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Amebas de vida livre

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farmablogueira
 As amebas parasitárias facultativas ou oportunistas, ou
mais conhecidas como amebas de vida livre, podem causar
meningoencefalite, encefalite granulomatosa e úlcera de
córnea. É bem provável que os casos humanos ocorram há
muito tempo, mas podemos pensar que estamos frente a
protozoários de transição para a vida parasitaria, o que
aumenta a necessidade de pesquisas para melhor
compreender estes novos parasitos, principalmente em sua
patogenia e epidemiologia. Estas amebas são: Naegleria
fowleri que é patogênica, Acanthamoeba sp que pertence a
família Hartmanellidae com oito espécies de interesse médico,
Balamuthia mandrilaris e Leptomyxa que pertencem a família
Leptomyxidae.
https://www.infoescola.com/reino-protista/protozoarios/
https://www.infoescola.com/saude/epidemiologia/
 As amebas (Acanthamoeba sp) só invadem a córnea
previamente lesada. Se houver abrasão ampla, a ceratite tem
desenvolvimento rápido, com ulceração da córnea, muita dor e
perda de visão variável. As pessoas que usam lentes de contato,
as pequenas lesões causadas pelo uso incorreto desse
corretivo visual podem permitir a penetração das amebas
advindas de contaminantes de soluções salinas preparadas em
casa, por exemplo.
 Essas amebas são encontradas no solo e nas águas de
lagos e rios. As formas trofozoíticas são ativas e alimentam-se
de bactérias; os cistos são encontrados nos solos secos ou na
poeira. O desencistamento ocorre quando os cistos entram em
ambiente úmido. Principalmente em presença de outras
bactérias. As formas flageladas são bem ativas na água em seus
movimentos e ao entrarem em contato com a mucosa nasal
transformam-se em trofozoítos ativos, via epitélio neuroolfativo
atingem o cérebro, onde se disseminam por via sanguínea.
 Nos casos de meningoencefalite em humanos podem
apresentar na forma aguda e crônica. Os casos agudos tem
como agente etiológico o Naegleria fowleri, causando uma lesão
hemorrágica e necrótica atingindo a base do lobo frontal e
cérebro. Está comumente relacionada com banhistas jovens. Os
casos crônicos tem sido associados à Acanthamoeba sp que
causa uma encefalite amebiana granulomatosa em pacientes
debilitados e imunodeprimidos. A prevenção da encefalite
amebiana só pode ser feita não nadando em lagoas, piscinas e
rios passíveis de contaminação.
 O tratamento é uma problemática porque não se conhece
um medicamento específico que seja eficiente, apesar de várias
drogas serem testadas. Os medicamentos com algum efeito e
usados nos pacientes foram anfotericina B, miconazol e a
rifampicina por vias intravenosa e intratecal. Nos casos de
ceratite, a terapêutica também é difícil, usa-se por via tópica:
isitianato de propamidina, polihexametileno de biguanida e
neomicina, e via oral: cetoconazol ou itraconazol.
https://www.infoescola.com/visao/cornea/
https://www.infoescola.com/visao/lentes-de-contato/
https://www.infoescola.com/reino-monera/bacterias/

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