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Jurisdição e competência

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Jurisdição e competência 
Yanna Alencar 
@resumdireito 
 
Jurisdição: poder-dever do órgão jurisdicional. É dizer o direito. No âmbito penal é 
aquele que vai condenar. 
- Com regras constitucionais e legais. 
- Qual vara que encaminha o caso, a lei de organização judiciária responde. 
 
 
Competência 
 
- Em razão da matéria (ratione materae) – previsão constitucional; 
- Em razão da pessoa (ratione persona) – constitucional. 
- Em razão do lugar (ratione loci) – definições no CPP. 
 
Justiças especiais: eleitoral e militar; Justiça comum: federal e estadual. 
- Ex.: Verba da união, é competência da justiça federal. 
- A estadual é residual: julga todos os crimes que não seja da competência eleitoral, 
militar e federal, ela fica com o que sobra. 
 
1 análise qual a justiça para o caso; 
2 análise quanto a pessoa; 
[Saber se, por exemplo, o indivíduo tem foro com prerrogativa de função vai parar 
normalmente em órgãos colegiados. Caso especial sobre a pessoa.] 
 
3 análise qual competência 
 
Competências da justiça eleitoral – art. 121 CF 
- A lei complementar que irá dispor sobre isso e no caso da justiça eleitoral é o código 
eleitoral que dirá sua competência. (lei 4737/65). 
-Competência de: crimes eleitorais e os comuns que tiverem conexos com estes. 
- Ressalvado: os que tem competência originária do tribunal superior e dos tribunais 
regionais. 
 
O CPP falará sobre a conexão e continência de seus casos. Para determinar a 
competência nesses casos, observa o art. 78, IV. 
- No concurso da jurisdição comum e especial, prevalece a especial. 
- Crimes eleitorais (motivação política) 
 
Motivação Política 
 
Informativo 555 STJ 
Compete à Justiça Federal - e não à Justiça Eleitoral - processar e julgar o crime 
caracterizado pela destruição de título eleitoral de terceiro, quando não houver 
qualquer vinculação com pleitos eleitorais e o intuito for, tão somente, impedir a 
identificação pessoal. A simples existência, no Código Eleitoral, de descrição formal de 
conduta típica não se traduz, incontinenti, em crime eleitoral, sendo necessário, 
também, que se configure o conteúdo material do crime. Sob o aspecto material, deve 
a conduta atentar contra a liberdade de exercício dos direitos políticos, vulnerando a 
regularidade do processo eleitoral e a legitimidade da vontade popular. 
Ou seja, a par da existência do tipo penal eleitoral específico, faz-se necessária, 
para sua configuração, a existência de violação do bem jurídico que a norma visa tutelar, 
intrinsecamente ligado aos valores referentes à liberdade do exercício do voto, à 
regularidade do processo eleitoral e à preservação do modelo democrático. Dessa 
forma, a despeito da existência da descrição típica formal no Código Eleitoral (art. 339: 
"Destruir, suprimir ou ocultar urna contendo votos, ou documentos relativos à eleição"), 
não há como minimizar o conteúdo dos crimes eleitorais sob o aspecto material. CC 
127.101-RS, Rel. Min. Rogerio Schietti Cruz, julgado em 11/2/2015, DJe 20/2/2015.

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