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Diante a atual situação do mercado de trabalho no estado de Minas Gerais atuação do bibliotecário está cada vez menos limitada às bibliotecas e esse trabalhador, atualmente conhecido como profissional da informação, enfrenta o desafio de inserir-se e manter-se atrativo no mercado de trabalho, que está cada vez mais exigente e competitivo, porém ,não nos oferecem as novas tecnologias, trabalhamos mais como professor eventual ,estamos sempre substituindo professore que tiram licenças, quando sobra alguma tempo ,organizamos a biblioteca, e desenvolvemos alguns projetos de leitura, os alunos gostam muito e jogar ,ler mesmo, não estão muito atentos ,mas não são todos ,ainda tenho um publico leitor .Trabalho em biblioteca escolar a 4 anos ,percebo que assim como disse acima é um cargo competitivo ,não desenvolvemos o nosso papel, muitos dos esforços realizados são invisíveis – ou parecem inacreditáveis – para aqueles que não conhecem determinada área profissional. Problemas diários com barreiras intransponíveis e oportunidades para posições nas profissões do futuro são constantes. Essas reflexões podem ser atestadas por qualquer pessoa em uma grande organização, mas em especial por quem visa à autonomia, ou simplesmente ao reconhecimento. O que é de fato importante é que a forma de inserção no mercado de trabalho está mudando, e a quantidade de profissionais disponíveis não para de crescer. E, apesar da crise em curso, existem vagas principalmente em setores estratégicos e promissores. O mercado já não é mais aquele no qual se construía carreira em uma mesma empresa para toda a vida. Atualmente, experiências diversificadas são comuns em currículos tanto com relação à atuação em diferentes empresas quanto no que concerne ao conhecimento em diversas áreas de uma profissão. Diante desse cenário, se pretende ser competitivo, o profissional precisa acompanhar o dinamismo e aprimorar conhecimentos a fim de aproveitar as oportunidades que surgirem. Isso não significa abrir mão de sua área de formação, mas ser capaz de identificar as oportunidades mais promissoras.eu por exemplo nesse ano de 2021,perdi minha vaga de professor para o ensino do uso da biblioteca ,pois ,apesar de ter muito tempo de serviço ,não tenho biblioteconomia e veio uma pessoa formada em biblioteconomia sem tempo nenhum e ficou na minha frente. A rotina do bibliotecário costuma ser bastante agitada. Além de dar conta de todos os processos referentes à organização e gestão da biblioteca escolar, ainda atuo em parceria com professores e coordenadores pedagógicos, tornando o espaço uma extensão da sala de aula Atendendo a comunidade escolar, disponibilizando e controlando o empréstimo de livros. Auxilio na implementação dos projetos de leitura previstos na proposta pedagógica curricular do estabelecimento de ensino. O uso inadequado ou o não uso de bibliotecas é algo comum nas instituições públicas do país. A maior parte das escolas não dispõe de espaços adequados, mas geralmente quando possuem, são utilizados de forma precária, não servindo de base ao cumprimento de seu papel social no contexto educacional. Nota-se claramente que, além de servir como instrumento de apoio pedagógico e suporte a pesquisas, a biblioteca escolar atua prioritariamente na formação básica do cidadão, ensinando-o desde cedo os valores sociais e o exercício da cidadania. Evidencia-se também que esse ambiente não oferece subsídio apenas para alunos, mas para toda a comunidade escolar, formada por professores, estudantes e seus pais O trabalho com textos literários tem papel relevante no processo de formação de sujeitos críticos e reflexivos. Todavia, percebe-se que essas literaturas não encontram espaço adequado nas salas de aula do ensino fundamental II e ensino médio na escola supracitada (Escola Estadual Professora Neiva Maria Leite )e isso é um problema, embora não seja visto como tal por uma pequena parcela dos docentes dessa instituição. Por outro lado , alguns dos professores , acreditam que a literatura é sim um recurso didático de grande aplicação e valor no processo ensino-aprendizagem, além de ser um importante motivador para formar futuros