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Resenha Critica - A dieta do palhaço

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Universidade Federal da Bahia – UFBA 
Discente: Daniela Chaves de Oliveira Gomes 
Curso: Enfermagem 
Componente: Introdução à Nutrição 
Docente: Graziele Prates 
Resenha crítica sobre o documentário "Super Size Me - A dieta do palhaço". 
 
SPURLOCK, Morgan. Dieta do Palhaço. [Vídeo documentário]. Produção e direção Morgan 
Spurlock. Estudio The Com, EUA, 2004. 
 
 No filme do gênero documentário “A Dieta do Palhaço” (Super Size-me, em inglês), o 
diretor Morgan Spurlock relata a experiência vivida após aceitar participar de um 
experimento, onde consome por um mês, apenas alimentos do estilo fast food, mais 
precisamente da rede Mc Donald’s. O Super Size Me é uma referência ao maior tamanho 
de combo ofertado pelo Mc Donald’s, destacando que por uma pequena adição de centavos 
é possível levar essa opção. Ele decide fazer esse desafio após ver na televisão duas 
garotas que estavam processando a rede por serem obesas. Seu objetivo é demostrar às 
pessoas os prejuízos causados pelo consumo desses alimentos. Morgan conta com a ajuda 
de alguns profissionais para acompanha-lo no processo, dentre eles, um 
gastroenterologista, um cardiologista, um clinico geral e uma nutricionista. 
 Á medida que a sociedade vai evoluindo em busca de facilidades e praticidade, em relação 
a alimentação também não é diferente. É crescente o número de pessoas que buscam uma 
alimentação rápida e saborosa fora de casa, e encontramos alimentos com essas 
características em uma rede de fast food. Porém o valor nutricional dos alimentos ofertados 
pelo Mc Donald’s é de baixa qualidade, são ricos em carboidratos e gorduras e como vimos 
no documentário, se consumimos com frequência e em grandes quantidade, pode-se levar 
a uma sensibilidade negativa no organismo e assim podendo desenvolver esgotamento 
físico, mau humor e a obesidade que está relacionada com diversos males: diabetes, 
doenças cardiovasculares, AVC, doenças nas articulações, câncer, entre outros, fatores 
esses que podem influenciar na qualidade de vida e longevidade do indivíduo. E segundo a 
Organização Mundial da Saúde (OMS) a obesidade é a causa da morte de 2,8 milhões de 
pessoas por ano e 12% da população mundial é considerada obesa. 
 Os efeitos negativos após o consumo excessivo dos fast food são evidenciados no 
documentário, Morgan já em seu segundo dia passa mal, sente dores de cabeça, tem 
sudorese e episódios de vômito. Em cinco dias ele engorda 4 quilos. Em sua segunda 
semana ele começa a ficar deprimido e com mais fome do que o normal. Talvez o 
experimento tenha sido um pouco exagerado, já que forma consumidos por 30 dias 
consecutivos e em todas as refeições diárias os produtos ofertados pelo Mc Donald’s, mas 
é evidente os males causados por esse tipo de alimento em consumo excessivo. Além 
disso, o consumo errado desses alimentos está associado também a outros fatores, como 
por exemplo a vida sedentária e ausência de exercícios físicos. No final do experimento é 
visível os malefícios causados por esse combo, os exames físicos e clínicos demostraram 
um aumento de cerca de 10kgs, aumento dos níveis de colesterol, comprometimento do 
fígado, aumento dos riscos cardiovasculares, mudanças de humor e até na sua vida sexual, 
ou seja, caindo incrivelmente sua qualidade de vida e perspectiva. 
 A educação alimentar seria a chave para acabar com o problema e através da 
conscientização acerca dos malefícios que estes alimentos podem causar e assim buscar 
formas mais saudáveis, ter bons hábitos alimentares. Porém, pouco se investe nessas 
causas e pouco se preocupam. Como mostrado no documentário, o Morgan procura nos 
estabelecimentos tabelas com os valores nutricionais dos alimentos ofertados e encontra 
pouca ou nenhuma informação sobre, além disso, é muito investido em propaganda dos tais 
alimentos considerados não saudáveis, muitos deles com objetivo de convencer crianças e 
jovens ao consumo desses. Já em propaganda e projetos de educação alimentar saudável, 
pouco se é investido. 
 É notável o poder persuasivo do documentário em fazer com que os telespectadores 
repensem o sobre os seus hábitos alimentares e não há como negar os riscos em comer 
tanto fast food, mas também é uma tentativa falha em convencer que os malefícios estão 
somente associados ao consumo de fast food. Comer tais alimentos não é expressamente 
proibido. No entanto, é necessário que se tenha bom senso ao frequentar tais restaurantes. 
Ter uma alimentação balanceada, rica em nutrientes e praticar exercícios físicos para 
manter o corpo saudável. Assim como os adultos, as crianças também podem comer 
alimentos de Fast-Food, mas em pequenas quantidades e esporadicamente, isto jamais 
deve tornar-se parte do cotidiano.

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