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Operador de Caixa Módulo II (1)

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CAPA 
 
2 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
ABERTURA DO CAIXA E FECHAMENTO DO CAIXA ................................. 03 
RECEBENDO DO FUNDO DE CAIXA .......................................................... 07 
MANIPULAÇÃO DE TROCO ........................................................................ 10 
CONFERÊNCIA DE NOTAS FALSAS .......................................................... 12 
PROCEDIMENTO DE SANGRIA .................................................................. 15 
PECULIARIDADES DO CHEQUE ................................................................ 16 
PROCEDIMENTO PARA RECEBIMENTO DE CHEQUE ............................. 24 
CUPOM FISCAL O QUE É ........................................................................... 26 
O SAT ........................................................................................................... 30 
A NFE ........................................................................................................... 31 
CARTÃO DE CRÉDITO ................................................................................ 33 
CARTÃO DE DÉBITO ................................................................................... 39 
QUEBRA DE CAIXAS ................................................................................... 40 
SISTEMA PDV .............................................................................................. 44 
SEPARAR ALIMENTOS NA HORA DE EMBALAR SUPERMERCADO ...... 47 
REFERÊNCIAS............................................................................................. 55 
 
 
3 
 
 
 
ABERTURA DO CAIXA E FECHAMENTO DO CAIXA 
 
O expediente de um 
operador de caixa tem início com a 
abertura dos caixas por meio do 
fornecimento de valores para troco. 
Os caixas sempre ficam zerados ao 
fazer o fechamento, sendo, por 
isso, mais fáceis de controlar 
suas movimentações todos os dias. 
Antes de começar, confira o valor que você possui em sua gaveta de dinheiro. 
A melhor forma de controlar todas as movimentações dos caixas 
desde sua abertura até seu fechamento é através de um sistema de gestão 
informatizado, que permite o controle total de toda a movimentação 
financeira. 
Ao fazer a abertura do caixa, dê entrada no valor inicial de reserva, 
também conhecido como fundo de troco ou valor de encaixe. Trata-se de uma 
pequena quantia contendo cédulas e moedas, que ficará a disposição do 
operador tanto para dar troco, quanto para o pagamento de pequenas 
despesas no decorrer do período. 
Além de registrar o valor de 
reserva (fundo de troco), registre todas 
as demais entradas e saídas que 
forem ocorrendo ao longo do dia. 
Se estiver no controle manual 
do caixa, anote cada operação, confira 
e junte os comprovantes para fazer o 
fechamento de caixa mais tarde. 
Se estiver utilizando um 
software de gestão, lance cada ação 
no sistema, confira os dados e guarde os documentos que comprovem a rotina. 
O sistema fará todos os cálculos automaticamente no fechamento de caixa. 
 
4 
 
 
 
Certamente o seu estabelecimento também adota a sangria de caixa por 
questões de segurança. Assim, toda vez que fizer a transferência de valores do 
caixa para um local mais seguro como cofre, depósito bancário ou entrega de 
malotes ao carro forte, anote o valor e os documentos que estiver enviando. 
Da mesma forma, anote ou lance no sistema todas as vezes que for 
preciso fazer o reforço de caixa, 
também conhecido suprimento de 
troco. 
Para facilitar a conferencia e 
o fechamento de caixa no final do 
expediente, vale a pena utilizar a 
tática de separar os documentos 
por tipo, usando um clip, por 
exemplo. Você pode separar as transações da seguinte forma: 
➢ Comprovantes de venda com cartão de débito; 
➢ Comprovantes de venda com cartão de crédito; 
➢ Cheques à vista; 
➢ Cheques pré-datados; 
➢ Tickets (quando sua empresa aceitar) 
Lembre-se de separar as transações com cartão de crédito ou débito por 
bandeira também, já que a contabilidade da empresa considera estes dados no 
Livro Caixa e em outros controles. 
Se você já usa um software de gestão, o sistema fará esta separação 
por bandeira automaticamente 
no relatório de fechamento de 
caixa e ficará mais fácil e rápido 
checar as transações. 
No final do expediente de 
trabalho, de seu turno, você 
deve então fazer o fechamento 
do caixa e a conferência de sua 
gaveta. 
 
5 
 
 
 
Durante esta contagem de valores podem surgir divergências causadas 
por diversos motivos, como troco errado, sangrias que não foram registradas, 
troca de mercadorias sem que se tenha dado baixa ou até a falta de registro de 
alguma transação. 
Para diminuir a chance de 
ocorrer divergências é importante 
que você providencie o fechamento 
de caixa todo final de expediente ou 
sempre que houver troca de 
operador de caixa. 
Isto evita que o operador 
esqueça o que foi feito no seu turno 
ou no dia anterior, tornando mais difícil o trabalho de recuperação de dados ou 
entendimento do que ocorreu de fato. 
Para concluir o fechamento de caixa, some todas as entradas (incluindo 
o fundo de troco) e diminua do total de saídas. O saldo das operações 
realizadas desde a abertura do caixa deve ser igual aos valores somados. 
Lembrando que o fechamento de caixa pode ser feito no final do 
expediente (fechamento total) ou sempre que houver a troca de operador 
(fechamento parcial). 
Quando um funcionário é contratado como operador de caixa, sua 
responsabilidade é o controle das entradas e saídas do “seu” caixa, portanto, o 
saldo somente apresentará divergências se esse controle não for feito de forma 
correta. 
Entretanto, para que haja algum desconto por parte do empregador no 
caso da falta de dinheiro no caixa, existem duas opções: 
• O contrato de trabalho do operador de caixa deve conter a previsão 
dessa responsabilidade, que deve ser acordada previamente; 
• Deve haver comprovação de ato culposo do empregado (negligência, 
imperícia ou imprudência) e dano efetivo vinculado a ele. 
 
 
 
6 
 
 
 
Artigo 462 da CLT 
 
Veja abaixo uma parte do 
artigo 462 da Consolidação das Leis 
do Trabalho (CLT), que diz: 
“Art. 462 – Ao empregador é vedado 
efetuar qualquer desconto nos 
salários do empregado, salvo quando 
este resultar de adiantamentos, de 
dispositivos de lei ou de contrato coletivo. 
Parágrafo 1º – Em caso de dano causado pelo empregado, o desconto será 
lícito, desde que esta possibilidade tenha sido acordada ou na ocorrência de 
dolo do empregado.” 
Uma prática usual para amenizar essas eventualidades, é a utilização de 
uma verba destinada a cobrir os riscos assumidos pelo empregado que lida 
com manuseio constante de valores. 
Chama-se essa verba de “quebra de caixa“. Usualmente, ela é paga aos 
caixas de banco, de supermercados, agências lotéricas etc. Apesar disso, não 
há na legislação a obrigatoriedade desse pagamento. 
 
Precedente Normativo do TST nº 103 
 
O adicional é fixado em função do documento coletivo entre sindicato e 
empresas. Observa-se que o Precedente Normativo do TST nº 103 dispõe que 
a Gratificação de Caixa é paga no valor de 10% sobre o salário do trabalhador 
que exerce a função de caixa permanentemente, nestes termos: 
“Precedente Normativo nº 103 – Gratificação de caixa (positivo) – Concede-se 
ao empregado que exercer permanentemente a função de caixa a gratificação 
de 10% sobre seu salário, excluídos do cálculo adicionais, acréscimos e 
vantagens pessoais.” 
 
7 
 
 
 
Lembrando que qualquer ajuste coletivo só será admitido como válido se 
for mais benéfico ao empregado, em face dos dispositivos da Constituição 
Federal, CLT e demais normativos do Ministério do Trabalho e Emprego. 
 
RECEBENDO DO FUNDO DE CAIXA 
 
Fundo fixo de caixa ou caixa 
pequeno (o famoso caixinha) é um 
sistema de controle de caixa 
utilizado, cujo objetivo é facilitar o 
atendimento das necessidadesde 
pagamento de pequenas despesas 
do dia-a-dia das empresas, que não 
justificam a emissão de cheques, transferências bancárias, ou outra forma de 
pagamento mais burocrática ou dispendiosa. 
Na prática, a constituição do fundo é determinada por uma quantia fixa 
em dinheiro que é colocada à disposição do responsável pelo caixa, que deve 
ser suficiente para fazer face aos pagamentos de pequenas despesas, tais 
como condução, lanches, refeição, correios, cópias, autenticações, compra de 
miudezas, taxas etc., por um determinado período de tempo, que poderá ser 
semanal, quinzenal ou mensal, conforme a conveniência verificada em cada 
empresa. O valor do fundo deve ser 
o estritamente necessário para 
cobrir essas pequenas despesas. 
Dependendo do valor estipulado, a 
prudência recomenda a exigência 
de carta de fiança ou pelo menos 
um termo de responsabilidade. 
Da mesma forma que devemos comprovar toda movimentação bancária 
por meio de documentos contábeis (nota fiscal, boletos, recibos etc.), com o 
fundo fixo deve seguir o mesmo procedimento. Portanto, não se deve aceitar 
 
8 
 
 
 
qualquer recibo como documento contábil para comprovar tais despesas, por 
não ter o suporte legal necessário. 
O fundo fixo de caixa não se 
confunde com o caixa operacional 
da empresa. No caixa operacional 
todos os recebimentos em dinheiro 
e cheques devem ser depositados 
diariamente nos bancos, e todos os 
pagamentos que não sejam feitos 
pelo fundo fixo devem ser feitos por 
cheques nominais, transferências bancárias ou outra forma de pagamento que 
identifique o beneficiário. 
Para preservar o controle do caixa, recomendamos a utilização de pelo 
menos duas sub contas específicas para o caixa: 
a) uma conta contendo o fundo fixo de caixa; e, 
b) outra conta com valores 
recebidos e ainda não depositados, 
e cheques emitidos para 
pagamentos que ainda não foram 
efetivados. 
O dinheiro existente no fundo 
fixo de caixa deve ser utilizado 
exclusivamente para o pagamento 
das pequenas despesas. À medida que os pagamentos vão sendo feitos o 
valor do fundo vai sendo reduzido, quando estiver próximo de se esgotar, o 
responsável pelo caixa deve emitir o relatório dos pagamentos efetuados, 
juntando os respectivos comprovantes. 
Para a recomposição do fundo fixo de caixa, emite-se um novo cheque 
ao responsável pelo caixa, no valor da prestação de contas (boletim de caixa), 
contabilizando esta operação a débito das contas das despesas comprovadas 
e a crédito de bancos conta movimento. 
 
