por isso os deixavam trancados em casa, lágrimas também rolaram pelo meu rosto e senti o gosto salgado nos meus lábios, e percebi que a dor tem gosto salgado, talvez por eu ser mãe, e pensar que gostaria que alguém tivesse respeito e amasse meu filho também, por ser mãe e futura professora, naquele momento eu, e acredito que muitos dos colegas pensaram que como professores podem e devem fazer algo pela educação, por uma educação mais humana e mais acolhedora. 
Também trago para minha pesquisa Mário Cléber Martins Lanna Júnior (2010), que organizou livros acerca da história do movimento político das pessoas com deficiência no Brasil e nos mostra a grande luta que foi, que é e que jamais poderá morrer. 
A repressão política advinda do regime militar instaurado em 1964 fomentou a mobilização de diferentes grupos sociais, os quais se organizaram para reivindicar seus direitos (mulheres, negros, jovens, entre outros). Nesse contexto, as pessoas com deficiência também se mobilizaram. As iniciativas desse grupo começaram de forma isolada, partindo dos interesses específicos de cada tipo de deficiência. (AMOARIM, RAFANTE, CAIADO, 2019; p. 3)
Precisou esse ‘um gritar’ para que hoje essa conquista – que é o acesso à escola por uma criança com deficiência – virasse lei, que diz que esse aluno tem direito a educação como qualquer outra criança. Desta forma trago a LDB para amparar as garantias de que toda criança tem acesso à escola, e a educação com equidade, ou seja, todas devem receber a mesma qualidade respeitando suas subjetividades, além disso leis específicas para crianças com autismo. COLOCAR A CITAÇÃO DIRETA DA LDB.
Nenhuma criança é igual a outra, porque os autistas seriam? A inclusão na escola vai além da educação especial. Ela foi criada com o objetivo de reconhecer as diferenças entre as crianças e valorizar essas características, trazendo atividades para a sala de aula que favoreçam as potencialidades de cada criança respeitando suas peculiaridades. A parceria e comunicação entre escola, pais e professores é de fundamental importância tanto para o aluno com deficiência, quanto ao aluno que vai conviver com essa criança. 
Por minha pesquisa tratar do âmbito escolar encontro em Bayer (2006) o suporte necessário para tentar responder minha questão problema, pois pode parecer algo comum ou simples, mas não é: é preciso um ‘casamento’ entre pai, aluno, professor e sociedade, todos envolvidos na busca de uma educação de qualidade.	
 [...] para que o atendimento escolar de alunos com deficiência seja possível noensino regular, deve haver a tomada de consciência e a disposição de participação no processo por parte dos vários sujeitos envolvidos (pais, crianças, professores, gestores, etc.). (BEYER, 2006, p.66) 
 Eu faço uma analogia a uma mesa, que precisa de 4 pés para ficar de pé, ter sustentação, assim é a inclusão escolar, se uma das parte fugir da sua função a mesa pode até desempenhar seu papel, mas não será com excelência e qualidade. Qualidade essa que não se finda com o simples papel de ensinar, transmitir conhecimento, mais também carinho, afeto e respeito. 
A escola, além de se ocupar com o ensino, compreende-se como ambiente social da infância e adolescência por excelência, momento da vida de uma pessoa em formação, em que se ganha grande parte dos saberes informais importantíssimos para a vida toda, como respeito, amizade, amor, enfim momento de relacionamento humano, então a inclusão ganha sentido, e os alunos, todos, devem participar da mesma aula, realizando aquilo que podem. (SELAU, 2007, p.62-63).
E pensar nessa qualidade, buscar possibilidades e tentar fazer de mim uma professora melhor, é o maior motivo de você querido leitor está acompanhando minha pesquisa até aqui. Pensar em mim como uma excelente professora é a maior motivação dessa escrita.
3.1 AUTISTA? UI CREDO!
Essa frase lhe causou espanto? Afetou você de alguma forma? Por que foi dura ou você acabou de lembrar do colega que falou a frase pertinho de você? Porque para nós estagiários é muito comum ouvir esse tipo de comentário, é como se houvesse uma espécie de frase rotulando: é mais fácil cuidar de um surdo, ou de um aluno na cadeira de rodas do que uma pessoa com autismo. Percebi inúmeras trocas de estagiários pois ‘estagiário de autista é para os fortes’. 
Mas, não é só na escola. Ninguém entende o motivo de aquela criança não parar na fila do banco, deixando aquela mãe até mesmo constrangida pelos olhares das pessoas que não conhecem a deficiência e julgam: Ela não dá educação para a criança!
