Buscar

LGPD e Direitos da Personalidade

Prévia do material em texto

LEI GERAL DE PROTEÇÃO DE DADOS 
Dados pessoais 
X
Direitos da personalidade 
LEI GERAL DE PROTEÇÃO DE DADOS – Lei Nº. 13.709/2028
Medida Provisória nº. 959/2020 
Ambiente virtual – modo como a vida real pode ser transcrita pela internet, caracterizando-se por discursividade própria e inovadora.
Mundo Virtual – espelha a vida real.
Dados pessoais – todas as informações de caráter personalíssimo caracterizadas pela identificabilidade e determinabilidade do seu titular.
Dados sensíveis – são aqueles que trata, sobre a origem racial e étnica, convicções políticas, ideológicas, religiosa, etc. 
Conjunto dessas informações compõe os perfis ou as identidades digitais possuindo valor político e econômico. 
Novas formas de controle social.
Perfis – são composições/mosaicos compostos pelas informações fornecidas pelos usuários em uma formatação igualmente constituída e emoldurada pelo que é advindo das pegadas digitais e pelo vazamento de dados. 
Proteção de dados é proteção da pessoa humana.
Dados sensíveis – proteção imediata alicerçada na dignidade da pessoa humana.
Dados pessoais – considerados como ativos financeiros.
Democracia digital – protagonismo da pessoa humana.
General Data Protection Regulation da União Europeia - GDPR = instrumento jurídico de direito secundário – 2018 – tentativa de uniformização do regime de proteção de dados. 
Trata-se do primeiro instrumento juridicamente vinculativo adotado no domínio da proteção de dados.
Processo de consentir- ícones na era digital – essência da dignidade da pessoa humana.
LGPD – consentimento como elemento crucial no ambiente virtual.
Consentimento – expressão livre e consciente.
Personalidade – características ou conjunto de características que distingue uma pessoa da outra.
Análise da perspectiva civil-constitucional;
Direitos da Personalidade – caracteres incorpóreos ou corpóreos que conformam a projeção da pessoa humana (BITTAR, Carlos Alberto)
Direitos da Personalidade – “aqueles que têm por objeto os atributos físicos, psíquicos e morais da pessoa em si e em suas projeções sociais” (Pablo Stolze e Rodolfo Pamplona Filho).
“As atividade de processamento de dados têm ingerência na vida das pessoas. Hoje vivemos em uma sociedade e uma economia que se orientam e movimentam a partir de signos identificadores do cidadão”. Trata-se de um novo tipo de identidade e, por isso mesmo, tais dossiês digitais devem externar informações corretas para que seja fidedignamente projetada a identidade do titular daquela informações” (BIONI, 2020, p. 57)
Justificativa para inserção dos dados pessoais na categoria dos direitos da personalidade.
Segundo Flávio Tartuce (2017, p.101) podemos associar, didaticamente, o direito da personalidade com cinco grandes ícones:
A) vida e integridade físico-psíquica
B) nome da pessoa natural ou jurídica
C) imagem 
D)honra 
E) intimidade 
Direito ao esquecimento 
Reconhecido pelo Enunciado 531 do CJF/STJ, aprovado pela VI Jornada de Direito Civil, realizada em 2013: 
“A tutela da dignidade da pessoa humana na sociedade da informação inclui o direito ao esquecimento”.
“Os danos provocados pelas novas tecnologias de informação vêm-se acumulando nos dias atuais. O direito ao esquecimento tem sua origem histórica no campo das condenações criminais. Surge como parcela importante do direito do ex-detento à ressocialização. Não atribui a ninguém o direito de apagar fatos ou reescrever a própria história, mas apenas assegura a possibilidade de discutir o uso que é dado aos fatos pretéritos, mas especificamente o modo e a finalidade com que são lembrados”.
Direito ao Esquecimento 
VII Jornada de Direito Civil, realizada pelo Conselho da Justiça Federal, em 2015, foi aprovado o Enunciado nº 576, estabelecendo que o direito ao esquecimento pode ser assegurado por tutela judicial inibitória.
Art. 12, do Código Civil – cabem medidas de tutela específica para evitar a lesão a esse direito, sem prejuízo de reparação dos danos suportados pela vítima.
STJm Resp. 1.334.097/RJ – Direito ao esquecimento do homem inocentado da acusação com envolvimento na chacina da Candelária e que foi retrado no programa Linha Direta.
Enunciado nº 274 da IV Jornada de Direito Civil – prevê adotar técnica da ponderação. Tendência de constitucionalização do Direito Civil.
STF – ADI nº. 4815/12 – Necessidade do consentimento da pessoa biografada? 
Consentimento 
Art. 5º. XII, LGPD – Para fins desta lei, considera-se:
XII – Consentimento – manifestação livre, informada e inequívoca pela qual o titular concorda com o tratamento de seus dados pessoais para uma finalidade determinada.
 
Consentimento 
Consentimento livre- “os titulares devem ter escolha efetiva sobre quais tipos de dados será tratados em cada operação, se houver qualquer pressão para a entrega do consentimento, sob pena de consequências negativas exageradas, a opção não será mais tida como lícita, uma vez que não terá sido manifestado livremente”.
“Desbalanceamento do consentimento”
Granulidade

Continue navegando