9 
 
 
 
Portanto, verifica-se que as contas de despesas são debitadas em 
contrapartida ao registro da emissão do cheque, apenas quando o fundo é 
recomposto, e não por ocasião do desembolso de caixa, reduzindo assim o 
volume de lançamentos contábeis. 
Este procedimento permite um fácil controle do fundo fixo, já que a conta 
não tem seu valor alterado a cada pagamento ou a cada recomposição do 
fundo em dinheiro. O saldo contábil do fundo fixo de caixa permanece 
inalterado, devendo sempre corresponder ao saldo de dinheiro em caixa mais o 
total dos comprovantes dos pagamentos efetuados e ainda não reembolsados. 
Por ocasião do levantamento de balanços, no fundo fixo deve 
permanecer efetivamente só o numerário. Os comprovantes das despesas 
devem ser reembolsados e contabilizados a fim de não serem excluídos da 
apuração do resultado, para atendimento do regime de competência, evitando 
que despesas de um determinado período sejam contabilizadas em outro. 
Para iniciar as operações, diariamente você recebe do controle ou do 
próprio dono do estabelecimento o fundo de caixa. No Recibo do Fundo de 
Caixa, você deve conferir os valores e assinar o documento de transferência, 
tornando-se, a partir daí, o único responsável pela guarda dos valores 
recebidos. Observe o exemplo abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 
 
MANIPULAÇÃO DE TROCO 
 
A seguir o passo a passo para receber o 
valor de uma compra e devolver o troco. 
 
1. Diga o preço da compra em voz alta. 
Se trabalha de caixa em um supermercado ou 
loja, sempre fale o valor total dos produtos 
para o cliente, bem como a quantia que ele 
entregou para o pagamento. Se a compra for 
de R$5,20, por exemplo, e ele entregar uma 
nota de R$10,00. Diga "R$10,00 para R$5,20". Assim, ambos vão memorizar 
os preços e a quantia entregue. Nesse momento, comece a calcular o valor do 
troco mentalmente. 
 
2. Ponha o dinheiro sobre a caixa registradora ou no balcão. 
Dessa forma, vai poder ver quanto recebeu e comparar essa quantia ao preço 
da compra, bem como calcular o troco que deve dar ao consumidor. Nunca 
guarde as moedas ou notas direto, ou pode até esquecer quanto recebeu. 
Por exemplo: o cliente pode achar que entregou R$20,00, em vez de R$10,00. 
Se deixar a nota em cima do balcão até terminar a transação, você vai evitar 
confusões do tipo. 
 
3. Conte o troco de acordo com os valores apontados pela caixa 
registradora. 
Se tiver o auxílio desse equipamento, 
use-o para determinar quanto deve 
entregar ao cliente. Por exemplo: se 
um produto custar R$5,20, e o 
consumidor lhe entregar R$10,00, 
digite esse valor na máquina para ela 
fazer a conta do troco (no caso, 
 
11 
 
 
 
R$4,80). Tire o valor da máquina, começando pelas notas e terminando com as 
moedas. 
Aprenda a usar a caixa registradora para saber administrar bem o dinheiro e o 
troco dos clientes. 
Se cometer algum erro com o equipamento, peça ajuda a um colega ou ao 
gerente. 
 
4. Conte o troco mentalmente. 
Se não tiver caixa registradora por qualquer motivo ou tiver digitado um valor 
incorreto, faça as contas de cabeça. Essa habilidade é essencial para qualquer 
operário de caixa. Você pode, por exemplo, contar o troco do preço da compra 
e parar quando chegar ao valor 
exato — começando pelas moedas 
pequenas, indo às notas aos poucos. 
Por exemplo: se um item custar 
R$12,45 e o cliente entregar 
R$20,00, faça as contas assim: 
➢ Conte as moedas pequenas, 
começando em R$12,45: 
R$12,45, R$12,46, R$12,47, 
R$12,48, R$12,49, R$12,50 (5 centavos). 
➢ Conte as moedas de R$0,25: R$12,75, R$13,00 (50 centavos). 
➢ Conte as moedas de R$1, começando em R$13,00: R$14,00, R$15,00 
(2 reais). 
➢ Conte as notas de R$5, começando em R$15,00: R$20,00 (uma nota). 
Troco total: R$7,55. 
 
 
 
 
 
 
12 
 
 
 
5. Conte o troco em voz alta 
para o cliente. 
Quando determinar quanto deve 
devolver, faça a conta enquanto 
entrega a quantia à pessoa para 
que ela saiba que você não está 
errado. Para isso, siga os mesmos 
passos acima — com a diferença 
de que, agora, vai entregar tudo na 
mão do próprio consumidor. 
Por exemplo: se o produto custar R$10,25 e o cliente der R$20,00, 
devolva o troco enquanto faz a conta em voz alta. Entregue três moedas de 
R$0,25 e diga "R$11,00"; quatro moedas de R$1 e diga "R$15,00"; e uma nota 
de R$5 e diga "R$20,00". Assim, a pessoa vai ver que recebeu corretamente. 
 
CONFERÊNCIA DE NOTAS FALSAS 
 
Todas as notas de real 
verdadeiras têm elementos de 
segurança que permitem checar se 
elas são autênticas. Esses 
elementos são diferentes entre as 
notas antigas, de 1994, e nas notas 
mais recentes, de 2010. Veja como 
identificar se uma nota é verdadeira 
ou falsa, em cada uma das famílias de notas: 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
 
 
Nas notas de 1994 e de 2010 
 
1. A marca d´água 
Ao segurar a nota contra a luz, 
você observa figuras na área clara e 
lisa da cédula, em tons claros e 
escuros. O desenho é como se fosse 
uma marca d´água. 
 
2. O papel 
 
A cédula é impressa em um papel que tem uma textura mais firme e 
áspera do que um papel comum. 
 
3. O relevo 
 
Ao tocar na nota, dá para 
sentir um relevo em algumas áreas, 
como na legenda “República 
Federativa do Brasil” e nos numerais que indicam o valor da cédula. 
 
Nas notas de 2010 
 
1. O númeroescondido 
Em um lugar com bastante luz, se 
você colocar a nota na altura dos 
olhos, na posição horizontal, você verá um número escondido ao lado direito da 
cédula. 
 
2. O quebra-cabeça formado pela 
frente e pelo verso 
Ao colocar a nota contra a luz, você 
 
14 
 
 
 
verá que o desenho do verso completa o desenho da frente, formando um 
número, em uma espécie de quebra cabeça. 
 
3. Os elementos fluorescentes 
Se você olhar para as notas com 
uma luz ultravioleta, verá que os 
números do verso mudam de cor e 
que dá para enxergar fios da cor 
lilás, que só podem ser vistos com 
esse tipo de iluminação. 
 
4. As microimpressões 
 
Com uma lente de aumento, você pode ver o valor da nota impresso em 
tamanho muito pequeno em várias áreas da cédula. 
 
Nas notas de 1994 
 
1. A sigla BC 
Ao observar a frente da cédula, no 
canto inferior esquerdo, dá para ver 
a sigla BC. 
 
2. O símbolo das Armas 
Nacionais 
A estrela do símbolo das Armas 
Nacionais aparece nos dois lados da 
cédula. Ao olhar a nota contra a luz, 
o desenho impresso de um lado se 
ajusta exatamente ao desenho do outro 
lado. 
 
 
15 
 
 
 
PROCEDIMENTO DE SANGRIA 
 
A sangria de caixa significa que houve uma retirada não programada de 
dinheiro da caixa. 
O termo é quase do senso comum para quem trabalha ou já passou por 
um super ou hipermercado, já 
que a sangria de caixa é feita 
várias vezes ao longo de um 
turno pelo operador. Mas a 
operação pode ser realizada 
em qualquer tipo de negócio 
ou atividade. 
Quando as transações são muitas e o modo mais comum de pagamento 
é o dinheiro, é frequente a caixa onde é realizado acumular valores muito 
elevados. E muito para além daquilo que é definido como o fundo de maneio. 
Pouco seguro e demasiado apelativo para ladrões, por exemplo. Logo, impõe-
se a necessidade de realizar uma sangria de caixa. 
Na prática, sangria de caixa é o nome dado à operação de recolha de 
valores em excesso na caixa para um outro local mais seguro. Regra geral, a 
caixa central ou a tesouraria. Daí que se utilize também a expressão “alívio da 
caixa” para descrever esta 
operação. Um dos principais 
aspetos que a caracteriza é o 
fato dessa remoção não ter 
uma programação pré-
definida. Pelo contrário, pode 
ocorrer sempre que o 
operador entenda necessário. 
Mas esse dinheiro não é contabilizado para apurar o total da caixa? 
Claro que sim. Mesmo sendo encaminhado para outro local, através de um 
envelope, por exemplo, o montante de cada sangria de caixa é contabilizado no 
total das transações a apurar no final do expediente. E se não houver 
 
16 
 
 
 
acompanhamento e registro dessas sangrias, o operador corre o risco de não 
ter as contas a baterem certo. 
Esse risco é minimizado quando se utilizam programas informáticos de 
faturamento que já prevêem a operação sangria de caixa, ficando registrada a 
ação e o valor em causa. Esse mesmo valor é abatido ao dinheiro que deveria 
estar na caixa na hora de fechar as contas e se apurar o saldo final. 
 
