Buscar

Parede Abdominal pdf

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

Ana Luísa Rubim
ANATOMIA
Parede abdominal
O abdome é a parte do tronco situada entre o tórax e a pelve. É um receptáculo dinâmico e flexível que abriga a maioria dos órgãos do sistema digestório e parte dos sistemas genital e urinário. A contenção anterolateral dos órgãos abdominais e de seu conteúdo é feita pelas paredes musculoaponeuróticas, a contenção superior é feita pelo diafragma e a contenção inferior é feita pelos músculos da pelve. Por meio da contração voluntária ou reflexa, os músculos do teto, das paredes anterolaterais e do assoalho conseguem aumentar a pressão interna (intra-abdominal) para facilitar a expulsão de ar da cavidade torácica (pulmões e brônquios) ou de líquido (p. ex., urina ou vômito), flatos, fezes ou fetos da cavidade abdominopélvica.
Para tornar mais fácil a localização dos órgãos na grande cavidade abdominopélvica, os anatomistas dividiram a cavidade abdominopélvica em nove regiões, sendo definidas da seguinte forma:
No hipocôndrio direito, encontramos principalmente o fígado e a vesícula biliar, também o ângulo reto do cólon.
 No epigástrio, também encontramos o lobo esquerdo do fígado, a junção esofágica gástrica e o corpo e a cauda do pâncreas. casos parte do fígado, mas principalmente é ocupado pelo estômago e pelo baço, juntamente com o ângulo esplênico do cólon. 
• Na região umbilical, localizamos as alças intestinais e o complexo pâncreas pancreático. à esquerda, respectivamente. Na fossa ilíaca direita, encontramos o cego e o apêndice, e no fossa ilíaca esquerdo, encontramos o cólon sigmóide. Na mulher nas fosas iliacas também localizamos os ovários e as trompas 
 O hipogástrio é ocupado pela bolha retal e retal, pela asa inferior intestinal, pelo útero (somente a gestante) e pela bexiga (somente quando está cheia).
· MÚSCULOS DA PAREDE ANTEROLATERAL DO ABDOME
A parede anterolateral do abdome tem cinco (pares bilaterais de) músculos: três músculos planos e dois músculos verticais. Os três músculos planos são:
· oblíquo externo do abdome (inferomedial) mão no bolso
· oblíquo interno do abdome (superomedial)
· transverso do abdome (transversal/horizontal)
As fibras musculares dessas três camadas concêntricas de músculos têm orientações diferentes; as fibras das duas camadas externas são, em sua maior parte, diagonais e perpendiculares entre si, e as fibras da camada profunda são transversais. Todos os três músculos planos continuam anterior e medialmente como aponeuroses fortes, semelhantes a lâminas. Entre a linha medioclavicular (LMC) e a linha mediana, as aponeuroses formam a bainha do músculo reto do abdome, tendínea, aponeurótica e resistente, que envolve o músculo reto do abdome. As aponeuroses então se entrelaçam com as companheiras do lado oposto, formando uma rafe mediana, a linha alba, que se estende do processo xifoide até a sínfise púbica.
· Músculo oblíquo externo
O músculo oblíquo externo do abdome é o maior e mais superficial dos três músculos planos anterolaterais do abdome. Possui origem costal até a crista ilíaca. 
Embora as fibras mais posteriores fixadas na costela XII sigam um trajeto quase vertical até a crista ilíaca, as fibras mais anteriores abrem-se em leque, seguindo em direção cada vez mais medial, de modo que a maioria das fibras carnosas segue na direção inferomedial — na mesma direção que os dedos quando se colocam as mãos nos bolsos laterais — e a maioria das fibras anteriores e superiores tem trajeto mais horizontal. As fibras musculares tornam-se aponeuróticas aproximadamente na LMC medialmente e na linha espinoumbilical (linha que vai do umbigo até a EIAS) inferiormente, formando uma lâmina de fibras tendíneas que se cruzam na linha alba, onde a maioria torna-se contínua com as fibras tendíneas do músculo oblíquo interno do abdome contralateral. Assim, os músculos oblíquos externo e interno do abdome contralaterais formam juntos um “músculo digástrico”, um músculo que tem dois ventres e um tendão central comum, que atua como uma unidade. Por exemplo, o músculo oblíquo externo do abdome direito e o músculo oblíquo interno do abdome esquerdo fazem juntos a flexão ventral e a rotação para aproximar o ombro direito do quadril esquerdo flexão contralateral (movimento de torção/rotação do tronco). Inferiormente, a aponeurose do músculo oblíquo externo do abdome fixa-se à crista púbica, medialmente ao tubérculo púbico. Sua contração rovoca aumento da pressão intra abdominal.
