relato de esperiencia e pré- projeto fael

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RELATO DE EXPERIÊNCIA E PRÉ-PROJETO
FACULDADE EDUCACIONAL DA LAPA 
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA 
 
 
 
 
 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO II 
 ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL 
 
	
 
RANGEL DA SILVA ESTEVES LOGIN: 190104949 
 
CAPANEMA/PA
2020
FACULDADE EDUCACIONAL DA LAPA 
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA 
 
 
 
 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO II
ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL 
 
Trabalho apresentado como requisito parcial para a atribuição de nota na disciplina de Estágio Supervisionado II, do curso de Licenciatura em pedagogia da Faculdade Educacional da Lapa – FAEL. 
Orientador: Profª. Mariliane Dudziak professora que orientou a correção dos planos de aula. 
 
 
RANGEL DA SILVA ESTEVES LOGIN: 190104949 
 
 
CAPANEMA/PA
2020
1. RELATO DE EXPERIÊNCIA
A presente atividade de Estágio Supervisionado II foi realizada na instituição de Ensino Público Escola Municipal De Ensino Fundamental Raimundo da Silva Corrêa, está situada na Rua André Alves s/n, vila Japim no município de Viseu – PA na qual seu CNPJ é 03180 658/0001-10 e INEP 1509850. No início do semestre quando foi disponibilizado o cronograma da presente disciplina entrei em contato com a instituição de ensino para realizarmos as atividades de estagio, a mesma nos recebeu muito bem, nos apresentou a professora da turma, a qual conversamos sobre os planos de aulas. 
Esteve plano de foi aplicado nas turma do 4º Ano/9 na disciplina de matemática, o plano foi aplicado através do aplicativo zoom, pois devido a pandemia nem todos os planos poderão ser aplicados em sala, alguns encontros acontecerão através da internet com aplicativos de vídeo que citei acima e utilizado através dele (apl. Zoom) a ferramenta de slide para facilitar a explicação conteúdo abordado. 
Para mim foi algo desafiador, pois neste plano não tive o contato presencial com os alunos, não pude os vê-los pessoalmente, mais quando iniciamos a sala de vídeo no aplicativo para dar início a aula, a cada aluno que ia entrando o coração disparava na ansiedade de iniciar o conteúdo, e pude ver a mesma ansiedade e empolgação no rosto de cada aluno que entrava, pois “o novo” é sempre desafiador. Após todos terem entrado demos início ao conteúdo. Sabemos que matemática é um conteúdo aparentemente difícil de se compreender porem ensinado de uma forma mais descontraída ou melhor dizendo, de uma forma mais lúdica se torna mais atrativa aos olhos de quem está estudando, quebrando paradigmas imposto por muitos no decorrer dos anos. 
De acordo com a Base Nacional Comum Curricular - BNCC sobre Sistema de numeração decimal: leitura, escrita, comparação e ordenação de números naturais de até cinco ordens (BNCC, p. 291) na habilidade Ler, escrever e ordenar números naturais até a ordem de dezenas de milhar. (EF04MA01) dei início a aplicação do plano. Para início foi apresentado um slide com o tema da aula para a turma através das ferramentas que o aplicativo Zoom nos possibilita: apresentação de Slide e conversa em grupo. Logo após pedi aos pais dos alunos que auxiliassem eles nesta aula, O segundo slide apresentava uma atividade inicial, a qual foi colocado uma ordem de números e os alunos tiveram que estabelecer uma sequência para eles. Logo após foi pedido para os alunos lerem em voz alta o enunciado da atividade e para que observem os números apresentados. Depois, perguntei ao grupo quais diferenças que eles observarão em cada número. Após ouvir atentamente a fala de cada criança e explorá-la a fim de chegar à resolução, ao fim da discussão, as crianças cheguem à conclusão de que o parâmetro que eles devem observar é a diferença dos algarismos na ordem das dezenas. Eles devem utilizar esse parâmetro para efetivar a comparação dos números e ordená-los na ordem crescente. Solicitei o uso dos sinais maior que (>) e menor que (<) para sequenciá-los. Solicitei que as crianças tentem dar continuidade à sequência. Perguntei as crianças: Quais seriam os próximos quatro números? As crianças puderam vivenciar, nesta situação, um momento de desequilíbrio cognitivo, já que se acrescentarmos mais uma dezena ao número 19 990 que é um dos números colocado na atividade apresentada no slide teremos o número 20 000. Com essa situação, as crianças tiveram que trabalhar a transformação de ordens do sistema de numeração decimal.
Em seguida para a continuação foi apresentado o terceiro slide da aula com 4 casas e cada uma com suas respectivas numerações, porem uma delas estava sem o número, e com base nisso foi dada a seguinte questão: sabendo que as numerações das casas seguem uma sequência constante responda: qual a numeração da casa que está sem número seguindo a sequência? Sabendo que a numeração da casa é 32.300 seguindo essa sequência quantas casas precisariam para ser a de número 30.000