PECULIARIDADES DO CHEQUE 
 
Um cheque é uma 
ordem de pagamento à 
vista de fundos na conta 
do emissor para o 
beneficiário, em termos 
simples é um documento 
que ordena ao banco para que pague a quantia nela preenchida à pessoa que 
quiser sacar, descontando o dinheiro da conta da pessoa que emitiu o cheque. 
Sendo ordem à vista, o cheque pré-datado pode ser descontado em data 
anterior àquela indicada como a de sua emissão, considerando-se como não 
escrita qualquer cláusula (data) que vise retirar tal característica essencial do 
cheque. (art. 32 – Lei 7.357/85). Inobstante, o beneficiário que efetuar tal 
prática, pode sujeitar-se a responsabilização por perdas e danos, inclusive de 
aspecto moral, com base no acordo tácito existente entre o comerciante e o 
emitente para o desconto do título em momento futuro pré fixado. 
Importante também ao empresário, conhecer as espécies de cheque, 
quais sejam, cheque visado, 
cheque cruzado, cheque para ser 
creditado em conta, cheque de 
viagem e o cheque administrativo. 
Destas, merece destaque 
para o comerciante, a modalidade 
do cheque visado, que provém da 
 
17 
 
 
 
desconfiança do beneficiário da existência de fundos a pagar o cheque, onde o 
credor ou o próprio emitente, requer ao banco sacado o lançamento de 
declaração de existência de fundos disponíveis ao pagamento do título. O 
Banco passa a ter, então, a obrigação de reservar quantia suficiente para o 
pagamento do cheque, da conta do sacador, em benefício do credor, durante o 
prazo previsto para a sua apresentação. Não atendendo a tal determinação 
legal, o banco pode ser condenado, através de ação declaratória, a pagar o 
cheque irregularmente visado, garantindo seu direito de regresso contra o 
emitente. Acolhido pela Lei 7.357/85, não pode tal espécie de cheque ser 
revogada durante o prazo legal de sua apresentação. 
O cheque nominal, ainda não endossado, é o único que comporta tal 
certidão. 
O cheque cruzado e o cheque para ser creditado em conta não pode ser 
pago ao beneficiário em dinheiro, devendo ser depositado em conta, permitindo 
a identificação da pessoa em favor de quem foi liquidado. 
 
O cheque administrativo é o sacado por um banco contra um de seus 
estabelecimentos. Entre eles destaca-se o cheque de viagem (travel check). 
 
Prazos 
O prazo para apresentação do cheque é de 30 dias para aqueles 
emitidos na mesma praça (mesmo município da agência pagadora do sacado) 
e de 60 dias quando passado em praça diferente. A não apresentação no 
prazo, gera a perda de direito de ação do beneficiário contra os endossantes e 
avalistas, sendo que se admite seja o cheque pago pelo sacado normalmente, 
 
18 
 
 
 
caso tenha fundos, e ainda não prescrito o título. Prova-se a apresentação, 
através do protesto ou declaração do sacado ou da câmara de compensação, 
datada. 
Quanto ao prazo prescricional para a execução do cheque sem fundos, 
é de 6 meses contados do término do prazo para apresentação, mesmo prazo 
para exercício de direito de regresso contra de um co-obrigado contra outro. 
No cheque pré-datado, apresentado antes da data lançada, considera-se 
não a data tida como da emissão, mas sim a da apresentação, calculando-se 
então, 30 ou 60 dias, mais o prazo de seis meses. 
Após, perde o cheque a 
natureza de título executivo, 
podendo apenas ser cobrado 
mediante ação com rito ordinário, 
baseada no enriquecimento ilícito, 
observado o prazo prescricional de 
dois anos. 
O cheque pode ser revogado, após o prazo para apresentação, desde 
que, hajam relevantes razões de direito consignadas judicial ou extra-
judicialmente, as quais, via de regra, não cabem ao banco sacado julgar. 
Segundo a Resolução nº 2.537, de 26 de agosto de 1998, do Banco 
Central do Brasil a sustação de cheques deve ocorrer através de solicitação 
escrita do interessado à instituição financeira, com as razões motivadoras do 
ato ou justificativa fundada em relevante razão de direito. Solicitações de 
sustação de cheque por telefone ou outro meio eletrônico são admitidas, em 
caráter provisório, desde que confirmadas por escrito, com fundamentação, 
num prazo de dois dias úteis, após o que, se não confirmadas, deverão ser 
consideradas inexistentes pela instituição financeira. 
Por fim, cabe destacar que ninguém é obrigado a aceitar o cheque como 
pagamento, por força do art. 92 da Lei 8.884/94, mas, sendo praticamente 
inviável ao comerciante tal prática, necessária se faz, cada vez mais, cautela e 
assessoria quando do recebimento do título. 
 
19 
 
 
 
O cheque, como título de crédito que é, possui executividade, ou seja, 
é considerado pela legislação processual um título executivo extrajudicial 
(art. 585, I, do CPC/73, correspondente ao art. 784, I, do NCPC). Não 
honrado seu pagamento pelo emitente, portanto, poderá o portador da cártula 
decheque promover ação de execução contra ele e contra os eventuais co-
devedores (endossantes, avalistas). 
Se a ação for proposta em juizado, quando for realizada a penhora, o 
devedor será intimado a comparecer à audiência de conciliação, quando 
poderá oferecer embargos (art. 52, IX), por escrito ou verbalmente., conforme 
a Lei 9.099/95, em seu art. 53 § 1º. 
Os cheques podem ser divididos em duas categorias segundo a sua 
forma de emissão: 
 
Ao portador 
Pode ser sacado por qualquer um que se apresente com o cheque. 
 
Nominal  
O banco só pode pagar àquele que estiver indicado no cheque mediante 
a apresentação de documento de identificação. Todo cheque com valor maior 
do que R$ 100,00 deve, obrigatoriamente, ser nominal. Existem os cheques 
nominais à ordem, que podem ser transferidos por endosso do beneficiário, e o 
nominais não à ordem, que não podem ser transferidos. 
 
20 
 
 
 
 
 
Cheque Cruzado 
Outra característica dos cheques é que eles podem ser cruzados. Para 
isso basta colocar dois traços paralelos diagonalmente na frente do documento. 
Cheques cruzados lhe conferem a condição de só poderem ser pagos através 
de depósito em conta. Há dois tipos de cruzamento: 
➢ O geral, quando não indica o nome do banco, pode ser depositado em 
qualquer banco; 
➢ E o especial, quando escreve-se o nome do banco entre os traços do 
cruzamento, em que o cheque pode apenas ser depositado no banco 
mencionado. 
 
 
Cheque Pré-data 
O cheque pré-datado não tem validade legal, ou seja, nada impede que 
o beneficiário efetue o seu depósito antes da data preenchida no documento, 
pois é pagável imediatamente após a emissão. Por isso é preciso ter certeza 
que o beneficiário fará o saque na data combinada. 
 
21 
 
 
 
 
 
Um problema que pode ocorrer é o cheque apresentar o valor numérico 
e por extenso diferente. No caso dos valores divergirem, o Banco Central 
estabelece que o valor por extenso prevalecerá. Se houver indicações da 
quantia mais de uma vez, prevalecerá a de menor valor. 
 
Cheque endossado 
O cheque endossado é aquele em que o beneficiário assina e escreve o 
nome de uma outra pessoa para que ela possa sacar ou depositar esse 
cheque. Ou seja, o endosso de um cheque transmite os direitos de beneficiário 
de um cheque nominal para um terceiro. 
Caso o emissor do cheque não queira que o título seja endossado, ele 
pode imiti-lo na modalidade “não à ordem” ao colocar esse termo antes ou 
depois do nome do beneficiário. 
 
Cheque especial 
O cheque especial é um produto do banco de crédito automático a quem 
não tem saldo disponível para o pagamento de algum cheque emitido. Todos 
dizem que o cheque especial é um perigo, e estão certos. As taxas do cheque 
especial giram em torno de 160% ao ano. Portanto, muito cuidado ao soltar os 
cheques, pois se não houver saldo há o perigo de pagar juros altíssimos. 
 
 
 
 
22 
 
 
 
Motivos de devolução de cheques 
 Cheque sem provisão de fundos 
1 Cheque sem fundos — 1ª 
apresentação. 
2 Cheque sem fundos — 2ª 
apresentação. 
3 Conta encerrada. 
4 Prática espúria. 
 
Impedimento ao pagamento 
5 Cheque sustado ou revogado em virtude de roubo, furto ou extravio de 
folhas de cheque em branco. 
6 Cheque sustado ou revogado. 
7 Divergência ou insuficiência de assinatura. 
8 Cheques emitidos por entidades e órgãos da administração pública 
federal direta e indireta, em desacordo com os requisitos constantes do 
art. 74, § 2º, do Decreto-Lei nº 200, de 25.2.1967. 
9 Bloqueio judicial ou determinação do Banco Central do Brasil. 
10 Cancelamento de talonário pelo participante destinatário. 
11 Inoperância temporária de transporte. 
12 Feriado municipal não previsto. 
13 Cheque sustado ou revogado em virtude de roubo, furto ou extravio. 
14 Furto ou roubo de cheque. 
15 Sustação ou revogação provisória. 
 
