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CTBMF
REV ASSOC PAUL CIR DENT 2017;71(1):21-4
Odontoma complexo em seio maxilar - 
relato de caso 
Complex Odontoma in the maxillary sinus - a case report
Relato de caso clínico
Recebido em: jun/2016
Aprovado em: ago/2016
Rafaela Savio Melzer - Cirurgiã-
-Dentista - Residente em Cirurgia e 
Traumatologia Bucomaxilofacial (CTBMF) 
pelo Hospital Erasto Gaertner
Cintia Mussi Milani - PhD, especialista 
em CTBMF, mestre em Ciências da Saúde 
e Cirurgia, doutora em Odontologia e 
Estomatologia - Professora do curso de 
Odontologia da Universidade Tuiuti do 
Paraná, Curitiba, PR, Brasil
Ana Cláudia Koubik - Mestre - Pro-
fessora das disciplinas de Radiologia e 
Patologia Bucal do curso de Odontologia 
da Universidade Tuiuti do Paraná
Maria Angela Naval Machado - PhD 
- Professora da disciplina de Patologia 
do curso de Odontologia da Universidade 
Federal do Paraná
Larissa L. Gomes da Silva - Médica 
especialista em Patologia pela Sociedade 
Brasileira de Patologia - patologista no 
laboratório Citopar
Autor de correspondência:
Rafaela Savio Melzer - Hospital Erasto Gaertner
Rua Marta Dering Sobrinho, 94
Ferrari - Campo Largo – PR
83606-330
Brasil
RESUMO
Os odontomas são malformações odontogênicas benignas, constituídas de esmalte, dentina, 
cemento e tecido pulpar, com graus de organização e mineralização variados. Sua etiologia é 
considerada desconhecida, porém sua patogênese pode estar associada a síndromes hereditárias 
ou trauma durante a dentição decídua. São classificados em complexos e compostos, sendo os 
complexos mais frequentes. Eles são encontrados em crianças e adolescentes, geralmente, apre-
sentando o seu pico de incidência na segunda década de vida. Em sua maioria, são assintomáti-
cos e descobertos em exames radiográficos de rotina. Objetivo: apresentar um relato de caso de 
odontoma complexo em seio maxilar. Relato do caso: Uma paciente do gênero feminino, 38 anos, 
foi encaminhada para o Departamento de Disfunção Temporomandibular da Universidade Tuiuti 
do Paraná, Brasil, pela sua dentista generalista, devido à dor severa nas articulações e cefaleia 
crônica. Uma tomografia cone-beam revelava uma lesão hiperdensa, delimitada, medindo 9,8 x 
8,8mm, localizada no interior do seio maxilar esquerdo em parede posterior e próxima ao soalho. 
Sob anestesia local, foi realizada uma biópsia excisional, em seio maxilar esquerdo, por meio do 
acesso Caldwell-Luc. Não houve intercorrência trans ou pós-operatória e a paciente permanece 
em acompanhamento radiográfico anual. Conclusão: a ocorrência de odontomas complexos em 
seio maxilar é rara e, independente da sua localização, o diagnóstico e a conduta cirúrgica precoce 
contribuem para um prognóstico favorável.
Descritores: tumores odontogênicos; anormalidades dentárias; seio maxilar
ABSTRACT
Odontomas are benign odontogenic tumors formed by enamel, dentin, cementum and pulp 
tissue with varied degrees of organization and mineralization. They have an unknow etiology, 
but their pathogenesis may be associated with hereditary syndromes or trauma during the 
primary dentition. They are classified into complexes and compounds - the latter being more 
commom than the former. They are found in children and adolescents, with a peak incidence 
in the second decade of life. Odontomas are usually asymptomatic lesions that are discovered 
incidentally in routine radiography.Objective: To present a case report of a complex odontoma in 
the maxillary sinus. Case report: 38-year-old female patient was referred to the Temporomandi-
bular Joint Dysfunction Department at UniversidadeTuiuti do Paraná, Brazil, by her dentist due 
to severe pain in her temporomandibular joints and chronic headache. Cone-beam CT images 
revealed a defined hyperdense lesion measuring 9.8 x 8.8mm, inside the left maxillary sinus, in 
the posterior wall and next to the sinus floor. Under local anesthesia, an excisional biopsy was 
performed using the Caldwell-Luc access. There was no trans or posoperative complication and 
the patient remains in annual radiographic follow-up. Conclusion:Complex odontoma in the 
maxillary sinus is rare and, regardless of location, the diagnosis and early surgical management 
contribute to a favorable prognosis.