Solicitei que as crianças lessem a situação - problema e pedi que elas identificassem o padrão na sequência apresentada. Após esse momento de reflexão, os alunos poderão estar discutindo sobre suas considerações. Foi questionado sobre qual regularidade eles encontraram na sequência numérica. Eles identificaram o que já havia sido previsto, que a cada casa é aumentada uma centena a sua numeração. Partindo desse pressuposto, peça que as crianças indiquem qual seria a numeração da segunda casa, explicando o caminho que traçaram para chegar a essa conclusão. Explique que cada aluno terá o seu momento de expor suas descobertas e as estratégias traçadas, mesmo que sejam semelhantes a do outro, pois essa é uma ação importante para trabalhar a metacognição e a autorregulação das crianças. Da mesma forma, solicite que as crianças continuem a sequência numérica das casas. Para finalizar o ultimo slide foi uma atividade a qual nela tinham números maiores e menores e de acordo com a atividade os alunos tiveram que escrever em seus cadernos em suas casas e colocar o sinal de maior e menor para os números através do slide mostrado a eles através da chamada de vídeo do aplicativo zoom. 
Os alunos observaram os números apresentados e refletiram sobre sua ordenação a partir da comparação das ordens. Discutimos sobre como é possível verificar qual número é maior ou menor e com qual ordem devemos iniciar essa comparação. O Raio X é um momento para você avaliar se todos os estudantes conseguiram avançar no conteúdo proposto, então identifiquei e anotei os comentários de cada um. No final, reservei um tempo para um debate coletivo registrando as soluções.
Diante do exposto, das experiências aqui relatadas, podemos citar alguns pontos positivos em utilizar a ferramenta digital para dar aulas. A BNCC já descreve em suas competências o uso das tecnologias para o desenvolvimento e aprendizagem dos alunos, mas esse método ainda é desconhecido por muitos profissionais da educação. Um dos pontos positivos foi conhecer a ferramenta zoom que com certeza irá potencializar nossa pratica pedagógica; Desenvolver métodos que o aluno possa assimilar o conteúdo proposto, tirando suas dúvidas, e somando com suas contribuições; Inovar a pratica pedagógica; fortalecer uma relação família e escola; entre outros.
A fim de que se tenha uma aprendizagem significativa, tanto para o educando como para o educador, é imprescindível construir este aprendizado com alicerces na experiência da criação e da experimentação. As ferramentas digitais podem promover um método de ensino mais fácil, dependendo das características ou potencialidades dessas ferramentas. Sabemos que no momento atual a educação está se estabelecendo por meio das tecnologias. Para Grinspun (1999), chegamos a um patamar em que a tecnologia não pode ser ignorada. O acesso às facilidades tecnológicas- informação, programas de computador, vídeo aulas, repositórios de materiais, potencializam a educação do século XXI, embora professores e alunos dominem razoavelmente alguns aparatos tecnológicos vigentes, o uso das ferramentas tecnológicas na educação precisam ocorrer de forma mais integrada. 
Professores que conhecem não somente uma grande variedade de método de ensino, mas também teoriasde aprendizagem e seus fundamentos, estão em uma posição muito melhor para tomar decisões adequadas sobre como ensinar em um texto particular. Além disso, ter esse tipo de entendimento também facilitara a escolha adequada das tecnologias para cada tarefa ou contexto de aprendizagem.
Em todos os tipos de Software, sem o professor preparado para desafiar, desequilibra o aprendiz, é muito fácil esperar que software pense e crie as situações para ele aprender. A preparação desse professor é fundamental para que a educação dê um salto de qualidade, deixando de ser baseada na transmissão de informação, passando a realizar atividades para ser baseada na construção do conhecimento pelo aluno. (VALENTE, 1999, p. 98).
Com isso precisamos cada dia romper com ensino mecanizado o qual continua implantado nas escolas por professores ativos de outra geração, menos afeitos aos recursos tecnológicos, formados em outros paradigmas educacional, no qual sentem dificuldades de trabalhar pedagogicamente com recursos mais modernos. Diante da sociedade atual precisamos inovar no ambiente escolar para que haja uma aprendizagem significativa, assim as novas ferramentas digitais potencializam a aprendizagem.
REFERÊNCIA 
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base. Brasília, DF, 2018. Disponível em>http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/#fundamental/lingua-portuguesa-no-ensino-fundamental-anos-iniciais-praticas-de-linguagem-objetos-de-conhecimento-e-habilidades> acesso em 29 de Jun. de 2020.
VALENTE, J. A. Análise dos diferentes tipos de softwares usados na educação. In: VALENTE, J. A. Computadores na sociedade do conhecimento. Campinas: Unicamp, 1999.
2. PRÉ-PROJETO
2.1 TEMA 
 
