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Emergências e Urgências em aves

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Emergências e urgências em aves 
Introdução 
-1965 Espécies de aves 
-2º tipo de animal mais criado como pet no 
Brasil (Aumento na pandemia) 
-Exige grande conhecimento e atendimento 
especializado 
 
Consideração sobre a 
anatomia das aves na 
emergência 
Anatomia geral das aves 
-Ossos pneumáticos (Ossos com ar dentro) 
• Soro dentro de um osso afoga a ave 
-Toda a parte respiratória depende das 
musculaturas, ou sejam não segurar o 
peitoral das aves na hora da contenção. 
-Cavidade celomática é única, não tem 
separação com o diafragma. 
-Musculatura peitoral e supracoracoide 
representa 20% do peso vivo do animal. 
 
• Calopsita pesa de 80 a 90 gramas 
normalmente. 
-Seio infraorbital tem vários divertículos 
intercomunicantes. 
• Problema recorrente, pois fica perto 
da parte respiratória. (Sinusite ou 
acúmulo de secreção nessas bolsas) 
 
-As aves não apresentam epiglote 
-Sacos aéreos são pouco vascularizados e 
reservatório de ar. 
-Traqueia longa, anéis traqueais completos. 
• Cuidado para que não respirem a 
papinha e a medicação. 
-Artérias rígidas com maior pressão sistólica 
(Maior risco de acidente vascular): Parada 
respiratória por estresse. 
-Toleram maior perda de sangue. (Quantidade 
pequena de sangue: Anemia e morte) 
-Sistema porta renal (Ligado diretamente ao 
estresse e adrenalina. Abre o sistema para 
que seja mais rápida a parte de limpeza 
superior do animal) 
-Tromboplastina extrínseca (Libera por 
tecido lesado) desencadeia coagulação do 
sangue. Se debater muito pode gerar 
coagulação e uma parada cardíaca. 
-Esôfago tem pregas longitudinais e 
distende-se mais que mamíferos 
-Pouca reserva de gordura e glicogênio 
(Hipoglicemia após se debater demais e 
perder muita energia) 
-Cloaca como porção final de digestório, 
urinário e reprodutor. (Gera muitas 
patologias) 
-Aves não possuem a enzima bilirrubina 
redutase, existindo a biliverdina. (Mamífero 
fica amarelado, aves ficam verdes em 
alterações hepáticas) 
-Rins dorsais, dentro da parte óssea das 
vértebras. Fossa no sinsacro, intimamente 
associado a nervos do plexo lombar e sacral. 
(Inflamação renal, aumento do rim, ele 
facilmente tem compressão desses nervos 
e paralisia dos nervos superiores.) 
 
-Inflamação renal pode gerar muitos 
problemas metabólicos. 
Urgência ou emergência 
Emergência: Geralmente são situações que 
existem riscos imediatos de morte 
Urgência: Quadro importante com sintomas 
graves, mas sem risco de morte. 
 
Recepção e avaliação do paciente crítica 
-Estrutura de atendimento para as 
emergências 
-Protocolos para cada tipo de emergência 
-Estrutura de trabalho: Aparelhos e 
instrumentos básicos para atendimento. Se 
não houver, mandar para um local que tem. 
-Estadiamento do paciente (Classe 1 a 3) 
• Atendimento imediato (Inconsciente, 
convulsão, hemorragia grave, midríase, 
hipotermia, intoxicação por 
politetrafluoroetileno) 
• Atendimento de no máximo 10 minutos 
(Dispneia leve, estabilidade, Apatia, 
fratura, desinteresse pelo ambiente) 
• Atendimento na primeira hora (Ativo, 
respiração estável, lesão cutânea mas 
sem hemorragia) 
-Anamnese direcionada (ABCE do trauma) 
 
-Estabilização do paciente 
-Abordagem secundária (Exames) 
-Passeriforme tem metabolismo mais frágil, 
ou seja, não ocorre a contenção 
rapidamente para que não piore a situação. 
-Temperatura (Lasers), pré-oxigenação e 
pré-estabilização. 
OBS: Se possível retirar o paciente do 
responsável. 
-Apneia: Soltar a cabeça totalmente ou 
diminuir a pressão 
-Oferecer um papel toalha para que ele 
morda, se parar é porque está próximo de 
uma parada respiratória. 
-Deixar ele segurar seu dedo e medir a 
força que ele está fazendo. 
 