· Músculo oblíquo interno
O músculo intermediário dos três músculos planos do abdome, o oblíquo interno do abdome é uma lâmina fina que se abre em leque anteromedialmente. Exceto por suas fibras inferiores, que se originam da metade lateral do ligamento inguinal, suas fibras carnosas seguem perpendiculares às fibras do músculo oblíquo externo do abdome, em direção superomedial (como a direção dos dedos ao colocar a mão sobre o tórax). Suas fibras também se tornam aponeuróticas na LMC e participam da formação da bainha do músculo reto do abdome. Função: flexão ventral e flexão ipsilateral (do mesmo lado do corpo).
· Músculo transverso
As fibras do músculo transverso do abdome, o mais interno dos três músculos planos do abdome, seguem em direção mais ou menos transversal, com exceção das fibras inferiores, que seguem paralelas às fibras do músculo oblíquo interno do abdome. Essa orientação circunferencial e transversal é ideal para comprimir o conteúdo abdominal e aumentar a pressão intra-abdominal (é o que mais aumenta a pressao interna do abdome). As fibras do músculo transverso do abdome também terminam em uma aponeurose, que contribui para a formação da bainha do músculo reto do abdome.
Entre os músculos oblíquo interno e transverso do abdome há um plano neurovascular, que corresponde a um plano semelhante nos espaços intercostais. Nas duas regiões, o plano situa-se entre as camadas média e profunda do músculo. O plano neurovascular da parede anterolateral do abdome contém os nervos e artérias que suprem a parede anterolateral do abdome. Na parte anterior da parede do abdome, os nervos e vasos deixam o plano neurovascular e situam-se principalmente na tela subcutânea.
Acho que não é importante porque não mencionaram na monitoria mas sei lá né, não sei de nada.
· Músculo reto 
O músculo reto do abdome, longo, largo e semelhante a uma tira, é o principal músculo vertical da parede anterior do abdome. Os dois músculos retos, separados pela linha alba, aproximam-se na parte inferior. O músculo reto do abdome é três vezes mais largo na parte superior do que na parte inferior; é largo e fino superiormente e estreito e espesso inferiormente. A maior parte do músculo reto do abdome está contida na bainha do músculo reto do abdome. O músculo reto do abdome é sustentado transversalmente por fixação à lâmina anterior da bainha do músculo reto do abdome em três ou mais intersecções tendíneas. Função: flexionar o tronco.
· Músculo piramidal
O músculo piramidal é um músculo triangular pequeno e insignificante que não é encontrado em cerca de 20% das pessoas. Situa-se anteriormente à parte inferior do músculo reto do abdome e se fixa à face anterior do púbis e ao ligamento púbico anterior. Termina na linha alba, que é mais espessa em uma porção variável superior à sínfise púbica. O músculo piramidal tensiona a linha alba. Quando presente, os cirurgiões usam a fixação do músculo piramidal à linha alba como ponto de referência para a incisão abdominal mediana.
Os dois músculos verticais da parede anterolateral do abdome, contidos na bainha do músculo reto do abdome, são o grande reto do abdome e o pequeno piramidal.