 Descriptors: odontogenic tumors; tooth abnormalities; maxillary sinus 
MELZER RS; MILANI CM; KOUBIK AC; MACHADO MAN; DA SILVA LLG
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em pele ou mucosas. No entanto, ao examinar sua radiogra-
fia panorâmica, constatou-se a presença de uma imagem ra-
diopaca bem delimitada, com formato circular, localizada no 
interior do seio maxilar, junto à parede posterior do mesmo 
(Figura 1). Não havia nenhuma sintomatologia associada à 
presença desta lesão.
Uma tomografia cone-beam foi realizada, a qual eviden-
ciava uma imagem hiperdensa delimitada medindo, em seu 
maior diâmetro, 9,8 x 8,8 mm, localizada no interior do seio 
maxilar esquerdo em parede posterior e próxima ao soalho 
(Figura 2). Com base nos achados clínicos e imaginológicos, 
um diagnóstico inicial de odontoma complexo ou osteoma foi 
estabelecido.
A paciente foi submetida a um acesso de Caldwell-Luc, 
sob anestesia local, para remoção da lesão da parede pos-
terior do seio maxilar. Realizou-se uma incisão em fundo de 
vestíbulo maxilar, estendendo-se do dente 24 ao 26. A parede 
anterior do seio maxilar foi exposta após descolamento do 
retalho mucoperiostal e, para acessar ao seu interior, reali-
zou-se osteotomia local, com broca 702 para peça de mão 
reta, sob irrigação constante. Com a utilização de um cin-
RELEVÂNCIA CLÍNICA
Na maioria das vezes, o odontoma complexo é uma le-
são assintomática e de crescimento lento, devido seu desen-
volvimento auto-limitante. Contudo, ocasionalmente, pode 
atingir grandes proporções o que resultará em expansão das 
corticais ósseas, consequentemente assimetria facial e, se 
próximo de estruturas nobres como nervo alveolar inferior, 
nos casos de envolvimento mandibular, sintomatologia do-
lorosa. É importante o Cirurgião-Dentista estar familiariza-
do com a condição, para proporcionar melhor atendimento 
e conduta frente ao paciente.
INTRODUÇÃO
Considerados anomalias de desenvolvimento, os odonto-
mas são tumores odontogênicos benignos caracterizados pela 
presença de tecidos dentários.1,2 Sua etiologia é desconhe-
cida, porém, para alguns autores, pode estar relacionada à 
presença de dentes não irrompidos, traumatismos, infecções 
locais e mutação genética.2,3 
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, os 
odontomas são classificados em complexos e compostos.1,4 
Os compostos são formados por tecidos dentários dispostos 
em um padrão mais ordenado similar anatomicamente com 
a estrutura anatômica de um elemento dentário1, enquanto 
os complexos apresentam como uma massa aglomerada de 
esmalte, dentina e cemento.1,5
Os odontomas são encontrados em crianças e adolescentes, 
não havendo predileção por gênero.4 De acordo com alguns au-
tores, os odontomas compostos são relatados com maior frequ-
ência que os odontomas complexos.6,7,8 Estes são mais comuns 
na região dos molares inferiores; os odontomas compostos ge-
ralmente são encontrados na região anterior de maxila.2,6,7,9
Em sua maioria, os odontomas são assintomáticos, sendo 
descobertos em exames radiográficos de rotina.1,2,3 Normal-
mente são pequenos, sendo raros quando excedem o tama-
nho de um dente na região em que estão localizados.5
Radiograficamente, o odontoma composto aparece como 
um aglomerado radiopaco de dentes pequenos, contornado 
por uma linha radiolúcida sendo encontrado entre as raí-
zes ou sobre um dente incluso. Os odontomas complexos 
também podem ser encontrados nessas regiões, aparecendo 
como massas radiopacas amorfas, circundados por uma li-
nha radiolúcida.3,8
O presente estudo teve como objetivo apresentar o relato 
de caso de um odontoma complexo em seio maxilar, em uma 
paciente do gênero feminino com 38 anos.
