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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS Gestão da Produção e da Qualidade – Turma A Professor Dr. Pedro Carlos Oprime Aluna: Larissa Jonaly Rodrigues RA: 754239 Atividade 10,11 e 12 – Unidade 5 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO DISPLIPLINA GPQ DATA 2021 PROF. PEDRO CARLOS OPRIME TURMA A ALUNO Larissa Jonaly Rodrigues RA 754239 Teste Tópico 5 1. Um processo está sob controle com X-barra= 20; R=2, para 4=n , 2d =2,059, limite inferior de especificação de 16 e limite superior de 24, qual o valor do Cp e Cpk? Qual a suposição sobre a distribuição dos dados para o cálculo desses índices? Para começar deve-se relembrar que é capacidade do processo (Cp) é outra forma de determinar a capacidade do processo, calculado pela equação 1 e 2: 𝐶𝑝 = 𝐿𝑆𝐸 − 𝐿𝐼𝐸 6𝜎 (1) Onde 𝜎 = 𝑅 𝑑2 = 2 2,059 = 0,9713 (2) Assim, 𝐶𝑝 = 𝐿𝑆𝐸 − 𝐿𝐼𝐸 6𝜎 = 24 − 16 6 𝑥 0,9713 = 1,3727 (1) Resumidamente, a capacidade do processo é a relação entre a sua variabilidade natural e a tolerância de especificação do projeto do produto. O Cp é de 1,2727. Segundo Montgomery (2004), quando o valor de Cp é maior que 1,33, o processo é considerado capaz. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS Gestão da Produção e da Qualidade – Turma A Professor Dr. Pedro Carlos Oprime Aluna: Larissa Jonaly Rodrigues RA: 754239 Para análise da capacidade do processo é importante verificar a centralização do resultado do processo em relação aos limites de especificação. Uma pequena descentralização pode levar a uma interpretação incorreta da capacidade. Por isso, deve- se utilizar o índice de capacidade Cpk. Sendo assim Cpk, este índice considera a diferença que possa existir entre a média do processo e o valor nominal (ou valor central da especificação), ou seja a descentralização do processo, sendo calculado pela equação 3, 4 e 5. 𝐶𝑝𝑘 = 𝑀𝑖𝑛[𝐶𝑝𝑘𝑖𝑛𝑓, 𝐶𝑝𝑘𝑠𝑢𝑝] (3) 𝐶𝑝𝑘𝑖𝑛𝑓 = 𝑋𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 − 𝐿𝐼𝐸 3𝜎 = 20 − 16 3 𝑥 0,9713 = 1,3727 (4) 𝐶𝑝𝑘𝑠𝑢𝑝 = 𝐿𝑆𝐸 − 𝑋𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 3𝜎 = 24 − 20 3 𝑥 0,9713 = 1,3727 (5) Sendo assim, o valor de Cpk é de 1,3727 A suposição para a distribuição dos dados para o cálculo desses índices é que esses dados estão em controle estatístico com uma distribuição normal e não estejam em causas especiais. Aqui, vale ressaltar que a interpretação dos valores do Cp e Cpk depende de o processo estar sob ou fora de controle estatístico: • Se o processo está sob controle, o Cp e o Cpk representam a capacidade real do processo – como se comportou no passado e o que se espera que continue a fazer no futuro. • Se o processo é imprevisível – ou fora de controle – o Cp e Cpk não são representativos. 2. Calcule a probabilidade de se aceitar um lote de 10000 peças, com uma fração de 2% de defeituosos, cuja amostra extraída é de 80 peças e o número de aceitação na amostra é zero. Considerando que neste experimento são realizadas n observações e que os dois resultados possíveis de cada observação são definidos como “sucesso” ou “fracasso”, e que cada observação é independente, a probabilidade de sucesso é igual a p e a de fracasso UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS Gestão da Produção e da Qualidade – Turma A Professor Dr. Pedro Carlos Oprime Aluna: Larissa Jonaly Rodrigues RA: 754239 1- p, ou seja, a análise é feita por meio de uma análise binomial onde a probabilidade p(x) é definida como pela equação 6: 𝑝(𝑥) = ( 𝑛 𝑝)𝑝 𝑥 (1 − 𝑝)𝑛−𝑥 (6) No exercício, temos n= 80, p= 0,02, c=0, logo: P (x≤0) = P (x=0) = 80! 