 Cheque com irregularidade 
16 Erro formal (sem data de 
emissão, com o mês 
grafado numericamente, 
ausência de assinatura ou 
não registro do valor por 
extenso). 
 
23 
 
 
 
17 Divergência de endosso. 
18 Cheque apresentado por participante que não o indicado no cruzamento 
em preto, sem o endosso-mandato. 
19 Cheque fraudado, emitido sem prévio controle ou responsabilidade do 
participante (“cheque universal”), ou ainda com adulteração da praça 
sacada, ou ainda com rasura no preenchimento. 
 
Apresentação indevida 
20 Registro inconsistente. 
21 Assinatura digital ausente ou 
inválida. 
22 Imagem fora do padrão. 
23 Moeda inválida. 
24 Cheque apresentado a participante 
que não o destinatário. 
25 Cheque não compensável na sessão ou sistema de compensação em 
que apresentado. 
26 Cheque, devolvido anteriormente pelos motivos 6, 7, 8, 9 16 e 19 não 
passível de reapresentação em virtude de persistir o motivo da 
devolução. 
27 Cheque prescrito. 
28 Cheque emitido por entidade obrigada a realizar movimentação e 
utilização de recursos financeiros do Tesouro Nacional mediante Ordem 
Bancária. 
29 Cheque de valor superior a R$ 100,00 (cem reais), emitido sem a 
identificação do beneficiário. 
30 Remessa nula, caracterizada pela reapresentação de cheque devolvido 
pelos motivos 3, 4, 5, 10, 13, 15, 19, 26, 27 e 28. 
 
Emissão indevida 
31 Informação essencial faltante ou inconsistente não passível de 
verificação pelo participante remetente e não enquadrada no motivo 16. 
 
24 
 
 
 
32 Instrumento inadequado para a finalidade. 
33 Item não compensável. 
34 Arquivo lógico não processado / processado parcialmente. 
 
 A serem empregados diretamente pela instituição financeira contratada 
35 Inadimplemento contratual da cooperativa de crédito no acordo de 
compensação. 
36 Contrato de compensação encerrado. 
 
PROCEDIMENTO PARA RECEBIMENTO DE CHEQUE 
 
Ao contrário do que foi verificado 
com as outras formas de pagamento e 
financiamento, a inadimplência com 
cheques continua em queda no país. 
Este indicador demonstra que, entre 
janeiro e julho de 2010, foram devolvidos 
1,87% dos cheques emitidos em todo o 
país. O percentual foi o menor para o 
primeiro semestre nos últimos cinco anos. 
Ocorre, porém, tais quedas refletem uma alteração na escolha de 
financiamento do consumidor, que tem preferido outras formas de 
parcelamento. Assim, nota-se que a diminuição do volume de cheques 
devolvidos não significa que os eles venham sendo usados utilizados com 
maior qualidade. Mas, sim, que houve 
uma redução do uso do cheque como 
forma de pagamento. 
Apesar disso, é fato que a 
incidência de cheques devolvidos ainda 
é uma realidade incômoda para os 
lojistas. Em razão disso, é sempre 
importante adotar alguns 
 
25 
 
 
 
procedimentos quando do recebimento, já que cobrar cheques de pequeno 
valor muitas vezes deixa de valer a pena, quando comparado aos custos da 
cobrança. 
O primeiro passo que o varejista deve adotar ao aceitar um cheque 
como forma de pagamento é consultar uma das centrais de proteção ao 
crédito, tais como Serasa ou SPC. Elas têm informações do Banco Central 
sobre emitentes de cheques, sejam sem fundos, sustados e/ou cancelados por 
roubo ou outras irregularidades. 
Após essa verificação, o varejista deve conferir atentamente o cheque, 
observando se ele foi corretamente preenchido, atentando inclusive para o 
valor escrito por extenso e em número. O varejista não deve aceitar cheques 
rasurados, já que nesses casos os bancos podem devolvê-los. 
Além disso, o varejista deve solicitar a apresentação do cartão do banco, 
bem como o documento de identidade, original ou cópia autenticada, para que 
a titularidade do cheque seja confirmada. Neste momento, é importante conferir 
os números do RG e do CPF. E, ainda, verificar se a assinatura do cheque é 
semelhante aos documentos de identificação e cartão do banco. Também é 
importante não aceitar cheques previamente assinados ou preenchidos, com 
valor maior que o da compra.E nem mesmo trocar cheques de terceiros por 
dinheiro. 
O lojista deve levar em consideração, ainda, o cuidado que se deve ter 
em relação ao próprio cheque; observar se não se trata de uma falsificação. Os 
bancos têm realizado esforços para proporcionar mais segurança em relação 
ao documento. 
Contudo, o varejista pode 
optar por não receber cheques em 
seu estabelecimento, desde que 
não fique caracterizado 
constrangimento ou frustração 
para o consumidor. Isso porque, a Constituição Federal assegura que "ninguém 
será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei", 
 
26 
 
 
 
e o artigo 315 do Código Civil brasileiro acrescenta que o pagamento de dívida 
deve ser feito no vencimento, em moeda corrente. 
Para tanto, o varejista deve ficar atento às regras da publicidade 
previstas no Código de Defesa do Consumidor, ou seja: art. 5º - São direitos 
básicos do consumidor (...) a informação adequada e clara sobre os diferentes 
produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, 
composição, qualidade e preço, bem como sobre os riscos que apresentem. 
Assim sendo, se o empresário optar por não aceitar o cheque como 
forma de pagamento, evitando assim, cheques sem provisão de fundos, deverá 
afixar em local visível informação clara e precisa de que naquele 
estabelecimento não é aceita essa forma de pagamento, evitando assim, 
problemas para o consumidor, além de resguardar o empresário de qualquer 
discussão futura sobre o tema. 
 
CUPOM FISCAL O QUE É 
 
Quando falamos em PDV 
(ponto de venda) um dos termos 
mais comuns é o cupom fiscal. Por 
se tratar do principal comprovante de 
venda, esse cupom faz parte da 
rotina de muitos varejistas e de 
consumidores. 
O cupom fiscal é o documento 
que serve para documentar e comprovar uma transação comercial realizada 
entre estabelecimento e consumidor final. Além da importância para a 
comprovação da venda para varejistas e clientes, o cupom também é 
importante para o fisco, pois serve como base para a análise de pagamento de 
impostos e tributos de produtos. 
O cupom fiscal é equivalente à nota fiscal, sendo esses dois documentos 
usados para o mesmo fim: ser a comprovação fiscal das vendas realizadas. O 
que diferencia um do outro é o tipo de empresa que emite, para ser mais 
 
27 
 
 
 
preciso, o cupom é o comprovante fiscal utilizado por empresas que tenham 
atendimento ao público e consumidores finais. 
Além disso, outra forma de diferenciar cupom fiscal e nota fiscal é a 
quantidade de informações. O cupom registra a venda e fornece os dados da 
transação, já a nota fiscal, além desses dados, identifica o destinatário e a 
natureza da empresa. 
Por ter tamanha importância para o fisco, o cupom fiscal tem sua 
emissão regulamentada por algumas regras estipuladas pela Secretaria de 
Estado da Fazenda. Sendo assim, a única forma do varejista emitir o cupom 
fiscal dentro da lei é seguindo as regras da SEFAZ, o que quer dizer, usar um 
Emissor de Cupom (ECF) homologado. 
O não cumprimento dessas normas e a utilização de equipamentos não 
homologados pode complicar o processo de emissão de cupons do varejista e 
gerar autuações ou multas durante uma fiscalização. 
O cupom fiscal deve ser 
fornecido para o cliente em todas 
as vendas, por empresas que 
possuem uma receita bruta anual 
superior a R$ 120.000,00 – essa 
regra pode variar de acordo com 
o estado. É importante destacar 
que o comprovante deve ser 
emitido em todas as operações realizadas no checkout da empresa, 
independente do valor da venda ou da quantidade de produtos. 
 
28 
 
 
 
O cupom é o responsável por fornecer ao consumidor algumas 
informações importantes e também por resguardar o fisco quanto ao 
pagamento de tributos. Veja alguns 
exemplos de dados que são 
encontrados em um cupom: 
• Discriminação de tributos. 
• Quantidade de itens. 
• Valor dos produtos ou 
serviços. 
• Dados da empresa. 
• Dados do equipamento 
responsável pela emissão 
do cupom (ECF). 
Atualmente, com a crescente tendência à digitalização dos 
comprovantes fiscais, o cupom fiscal tem sido substituído pelo Cupom Fiscal 
Eletrônico, que faz parte da NFCe e S@T. Ele possui o mesmo objetivo do 
comprovante físico, porém para a comprovação da venda é impresso apenas 
um extrato que possibilita ao cliente o acesso online do documento fiscal. 
A emissão de cupons fiscais faz parte de um processo essencial da 
operação de uma empresa: a venda. Dessa forma, contar com uma operação 
eficiente é fundamental para evitar problemas para seu negócio (multas e 
impossibilidade de emissão, por exemplo) e evitar transtornos para os clientes, 
demora para emissão, por 
exemplo. 
Por possuir uma 
regulamentação específica, o 
processo de emissão do 
cupom fiscal merece atenção 
do varejista. Na hora de 
escolher o emissor de cupom para sua loja é preciso conferir se o equipamento 
é homologado pela SEFAZ e se atende às regras estabelecidas para o seu 
 
29 
 
 
 
funcionamento. Assim, o gestor da empresa evitará dores de cabeça e 
prejuízos causados por problemas no fornecimento de cupons. 
 