· BAINHA DO MÚSCULO RETO DO ABDOME, LINHA ALBA E UMBIGO
A bainha do músculo reto do abdome é o compartimento fibroso incompleto e forte dos músculos reto do abdome e piramidal. Na bainha do músculo reto do abdome também são encontradas as artérias e veias epigástricas superiores e inferiores, bem como as partes distais dos nervos toracoabdominais (partes abdominais dos ramos anteriores dos nervos espinais T7 a T12). A bainha é formada pela decussaçãoe entrelaçamento das aponeuroses dos músculos planos do abdome. A aponeurose do músculo oblíquo externo do abdome contribui para a parede anterior da bainha em toda sua extensão. Os dois terços superiores da aponeurose do músculo oblíquo interno do abdome dividem-se em duas camadas (lâminas) na margem lateral do músculo reto do abdome; uma lâmina passando anteriormente ao músculo e a outra passando posterior a ele. A lâmina anterior une-se à aponeurose do músculo oblíquo externo do abdome para formar a lâmina anterior da bainha do músculo reto do abdome. A lâmina posterior une-se à aponeurose do músculo transverso do abdome para formar a lâmina posterior da bainha do músculo reto do abdome. Começando a aproximadamente um terço da distância entre o umbigo e a crista púbica, as aponeuroses dos três músculos planos passam anteriormente ao músculo reto do abdome para formar a lâmina anterior da bainha do músculo reto do abdome, deixando apenas a fáscia transversal relativamente fina para cobrir o músculo reto do abdome posteriormente. A linha arqueada, em formato de crescente, demarca a transição entre a parede posterior aponeurótica da bainha que reveste os três quartos superiores do músculo reto do abdome e a fáscia transversal que reveste o quarto inferior. Em toda a extensão da bainha, as fibras das lâminas anterior e posterior entrelaçam-se na linha mediana anterior para formar a complexa linha alba. A lâmina posterior da bainha do músculo reto do abdome também é deficiente superiormente à margem costal, porque o músculo transverso do abdome continua superiormente como o músculo transverso do tórax, situado internamente às cartilagens costais, e o músculo oblíquo interno do abdome fixa-se à margem costal. Portanto, na parte superior à margem costal, o músculo reto do abdome situa-se diretamente sobre a parede torácica. A linha alba, que segue verticalmente por toda a extensão da parede anterior do abdome e separa as bainhas do músculo reto do abdome bilateralmente, estreita-se inferiormente ao umbigo até a largura da sínfise púbica e alarga-se superiormente até ficar da largura do processo xifoide. A linha alba dá passagem a pequenos vasos e nervos para a pele. Em pessoas musculosas magras, há um sulco visível na pele sobre a linha alba. Em sua porção média, subjacente ao umbigo, a linha alba contém o anel umbilical, através do qual os vasos umbilicais fetais entravam e saíam do cordão umbilical e da placenta. Todas as camadas da parede anterolateral do abdome se fundem no umbigo.
Em síntese:
Ordem (de mais externo pra mais interno) das camadas que compõem a parede abdominal:Região infraumbilical
1) PELE
2) TELA SUBCUTÂNEA
3) APONEUROSE DO MÚSCULO OBLÍQUIO EXTERNO
4) APONEUROSE DO MÚSCULO OBLÍQUO INTERNO
5) APONEUROSE DO MÚSCULO TRANSVERSO
6) MÚSCULO RETO DO ABDOME
7) FÁSCIA TRANSVERSAL
8) GORDURA EXTRAPERITONIAL
9) FÁSCIA PERITONIAL VENTRAL
Cicatriz umbilical
1) PELE
2) TELA SUBCUTÂNEA 
3) APONEUROSE DO MÚSCULO OBLÍQUO EXTERNO
4) APONEUROSE DO MÚSCULO OBLÍQUO INTERNO (folheto/lâmina anterior)
5) MÚSCULO RETO DO ABDOME
6) APONEUROSE DO MÚSCULO OBLÍQUO INTERNO (folheto/lâmina posterior)
7) APONEUROSE DO MÚSCULO TRANSVERSO
8) FÁSCIA TRANSVERSAL
9) GORDURA EXTRAPERITONIAL
10) FÁSCIA PERITONIAL VENTRAL
Região supraumbilical
Legenda: as camadas em rosa constituem o folheto posterior da bainha do reto do abdome
Obs1: na região infraumbilical, a aponeurose do m. obliquo interno não se divide em 2 lâminas e o m. reto do abdome se situa posteriormente ao m. transverso, ao contrario da região supraumbilical, na qual a aponeurose do m. obliquo interno se divide em duas laminas (anterior e posterior) e o m. reto do abdome se encontra entre as mesmas. 