RELATO DO CASO
Paciente do gênero feminino, 38 anos de idade, sistemica-mente saudável, foi encaminhada pelo seu Cirurgião-Dentista 
ao Centro de Diagnóstico da Articulação Temporomandibular 
da Universidade Tuiuti do Paraná, por apresentar uma disfun-
ção de ATM e queixar-se de cefaleia intensa.
O exame extra e intraoral não revelava nenhuma alteração 
FIGURA 1
Radiografia panorâmica evidenciando imagem radiopaca
bem delimitada, junto à parede posterior do seio maxilar
FIGURA 2
a. Corte axial de tomografia cone-beam demonstrando imagem
hiperdensa delimitada de densidade dentária e formato circular no
interior do seio maxilar esquerdo, aderida às paredes vestibular e posterior; b. 
Corte sagital de tomografia cone-beam evidenciando a presença de imagem 
hiperdensa com diâmetro de 9,8 x 8,8 mm no interior do seio maxilar
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FIGURA 3
a. Imagem transoperatória demonstrando o acesso Caldwell Luc 
para remoção da lesão da parede posterior do seio maxilar; 
b. Lesão removida da parede posterior do seio maxilar
FIGURA 4
Massa irregular endurecida composta por dentina e osso imaturo
envolvendo tecido conjuntivo frouxo semelhante ao pulpar
FIGURA 5
Radiografia panorâmica de controle pós-operatório (18 meses), 
evidenciando completa cicatrização local, sem sinais de recidiva da lesão
zel curvo, a lesão foi separada da parede posterior do seio 
maxilar (Figura 3). O material colhido foi encaminhado para 
exame anatomopatológico, confirmando o diagnóstico inicial 
de odontoma (Figura 4). O período pós-operatório transcorreu 
normalmente evidenciando cicatrização normal e radiografia 
panorâmica de controle, após 18 meses, não demonstrava si-
nais de recidiva da lesão (Figura 5).
DISCUSSÃO
A etiologia exata dos odontomas continua desconhecida, 
no entanto, para alguns autores, está relacionada a processos 
infecciosos, traumas, alterações genéticas1,2,3, anomalia here-
ditária (Síndrome de Gardner)4,7,10 e pressão de crescimento1. 
Os odontomas geralmente são assintomáticos, sendo des-
cobertos em exames radiográficos de rotina.11,12,13 São lesões 
de pequeno diâmetro, dificilmente excedendo o tamanho de 
um dente.2,3,5 No entanto, casos raros como o descrito por 
Bordini et al.2, com múltiplos odontomas envolvendo as arca-
das superior, inferior e o seio maxilar, ocasionando expansão 
óssea e deslocamento dentário, podem ocorrer. Carvalho et 
al.1 apresentaram um caso no qual o odontoma foi responsá-
vel pela velamento total do seio maxilar. No presente estudo, 
a localização em seio maxilar não ocasionou nenhuma sin-
tomatologia associada ao mesmo. O envolvimento de odon-
tomas com o seio maxilar deve ser cuidadosamente avalia-
do, pois quando se apresentam com grandes dimensões há 
a possibilidade de dano orbital.12 Sánchez et al.8 relataram 
que, em alguns casos de odontomas, infecção ou linfadeno-
patias regionais podem ser observadas. Quando localizados na 
mandíbula e com grandes proporções, esses tumores também 
podem causar parestesia do lábio inferior.13,14
Os odontomas complexos apresentam tecidos dentários 
bem formados, porém os exibem em arranjos desordenados.3 
São menos frequentes que os compostos e geralmente estão 
localizados na mandíbula, tendo maior predileção pela região 
posterior.7,10,15 Contudo, autores divergem sobre a sua localiza-
ção, afirmando que os complexos também podem ser encon-
trados nas regiões de primeiros e segundos molares da maxila.6,9 
Soltan et al.6, em 2008, apresentaram um caso de odontoma 
complexo em cavidade nasal. O envolvimento do seio maxilar, 
como no caso aqui relatado não é comum, haja visto que há 
relatos isolados na literatura.8 No entanto, em 2009, Sales et 
al.12 afirmaram que a localização em seio maxilar é frequente.