A importância da leitura na escola na formação do leitor autônomo e
crítico: uma proposta alternativa através do uso da tecnologia para os alunos do ensino fundamental do 4º Ano/9. 
2.2 PROBLEMA 
 
Através dos planos aplicados em sala na turma do 4º Ano/9 observei que algumas concepções sobre o aprendizado inicial da leitura na escola não fazem mais sentido no mundo contemporâneo e devem ser superadas. A principal dessas concepções é a de que ler é simplesmente converter letras em sons, ou seja, decodificar, sendo a compreensão fruto natural dessa ação, observei também a dificuldade de leitura em alguns alunos, porem vi um grande uso de aparelhos tecnológicos que os alunos tem acesso e que de uma certa forma tem reduzido a dedicação dos alunos em buscar aprimoramento na leitura e na interpretação, a maior ferramenta de conhecimento mundial usada de uma forma errada pode reduzir o nível de raciocínio e interpretação na leitura. 
Por conta desta concepção equivocada a escola vem produzindo grande número de “leitores” capazes de decodificar qualquer texto, mas com enormes dificuldades de interpretar o que tentam ler.
2.3 OBJETIVO
 
2.3.1 OBJETIVO GERAL: 
Desenvolver nos alunos o interesse e o prazer pela leitura, ampliando seus conhecimentos e capacidades de interpretar os variados tipos de textos, fazendo o uso das tecnologias ao qual eles tem acesso para ampliar o nível de leitura e interpretação para sua transformação em cidadãos conscientes de seus direitos e cumpridores de seus deveres.
2.3.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS
· Fixar no aluno o hábito da leitura, tanto para fins de colheita de informações, como para a utilização conveniente nas horas de lazer.
· Através do uso de jogos, vídeos, e textos nos aparelhos eletrônicos como celular, tablete e computador inserir o hábito da leitura, da interpretação e do raciocínio nas situações assistidas, jogadas e lidas.
· Aproximar o leitor dos textos, condição para a leitura fluente e a produção de textos.
2.4 JUSTIFICATIVA 
 
Para formar cidadãos capazes de compreender os diferentes tipos de textos com os quais se defrontam, é necessário organizar o trabalho educativo para que experimentem e aprendam isso não só escola mais também em casa. Devido esta onda pandêmica que ocorreu no mundo sabemos que a educação tomou em alguns lugares um novo rumo, um rumo tecnológico, porem em alguns lugares e vilas ouve uma paralização nas instituições por não terem estrutura para dar continuidade nas disciplinas na forma EAD, sendo assim a educação paralisou por um período de tempo e os alunos acabaram se distanciando do aprendizado. Com o fechamento vimos o aumento no uso de aparelhos eletrônicos, e pensando nisto este projeto veio enfatizar a pratica no uso destes aparelhos para contribuição do ensino, induzindo os pais a ensinarem seus filhos com conteúdo educativos através destes aparelhos em casa, usando também o uso de jogos e vídeos que eles usam para firmarem a leitura oral, interpretação textual e visual do que eles estão vendo (assistindo) e lendo, a tecnologia usada de uma forma positiva tem o poder de elevar o nível de conhecimento e saber de todos os que tem contato com ela.
Detectamos também que os alunos não têm contato sistemático com bons materiais de leitura e com adultos leitores na vida social, quando não participam de práticas onde ler é fundamental para o exercício da cidadania. Não se formam, portanto, bons leitores de alunos que leiam apenas durante as atividades na sala de aula, apenas no livro didático, apenas porque o professor pede. É necessário, portanto, oferecer-lhes os textos que circulam frequentemente na sociedade: o trabalho com a diversidade textual pode ser a mais importante estratégia didática para a prática de leitura.
REFERÊNCIAS
BARBOSA, José juvêncio. Alfabetização e leitura. São Paulo: Cortez, 1994.
BRASIL. Ministério da Educação e do desporto. Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, promulgada em 20 de dezembro de 1996. São Paulo: Ed. Do Brasil, 1996. 
BRASIL. Ministério da Educação e do desporto. Secretaria de Educação Fundamental.
Parâmetros Curriculares Nacionais: língua portuguesa, primeiro e segundo ciclos do ensino fundamental. Brasília, 1997. 
BRASIL. Ministério da Educação e do desporto. Secretaria de educação Básica. Por uma
Política de Formação de Leitores: Brasília, 2009.