leitores críticos-reflexivo.Refletindo acerca do trabalho com a literatura infanto-juvenil nas aulas de língua portuguesa no ensino fundamental II e Ensino Médio não é difícil perceber que a literatura infanto-juvenil não tem o espaço adequado nas salas de aula de turmas do ensino fundamental II da maioria das escolas públicas brasileiras e essa falta de espaço à literatura é, na maioria das vezes, justificada pelos professores de língua portuguesa, por falha da grade curricular, que não contempla um trabalho mais amplo com literatura. Uma das consequências disso é a não dar oportunidade aos alunos de terem um contato agradável e contínuo com o mundo mágico e ficcional, próprio das narrativas literárias. Despertar nos alunos apreço em relação aos textos literários fora do ambiente escolar se torna mais viável se esse contato ocorrer adequadamente na escola, pois o manusear desses textos ocorre dentro de um contexto de aprendizagem e apreciação estética organizada. Para isso, são imprescindíveis a vontade e esforço do professor, pois é necessário que se modifique positivamente a visão e o valor que a comunidade escolar da maioria das escolas tem em relação às atividades relacionadas à literatura. Mesmo quando estudos conclusivos destacam a relevância que a literatura possui na formação da identidade das pessoas, favorecendo inclusive que elas se tornem leitoras mais eficientes, sensíveis e mais críticas da realidade a que estão inseridas, muitos professores e escolas continuam relegando as atividades com literatura aos planos mais secundários, esporádicos e superficiais dos trabalhos em suas salas de aula.Mas ainda temos alguns requisitos pra tentar aproximar o aluno ao mundo literário ,quando temos oportunidades desenvolvemos ,teatro, o qual é uma maneira bastante divertida de incentivo à leitura é criando uma peça de teatro, Roda de conversa com pessoas mais velhas ou profissionais da suade , Tentamos dar vida à biblioteca. A biblioteca da escola não deve ser encarada pela comunidade apenas como um depósito de livros empoeirados ,ou sala de jogos . Ela é o símbolo do quão valorizada é a leitura na escola e deve ser tão atraente para os alunos quanto se quer que a literatura seja. É preciso que seja um espaço de paz, que permita a introspecção da leitura de forma confortável. Para tanto, garanta que ela esteja sempre bem iluminada, imune ao alvoroço do recreio e que propicie aos alunos uma mobília aconchegante — até mesmo com pufes, se possível, essa seria a ideal .Os alunos também devem ter total abertura para visitar a biblioteca sempre que quiserem e passear pelas estantes, experimentar os livros lá mesmo ou levar pra casa , para isso, os horários, o espaço e os profissionais da biblioteca devem ser acolhedores ,O silêncio também pode ser quebrado de vez em quando por atividades como as propostas nas leituras de eles contarem o que estão sentindo sobre a leitura Contar histórias, é uma ótima dica de como incentivar a leitura na escola ,pois a gente se envolve no mundo da leitura com entonação, sempre tem algum professor que gosta de contar histórias e varias vezes planejo com ele um evento na biblioteca em torno disso. Os aluno leem os livros e fazem outros através do livro que leram, fazemos exposição dos livros que eles confeccionaram ,mas claro sempre com a revisão da professora de Português. Temos um clube de leitura, pois, o valor que damos a muitas coisas tem origem no valor que vimos alguém dar a essas mesmas coisas antes de nós.Dessa forma, se por um lado precisamos do nosso próprio tempo e espaço para ler, a leitura de textos literários deve, em outros momentos, ser encarada como uma atividade sociale não uma obrigação pra ter notas ,ao organizar o clube da leitura na escola, dessa forma, abrimos espaço para que o ato de ler um livro seja compartilhado. Os alunos dividirão, de primeiro, metas de leitura e posteriormente suas apreciações sobre o livro. Assim haverá incentivo na progressão da leitura e expansão do mundo que conheceram sozinhos por meio do olhar dos seus colegas, Criando o Prêmio de Incentivo à Leitura será outra forma de aprender a como estimular a leitura na escola é atribuindo valor à leitura e premiando — com livros, é claro — os leitores mais vorazes ou os frequentadores mais assíduos da biblioteca numa espécie de desafio de leitura. Essa é uma técnica que não vai atingir aqueles que ainda não gostam de ler, mas com certeza vai causar alvoroço nos que já foram ―mordidos‖ pelo bicho do livro. Esses vão querer ser os próximos vencedores. Mas sempre incentivo os não leitores ,pois, cada ser humano tem dentro de si la no fundo do seu intimo um elo coma leitura .As novas mídias , não podem ser deixadas de lado. Há quem diga que os jovens de hoje não são mais atraídos pela literatura porque os seriados e filmes dão conta da ficção de forma mais dinâmica. Sempre falo com os alunos que já vi por aí diversas mídias coexistindo. O rádio não morreu com a chegada da televisão — nem o jornal impresso. Ele sobreviveu até mesmo à internet e foi por ela incorporado! Bons exemplos disso são os podcasts. Por isso os livros jamais deixarão de serem importantes. Os livros também estão sendo constantemente incorporados à linguagem do cinema, por exemplo. Então por que não usar filmes para chamar atenção à leitura? Já dizia o ditado: ―se não pode vencê-los, junte-se a eles‖ .Dessa forma, o incentivo a leitura na escola propõe aos professores a busca pelo universo multimidiático, com a exibição de adaptações de livros — ou de filmes que relatam a importância da leitura ,vejo em minha a escola alguns alunos indo atrás das origens dos filmes e redescobrindo as histórias em casa ,devemos também pode aproveitar as vantagens do uso da tecnologia na educação e utilizar novas plataformas para aprender a como estimular a leitura na escola. Durante a pandemia utilizei a Arvore de Livros é uma plataforma digital que ajuda nós professores a melhorar o índice de leitura dos alunos. Com essa metodologia percebi que índice já ajudou muitos alunos a melhorarem em o hábito de leitura dos estudantes ,mas foi difícil implantar as leituras online.Um dos problemas mais comuns em bibliotecas escolares é a projeção ruim do espaço físico. A biblioteca precisa ser um ―braço‖ ativo da escola, por isso, quando ela está localizada em um ambiente distante, apertado, com pouca iluminação e nada aconchegante, a utilização do espaço se torna cada vez menor As bibliotecas escolares compartilham com os educadores a missão de fomentar nos alunos o gosto http://blog.arvoredelivros.com.br/filmes-que-retratam-a-importancia-da-leitura/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost pela leitura , proporcionando a eles o acesso a uma formação integral. Quando bem estruturadas, as bibliotecas escolares assumem um papel estratégico dentro das instituições de ensino, sendo um local para o desenvolvimento da leitura, do pensamento crítico e do repertório cultural que fará parte de toda a trajetória do estudante. Porém, para desempenhar esse importante papel, é preciso, primeiro, resolver os problemas em bibliotecas escolares, que atingem diversas instituições em todo o país. O principal é, sem dúvidas, a falta de bibliotecas escolares. Segundo alguns levantamentos, há uma grande disparidade regional na oferta de bibliotecas escolares no Brasil. Essa deficiência da biblioteca escolar não é recente, já vem se arrastando há longo tempo, não atingindo, apenas, o ambiente escolar. biblioteca escolar é indispensável no processo de educação. Essa pobreza de bibliotecas nas escolas causa uma inexistência de leitura muito grande, que reflete no futuro dos que concluem e ensino fundamental e dos poucos que continuam sua vida acadêmica. A carência generalizada de bibliotecas nas escolas brasileiras está inscrita num contexto em que pesam a desvalorização da cultura leitora e o modelo educacional adotado historicamente pelo país Brasileiro não gosta de ler. Na era digital, o livro é dispensável. Biblioteca é lugar para onde vai quem está de castigo. Inevitavelmente imerso na cultura de desvalorização da leitura e na relação do brasileiro com o objeto livro, o ambiente escolar é o local em que chavões como esses convivem com a falta de acesso a espaços compartilhados de leitura. Como, então, a escola consegue cumprir seu papel de propulsora da democratização da cultura leitora no Brasil? Os