A literatura relata que não há predileção por gênero4, con-
tudo para alguns autores a ocorrência de odontomas com-
plexos é maior em mulheres.3,8,11 Esses tumores podem ser 
encontrados em qualquer idade4,5,7,12,15, porém há uma maior 
MELZER RS; MILANI CM; KOUBIK AC; MACHADO MAN; DA SILVA LLG
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incidência durante a segunda década de vida.2,3 O envolvi-
mento da dentição decídua é raro.2,9 
Radiograficamente os odontomas complexos podem 
apresentar três diferentes graus de radiopacidade, devido aos 
seus estados distintos de calcificação, fato este, que auxilia 
no diagnóstico.7,8,10 A primeira fase é caracterizada por uma 
radiolucidez devido à falta de calcificação. Já, uma radiopa-
cidade parcial é observada durante a fase intermediária; en-
quanto que, no terceiro e último estágio, aparece uma lesão 
radiopaca com massas amorfas de tecido dental rodeado por 
um fino halo radiolúcido.3,4,7,8 Quando realizados os exames 
histológicos, alguns autores destacam a incidência constan-
te de células fantasmas encontradas em maior número nos 
odontomas complexos.4,16
Segundo Murphy et al.17, em 2014, a erupção de um odon-
toma através da mucosa é rara e seu mecanismo é diferente 
da erupção dentária. A explicação mais aceita ocorre devido 
à extensão da lesão, em que o seu aumento de tamanho cau-
sa reabsorção do osso adjacente conduzindo à exposição na 
cavidade oral.
O diagnóstico diferencial deve ser estabelecido com fi-
broma ameloblástico, fibro-odontomaameloblástico, tumor 
odontogênico adenomatóide, tumor de Pindborg e cisto de 
Gorlin.6,8,11 A imagem radiopaca dos odontomas complexos em 
seio maxilar, pode ainda ser característica de lesões ósseas 
como cementoblastomas, osteomas, osteoblastomas e lesões 
fibro-ósseas.1,7
O tratamento de escolha consiste na remoção cirúrgica 
total da lesão, seguida de curetagem da área circundante, 
com encaminhamento para exame anatomopatológico para 
confirmar o diagnóstico. Este tratamento é realizado sob 
anestesia local ou geral, dependendo da extensão e localiza-
ção da lesão. Geralmente o prognóstico é favorável, sendo a 
recidiva incomum.2,6,8,13,14 Fato este que corrobora o presente 
relato. A abordagem mais comumente aplicada para a remo-
ção do tumor em seio maxilar é através do acesso Caldwell-
-Luc18, o qual foi utilizado no presente relato. De acordo com 
a literatura, quando se apresenta com grandes extensões no 
interior do seio maxilar, os odontomas complexos podem ser 
removidos por meio da osteotomia do tipo Le Fort I. Esta é 
uma abordagem que, além de permitir completa visualiza-
ção do seio maxilar, auxilia na remoção total da lesão em seu 
interior e não causa defeitos ósseos nas paredes anterior e 
lateral do seio maxilar. Segundo este acesso, há diminuição 
do risco de defeitos ósseos evitando a formação de fístula 
oroantral e reduzindo a deformidade facial.17, 18,19
CONCLUSÃO
Apesar de ser um tumor odontogênico comum, a ocorrência 
de odontoma complexo em seio maxilar é rara. A lesão geral-
mente é assintomática, no entanto, complicações como sinusite 
e envolvimento orbital podem ocorrer. O diagnóstico precoce e a 
completa excisão cirúrgica garantem um bom prognóstico, como 
observado no presente caso.
APLICAÇÃO CLÍNICA
O presente trabalho apresenta critérios para diagnóstico e tra-
tamento de um odontoma complexo em seio maxilar.
1. Importância do exame radiográfico de rotina para detecção 
de patologias ou estudo para atraso na esfoliação de dentes decí-
duos ou posição apinhada de dentes permanentes, devido falta de 
espaço nos arcos dentários;
2. Possibilitar ao cirurgião dentista inclusão no diagnóstico 
diferencial de imagens radiopacas que envolvem o complexo ma-
xilofacial;
3. Demonstrar que em ambiente ambulatorial, sob anestesia 
local, a remoção de patologias no interior do seio maxilar pode 
ser realizada.
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REFERÊNCIAS

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