Diferenças entre nota fiscal e Cupom fiscal 
Apesar de terem basicamente a mesma funcionalidade, há diferença 
entre cupom fiscal e nota fiscal. Para o varejista, que trabalha diariamente no 
ponto de venda da loja, saber a oposição entre esses documentos é importante 
para evitar erros durante o processo de emissão de notas e para o pagamento 
de impostos da empresa. 
A nota fiscal é um tipo de documento que só pode ser emitido por meio 
de um sistema emissor, que normalmente faz parte do software de gestão do 
negócio. 
Nessa nota constam todas as informações da transação comercial 
realizada, tais como: dados da empresa, descrição detalhada dos produtos 
envolvidos na venda, data e horário, valor e a forma de pagamento da 
operação, impostos e tributos de cada mercadoria, informações de 
identificação do cliente e, se for o caso, dados da transportadora. 
É importante destacar que existem dois tipos de notas fiscais, que são a 
NFe e a NFCe. Enquanto a NFCe é a responsável por comprovar vendas 
diretas ao consumidor final, já a NFe atende outras situações possíveis, desde 
operações de compra e venda, até 
operações de devolução para 
fornecedor ou transferência de 
mercadorias, exportação, etc. 
Já o cupom fiscal é o 
comprovante fiscal emitido pelo 
ECF (Emissor de Cupom Fiscal). 
Em um cupom fiscal são informados os principais dados da operação 
comercial. Informações da empresa, local onde foi realizada a venda, data e 
horário, descrição das mercadorias, total a ser pago e forma de pagamento. 
A diferença entre cupom fiscal e nota fiscal está baseada principalmente 
na quantidade de informações que são apresentadas em cada documento. 
 
30 
 
 
 
Na nota fiscal, o consumidor que está efetuando a compra é identificado, 
diferente do cupom fiscal. Dessa forma em processos de trocas, a empresa fica 
resguardada quanto à legalidade do comprovante apresentado pelo cliente, ou 
seja, usando a nota fiscal como comprovante de venda a empresa fica segura 
contra fraudes em possíveis trocas. 
Além disso, com a identificação do cliente, torna-se possível o repasse 
do pagamento da nota para outra pessoa, procedimento que só é possível com 
a adoção da nota fiscal. 
A emissão dos comprovantes também é outra diferença entre cupom 
fiscal e nota fiscal. O cupom fiscal demanda de um equipamento específico: o 
ECF (impressora fiscal). Ele é responsável pela transmissão de dados e pela 
impressão das informações da venda. 
Já a nota fiscal está diretamente ligada ao sistema de gestão da loja, 
que normalmente possui um módulo responsável pela emissão de notas, que é 
feita diretamente com uma conexão com a SEFAZ. 
É importante o varejista saber que os dois tipos de comprovantes já 
apresentam suas versõeseletrônicas. A Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) e o 
Cupom Fiscal Eletrônico (CF-e) são as formas de comprovar e registrar as 
vendas e fornecer um arquivo digital para o consumidor. 
Há a tendência no mercado para a migração para a tecnologia digital, o 
que acaba favorecendo empresários e consumidores. Os varejistas são 
beneficiados com a economia de papel e de custos de armazenamento de 
arquivos. Por outro lado, os compradores ganham com as vantagens de 
receberem os comprovantes online e conseguirem acessar por qualquer 
dispositivo conectado. 
 
O SAT 
O SAT é o Sistema Autenticador 
e Transmissor de Cupons Fiscais 
Eletrônicos, que veio para substituir as 
Emissoras de Cupons Fiscais (ECF). 
O objetivo é documentar, por 
 
31 
 
 
 
meio eletrônico, todos os arquivos gerados nas transações do comércio 
varejista. 
Apesar de ser necessária uma conexão de internet pra a transmissão 
dos arquivos para a SEFAZ, ela pode ser feita periodicamente. 
O custo de implantação do SAT é inferior ao da ECF. Contudo, é preciso 
contar com um equipamento para cada cinco pontos de vendas. 
Em outras palavras, comércios que têm mais de um caixa precisam de 
um dispositivo para cada cinco pontos de vendas, fazendo com que 
estabelecimentos maiores paguem mais caro para se adequar. 
 
A NFC-e 
 
A Nota Fiscal do Consumidor 
Eletrônica (NFC-e) é um documento que 
foi criado para substituir a emissão dos 
Cupons Fiscais. Isso modifica a forma 
como empresas do ramo varejista 
realizam suas vendas, haja vista que ela 
deve ser emitida para todas as operações 
em que existe a venda direta para o 
cliente final, como o nome sugere. 
Nessa substituição o cupom como conhecemos deixará de existir e no 
lugar dele entra o chamado Documento Auxiliar de Nota Fiscal Eletrônica ao 
Consumidor (DANFE NFC-e). 
Neste, os itens que foram fora comprados deixam de ser relacionados e 
passa a ser informado somente o valor total da compra e a quantidade de 
produtos adquiridos. 
Apesar disso, cada comércio tem a opção de fazer o detalhamento, ou 
deixá-lo resumido. Independentemente da escolha, no papel impresso terá um 
QR Code (uma espécie de código de barras diferenciado), que poderá ser 
usado para acessar o restante das informações que não foram inseridas na 
 
32 
 
 
 
impressão. O cliente também terá a opção de solicitar o envio do arquivo por e-
mail. 
A partir dessas mudanças, comércios varejistas passam a trabalhar com 
uma estrutura totalmente digital, 
facilitando o controle da gestão 
financeira e tributária — neste 
caso a melhoria vem para a 
empresa, para o Governo e 
também os consumidores. 
Diferente do que muitos 
empreendedores ainda imaginam, a frente de caixa não é e nem deve ser 
considerada como um mal necessário para o sucesso do negócio. 
É possível utilizá-la como uma aliada da eficiência financeira e das 
ações que ajudem a aumentar a satisfação dos seus consumidores. 
No entanto, para que isso seja possível, é necessário otimizar as áreas 
dentro da empresa e ainda encontrar soluções que ajudem a melhorar ainda 
mais o atendimento, como: 
• Diversificar as formas de pagamento 
Essa estratégia ajuda a resolver 3 questões ao mesmo tempo: 
• Agiliza o atendimento; 
• Atrai mais clientes, ao mesmo tempo em que aumenta sua satisfação; 
• Reduz o risco de haver “quebras” de caixa. 
Ela é importante porque muitas pessoas optam por comprar no débito, 
evitando andar com dinheiro, ao mesmo tempo em que podem precisar 
comprar no crédito em períodos em que as finanças andam curtas. 
 
Organizar e agilizar o processo de atendimento 
 
Uma das causas que fazem com que haja demora no atendimento e a 
formação de filas é a forma como os funcionários lidam com o procedimento. 
Em parte, isso se dá pela falta de agilidade e de experiência ao lidar com o 
sistema PDV, por exemplo. 
 
33 
 
 
 
Para evitar que haja esse tipo de problema, vale investir no treinamento 
e qualificação da equipe, oferecendo cursos e sempre ressaltando a 
importância do papel de cada um dentro da empresa, além de como um bom 
trabalho impacta no atendimento e nos resultados financeiros. 
Um bom atendimento pode fazer o cliente se apaixonar pela empresa. 
Além do simples fato de ser maravilhoso fazer o outro se sentir bem, ir além do 
esperado para oferecer uma experiência inesquecível tem efeitos positivos 
duradouros na relação entre clientes e empresas. Essa foi a conclusão de uma 
pesquisa da RightNow em 2011 e de inúmeros outros estudos antes e depois 
disso. 
 
CARTÃO DE CRÉDITO 
 
Por meio do cartão de 
crédito, o emissor (que 
normalmente é um banco), 
oferece um limite de crédito ao 
consumidor para que ele faça 
pagamentos e compras de bens 
e serviços. Não é preciso ter 
conta corrente em banco para ter um cartão de crédito. De acordo com a renda 
de cada um, é estipulado um limite de crédito. Assim, dentro do mês, o usuário 
do cartão tem um valor máximo que pode gastar. 
O valor das compras não deve ultrapassar o limite preestabelecido pelo 
emissor, definido a partir da análise de vários fatores, tais como salário ou 
renda mensal. Se o cliente fizer compras parceladas em uma loja, as parcelas 
a vencer também irão comprometer o limite total do cartão, que é restabelecido 
à medida que são pagas as prestações. No momento da contratação do 
serviço, o usuário deve solicitar uma cópia do contrato e da tabela com as 
tarifas e CET (Custo Efetivo Total, que abrange todas as taxas e encargos 
cobrados pelo cartão) vigentes. 
 
 
34 
 
 
 
Tarifas 
O Banco Central, por meio 
da Resolução CMN 3.919/2010, 
definiu cinco tipos de tarifas de 
cartão de crédito básico (que é 
aquele que não possui programas 
de fidelidade ou recompensas): 
 
Anuidade 
Cobrada uma vez a cada doze meses. Os bancos podem dividir essa cobrança 
ao longo do ano. 
 
Avaliação emergencial de crédito 
Cobrada quando o cliente realiza gastos acima do limite disponível do cartão. 
 
Pagamento de contas 
Cobrada quando o cliente usa 
o cartão para pagar faturas e boletos 
de cobranças de produtos e serviços 
tais como água, luz, tributos etc. 
 
Saque 
A tarifa é cobrada no caso do 
saque em dinheiro por meio do cartão de crédito em canais de atendimento no 
Brasil ou no exterior 
 
Segunda via do cartão 
Cobrada para a confecção e emissão de um novo cartão, para pedidos 
de reposição por perda, roubo, furto, etc. 
Além disso, o emissor do cartão poderá cobrar tarifas por serviços 
diferenciados que o cliente venha a pedir, tais como envio de mensagem 
automática quando o cartão for utilizado. 
 