Obs2: abaixo dessas camadas encontra-se o intestino delgado.
Obs3: a tela subcutânea é formada por 2 fáscias:
· Fáscia intermédia de revestimento (superficial) fáscia de camper
· Fáscia membranácea profunda fáscia de scarpa
· FUNÇÕES E AÇÕES DOS MÚSCULOS DA PAREDE ANTEROLATERAL DO ABDOME 
Os músculos da parede anterolateral do abdome: 
· Formam uma sustentação forte e expansível para a parede anterolateral do abdome 
· Sustentam e protegem as vísceras abdominais contra lesões 
· Comprimem o conteúdo abdominal para manter ou aumentar a pressão intra-abdominal e, assim, fazem oposição ao diafragma (o aumento da pressão intra-abdominal facilita a expulsão) 
· Movem o tronco e ajudam a manter a postura. 
Os músculos oblíquos e transversos do abdome, agindo juntos bilateralmente, formam um cinturão muscular que exerce firme pressão sobre as vísceras abdominais. O músculo reto do abdome participa pouco, ou nada, dessa ação. A compressão das vísceras abdominais e o aumento da pressão intra-abdominal elevam o diafragma relaxado para expelir o ar durante a respiração e com mais força para tossir, espirrar, assoar o nariz, gritar e para a eructação voluntária. Quando o diafragma se contrai durante a inspiração, a parede anterolateral do abdome se expande enquanto seus músculos relaxam para dar espaço aos órgãos, como o fígado, que são empurrados para baixo. As ações combinadas dos músculos anterolaterais também produzem a força necessária para defecação, micção, vômito e parto. O levantamento de peso também causa aumento da pressão intra-abdominal (e intratorácica) e, às vezes, a força resultante causa hérnia.
Os músculos anterolaterais do abdome também participam dos movimentos do tronco nas vértebras lombares e do controle da inclinação da pelve na posição de pé para manter a postura (resistência à lordose lombar). O músculo reto do abdome é um forte flexor da região torácica e, sobretudo, da região lombar da coluna vertebral, aproximando a margem costal anterior da crista púbica. Os músculos oblíquos do abdome também auxiliam os movimentos do tronco, sobretudo na flexão lateral e rotação da coluna vertebral lombar e torácica inferior.
· REGIÃO INGUINAL 
A região inguinal estende-se entre a EIAS (espinha ilíaca antero-superior) e o tubérculo púbico. É uma importante área sob os pontos de vista anatômico e clínico: anatomicamente, porque é uma região onde as estruturas entram e saem da cavidade abdominal, e clinicamente, porque as vias de saída e entrada são possíveis locais de herniação.
· CANAL INGUINAL
O canal inguinal é uma passagem músculo-aponeurótica, de trajeto oblíquo, de posterior para anterior, de lateral para medial e de superior para inferior, através das paredes da região inguinal, indo do anel inguinal profundo ao anel inguinal superficial, com cerca de 4 cm de extensão, no adulto. 
Supondo que o canal inguinal é como um cilindro, devemos considerar que ele possui 2 faces, um assoalho e um teto como limites.
· A parede anterior é a aponeurose de inserção do m. Oblíquo externo.
· A parede posterior é a fáscia transversal.
· A parede inferior ou assoalho é formada pela calha do ligamento inguinal.
· A parede superior ou teto é formada pelas bordas laterais dos mm. Oblíquo interno e transverso.
No canal inguinal podemos observar uma formação com caráter triangular, o chamado Trígono de Hasselbach. Seus limites são:
· Inferior: ligamento inguinal
· Superomedial: borda lateral do reto do abdome
· Lateral: vaso epigástrico inferior 
O vaso epigástrico inferior encontra-se no meio de 2 possíveis hérnias.
· Hérnia indireta: situa-se lateralmente ao vaso epigástrico inferior, sendo muito comum e de origem congênita
· Hérnia direta: situa-se medialmente ao vaso epigástrico inferior, sendo de origem adquirida, como por exemplo, por grande esforço físico ao carregar algo muito pesado.
