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TOPOGRAFIA-Aula_09

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- -1
SENSORIAMENTO REMOTO E 
GEOPROCESSAMENTO
ANÁLISE VISUAL DE DADOS DE 
SENSORIAMENTO REMOTO
- -2
Olá!
Ao fim desta aula, você será capaz de:
1- Analisar os elementos das imagens de satélite;
2- Diferenciar os elementos das imagens de satélite.
1 Sensoriamento remoto
As imagens que já receberam tratamento e foram georreferenciadas são submetidas à interpretação para se
identificar os elementos de interesse na imagem, cujos principais componentes de interpretação são:
• Forma e tamanho
• Padrão
• Tonalidade e cor
• Textura
• Sombra
2 Forma e tamanho
A forma é o reconhecimento de configurações e margens em geral, é o fator mais importante na identificação
visual de objetos durante a interpretação de imagens. Objetos com formas idênticas e visão plana podem ser
distinguidos pelo seu tamanho. Assim é possível diferenciar, por exemplo, uma voçoroca de um sulco de erosão.
De acordo com Steffen (2011), a forma é um elemento importante para auxiliar na interpretação visual de dados
de sensoriamento remoto, ela facilita o reconhecimento de alguns alvos na superfície terrestre, tais como:
estradas e linhas férreas (que apresentam formato longitudinal), cultivos (que têm formas regulares e bem
definidas, pois as culturas são plantadas em linha ou em curva de nível), dentre outros. Veja, na Figura 1, o
exemplo do , importante templo do futebol, no Rio de Janeiro.Engenhão
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Figura 1 - Engenhão, no Rio de Janeiro.
Fonte: Google Earth
Mas, lembre-se de que a forma deve também levar em consideração o tamanho dos alvos, pois algumas vezes
alvos diferentes apresentam formas semelhantes, mas tamanhos diferentes. Veja o exemplo da diferenciação
entre o Maracanã e o (Figura 2), templo das partidas de vôlei e futsal, no Rio de Janeiro.Maracanãzinho 
Figura 2 - Maracanã e Maracanãzinho, no Rio de Janeiro.
Fonte: Google Earth
- -4
3 Padrão
Refere-se à combinação de detalhes ou a forma característica de muitos grupos de objetos, naturais ou
antrópicos. Ou seja, indica que um alvo no dado de sensoriamento remoto apresenta uma organização peculiar
que o distingue de todos os outros.
Observe, na figura 3, a diferença de padrão entre a área de favela e os arruamentos do nobre bairro de Ipanema,
no Rio de Janeiro.
Figura 3 - Favelas no Morro do Cantagalo e Pavão-Pavãozinho, entre Ipanema e Copacabana (RJ).
Fonte: Google Earth
4 Tonalidade e cor
É a medida da quantidade relativa de luz refletida por um objeto e captada pelo sensor fotográfico. Essa
reflectância depende ainda de aspectos naturais como umidade e ângulo de incidência dos raios solares e de
técnicos como filtros e filmes utilizados, entre outros.
Em uma imagem de satélite, estas diferentes quantidades de energia refletida pelos alvos são associadas a tons
de cinza, isto é, quanto mais energia um alvo reflete, mais energia chega ao sensor a bordo do satélite. Assim este
alvo será associado a um tom de cinza claro. Se, ao contrário, o alvo na superfície da terra reflete pouca energia,
menos energia chegará ao sensor. Assim este alvo será associado a tons de cinza mais escuro (STEFFEN, 2011).
- -5
Veja as diferentes tonalidades de verde, no vale dos rios Bagre-São Braz, em Mangaratiba. Os tons mais escuros
representam o grande porte da vegetação. O verde mais claro, por sua vez, representa uma mata mais baixa, tipo
capoeira (figura 4).
Figura 4 - Vale dos rios Bagre-São Braz (Mangaratiba/RJ).
Fonte: Google Earth
5 Textura
De acordo com Moreira (2001), textura é a qualidade que se refere à aparente rugosidade ou suavidade de um
alvo em uma imagem de sensoriamento remoto. Ela pode “ser entendida como sendo o padrão de arranjo
espacial dos elementos texturais. Elemento textural é a menor feição contínua e homogênea distinguível em uma
fotografia aérea, porém, passível de repetição, por exemplo, uma árvore” (Moreira, 2001).
Na mesma figura anterior, observe a diferença de textura, conforme se compara a vegetação com a rocha
exposta.
6 Sombra
É outro elemento importante na interpretação de imagens de satélite. Na maioria das vezes ela dificulta a
interpretação das imagens, porque esconde a informação onde ela está sendo projetada. De um modo geral, o
relevo sempre provoca uma sombra do lado oposto à incidência do sol, fazendo com que estas áreas apresentem
tonalidades escuras na imagem, dificultando, assim, a caracterização dos alvos na superfície terrestre (STEFFEN,
2011).
- -6
Na figura 5, não se consegue observar a foz do rio Cação, exatamente por causa da presença das nuvens, no dia
que o quadro foi imageado.
Figura 5 - Foz do rio Cação (Itaguaí/RJ).
Fonte: Google Earth
O que vem na próxima aula
• Estaremos trabalhando com a coleta de imagens de satélite e interpretação, nos principais veículos de 
disponibilização desse material.
CONCLUSÃO
Nesta aula, você:
• Pôde entender os distintos elementos da interpretação de imagens de satélites, sobretudo para os 
estudos ambientais, tais como monitoramento do uso do solo.
Referências
MOREIRA, M.A. . 1. ed. São José dosFundamentos de Sensoriamento Remoto e Metodologias de Aplicação
Campos, SP, 2001.
STEFFEN, C. A. . Disponível em: <http://www.inpe.br/unidades/cepIntrodução ao sensoriamento remoto
/atividadescep/educasere/apostila.htm>. Acesso em: 15 maio 2011.
•
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	Olá!
	1 Sensoriamento remoto
	2 Forma e tamanho
	3 Padrão
	4 Tonalidade e cor
	5 Textura
	6 Sombra
	O que vem na próxima aula
	CONCLUSÃO
	Referências

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