35 
 
 
 
Fatura 
Uma vez por mês, o cliente paga à instituição financeira o valor que 
utilizou, ou seja, o dinheiro que usou para fazer compras ou pagar contas. A 
fatura deve ser paga até a data de 
vencimento, restabelecendo o limite 
de crédito. O cliente pode optar pela 
melhor data de vencimento do 
cartão. Se pagar na data certa, não 
são cobrados juros. No uso do 
cartão, é importante estar atento à 
data de vencimento da fatura para 
aproveitar melhor o prazo de até 40 
dias para pagar. Normalmente, os 
gastos feitos entre cinco e dez dias 
antes da data do vencimento ficam 
para a fatura do mês seguinte. 
Por exemplo, se a data de vencimento for dia 20 e a de fechamento da 
fatura for dia 10, uma compra feita dia 9 será cobrada no dia 20 do mesmo 
mês, enquanto uma feita dois dias depois, no dia 11, só será cobrada no dia 20 
do próximo mês. Para saber qual é a data de fechamento da fatura, fale com a 
central de atendimento do cartão. 
 
Juros e multa 
 
Há cobrança de juros quando os 
clientes não pagam o valor total da fatura. 
Atualmente, o cliente tem a opção de pagar 
apenas uma parte do valor da fatura, o 
chamado valor mínimo. Cada instituição 
financeira pode definir seu percentual mínimo 
de pagamento da fatura. O saldo restante 
fica sujeitoà cobrança de juros do chamado 
 
36 
 
 
 
crédito rotativo. Essa linha de crédito, ao lado do uso do cheque especial, 
envolve a cobrança dos juros mais altos do mercado. Por esse motivo, deve 
ser sempre evitada. Por exemplo, se o valor da fatura for de R$ 200 e a pessoa 
paga apenas R$ 150, os R$ 50 restantes serão cobrados na próxima fatura, 
com acréscimo dos juros do rotativo. 
Se o cliente pagar um valor abaixo do mínimo estabelecido pelo banco 
ou atrasar o pagamento da fatura, ele terá que arcar com os juros do rotativo e 
também com multa de 2% e juros de mora de 1% ao mês sobre o valor da 
dívida. O cartão poderá ser bloqueado até que seja realizado o pagamento da 
fatura. Se o cliente considerar que as taxas cobradas são abusivas, deve 
procurar o Procon para orientação. 
 
Parcelamento da fatura 
 
A dívida da fatura em atraso ou 
que foi paga parcialmente (no caso 
da opção pelo pagamento mínimo) 
não pode permanecer por mais de 30 
dias no crédito rotativo. O cliente 
deve efetuar o pagamento integral da 
dívida da fatura anterior junto com as 
compras da fatura atual ou optar por uma linha de crédito parcelado. A 
instituição emissora do cartão deve oferecer opções para o cliente financiar a 
dívida, o chamado parcelamento da fatura. 
Caso o cliente não escolha qual parcelamento deseja, a dívida é 
transferida automaticamente para uma linha de crédito parcelado predefinida. 
O crédito parcelado possui juros mais baixos do que o crédito rotativo. 
Mesmo assim, as taxas costumam ser mais altas do que um crédito pessoal ou 
um empréstimo consignado. Informe-se sobre todas as opções de crédito 
antes de contratar uma nova dívida. 
 
 
 
37 
 
 
 
Onde comparar as taxas dos cartões 
 
De acordo com a Associação Nacional dos Executivos de Finanças, 
Administração e Contabilidade (Anefac), os cartões de crédito estão entre as 
linhas de crédito com os juros mais altos. Por isso devem ser usados com 
cuidado e pagos integralmente, para evitar incidência de juros. Para encontrar 
as melhores taxas, é importante pesquisar os valores cobrados em cada 
instituição. 
Veja onde pesquisar: 
 
 
 
 
Abecs (Associação Brasileira das Empresas de 
Cartões de Crédito e Serviços): consulta e 
comparação de tarifas dos cartões. 
 
 
Banco Central: consulta às taxas de juros cobradas pelas instituições 
financeiras. 
Febraban (Federação Brasileira de Bancos): 
consulta às tarifas e anuidades cobradas em 
cada banco pelo Star (Sistema de Divulgação de 
Tarifas de Serviços Financeiros). 
 
O Procon informa que o CET 
(Custo Efetivo Total), que corresponde 
a todas as taxas e encargos cobrados, 
deve ser informado pela 
administradora do cartão e é um modo 
de comparação entre as instituições 
financeiras. O consumidor deve optar 
 
38 
 
 
 
pela administradora que pratica o menor CET. 
 
Cobrança indevida 
Quando o correntista percebe uma cobrança indevida, deve entrar em 
contato imediatamente com o emissor do cartão por meio da central de 
atendimento e anotar o protocolo da reclamação. 
 
Cancelamento do cartão 
O cancelamento do serviço 
pode ser feito a qualquer momento. É 
importante exigir do banco, no 
momento do cancelamento, um 
protocolo. Dessa forma, se houver 
alguma cobrança indevida, a pessoa 
tem como provar que pediu o 
cancelamento do serviço. Mesmo que o cliente tenha dívida no cartão de 
crédito, o cancelamento pode ser feito para não haver cobrança de anuidade e 
um endividamento ainda maior. 
 
Dicas para não se endividar 
• Antes de usar o cartão, 
planeje os gastos e esteja 
atento às datas de 
fechamento e vencimento; 
• Pague sempre o valor total 
da fatura, para que não 
sejam cobrados juros pelo uso do crédito rotativo; 
• Se perder ou roubarem seu cartão de crédito, ligue para a central de 
atendimento e faça o bloqueio na hora; 
• Não utilize o cartão de crédito como se fosse um segundo salário; 
• Nunca empreste seu cartão, nem forneça a senha. 
• Se for comprar pela internet, use o cartão apenas em sites de confiança 
 
39 
 
 
 
• Não fique endividado no crédito rotativo. 
• É melhor trocar a dívida por outra que cobre juros mais baratos, como 
crédito consignado ou crédito pessoal. 
 
CARTÃO DE DÉBITO 
 
Quando você abre uma conta 
corrente ou de poupança, 
automaticamente recebe um cartão de 
débito. Com ele, você pode comprar 
em muitos lugares, sem ter que 
carregar dinheiro ou lembrar de levar 
seu talão de cheque. Apresentando-o 
em qualquer estabelecimento comercial que aceite este meio de pagamento, 
você digita sua senha e o valor da compra será deduzido diretamente de sua 
conta corrente ou de poupança. 
Os cartões de débito são produtos de pagamento, porque debitam 
automaticamente - ou subtraem rapidamente - o dinheiro da conta corrente ou 
de poupança, como se você estivesse retirando o montante em dinheiro. Por 
isso, é preciso que você tenha na conta o dinheiro para cobrir a transação. 
Para saber mais sobre os cartões de débito, converse com o seu banco ou vá 
até alguma agência bancária. 
O cartão de débito é diferente do cartão de crédito, que é um produto 
para pagamento no futuro. 
 
Cartão de débito: confira as 
vantagens de usá-lo! 
 
Conveniência e segurança do 
pagamento: você não precisa carregar 
um talão de cheques volumoso nem 
grandes quantias em dinheiro quando 
 
40 
 
 
 
sair para fazer compras. 
Grande aceitação comercial: os cartões de débito são mais aceitos do que os 
cheques - mesmo quando você viaja. 
Processo de pagamento fácil e rápido: não há cheques para preencher e 
geralmente não há necessidade de apresentar uma identidade, nem outra 
informação pessoal ao vendedor. Basta digitar a sua senha no terminal. 
Acesso mais fácil: como os cartões de débito utilizam seu próprio dinheiro na 
ocasião de venda, freqüentemente são mais fáceis de obter do que os cartões 
de crédito. 
 
QUEBRA DE CAIXAS 
 
A definição de quebra de 
caixa não é complicada. Quebra de 
caixa é um valor adicional ao salário 
do colaborador que tem uma função 
diretamente relacionada ao 
manuseio do dinheiro da empresa. 
Como esse funcionário tem a 
responsabilidade de zelar pelo dinheiro do empregador, tem direito a um valor 
extra. Dessa maneira, a gestão da empresa reforça a importância dessa 
função, da capacidade do trabalhador, estimula a continuidade do bom 
desempenho e ainda incentiva o caixa positivo. A consequência de uma boa 
gestão do fluxo de caixa é vista no resultado do fim do mês. 
Os funcionários que 
costumam receber um valor extra 
pela quebra de caixa são aqueles 
que mexem diretamente com 
dinheiro. São eles: os caixas 
bancários ou de instituições 
financeiras, os caixas de lojas de 
comércio em geral, os caixas de 
 
41 
 
 
 
restaurantes ou outros estabelecimentos, os cobradores de ônibus e outros. 
É importante deixar claro que o valor que deve ser pago ao funcionário 
não é estipulado na lei. Fica a cargo do empregador decidir se irá adicionar 
esse montante. 
É importante lembrar que esse valor e a forma de pagamento dele 
devem respeitar alguns pontos. São eles: os Acordos ou Convenções Coletivas 
de Trabalho, as políticas ou regulamentações internas ou ainda se a empresa 
simplesmente combinar previamente com o funcionário. Vale estipular o 
formato escolhido em contrato. 
Muitas pessoas não sabem, mas, na verdade, não há previsão legal que 
obrigue ao pagamento da quebra de caixa. Na Consolidação das Leis do 
Trabalho (CLT), que reúne as leis 
sobre a relação entre empregador e 
empregado, não há nenhum 
dispositivo sobre esse adicional. 
Por isso, esse valor extra 
pode ser pago simplesmente pela 
vontade do empregador em 
recompensar o empregado. Em outros casos, pode haver acordos ou 
convenções coletivas com o sindicato dos empregados que estabeleçam a 
necessidade desse pagamento. 
Por nãohaver a obrigação legal da quebra de caixa, também não há um 
valor determinado para esse pagamento. O empregador pode pagar a quantia 
que desejar como quebra de caixa, não havendo limitações legais para esse 
pagamento. 
No entanto, a quantia deve respeitar o que já foi previamente 
estabelecido nos acordos ou convenções sindicais, tanto em relação ao valor 
quanto a forma e momento de pagamento. Além disso, também é necessário 
respeitar o regimento interno do estabelecimento, caso existam determinações 
sobre a quebra de caixa. 
Outra questão muito importante sobre essa verba trabalhista é a sua 
natureza salarial. Segundo entendimento do Tribunal Superior do Trabalho 
 