0!(80−0)! 0,020(1 − 0,02)80−0 = 0,1986 (6) A probabilidade de se aceitar um lote de 10000 peças com uma fração de 2% de defeituosos, cuja amostra extraída é de 80 peças e o número de aceitação na amostra é zero é de 19,86%. 3. Quantas fases há para implementar um gráfico de controle? Explique. Para um gráfico de controle são realizadas duas fases: a fase preparatória e a fase de elaboração do gráfico, no entanto dentro dessas fases existem diversos pontos que devem ser realizados. Para a fase preparatória, deve-se: • Conscientização e treinamento das pessoas envolvidas no processo; • Correta definição do processo (mapeamento do processo); • Análise para escolha das características de qualidade mais significativas, com foco no cliente. A aplicação do gráfico de Pareto pode ter grande utilidade nessa etapa; • Definição e análise do sistema de medição (unidades, instrumentos, grau de precisão das medidas, método para efetuar as medidas, etc); • Escolha da fase do processo onde serão efetuados os registros a fim de obter informações que permitam, no caso em que causas especiais sejam detectadas, sua imediata e efetiva correção para evitar os itens defeituosos. Após a fase preparação, a elaboração dos gráficos deve obedecer aos seguintes passos: 1. Escolha do tipo de gráfico: o tipo gráfico a ser selecionado depende da característica da qualidade a ser controlada; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS Gestão da Produção e da Qualidade – Turma A Professor Dr. Pedro Carlos Oprime Aluna: Larissa Jonaly Rodrigues RA: 754239 2. Coleta de dados: para a coleta de dados é necessário escolher o tamanho de cada amostra e a frequência de amostragem, também denominada subgrupo racional, assim como a quantidade de subgrupos racionais. Na amostragem é fundamental escolher as amostras que representem subgrupos de itens que sejam os mais homogêneos possíveis, visando exaltar diferenças entre grupos; 3. Indicação do estado do processo e sua performance: quando os dados são registrados e comparados com os limites de controle, pontos fora (dentro) destes limites indicarão que o processo está "fora de controle" ("sob controle") estatístico. Depois que ações (geralmente locais) foram tomadas, mais observações são coletadas e, se necessário, os limites são recalculados para estudar a presença de outras eventuais causas especiais de variação; 4. Determinação da capacidade do processo, depois de se ter atingido o estado de controle: os limites de controle não são limites de especificação, mas refletem a variabilidade natural do processo, funcionando somente como indicadores de causas especiais de variação. Depois que as causas especiais são eliminadas a capacidade do processo poderá ser avaliada. 5. Ações para melhoria do processo: análise do processo e levantamento de pontos para melhoria. 