ABCDE do trauma 
A: Abrir a cavidade aérea para ver se existe 
corpo estranho, secreção e limpar bem. 
 
-Se houver obstrução de vias aéreas ou 
bradipneia: O adequado é fazer a intubação, 
pois não tem como fazer mais nada. 
-Intubação de saco aéreo. 
 
 
B: Qualidade da respiração do paciente 
-Monitoração do oxigênio com o oxímetro 
-Nebulização: Melhora a qualidade 
respiratória e início de um tratamento 
menos estressante. 
-Farmacos utilizados: Acetilcísteina, 
antibióticos e aminofilina (Bronquiodilatador) 
C: Circulação sanguínea e choque 
-Sangramentos ativos 
-Estabelecer equilíbrio hemodinâmico 
-Hipovolemia constante 
-Restabelecer débito cardíaco 
-Fluidoterapia ou transfusão 
-Pó hemostático para sangramentos 
pequenos, se for maior usa-se o transamin 
em cima da ferida para vasoconstrição. 
Também usa vitamina K, adrenalina e se nada 
funcionar usa-se um cautarizador portátil. 
-Acessos: Acesso endovenoso quando for 
possível. Prender muito bem, pois qualquer 
movimento pode retirar. 
 
-O acesso intraósseo é o mais utilizado. Em 
ulna ou tibiotarsus, que demanda muita 
prática do veterinário. 
-Fluidoterapia emergencial, de reposição e de 
manutenção (Estado real de desidratação e 
volemia do paciente.) 
-Realização de hematócrito + Proteínas 
totais e frações 
-Lactato e glicemia 
-Avaliação e sinais de desidratação (Definir 
metas de aferição como TPC, temperatura, 
BPM) 
• 5% (leve) 7% (Moderada), 10% (Grave) 
e 12% (Gravíssima) 
-Fluido emergencial (Quando o animal está em 
choque) 
• Hipovolemia grave e choque 
• Bombas de infusão e monitoração da 
pressão. 
-Fluido de reposição e manutenção se for 
preciso (Acidose metabólica pela respiração 
rápida) 
 
 
-Transfusão de sangue: Aconselhado quando 
o hematócrito está menor que 20% 
-Coleta de sangue: 1% do peso vivo do 
doador. Com mistura de 0,25 heparina para 
10ml de sangue na seringa (Para não 
coagular o sangue) 
-Transfusão é feita 0,5 em 20 minutos e o 
resto em quatro horas. 
D: Avaliar o estado de consciência do 
animal, se ele estava em choque 
• Animal mais estável e sob controle 
• Início da realização de exames 
E: Exames mais estressantes 
-Animal mais estável e sob controle 
-Controle ambiental e alimentação (Precisa 
ser visto desde o início, com controle de 
temperatura e oxigênio) 
-Se ficou com alguma fratura, déficit... 
-Alimentação do animal, se ele está comendo 
ou não e entrar com suporte nutricional. 
-Hipermetabolismo, ou seja, emagrece rápido 
• Manter no aquecimento ajuda muito a 
sair desse hipermetabolismo, pois o 
metabolismo aumenta ao tentar 
esquentar o corpo do animal. 
-Muito cuidado com pacientes caquéticos 
(Pequenas quantidades em maior frequência) 
-Controle do peso 
Parara cardiorrespiratória e RCP 
-Em animais críticos, ter sempre protocolos 
para RPC 
-Drogas emergências de fácil acesso e 
doses visíveis 
-Realização de massagem cardíaca sempre 
em primeiro plano 
-Animal acessado e entubado ajuda muito 
-Acesso intracardíaco emergencial (Com 
drogas diretamente na parada cardíaca)