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AT3 Antígenos e Anticorpos

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Imunologia Aplicada à Odontologia 
 
AT3 Antígenos e Anticorpos 
 
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM: 
1. Compreender o papel dos antígenos no início da resposta imunológica; 
2. Diferenciar antígenos, imunógenos e haptenos; 
3. Reconhecer a diferença entre epítopos, paratopos e agretopos; 
4. Citar e descrever os mecanismos de imunogenicidade depententes de antígenos; 
5. Reconhecer a natureza dos determinantes antigênicos. 
6. Definir e descrever a distribuição dos anticorpos 
7. Descrever as características estruturais dos anticorpos; 
8. Compreender a técnica de produção de anticorpos monoclonais e sua aplicação; 
9. Classificar os isotipos de Anticorpos; 
10. Diferenciar variações isotípicas, alotípicas e idiotípicas dos anticorpos; 
11. Descrever a relação entre estrutura e função dos anticorpos. 
 
Os antígenos são moléculas que efetivamente vão fazer o papel de estimuladores da resposta 
imunológica. 
As respostas imunes ocorrem depois de uma exposição a estímulo externos. 
As substâncias que induzem essas respostas são conhecidas como antígenos ou imunógenos. 
Determinante antigênico ou marcador molecular – porção do antígeno para o qual os receptores 
das células do sistema imune são capazes de se associar. 
Um antígeno possui vários determinantes antigênicos. 
- antígeno é qualquer subs capaz de se unir especificamente a um anticorpo o a um receptor de 
células T. 
- A reação entre antígeno e anticorpo específico permite que o antígeno seja reconhecido e 
eliminado. 
HAPTENOS: Moléculas de baixo peso – metabólitos intermediários, carboidratos, lipídeos, 
hormônios. Antígeno incapaz de gerar resposta imunológica contra ele: precisa se unir a uma 
molécula portadora. 
IMUNÓGENOS: Macromoléculas – polissacarídeos complexos, fosfolipídeos, ácidos nucleicos e 
proteínas. Antígeno capaz de ativar as células imunológicas para gerar uma resposta imunológica 
conta ele. 
Quando temos uma molécula pequena e queremos induzir uma resposta imunológica – através 
de uma proteína carreadora estimular uma resposta a esses háptenos. 
 
Epítopo, Paratopo e Agretopo 
Epítopo: porção do antígeno (Ag) que se une a um anticorpo (Ac) ou TCR. 
Paratopo: sítio de união/ligação do epítopo no Ac ou TCR. O paratopo está no Ac ou no receptor 
de células T. 
Agretopo: porção do Ag que se une as proteínas do MHC. Região das moléculas do MHC para o 
qual o antígeno se liga. 
Os anticorpos podem se ligar ao antígeno nativo, mas as células T precisam que os antígenos 
sejam apresentados através das moléculas de MHC. 
Anticorpos são capazes de se ligar ao antígeno in natura, de forma conformacional . 
 
RECAPTULANDO: 
Epítopo é do antígeno, que é reconhecido pela célula T ou pelo anticorpo 
Parátopo é no receptor de célula T ou anticorpo 
Agrétopo é a região que está no MHC 
 
Dependentes do Antígeno: 
(induzem mais ou menos resposta) 
Nonself 
Peso molecular 
Complexidade química 
Estabilidade 
Susceptibilidade a proteólisis 
 
O sistema imunológico é capaz de reconhecer antígenos de 3 formas: através de anticorpos, que são os 
receptores das células B; através de receptores de células T; através das moléculas de MHC, presentes nas 
células apresentadoras de antígenos. 
 
As imunoglobulinas (Ig) são capazes de reconhecer antígenos lineares ou conformacionais, e podem 
reconhecer todo tipo de macromolécula, proteínas, lipídeos, polissacarídeos. Enquanto os receptores de 
células T e as proteínas do MHC são para determinantes lineares. Essas proteínas vão ser clivadas e 
apresentadas a moléculas de MHC, que por sua vez, apresentam a moléculas TCR na célula T. 
O receptor de célula T reconhece o complexo de MHC-peptídeo e as células do MHC são carregadas com os 
peptídeos frutos da proteólisis dentro das células apresentadoras de antígeno. 
 
Anticorpos 
São moléculas de glicoproteínas produzidas por um plasmócito. 
Fazem a mediação da resposta imune humoral. 
Células B  Plasmócito  Produção de anticorpo. 
Plasmócito – retículo endoplasmático rugoso exuberante – produção de proteínas – anticorpos. 
Distribuição: 
- fluidos biológicos do corpo 
- plasma, líquidos intersticiais, secreções mucosas, leite materno, lágrima 
- superfície de células B 
- interior de células B 
- plasmócitos 
 
Estrutura dos anticorpos: 
- Dificuldade em se definir com precisão a estrutura dos anticorpos visto que há no soro uma mistura de 
diferentes anticorpos produzidos por diferentes clones de células. 
Porções do anticorpo: 
Porção FC – se relaciona com o sistema imunológico 
Porção FAB – se relaciona com o antígeno 
 
Características estruturais das regiões variáveis 
- Existem regiões específicas na porção FAB que variam muito, e são elas que determinam se o anticorpo vai 
se ligar ou não a um antígeno. 
CDR – Regiões determinantes de complementariedade – faz a ligação com o antígeno. 
- Sítio de ligação de antígenos de muitos Ac são superfícies planas que podem acomodar epítopos 
conformacionais de macromoléculas. 
- Ligação não covalente. 
Isotipos de Imunoglobulinas – Variação Isotípica 
IgA – presente nas mucosas; cadeia-alvo 
IgD – cadeia-delta; presente como receptores de células B virgens 
IgE – relacionada a infecções helmínticas e hipersensibilidade 
IgG – imunoglobulina relacionada a memória e a resposta secundária. 
IgM – de forma monomérica nas células B e de forma pentamérica é importante no início da infecção. 
Variação Alotípica - Pequenas variações entre pressoas. 
Variações Idiotípicas – ocorrem na região variável e estão associadas ao antígeno. Essas variações que 
garantem a ligação de antígenos diferentes a anticorpos diferentes. 
 
Funções dos Ac: 
- Ativação do complemento 
- Opsonização (IgG1/IgG3) 
- ADCC 
- Hipersensibilidade tipo I (IgE) 
- Imunidades das mucosas (IgA) 
- Imunidade neonatal (IgA/IgG) 
 
 
Dúvidas: 
- como o anticorpo reconhece o hapteno ligado a proteína carreadora. 
- antígenos lineares ou conformacionais

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