4. Uma fábrica têxtil deseja estabelecer um procedimento de controle para falhas nas toalhas que fabrica, com uma unidade de inspeção de 50 unidades. Inspeções passadas mostraram que 100 unidades de inspeção tiveram um total de 850 falhas em média. Estime os limites de controle para o tipo de gráfico apropriado. Em muitas situações, não faz sentido classificar o item como defeituoso ou não defeituoso. Uma unidade de produto pode apresentar mais de um defeito e tem-se o interesse de controlar o número de defeitos por amostra: representado pela letra c. Sendo assim, o tipo de gráfico apropriado é um gráfico de controle para não conformidades, ou seja, um gráfico c com a unidade de inspeção igual a 50 unidades de produção é apropriado. Então, o limite de controle apropriado é o 𝑐̅, LSC, LM e LIC calculados pelas equações 7, 8, 9 e 10. 𝑐̅ = 850 100 = 8,5 (7) UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS Gestão da Produção e da Qualidade – Turma A Professor Dr. Pedro Carlos Oprime Aluna: Larissa Jonaly Rodrigues RA: 754239 𝐿𝑆𝐶 = 𝑐̅ + 3√𝑐̅ = 8,5 + 3√8,5 = 17,246 (8) 𝐿𝑀 = 𝑐̅ = 8,5 (9) 𝐿𝐼𝐶 = 𝑐̅ − 3√𝑐̅ = 8,5 − 3√8,5 =− 0,246 (10) 5. Gráficos de controle para �̅� e 𝑅 deve ser mantido sobre a força de resistência de um ferrolho metálico. Depois da análise de 30 amostras de tamanho n=5, obtém que: ∑ �̅� = 12.870301 e ∑ 𝑅𝑖 30 1 = 1250. a) Calcule os limites de controle para o gráfico R. Os limites de controle para o gráfico R são LSC, linha central e LIC definidos por 11, 12 e 13. 𝐿𝑆𝐶 = 𝐷4�̅� (11) Linha central = �̅� (12) LIC = 𝐷3�̅� (13) Onde 𝐷3 𝑒 𝐷4 𝑝𝑜𝑑𝑒𝑚 𝑠𝑒𝑟 𝑟𝑒𝑡𝑖𝑟𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑑𝑎 𝑡𝑎𝑏𝑒𝑙𝑎 𝑑𝑎 𝐹𝑖𝑔𝑢𝑟𝑎 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS Gestão da Produção e da Qualidade – Turma A Professor Dr. Pedro Carlos Oprime Aluna: Larissa Jonaly Rodrigues RA: 754239 Figura 1: Parâmetros para cálculos. Como n=5 no presente exercício, temos 𝐷3 = 0 𝑒 𝐷4 = 2,114. Como �̅� = 1250 30 = 41,67. Assim: 𝐿𝑆𝐶 = 𝐷4�̅� = 2,114 * 41,67 = 88,09 (11) Linha central = 41,67 (12) LIC = 𝐷3�̅� = 0*41,67 = 0 (13) Os limites de controle para o gráfico R são LSC= 88,09, linha central = 41,67 e LIC = 0. b) Calcule os limites de controle para o gráfico �̅�. Os limites de controle para o gráfico �̅� são LSC, linha central e LIC definidos por 14, 15 e 16. 𝐿𝑆𝐶 = �̅� + 𝐴2�̅� (14) Linha central = �̅� (15) 𝐿𝐼𝐶 = �̅� − 𝐴2�̅� (16) Onde 𝐴2 𝑝𝑜𝑑𝑒 𝑠𝑒𝑟 𝑟𝑒𝑡𝑖𝑟𝑎𝑑𝑜 𝑑𝑎 𝑡𝑎𝑏𝑒𝑙𝑎 𝑑𝑎 𝐹𝑖𝑔𝑢𝑟𝑎 2. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS Gestão da Produção e da Qualidade – Turma A Professor Dr. Pedro Carlos Oprime Aluna: Larissa Jonaly Rodrigues RA: 754239 Figura 2: Parâmetros para cálculos. Como n=5 no presente exercício, temos 𝐴2 = 0,577. Como �̅� = 12870 30 = 429. Assim: 𝐿𝑆𝐶 = �̅� + 𝐴2�̅� = 429 + 0,577*41,67 = 453,04 (14) Linha central = 429 (15) 𝐿𝐼𝐶 = �̅� − 𝐴2�̅� = 429 – 0,577*41,67 = 404,96 (16) Os limites de controle para o gráfico �̅� são LSC= 453,04, linha central = 429 e LIC = 404,96. Referências Bibliográficas (além do material do professor) HARBOR. Capacidade e Performance: entenda os índices Cp, Cpk, Pp e Ppk. Disponível em: https://www.harbor.com.br/harbor-blog/2017/07/06/capacidade- performance-significado/. Acesso em: 3 abr. 2021. PORTAL ACTION. Fase preparatória e elaboração de gráficos. Disponível em: http://www.portalaction.com.br/controle-estatistico-do-processo/fase-preparatoria-e- elaboracao-dos-graficos. Acesso em: 3 abr. 2021. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS Gestão da Produção e da Qualidade – Turma A Professor Dr. Pedro Carlos Oprime Aluna: Larissa Jonaly Rodrigues RA: 754239
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