No sexo masculino o canal contém o funículo espermático, o n. ilioinguinal e o ramo genital do n. genitofemoral. O funículo espermático está constituído pelo ducto deferente, pela a. e v. deferenciais, pela a. testicular, pelo plexo venoso pampiniforme, pelos linfáticos e pelos nervos autônomos do testículo.
No sexo feminino o canal acomoda o ligamento redondo do útero, a a. e v. do ligamento redondo, o n. ilioinguinal e o ramo genital do n. genitofemoral.
Além das paredeso canal apresenta duas aberturas que são os anéis inguinais superficial e profundo.
O anel inguinal profundo (interno) é a entrada do canal inguinal. Está localizado superiormente à região intermediária do ligamento inguinal e lateralmente à artéria epigástrica inferior. Através dessa abertura, o ducto deferente extraperitoneal e os vasos testiculares nos homens (ou ligamento redondo do útero nas mulheres) entram no canal inguinal. A própria fáscia transversal continua até o canal, formando o revestimento interno (fáscia interna) das estruturas que atravessam o canal.
O anel inguinal superficial (externo) é a saída pela qual o funículo espermático em homens, ou o ligamento redondo em mulheres, emerge do canal inguinal. O anel superficial é uma divisão que ocorre nas fibras diagonais, geralmente paralelas da aponeurose do músculo oblíquo externo do abdome, na região imediatamente superolateral ao tubérculo púbico. As partes da aponeurose situadas lateral e medialmente ao anel superficial, e que formam suas margens, são os pilares.
· VASOS DA PAREDE ABDOMINAL 
· DRENAGEM VENOSA
A pele e a tela subcutânea da parede do abdome são servidas por um plexo venoso subcutâneo complexo, no qual a drenagem superior se dá para a veia torácica interna medialmente e a veia torácica lateral lateralmente, e a drenagem inferior se faz para as veias epigástrica superficial e epigástrica inferior, tributárias das veias femoral e ilíaca externa, respectivamente. As veias cutâneas que circundam o umbigo anastomosam-se com as veias paraumbilicais, pequenas tributárias da veia porta que são paralelas à veia umbilical obliterada (ligamento redondo do fígado). Um canal de anastomose superficial lateral relativamente direto, a veia toracoepigástrica, pode existir ou se desenvolver (em virtude da alteração do fluxo venoso) entre a veia epigástrica superficial (tributária da veia femoral) e a veia torácica lateral (tributária da veia axilar). As veias profundas da parede anterolateral do abdome acompanham as artérias e recebem o mesmo nome. Pode existir ou se desenvolver uma anastomose venosa medial profunda entre a veia epigástrica inferior (tributária da veia ilíaca externa) e as veias epigástrica superior/torácica interna (tributárias da veia subclávia). As anastomoses superficiais e profundas podem garantir a circulação colateral durante a obstrução de uma das veias cavas.
Os vasos sanguíneos primários (artérias e veias) da parede anterolateral do abdome são: 
· Vasos epigástricos superiores e ramos dos vasos musculofrênicos dos vasos torácicos internos
· Vasos epigástricos inferiores e circunflexos ilíacos profundos dos vasos ilíacos externos 
· Vasos circunflexos ilíacos superficiais e epigástricos superficiais da artéria femoral e veia safena magna, respectivamente 
· Vasos intercostais posteriores do 11° espaço intercostal e os ramos anteriores dos vasos subcostais.
· IRRIGAÇÃO ARTERIAL
A artéria epigástrica superior é a continuação direta da artéria torácica interna. Ela penetra na bainha do músculo reto do abdome superiormente, através de sua camada posterior, supre a parte superior do músculo reto do abdome e anastomosa-se com a artéria epigástrica inferior aproximadamente na região umbilical.
A artéria epigástrica inferior origina-se da artéria ilíaca externa imediatamente superior ao ligamento inguinal. Segue em sentido superior na fáscia transversal para entrar na bainha do músculo reto do abdome abaixo da linha arqueada. Penetra na parte inferior do músculo reto do abdome e anastomosa-se com a artéria epigástrica superior. 
Fonte: Anatomia - Moore

Outros materiais