Na escola é ainda pior, quando nos deparamos com a seguinte situação em que o autista empurrou, bateu no colega e o pai ‘com razão’ vem tirar satisfação da gente. De quem é a culpa? Se por uma lado eu, como mãe ficaria triste se isso acontecesse com meus filhos, por outro me coloco no lugar da mãe desse aluno com autismo que muitas vezes também não sabe lidar com isso e só resta pedir desculpas. E o estagiário ou professor que muitas vezes também por um deslize deixou que a situação chegasse nesse ponto? É uma sensação de impotência e de que não estamos preparados para esse momento. 
Os estigmas de estranhos, agressivos, vivem no mundo da lua, são bravos, não gostam das pessoas, não param quietos ou se param parecem que não veem ninguém, insensíveis, repetitivos, gênios da matemática... não são reais, são rótulos que nem sempre dizem a verdade. Por outro lado não podemos julgar quem não entende também, quem não conhece, por isso a luta para que cada vez mais as pessoas compreendam o que é o TEA. 
De acordo com a Lei nº 12.764, de 27 de dezembro de 2012, que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, a criança com autismo têm o direito à educação e até mesmo direito ao ensino profissionalizante. (BRASIL, 2015). No mesmo sentido, foi criada a Lei nº 17.292, de 19 de outubro de 2017, em Santa Catarina, que defende que “Art. 23 - toda pessoa com TEA deve estar incluída em classes do ensino regular e ainda, necessitará do Atendimento Educacional Especializado (AEE), sendo totalmente gratuito”. (SANTA CATARINA, 2017b).
É preciso compreender que cada um é diferente, até mesmo cada autista é diferente, nem todos não gostam de carinho, por exemplo, portanto não devemos temer e sim nos esforçarmos para entender e abraçar essa causa. E não é na universidade, com uma disciplina tão curta de inclusão que vamos aprender, é preciso mais carga horária, é preciso que não seja apenas interesse do professor em buscar especializações, é uma necessidade e é urgente, pois a cada dia que passa temos mais crianças especiais nas salas de aulas e os professores não sabem lidar com as situações. 
Inúmeros desafios permeiam a educação inclusiva no Brasil e que, tantas vezes, se colocam como empecilhos para que alunos com deficiência, com autismo ingressem e permaneçam no sistema regular de ensino. A escola deve oferecer um ambiente onde os alunos autistas se sintam acolhidos, respeitados e recebam as mesmas oportunidades de aprendizagem e desenvolvimento integral que os demais estudantes. 
3.2 E O ENSINO DA ARTE? COMO PODE CONTRIBUIR?
A arte está em todo o lugar, é só olhar para o lado e uma imagem, um desenho na parede, uma fotografia, no outdoor da cidade, um caminho não habitual que nos proporciona experiências diferentes e sensações. A arte não é só desenho, arte é teatro, é dança, é música, arte é emoção, é amor, é sensibilidade, talvez seja por isso que é umas das disciplinas que melhor dialoga com as outras para construção de projetos interdisciplinares, pois respiramos arte o tempo todo. É por meio da arte que muitas vezes nos comunicamos, que nos expressamos, que expomos nossos sentimentos mais íntimos. 
A criança nos seus primeiros desenhos, mesmo que ‘abstratos’, nas garatujas, expressa suas emoções, dessa forma compreendo que a arte já pode ser inserida desde cedo com as crianças. A criança é livre para criar, e sua imaginação vai muito além do que possamos imaginar. As crianças possuem uma natureza muito singular que as caracteriza como seres que pensam e sentem o mundo de um jeito muito próprio. Utilizam-se da brincadeira como forma de aprendizagem e para elas, toda brincadeira é uma imitação transformada em emoções e idéias de uma realidade anteriormente vivenciada (BRASIL, 1998, p 27).
Barbosa também diz:
Por meio da Arte é possível desenvolver a percepção e a imaginação, apreender a realidade do meio ambiente, desenvolver a capacidade crítica, permitindo ao indivíduo analisar a realidade percebida e desenvolver a criatividade de maneira a mudar a realidade que foi analisada”. Entender a Arte como pensamento é, portanto, concebê-la como modalidade complexa de conhecimento que articula a cognição, a afetividade e a psicomotricidade do sujeito de modo holístico ou integral. (BARBOSA, 2008, p 18).