42 
 
 
 
(TST) na Súmula 247, essa parcela possui natureza salarial quando destinada 
aos funcionários de bancos. 
Com base nesse entendimento, a jurisprudência muitas vezes estende 
tal compreensão a trabalhadores de 
outros estabelecimentos e não 
apenas de bancos. Assim, toda vez 
que esse valor for pago ao 
trabalhador, ele será considerado 
parte do salário. 
Isso significa que esse valor 
fará parte não apenas do salário, mas de todas as outras verbas relacionadas, 
como o 13º salário, as horas extras, as férias, entre outros adicionais que 
possuem como base de cálculo o salário do empregado. 
A empresa não tem a obrigação de anotar o pagamento da quebra de 
caixa na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) do empregado. De 
qualquer forma, se o pagamento foi feito é interessante anotar para que isso 
não faça parte do salário líquido. 
Outro ponto de atenção é para quem recebe a quebra de caixa: são os 
descontos. O empregador não tem direito de descontar qualquer valor salarial 
referente a esse pagamento extra. Os descontos podem ser feitos somente se 
forem obrigatoriedades da lei, casos de adiantamento ou ainda acordos de 
contrato coletivo. 
Trabalhar com o manuseio de dinheiro do seu empregador não é uma 
tarefa fácil. É preciso muita atenção para que as contas fechem no fim do dia. 
Para ajudar quem está ou pretende entrar nessa área, há uma lista com dicas 
que podem tornar esse cotidiano mais simples. Confira: 
 
 
 
 
 
 
43 
 
 
 
Separação 
Não misturar suas finanças 
pessoais com o dinheiro do trabalho é 
o primeiro passo para quem irá lidar 
com dinheiro dos outros. Sempre tenha 
tudo bem dividido para que não haja 
confusão sua ou até de outras 
pessoas. 
 
Cotidiano 
Entenda qual é o fluxo do 
caixa e os procedimentos de todas 
as operações que irá realizar 
detalhadamente. Assim, será mais 
fácil lidar com os processos do dia a 
dia e ainda demonstrará que você é 
um funcionário esforçado. O cliente 
final também agradece um atendimento habilidoso. 
 
Duração das tarefas 
É essencial treinar e aperfeiçoar o tempo que você demora a fazer cada 
procedimento. Dessa maneira, o cliente será mais bem atendido e o seu 
cotidiano será mais ágil. É vantagem para você, para a empresa e o cliente 
final. 
 
Organização 
Parece básico, mas é importante 
lembrar-se da necessidade de se organizar. 
O passo a passo dos processos e o tempo 
de execução de tarefas devem andar lado a 
lado e organizados. Dessa maneira, a 
satisfação do cliente final é natural. 
 
44 
 
 
 
 
Responsabilidade 
Entenda, assuma e execute o seu papel com atenção. Vista a camisa da 
empresa e leve essa responsabilidade com você. Outros funcionários podem 
ser incentivados por você. 
 
Conhecimento 
Estude conceitos básicos e termos técnicos, tais como lucro, 
investimento, capital de giro e ponto de equilíbrio. Além de ajudar no cotidiano 
e mostrar que está interessado, é uma forma de aumentar seu leque de 
conhecimento. 
 
SISTEMA PDV 
 
O sistema PDV — cuja 
sigla equivale a Ponto de 
Venda —, também conhecida 
como frente de caixa ou venda 
balcão, é o responsável pelo 
fechamento das vendas. 
Ele representa um dos últimos momentos da cadeia logística, já que 
todos os processos e operações anteriores — desde a fabricação do produto 
até a sua divulgação, por exemplo — culminam naquele momento de aquisição 
de mercadorias ou serviços. 
Por isso, tudo deve ocorrer 
da maneira mais eficiente 
possível para que os clientes 
sejam atendidos com rapidez e 
qualidade, sem frustrações 
desnecessárias com a sua 
empresa. 
Como mencionado 
 
45 
 
 
 
anteriormente, esse sistema é o responsável pelo fechamento das vendas. Por 
meio de um programa simples de ser utilizado, podemos selecionar o item que 
o consumidor está comprando, verificar o preço, inserir descontos (é opcional), 
selecionar o método de pagamento escolhido pelo cliente e finalizar a venda. 
O sistema PDV possui as operações de: 
• Sangria; 
• Reforço; 
• Devolução/troca; 
Qualquer entrada ou retirada de dinheiro pode ser registrada. Isso é 
essencial para o acompanhamento da saúde financeira do negócio. 
Sistema PDV, ou Sistema de ponto de venda é um software utilizado no 
comércio para realização de vendas, com emissão de documentos fiscais. 
Um bom sistema PDV funciona de forma integrada com a gestão da loja, 
conseguindo incorporar todos os setores da empresa, do departamento de 
compras até a venda ao 
consumidor final. 
Alguns procedimentos básicos são 
comuns em todos os softwares 
PDV: 
➢ Cadastro de fornecedores; 
➢ Cadastro de mercadorias 
que serão comercializadas; 
➢ Cadastro de insumos e 
materiais de consumo; 
➢ Cadastro de vendedores; 
➢ Cadastro de alíquotas fiscais; 
➢ Cadastro de estoque; 
Após realizados os cadastros básicos, o Sistema de Ponto De Venda 
está apto a realizar as vendas aos consumidores. O sistema consegue integrar 
todas as informações (o que não seria possível através de um terminal de 
vendas comum, onde preços são digitados à mão, por exemplo). Na hora da 
venda, o software busca as informações cadastradas para, ao mesmo tempo 
 
46 
 
 
 
em que registra os produtos e suas quantidades, ele já retira os itens da 
quantidade em estoque, atribui as comissões para os vendedores responsáveis 
(quando é o caso), calcula os impostos e emite relatórios de toda essa 
movimentação, permitindo um gerenciamento fácil e rápido do 
estabelecimento. 
Todos os terminais de venda da loja funcionam com um mesmo Banco 
de Dados – aqueles dados que foram cadastrados inicialmente. Assim, não 
importa o número de terminais que estejam funcionando, as informações são 
todas integradas no mesmo “cadastro”. 
Desta maneira, podemos ter até mesmo redes de lojas integradas, com 
estoques que servem a todas elas ao mesmo tempo, ou até mesmo (o mais 
comum) é possuir vários estoques, que podem ou não atender a todas as lojas. 
O dono do negócio consegue visualizar, em tempo real, toda a 
movimentação de todas as lojas. O Departamento de compras consegue ter 
uma previsão de consumo e trabalhar com estoques mínimos, fazendo novas 
compras assim que os estoques atingem o mínimo estipulado para cada 
mercadoria. 
 
O sistema PDV trabalha com o um sistema de retaguarda. 
Sistema de retaguarda é o software onde são “trabalhadas” as 
informações para o que o sistema de frente de caixa possa realizar as vendas. 
Todos os cadastros que 
mencionamos acima são 
realizados através do sistema de 
retaguarda. 
Um sistema modular 
(composto de vários módulos), 
como se fossem vários sistemas 
que conversam entre si. 
Você encontra normalmente os 
módulos: 
✓ Cadastros básicos: fornecedores, clientes, alíquotas fiscais, estoque. 
 
47 
 
 
 
✓ Cadastro de produtos (para venda e consumo interno) 
✓ Módulo de vendas 
✓ Módulo de compras 
✓ Módulo financeiro 
✓ Módulo PDV 
Atualmente existem muitas opções de softwares voltados ao PDV no mercado. 
 
