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TCC RENATA BIBLIOTECONOMIA

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14
INSTITUTO PEDAGÓGICO DE
MINAS GERAIS- FACEL
RENATA GONÇALVES DE ALMEIDA FERREIRA
o papel da biblioteca diante da formação de crianças leitoras
Belo Horizonte
2020
RENATA GONÇALVES DE ALMEIDA FERREIRA
o papel da biblioteca diante da formação de crianças leitoras
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto IPEMIG/ FACEL como requisito para obtenção do Título de Especialista em Biblioteconomia.
Belo Horizonte
2020
Dedico este trabalho primeiramente a Deus, por ser essencial em minha vida, autor do meu destino, meu guia, socorro presente na hora da angústia. A minha mãe que tanto me deu suporte em momentos difíceis e aos meus filhos a quem dedico todo o meu amor.
AGRADECIMENTOS
Agradeço a minha mãe, que meu ofertou muito mais que amor, é companheira, cúmplice e apoiadora. Uma mulher forte, guerreira, exemplo de vida e cidadania.
 Agradeço a minha família pelo incentivo e grande ajuda com o fortalecimento do meu crescimento pessoal, pela força e pelo carinho agradeço de todo o meu coração. 
As professoras, amigas e companheiras, com quem aprendi, cresceram, compartilhei dias de lutas e de vitorias, companheiras, com quem aprendi, cresceram, compartilhei dias de lutas e de vitorias.
FERREIRA, Renata Gonçalves de Almeida. O papel da biblioteca diante da formação de crianças leitoras. 19 páginas. IPEMIG/FACEL, 2020. Especialização em Gestão Escolar.
RESUMO
O presente artigo tem como base uma pesquisa bibliográfica sobre a importância da biblioteca escolar diante de crianças que gostem de ler, e tenham a leitura como gosto e fonte de inspiração. No primeiro momento será falado sobre a formação de crianças que lêem, será abordado como a biblioteca ajuda na dinamização da leitura diante dos alunos, a biblioteca no mundo, as atitudes dos professores em mostrar a importância da biblioteca e as práticas que podem ser usadas. Falar de leitura e ações a serem tomadas diante da mesma é de suma importância, pois a biblioteca é um instrumento pedagógico ótimo para ajudar no ambiente escolar.
Palavras-Chave: Biblioteca escolar. Aluno. Leitura. Escola.
SUMÁRIO
RESUMO	5
1. INTRODUÇÃO	6
2. DESENVOLVIMENTO	7
2.1O que é a bibliote escolar	7
2.2Objetivos da Biblioteca escolar	11
2.3 A ajuda da biblioteca no acesso a leitura.	15
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS	19
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	20
1. INTRODUÇÃO
A biblioteca está em todas as escolas do nosso mundo, pois a mesma é de suma importância para os alunos e também para os professores. Muitos pensam porque a cada dia a tecnologia a biblioteca iria se acabar. Claro que não, quando os alunos adentram o ambiente escolar eles aprendem como manusear um livro. È de grande relevância o professor mostrar o aluno que ele faz parte daquele ambiente que estão os livros, ou seja tomarem gosto pela leitura e também pelos livros. 
Quando uma criança aprende a ler ela entra em um mundo cheio de imaginações, e o intuito deste artigo é explicar como a biblioteca ajuda na formação deste cidadão. Pois alfabetizar é muito grandioso e mostrar para as crianças o caminho da leitura é fascinante como nunca se viu igual, tanto para o professor, quanto para o aluno.
O professor tem que ser um leitor em potencial e assim ser um mediador entre o texto e o aluno de forma prazerosa. Pois escola sem biblioteca e sem professores leitores estará sem alma.
A leitura é tão vital como o ar que respiramos e o pão que comemos, pois quem não sabe ler fica totalmente perdido diante de um modo tão evoluído e confuso assim vendo as tecnologias que crescem a cada dia.
Neste artigo pretende se ter um olhar diante de estudos que mostram as perspectivas, e a importância que a biblioteca escolar assume diante da formação de crianças leitoras ao longo da sua estadia no ambiente escolar.
As preocupações da sociedade, em geral, e do poder político, em particular, com as questões ligadas à literacia e com o papel da leitura na actualidade, designadamente com a falta de hábitos e de práticas de leitura da população portuguesa, encontram-se subjacentes ao lançamento da rede de bibliotecas escolares em Portugal, como uma forma de incrementar a leitura pública (Despacho conjunto nº 43 ME/MC/95 de 29 de Dezembro).
Pois podemos ver que muitos ainda se preocupam em mostrar aos alunos que ainda existe maneiras de ler que são prazerosas, pois na medida que ao longo dos anos que as mesmas estejam na escola tem um espaço para leitura e também a qualquer informação que precise.
A biblioteca, segundo Veiga et al. (2001), deve ser percebida como uma unidade orgânica da escola, integrando-se as suas atividades no projeto educativo da própria escola e deve constituir-se como um recurso básico do processo educativo, desempenhando um papel fulcral em diversos domínios como, entre outros, a aprendizagem 209 da leitura, o fomento do prazer de ler ou a promoção de hábitos de leitura. 
Na verdade, as bibliotecas escolares apresentam alguma especificidade na medida em que, apesar de serem uma biblioteca, são igualmente uma parte da escola (SILVA, 2002a). 
O objetivo geral do artigo é sobre a importância da biblioteca para assim ter crianças leitoras no futuro. Tendo como objetivos específicos:
A biblioteca como ferramenta pedagógica.
Como o professor pode ajudar para ter criança leitora e um ambiente prazeroso para as crianças. 
Como justificativa podemos dizer que por mais que apareçam tecnologias diferentes, o livro continuará sendo base para os ensinamentos das crianças e diante do que Pessoa diz abaixo é um apoio para o professor.