É possível perceber através dessa fala a importância da arte na escola para o desenvolvimento da criança, por isso é necessário o professor compreender a importância desse processo de ensino e aprendizagem, e levar em consideração todas as formas de expressão da criança, respeitando as singularidades e subjetividades de cada uma. Para Cunha (2006, p. 33):
É fundamental que conheçamos o grupo de crianças, investigando sensivelmente suas necessidades no campo expressivo: o que elas formulam como linguagem gráfico-plástica, como interagem com os 18 materiais em situações diversas, os referenciais culturais individuais e coletivos, o repertório de imagens, a memória simbólica e afetiva e a curiosidade em relação ao mundo. Perceber como se compõem estes processos precede o planejamento pedagógico, pois esta leitura do educador sobre seu grupo é que dará suporte para suas intervenções pedagógicas. 
O professor precisa conhecer seu grupo, seus alunos e posso perceber a importância da observação da sala de aula, que aprendemos no estágio obrigatório: é uma forma de aprendermos a fazer esse diagnóstico de turma, entender as especificidades e conseguir montar projetos, construir aulas que deem conta de atender as necessidades de todos e de cada um. 
Podemos usar das diversas linguagens da arte para poder incluir esse aluno, por exemplo a linguagem musical. A música traz muitas vantagens para a criança com TEA, visto que poderá melhorar o comportamento, já que quando esse tem a oportunidade de vivenciar, escutar, cantar e até mesmo fazer música, será capaz de mudar os seus pensamentos, suas emoções, e enriquecer a saúde física e mental. (SILVA; SILVA, 2018).
Peruchi (2020) em seu Trabalho de Conclusãode Curso concluí que a música conduz à habilidades para o desenvolvimento do ser humano, inclusive no aprendizado de crianças com Transtorno do Espectro Autista, portanto, ajuda a desenvolver as suas aptidões. Também apontou que: “[...] para facilitar no desenvolvimento cognitivo, realizaram-se atividades que contém sons e ritmos das músicas, ou seja, desenvolve a coordenação motora, atenção e a memória das crianças e jovens com autismo. (PERUCHI, 2020, p. 13). 
Segundo Barboni (2017), o TEA afeta diversos aspectos no ser humano, ou seja, a comunicação, o interesse por amizades, a vida social, os movimentos corporais, as emoções e principalmente a interação com o outro. 
Machado (2015) diz que a música auxilia na interação social com o outro e na comunicação. Além de desenvolver esses aspectos, intervém na percepção do movimento, sendo assim, estimulará para o emocional e o movimento corporal da criança autista. Do mesmo ponto de vista, Silva (2012) diz que as atividades musicais, são fundamentais para a criança com TEA se descobrir, se comunicar com o outro e desenvolver a noção corporal que acontecem por meio dos gestos e as danças. Segundo Ferreira (2014), a música é uma arte, e, de acordo com as particularidades de cada pessoa, abrange diversos fenômenos afetivos. Ou seja, a música estimula as emoções, conduz o sentimento de leveza e em algumas vezes acalma. Além disso, a música é fundamental para o desenvolvimento da criança com TEA, valorizando suas capacidades e limitações. 
Quando me entrego à docência em arte, me disponibilizo a elaborar um projeto de aula, a conhecer meus alunos e a ter uma sensibilidade para com a turma respeitando suas singularidades, e principalmente me disponibilizo a incluir. Incluir meu aluno com deficiência, me proponho dessa forma a estudar a deficiência, conhecer melhor suas características e poder dessa forma propor atividades que possam ter significado para ele. Muitas vezes o maior desafio não é construir um projeto de aula, mas sim pensar, elaborar e desenvolver um projeto de aula em que o aluno com deficiência possa ser incluído nas atividades propostas tendo assim seus direitos atendidos, pois toda criança em direito à educação e aprender com equidade, já nos diz o Estatuto da pessoa com deficiência, em seu artigo 27: 
A educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurados sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e necessidades de aprendizagem. (BRASIL, 2015)
Dessa forma, acredito que se cada professor ler, entender e buscar qualificações, compreender que cada aluno é único, podemos buscar cada vez mais melhorias no que diz respeito à inclusão dentro da sala de aula e o professor de artes por sua vez pode contribuir ainda mais explorando as diversas linguagens que estão ao seu alcance, basta um pouco de esforço, dedicação e paciência. Ter um aluno especial, pode ser visto como um presente, pois o “ser diferente” dele, faz com que nós nos tornemos um “professor diferente” também.
4 METODOLOGIA
Trazendo como questão problema deste estudo: Como o Ensino da Arte pode contribuir no processo de ensino-aprendizagem do aluno autista optei pela pesquisa de campo utilizando meios tecnológicos e assim pude compreender um pouco mais sobre o olhar do estagiário (com pouca preparação) do professor da escola regular (que nem sempre está acostumado ou sabe lidar) e do professor especialista (que estudou e se especializou para trabalhar com alunos com deficiência).
