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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS Materiais para a Indústria Química Professor Dr. Dereck Nills Ferreira Muche Aluna: Larissa Jonaly Rodrigues RA: 754239 1 Lista de exercícios 4 – Propriedades mecânicas 1) Considere a curva obtida no ensaio de tração da liga metálica abaixo. NOTE: O gráfico está dado em força por deslocamento. Obs – A inserção dentro da figura é a um aumento na parte elástica da curva. O eixo x da inserção também é dado em “Deslocamento (mm)”. Considere que a área deformada do corpo de prova é uma chapa de 25mm de comprimento, a área da secção transversal possui largura de 6mm e espessura de 2mm (retangular). Utilizando a curva acima, determine as seguintes propriedades mecânicas da liga a) Módulo de elasticidade (E). UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS Materiais para a Indústria Química Professor Dr. Dereck Nills Ferreira Muche Aluna: Larissa Jonaly Rodrigues RA: 754239 2 b) Limite de escoamento (a 0.2% de deformação plástica) c) Limite de resistência a tração. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS Materiais para a Indústria Química Professor Dr. Dereck Nills Ferreira Muche Aluna: Larissa Jonaly Rodrigues RA: 754239 3 d) Deformação na ruptura. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS Materiais para a Indústria Química Professor Dr. Dereck Nills Ferreira Muche Aluna: Larissa Jonaly Rodrigues RA: 754239 4 e) Uma estimativa da tenacidade (explique as aproximações que você usar) Note que aqui é um caso de estimativa já que variar do olhar de cada pessoa e também porque são aproximações de figuras geométricas as quais geram erros em conseguir contemplar toda a área da curva. 2) Um engenheiro de dimensionamento de reatores está avaliando qual o melhor material para ser utilizado como impelidor em seu projeto de reator do tipo batelada. Para tanto, este impelidor necessita ser cilíndrico com 120mm de comprimento por 15mm de diâmetro será carregado com uma carga de 35kN. Ele não pode se deformar plasticamente e nem reduzir seu diâmetro em mais do que 0.012mm. Seu chefe lhe consultou e pediu uma avaliação crítica sobre qual dos materiais abaixo podem ser usados para este impelidor, e por que? UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS Materiais para a Indústria Química Professor Dr. Dereck Nills Ferreira Muche Aluna: Larissa Jonaly Rodrigues RA: 754239 5 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS Materiais para a Indústria Química Professor Dr. Dereck Nills Ferreira Muche Aluna: Larissa Jonaly Rodrigues RA: 754239 6 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS Materiais para a Indústria Química Professor Dr. Dereck Nills Ferreira Muche Aluna: Larissa Jonaly Rodrigues RA: 754239 7 3) Explique com suas palavras por que a tensão real (verdadeira) é maior do que a de engenharia em um ensaio de tração. O mesmo seria verdade em um ensaio de compressão? Por que? Para começar vamos definir as duas tensões novamente, enquanto a tensão real considera a dimensão real do corpo de prova, a tensão de engenharia considera a dimensão original do corpo de prova para o cálculo da deformação atuante, ou seja, se o corpo de prova tiver uma área inicial da seção transversal igual a 100mm², o cálculo da tensão será feito considerando as forças aplicadas no teste dividido por essa mesma área. Sendo assim, a tensão da engenharia nos induz a acreditar que o material fica mais fraco após ultrapassar o limite de resistência a tração, no entanto, pela curva da tensão verdadeira podemos notar que, na verdade, o material fica mais forte. É importante mencionar que isso acontece pois no ensaio de engenharia é formado um pescoço que reduz área o que não acontece no caso da verdadeira. Também é importante mencionar para a parcela elástica do ensaio de tração, praticamente não existe diferença entre a curva de engenharia e real. Isso ocorre porque para pequenos deslocamentos e variações na área da seção transversal o resultado será o mesmo. Isso é muito importante de se observar, pois a maioria dos projetos estruturais na engenharia são dimensionadas para operar dentro do regime elástico e consideram teorias de pequenos deslocamentos. Além disso nota-se que a grande variação entre a curva de engenharia e real ocorre na região da plasticidade do aço devido à ampla diminuição da área da seção causada pela estricção. No caso da compressão, também seria alterado a área, sendo assim, teríamos a mesma situação do caso da tração, mas nessa situação o valor da engenharia seria maior que o verdadeiro. 4) Qual a diferença entre ductilidade, resiliência e tenacidade e qual destas propriedades seria relevante para um material a ser empregado na construção de vasos de pressão? A ductilidade é a capacidade que um material tem em deforma-se plasticamente até sua ruptura. Já a tenacidade é a capacidade/habilidade que um material tem em absorver energia até a sua ruptura quando este é deformado elasticamente. Por fim, a resiliência é a capacidade que o material tem em absorver energia no regime elástico quando este é deformado elasticamente. Sabendo que os “vasos de pressão são todos os recipientes estanques de qualquer tipo, formatos, dimensões ou finalidades, sujeitos ou não à chamas, fundamentais nos processos industriais que contenham fluidos e sejam projetados para resistir com segurança a pressões internas diferentes da pressão atmosférica, ou submetidos à pressão externa, cumprindo assim a função básica de armazenamento” para a construção destes, a https://pt.wikipedia.org/wiki/Fluido UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS Materiais para a Indústria Química Professor Dr. Dereck Nills Ferreira Muche Aluna: Larissa Jonaly Rodrigues RA: 754239 8 propriedade que seria relevante seria a tenacidade pois é necessário saber quanto esse vaso aguenta de pressão até romper para poder evitar esse rompimento. 5) Explique de modo sucinto o que é e o que representa o coeficiente de encruamento. Para começar deve-se relembrar que, segundo Callister, o encruamento é o fenômeno pelo qual um metal dúctil se torna mais duro e mais resistente quando submetido à deformação plástica, pode ser chamado também de endurecimento por trabalho. O encruamento é uma propriedade dos materiais que é caracterizado por um fenômeno de endurecimento que ocorre quando um material se deforma plasticamente, sendo avaliado pelo seu coeficiente. A obtenção do coeficiente de encruamento de um material se dá por uma série de ensaios de dureza com aplicação de uma carga “Q” e medições dos diâmetros das impressões obtidos “d”, com os dados formulados e tratados com o auxílio de equações e da linearização de um gráfico logarítmico, através do ângulo formado pela curva log Q e log d, pode-se obter o coeficiente de encruamento de um material com base na lei de Meyer. [OZORIO, Marcelo De Jesus Cevey; MACHADO, Joubert Alexandre; VAN DER MEER, Marco. DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE ENCRUAMENTO POR MEIO DE ANÁLISE DE IMPRESSÃO EM ENSAIO DE DUREZA. Anuário Pesquisa e Extensão Unoesc Joaçaba, v. 2, p. e13824-e13824, 2017]. Sendo assim, o coeficiente de encruamento representa o endurecimento de um material quando este se deforma elasticamente sendo uma forma de avalição de quanto um metal dúctil se torna mais duro e mais resistente quando submetido à deformação plástica. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS Materiais para a Indústria Química Professor Dr. Dereck Nills Ferreira Muche Aluna: Larissa Jonaly Rodrigues RA: 7542399 6) Para uma liga metálica, uma tensão verdadeira de 345 MPa produz uma deformação verdadeira de 0,02. Quanto vai uma amostra deste material alongar quando uma tensão verdadeira de 415 MPa for aplicada se o comprimento original é de 500 mm (20 pol)? Assumir um valor de 0,22 para o endurecimento por tensão expoente, n.
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