números falam por si: mais de 15 milhões de alunos brasileiros estudam em escolas sem bibliotecas, um equipamento básico. Diante do quadro, cabe questionar: qual a importância da biblioteca para a formação educacional? Entre as consequências de sua ausência no espaço escolar são apontadas dificuldades no período de alfabetização, no desenvolvimento da autonomia para a aprendizagem e no acesso a outros conhecimentos, diminuindo a capacidade de abstração e argumentação. É verdade que aquele ambiente silencioso e sacralizado não parece mais fazer sentido nos tempos atuais. Mas, ao invés de descartar o volume de informação ali acumulado, é preciso ressignificá-lo, de modo que esse espaço faça sentido para os jovens contemporâneos. Por outro lado, se o Brasil ainda não conseguiu nem igualar a oportunidade de acesso a um espaço compartilhado de livros, a questão é urgente: uma escola sem biblioteca continua sendo uma escola? A legislação, ao menos, tenta indicar que não. A partir de 2020, todas as escolas de ensino fundamental e médio no Brasil devem ter uma biblioteca, segundo a lei federal 12.244/10. Serão seis anos de muito trabalho. Mesmo após existirem fisicamente, as bibliotecas escolares também enfrentam outros problemas, como desorganização do acervo, catalogação complicada, gestão ineficiente, falta de integração com as ações escolares, entre outros. Para mudar esse cenário e impulsionar o papel das bibliotecas dentro das instituições de ensino, temos a seguir vários problemas em bibliotecas escolares os quais são possíveis resolver de forma eficiente. O que depende verbas e investimento s governamentais. Quando há esse distanciamento entre as ações pedagógicas e a biblioteca escolar, o local acaba se tornando um grande depósito de livros. Essa visão precisa mudar. As bibliotecas do século XXI precisam ser atraentes também do ponto de vista físico. Utilizar o colorido, valorizar a luz natural e projetar uma organização intuitiva do acervo são alguns pontos que ajudam a transformar o espaço em um ambiente convidativo e vivo dentro das escolas. Em uma escola de Ensino Fundamental, é comum os alunos passarem oito anos na instituição. Sendo assim, imagina quantas vezes esse estudante foi até a biblioteca durante todo esse período. Se o acervo não for atualizado com certa frequência, esse aluno certamente perderá o interesse pelo local, pois ele já sabe o que irá encontrar na biblioteca. Um acervo restrito impossibilita, também, que os educadores utilizem o espaço e as obras para promover as atividades. O problema se torna ainda mais complexo quando a estagnação está unida a falta de organização do acervo. Alguns sistemas de catalogação acabam dificultando o acesso dos alunos e professores aos livros, materiais e documentos das bibliotecas escolares, sendo outro fator que contribui para o distanciamento. Na instituição que trabalho, inclusive, a gestão da biblioteca é realizada de maneira manual, impedindo que o estudante manuseie as obras e faça suas próprias descobertas no local. Falhas nos processos de empréstimo, reserva e renovaçãoOs alunos do século XXI valorizam os recursos que otimizam o tempo e tornam mais práticas as atividades diárias. No entanto, há bibliotecas escolares que ainda utilizam sistemas de consultas e empréstimos que funcionam somente no local. Isso porque há uma ideia de que os estudantes podem acabar danificando as obras ou não cumprindo com os prazos de devolução. Essas limitações e a falta de interatividade promovem um desinteresse dos alunos pelas bibliotecas escolares. . Falta de integração com as ações pedagógicas é um dos problemas de gestão de bibliotecas Como vimos, há diversos problemas em bibliotecas escolares que precisam ser resolvidos o quanto antes. No entanto, há ainda outro impasse que tem a ver com a falta de integração das bibliotecas escolares com as atividades pedagógicas desenvolvidas pela instituição de ensino. Muitas vezes, isso acontece por conta das inúmeras tarefas que os bibliotecários precisam realizar manualmente todos os dias, que acabam sobrecarregando a rotina e impedindo que eles atuem em parceria com os educadores do colégio.
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