A pesquisa qualitativa é conhecida também como "estudo de campo", "estudo qualitativo", "interacionismo simbólico", "perspectiva interna", "interpretativa", "etnometodologia", "ecológica", "descritiva", "observação participante", "entrevista qualitativa", "abordagem de estudo de caso", "pesquisa participante", "pesquisa fenomenológica", "pesquisa-ação", "pesquisa naturalista", "entrevista em profundidade", "pesquisa qualitativa e fenomenológica", e outras [...]. Sob esses nomes, em geral, não obstante, devemos estar alertas em relação, pelo menos, a dois aspectos. Alguns desses enfoques rejeitam total ou parcialmente o ponto de vista quantitativo na pesquisa educacional; e outros denunciam, claramente, os suportes teóricos sobre os quais elaboraram seus postulados interpretativos da realidade (TRIVIÑOS, 1987, p. 124). 
 Para isso, convidei para uma reunião via google meet, 1 estagiário de alunos autistas, 1 professores de escola regular (que já deram ou não aulas para crianças autistas) e 2 professores de Artes. Nessa conversa desenvolvi uma entrevista semiestruturada, justamente para propor uma conversa agradável e que as perguntas pudessem surgir ou angústias, anseios e quem sabe respostas que possam nos fazer refletir sobre a possibilidade de realizar um ensino com equidade, em sala de aula. A entrevista foi gravada (com autorização dos envolvidos), e o objetivo desta gravação é poder revê-la quantas vezes forem necessárias para elaboração do capítulo de análise de dados. 
Apliquei os mesmos questionamentos para os profissionais para assim poder fazer uma análise de suas perspectivas respostas: Na escola em que você atua, qual sua especialidade? Na a escola houve/há casos de inclusão? Existe um projeto para educação inclusiva? Como o ensino da arte pode contribuir para o processo de aprendizado do aluno com autismo? Até que ponto está ocorrendo a inclusão com integração ao aluno com deficiência? 
Na sua opinião o aluno autista pode se desenvolver no Ensino da Arte? Quais os conteúdos utilizados para o aluno autista? Quais as linguagens de Arte utilizadas? 
Que atitude o professor deve ter quando não obtém o resultado esperado nas proposta com o aluno autista? 
4.1 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS
Inicie o seu texto aqui
Quanto maior a qualificação do meu entrevistado, mais domínio e preparo ele tinha para atuar em situações adversas. 
Segundo uma da minhas entrevistadas Professora Sheila, ela estuda muito e leva em consideração que nenhum aluno é igual, dessa forma as aulas também não podem ser iguais, sendo assim é preciso dedicação no planejamento. 
6 PROPOSTA DE CURSO
PARTILH(ART): UMA OFICINA DE TROCAS DE EXPERIÊNCIAS SOBRE ARTE/INCLUSÃO 
Introdução/Justificativa 
Após a análise de dados percebi a grande dificuldade dos professores e estagiários da rede municipal de Criciúma no que diz respeito a educação inclusiva. Pude ver também o quanto muitos estão despreparados e percebi a importância de qualificação, cursos, oficinas que possam ajudar não somente esse professor de Arte, como também o Segundo professor e o estagiário que auxilia nas atividades. COLOCAR UMA CITAÇÃO SOBRE PROFESSOR E INCLUSÃO. DE AUTOR QUE JÁ ESTÁ NO TEU TCC. 
Por acreditar que o ensino da arte pode contribuir significativamente para o aluno com autismo se expressar, criar e ver no ensino da arte uma possibilidade maior de inclusão trago a proposta de um curso de formação para os professores, segundos professores e estagiários, para divulgar a relevância dessa temática que é muito importante, viabilizar experiências artísticas e estéticas para os alunos com autismo, pensar e ressignificar metodologias contribuindo para que um novo jeito de dar aulas possa se desenvolver dentro dessas escolas, promovendo assim a inclusão escolar.
 
Torna-se necessário, então, discutir estas dimensões relativas às práticas pedagógicas, fundamentalmente com os sujeitos por ela diretamente responsáveis, a saber, os professores(as) e professoras. Embora sejam, junto com os alunos, co-responsáveis sobre o que naquele contexto específico de sala de aula é objetivado e subjetivado, professores(as) e professoras ocupam com toda a certeza um lugar social de destaque na medida em que lhes cabe grande parte da responsabilidade sobre a organização do espaço pedagógico e a socializaçãode conhecimentos científicos, históricos e culturalmente produzidos, necessários à formação de sujeitos éticos e criativos que possam ler criticamente a realidade na qual se inserem e a qual contribuem para modificar. (ZANELLA, 2006, p. 2) CITAÇÃO MUITO LONGA E COMPLICADA. TERIA UMA CITAÇÃO MAIS SIMPLES? 