SEPARAR ALIMENTOS NA HORA DE EMBALAR SUPERMERCADO 
 
Ao registrar uma compra no caixa de um supermercado, o cliente 
precisa colocar seus produtos em sacolas ou 
caixas antes que o próximo possa ser 
atendido e fazero mesmo. E para isso o caixa 
pode ter o auxílio de um empacotador, ou 
pode ele mesmo alocar as compras para o 
cliente levar. E neste momento deve-se 
considerar alguns fatores como: 
➢ Coloque frutas, vegetais e outros itens 
prontos para comer juntos e longe de 
outras comidas cruas – especialmente carnes – para evitar 
contaminação cruzada. 
➢ Embale os ovos separados de outras comidas que você pretenda comer 
cruas, para o caso de eles 
quebrarem. 
➢ Produtos de limpeza e itens 
químicos devem ser embalados 
separadamente de outros 
alimentos, para evitar 
contaminação. 
➢ Embale coisas pesadas primeiro. 
Geralmente, os itens grandes e 
pesados devem ser embalados 
 
48 
 
 
 
primeiro para dar estabilidade na embalagem e para não amassar outros 
itens menores embaixo deles. 
➢ Caixas mais altas, como caixas de cereais devem ir no canto das 
sacolas para criar uma barreira estável. 
➢ Latas e outros itens pequenos e pesados devem ir no meio da 
embalagem. 
➢ Peças de tamanho médio, como caixas de aveia, devem ir no meio, por 
cima das latas. 
➢ Itens delicados, como pão ou ovos, devem ficar por cima das peças 
médias. 
➢ Tome cuidado ao embalar vidros. Colocar vidros uns junto aos outros 
pode fazer com que colidam e quebrem. Coloque o vidro no meio das 
latas, no fundo da sacola. As latas vão suportar o vidro, diminuindo a 
chance de quebra. 
➢ Se tiver folhas de papel disponível, 
pode embrulhar o vidro e colocar 
um do lado do outro. O papel vai 
funcionar como uma proteção 
contra quebras. 
➢ Não encha demais as sacolas. O 
peso que você coloca nelas vai 
depender do tipo de embalagem 
que você usa. Distribua os itens 
pesados entre várias sacolas, para 
evitar que rasguem. 
➢ Para itens enlatados, limite o 
número de latas entre 6 a 8 
por sacola, dependendo do 
tamanho. Para potes de vidro, 
limite o número a 
aproximadamente 4. 
➢ Saiba quanto peso pode ser 
 
49 
 
 
 
carregado e planeje de acordo. 
➢ Use duas sacolas, quando for necessário. Use duas sacolas reforça a 
embalagem e permite a você coisas mais pesadas. 
➢ Considere o que pode ser deixado sem empacotar. Embalagens de 
papel higiênico, pacotes grandes de ração animal ou caixas de 
refrigerante podem não caber em sacolas. A maioria dos itens grandes 
podem ser carregados sozinhos, sem sacolinhas. Economize e não 
desperdice sacolas plásticas. 
➢ Seja educado. Quando 
terminar de embalar as 
compras de um cliente, 
agradeça pela preferência e 
pergunte se precisa de 
ajuda para carregar as 
compras até o carro. 
➢ Quando chegar ao carro, 
observe as mesmas regras que usou para empacotar: sacolas mais 
pesadas no fundo ou nos lados, sacolas com itens delicados por cima ou 
apoiadas no meio. 
➢ Use cautela ao colocar itens nos bancos próximos a cadeirinhas de 
crianças. Certifique-se de que nada vá tombar em cima da criança. 
 
Dicas 
Em geral, mantenha os alimentos que vai cozinhar em 
uma sacola, e os alimentos que não vai cozinhar em outra. 
Deixe as sacolas reutilizáveis 
limpas. Limpe periodicamente e 
coloque na lavadora de roupas para 
ficar livre de germes. 
Não deixe de colocar itens 
perecíveis (como lácteos) na geladeira 
o mais rápido possível. As bactérias 
 
50 
 
 
 
podem chegar a níveis perigosos em apenas duas horas de temperatura 
ambiente. Considere usar uma bolsa térmica com gelo se tiver que deixar as 
compras no carro por mais de uma hora. 
Bolsas térmicas podem manter os alimentos quentes ou frios por até 
algumas horas. Certifique-se de que a bolsa esteja sem furos e rasgos. 
 
Veja 10 dicas para deixar a operação de caixa do seu negócio mais 
eficiente 
Integrar todos setores da empresa é, de fato, uma das formas mais 
comuns de melhorar a qualidade dos serviços prestados ao consumidor. No 
varejo, por exemplo, não adianta ter uma excelente equipe de vendas se a sua 
operação de caixa não funciona de forma adequada. 
Hoje, o cliente observa a empresa como um todo. Ele não analisa 
apenas o custo-benefício em relação à concorrência e à qualidade dos 
produtos. Por isso, para se destacar é preciso entender as necessidades, 
desejos e objetivos do seu público. E cuidar do atendimento é a melhor forma 
de garantir resultados nesse sentido. 
É claro que isso não é tarefa fácil, mas existem algumas dicas que 
podem simplificar esse processo. 
 
1. Treine a sua equipe de caixa 
O treinamento é a peça chave 
para garantir um atendimento 
humanizado e profissional. O seu 
colaborador precisa conhecer bem a 
empresa, as funções que deve 
desempenhar e como atender bem o 
cliente. 
Quanto a isso, foque na importância da cortesia, respeito e empatia. 
Quando o seu cliente é bem atendido, as chances de ele realizar um novo 
negócio com a sua empresa ou mesmo indicá-la para outras pessoas aumenta 
significativamente. 
 
51 
 
 
 
2. Dê autonomia para a sua equipe 
A falta de autonomia da equipe 
de caixa pode ocasionar muitos 
problemas. Não existe nada pior para 
o cliente, por exemplo, do que ter que 
ficar esperando numa fila para outra 
pessoa vir resolver o seu problema. 
Além disso, se a sua equipe foi 
bem treinada, não há razões para burocratizar os processos. Então, garanta 
que os operadores de caixa tenham autonomia suficiente para sanar as 
principais dúvidas dos clientes e, quando possível, solucioná-las de forma 
imediata. 
 
3. Estabeleça normas para organização 
A equipe de operação de caixa 
precisa trabalhar de forma organizada 
e manter certo padrão nas atividades. 
Inclusive, é necessário que os 
colaboradores mantenham o caixa e 
os equipamentos de trabalho limpos. 
Estabeleça horários para 
intervalos, dando preferência para os períodos com menor fluxo de clientes. 
Evite também deixar mais de dois caixas 
vazios ao mesmo tempo — do contrário, 
pode ocorrer uma demora no atendimento 
dos clientes. 
 
4. Crie um ambiente agradável 
Um ambiente confortável garante 
que a sua equipe trabalhe de forma mais 
produtiva e com maior qualidade. Por isso, 
além de ser limpo, arejado e com 
 
52 
 
 
 
temperatura agradável, o ambiente precisa ter todas as ferramentas em plenas 
condições de funcionamento. 
Faça manutenções frequentes nos equipamentos de informática. 
Certifique-se, ainda, de que as cadeiras dos operadores de caixa sejam 
apropriadas para a sua função. 
 
5. Faça um checklist antes de abrir a loja 
Pode parecer bobeira, mas 
a checagem das condições de 
trabalho antes do início das 
atividades evita a ocorrência de 
desgastes no decorrer do dia. São 
procedimentos simples, mas que 
fazem toda a diferença. 
Peça, por exemplo, para a 
equipe testar o sistema e as máquinas para pagamento em cartão de crédito e 
débito, verificar a existência de troco e se existe alguma pendência que pode 
atrapalhar o serviço. 
 
6. Faça a emissão correta dos 
documentos fiscais 
Existe uma série de questões 
burocráticas que devem ser observadas 
quando falamos em operação de caixa. 
Em primeiro lugar, todas as empresas 
que comercializam mercadorias devem 
obrigatoriamente emitir nota fiscal. Caso a 
empresa descumpra essa determinação 
legal, estará sujeita a penalizações e multas, 
ocasionando desgastes e perda da credibilidade no mercado. 
 
 
 
53 
 
 
 
 
7. Organize o seu estoque 
Para que o seu caixa funcione 
de forma adequada, é fundamental se 
atentar na gestão de estoque. Isso 
porque você precisa cuidar da 
reposição de mercadorias e ter um 
controle direto das vendas e eventuais 
perdas de produtos. 
Com uma gestão de estoque bem estruturada, reduz-se a probabilidade 
de erros. Além disso, você garante que o negócio tenha sempre mercadorias 
suficientes para a demanda dos clientes. E, como estoque e operação de caixa 
precisam caminhar sempre juntos, a implantação de softwares de gestão 
integrados pode ser uma excelente opção. 
 
8. Tenha atenção na satisfaçãodo 
cliente 
No varejo, o ambiente do caixa 
é um local muito propício para avaliar 
a satisfação do público quanto ao 
atendimento prestado. Então, utilize 
um sistema para que o cliente registre 
sua opinião. 
Oriente também a equipe do caixa a conversar com o cliente e perguntar 
se pode auxiliá-lo em algum outro aspecto. 
 
9. Faça a gestão diária do caixa 
Após o encerramento das atividades da 
empresa, deve-se sempre fazer o controle do caixa 
para garantir que os lançamentos foram 
feitos da maneira correta. 
Confira se o valor arrecadado 
 
54 
 
 
 
corresponde ao total das vendas e verifique a quantidade de pagamentos em 
cartão. Com isso, você consegue identificar o lucro obtido no dia e já deixar o 
caixa organizado para o próximo dia de trabalho. 
 
10. Invista em um bom software 
Por fim, a utilização de sistemas para gerenciamento de operações de 
caixa auxilia todo o processo de organização da empresa, dando maior 
agilidade aos processos. É o caso dos chamados sistemas de gestão 
integrados — ou, simplesmente, ERP —, que garantem a automação das 
atividades de todos os setores da empresa. 
Com um ERP, todos os 
setores da empresa passam a se 
comunicar de forma integrada. 
Assim, ao poupar tempo com 
essas questões operacionais, você 
consegue reservar tempo para 
focar em assuntos estratégicos da 
empresa. 
O uso do ERP reduz ainda os índices de falhas e aumenta a qualidade 
dos processos, garantindo maior eficácia operacional. Além disso, os ERPs 
geram relatórios simples e assertivos que facilitam a análise da situação da 
empresa. Inclusive, muitos desses softwares possibilitam acompanhamento em 
tempo real por laptop, tablets e até celulares. 
Enfim, a operação de caixa é uma excelente oportunidade de aproximar 
o seu cliente da empresa. Entretanto, como vimos acima, existem cuidados que 
devem ser adotados para assegurar a satisfação do cliente e resultados 
positivos para o negócio. Então, invista em treinamentos e análises de 
resultados para garantir que os objetivos da empresa sejam alcançados! 
 
 
 
55 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
Análise contabilidade 
Biva Blog 
Casa Magalhães 
Direitos Brasil 
Economias 
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