Objetivo Geral 
Promover um conhecimento maior aos a ampliação do conhecimento de professores, segundos professores e estagiários sobre a arte e a inclusão. 
Objetivos Específicos:
· Reconhecer que o contato com a arte é fundamental para o desenvolvimento do aluno com autismo 
· Valorizar as experiências estéticas e artísticas dos alunos com autismo.
· Promover a elaboração de projetos ou metodologias de aulas com o propósito de incluir.
Proposta de carga horária: 8h 
Público-alvo: Professores, segundo professores e estagiários. 
EMENTA: Arte e inclusão do aluno com autismo. Projetos de ensino da arte e metodologias adaptadas para trabalhar com todos os alunos.	
METODOLOGIA: O curso terá uma abertura com a palestra a ser realizada na UNESC, no município de Criciúma - SC. Será feita uma divulgação por meio das escolas da cidade e através de convites enviados via WhatsApp e e-mail. A palestra será ministrada pela Professora de Artes Sheila Brígido, especialista em Neuropsicologia, que desenvolve metodologias para aulas de arte, adaptadas no sentido da inclusão. No primeiro momento (manhã) ela fará uma apresentação em PowerPoint, de toda a teoria, e a tarde ela realizará uma oficina de arte com o objetivo de que os participantes possam vivenciar as experiências e dessa forma aprender teoricamente e na prática também. Para finalizar o curso realizaremos uma roda de conversa para que todos possam expressar seus sentimentos, suas angústias e como se sentem a partir dessas reflexões. 
Referências: A REFERÊNCIA FICA AQUI MESMO	Comment by SAIONARA REGINA MARTINS CRISPIN: Duvida se esta referencia fica aqui ou coloco junto com as outras
ZANELLA, Andréa V. et al. Olhares e traços em movimento: análise de uma experiência estética em um contexto de formação continuada de professoras(es). In ZANELLA, Andréa V. et al (org.). Educação estética e constituição do sujeito: reflexões em curso. Cad. psicopedag. v.6 n.10 São Paulo  2006
7 CONCLUSÃO
Tenho certeza que podemos proporcionar aprendizagens com experiências significativas para todas as criança sejam as portadoras de necessidades especiais, quanto as que não necessitam. 
E uma criança com deficiência deve ser tratada com equidade, ou seja, respeitando e proporcionando atividades que desenvolvam as suas potencialidades. Acredito que com essa pesquisa terei em mãos não um trabalho conclusivo, mas que será importante e útil para toda a área de Arte e Educação Especial e para professores(a) que assim como eu queiram adquirir cada vez mais conhecimentos sobre essa área. Tendo em mente que está não é a única pesquisa sobre esse assunto, minha intenção é acrescentar ainda mais conhecimento sobre esse tema e contribuir com essa experiência para futuras pesquisas.
REFERÊNCIAS (coloquei algumas das ultimas leituras que fiz)
____. [1966(1997b)] Autismo. In: SHEPHERD, R.; JOHNS, J.; ROBINSON, H. T. (Orgs.) D. W. Winnicott - Pensando sobre crianças. Tradução: Maria Adriana Veríssimo Veronese. Porto Alegre: Artes Médicas, p. 179-192. 
AMY, Marie Dominique. (2001) Enfrentando o autismo: a criança autista, seus pais e a relação terapêutica. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor 
BAKHTIN, Mikhail. [1979(2003)] Estética da Criação Verbal. 4ª ed. São Paulo: Martins Fontes
CAVALCANTI, Ana Elizabeth; ROCHA, Paulina Schmidtbauer. (2001). Autismo: construções e desconstruções. São Paulo: Casa do Psicólogo. 
CARRER, Davi. Prática de yoga na UNESC. 2014. 1 fotografia.
FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Normas de apresentação tabular. 3. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 1993. Disponível em: < http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv23907.pdf>. Acesso em: 18 maio 2016. 
GAUDERER, Christian. (1997) Autismo e outros atrasos do desenvolvimento: guia prático para pais e profissionais. Rio de Janeiro: Revinter. 
KANNER, Leo. (1943). Autistic Disturbances of Affective Contact. Nervous Child, n. 2, p. 217-250.

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