De acordo com Pessoa (1996), a biblioteca escolar deve ser um espaço onde se fomenta o trabalho independente, a investigação, o apoio ao trabalho dos docentes, mas também deve ser um espaço de prazer. 
Segundo Calixto (1996), a biblioteca escolar desempenha dois papéis. Em primeiro lugar, é o recurso de informação prioritário da escola; em segundo, é o local privilegiado para o desenvolvimento, nas crianças e nos jovens, de capacidades e de competências designadas por habilidades de informação, que consistem num conjunto de etapas de trabalho intelectual, constituídas pelo planeamento, localização e recolha, seleção e avaliação, organização e registo, comunicação e realização, avaliação. 
Deste modo, a biblioteca escolar terá a função formativa de desenvolver nos alunos hábitos de leitura e de estudo e também competências no âmbito da informação e da investigação (SILVA, 2002a).
O aluno quando adentra o ambiente escolar tem que aprender a questiona , perguntar e também solucionar problemas que aconteça no seu dia a dia , e quando se lê , isso ajuda muito, pois ler de montão incentiva muito na imaginação delas .
Pois a biblioteca faz se importante diante da formação da criança leitora e a mesma está contribuindo para formar cidadãos do bem e que passem adiante suas aprendizagens adquiridas.
2. DESENVOLVIMENTO
1- 2. DESENVOLVIMENTO 
2.1 LEITURA E ESCRITA COMO A BIBLIOTECA AJUDA NESTE DESENVOLVIMENTO.
A criança ao chegar na escola se depara com um ambiente completamente diferente do seu dia a dia. Ao adentrar este ambiente deve se sentir seguro, pois o professor sabe que cada um aprende e compreende de uma maneira diferente.
Inúmeros autores, desde Tonucci (1989), passando por Silva (2002b) ou Debus (2003), entre outros, destacam a organização do espaço da área da leitura e da escrita, que deve ser acolhedor, atractivo e permitir às crianças as mais diversas posturas, em relação ao acto de ler.
No primeiro momento o professor pode mostrar o gosto pela leitura de maneira atrativa dentro de sala de aula, assim as crianças tendo livre acesso a livros, revistas, jornais, etc. Sendo assim eles vão começar a compreender como agir quando chegarem a uma biblioteca e não estranhar quando conhecer o ambiente.
A sala de aula pode ter cadeiras, pequenos sofás ou almofadas, o professor não pode prender o aluno, mas sim deixar que eles venham a ler do jeito que quiserem dando espaço a descobrir novosmundos diante da leitura.
 
Já na sala pode se fazer o cantinho da leitura, já quando tiverem na biblioteca mesmo a criança devem saber as normas da mesma, e como devem agir no dia a dia e naquele ambiente.
Nunca deixando que as regras seja um martírio para as crianças, mas sempre mostrar que as mesmas devem ser seguidas para ter um aprendizado e um gosto melhor de estar naquele ambiente.
É interessante que nas salas e também nas bibliotecas, os livros estejam mais baixos para assim as crianças poderem manusear melhor quando precisarem, ou seja deixar que escolham.
A escrita também torna se essencial para as crianças, quando chega na escola a maioria aprende a escrever muitas vezes antes de lerem.
Debus (2003) propõe ainda formas, de algum modo originais, de apresentação e manipulação dos livros, na área da leitura e da escrita, denominando-as biblioteca ambulante e biblioteca suspensa, substituindo o suporte estantes por, por exemplo, envelopes de pano, entre outros.
O professor pode trabalhar com a biblioteca de várias formas em sua sala, montando assim um ambiente propicio ao mesmo. O importante é a criança perceber que faz parte daquele lugar e que é um ambiente prazeroso de se estar. È interessante que a arrumação dos livros seja feita sempre, pois assim a criança vai compreender onde pegar diferentes autores, coleções, temas. Personagens, muito interessante também as cores serem variadas, pois vai chamar a atenção delas, espessura também grosso, fino etc.
É interessante que no ambiente de leitura que podemos caracterizá-lo como alfabetizador venha a ser renovado de acordo com o tempo, ou seja não deixar aquele ambiente sempre com os mesmos livros, pois assim pode causar o desconforto dos alunos de não querer ir mas em busca de nova leitura.
É muito interessante observar que mesmo aquela criança que ainda não domina a leitura vê o mesmo como uma ferramenta de imaginações, pois eles pegam o manuseia e ali, mesmo não sabendo ler, inventam e até contaram as histórias de sua maneira.
Na área de leitura e da escrita o profissional deve deixar diante das mesmas jornais, revistas infantis, tendo o bom senso da idade que está sendo trabalhado, não adianta colocar um livro cientifico para uma criança que está aprendendo a ler, dificultando assim e fazendo que as mesmas percam o interesse.
A fala expressa o pensamento, as emoções, as necessidades da criança e são também o meio de regulação dos processos psíquicos superiores. O processo de construção da linguagem é longo e vai do nascimento até a adolescência, inicialmente a criança domina mal o código linguístico.
O professor deve desenvolver a fala dos alunos, mas muitos ficam como fazer isso, temos uma ajuda muito boa durante a roda de conversa, sempre perguntar como foi o dia anterior, o nome, se contar uma história, deixar as crianças fazer o reconto da mesma. 
Pois o professor é o mediador, mas ensinar a criança a falar e também escutar no momento certo é muito importante para o seu desenvolvimento.
No primeiro momento não se cobra muito a escrita, mas a fala vem ajudar, pois muitas vezes a criança vai ficar interessada em só escrever.
 Segundo Silva (2002b), a presença da biblioteca ao nível do pré-escolar revela-se importante, na medida em que o educador de infância deverá ter a preocupação não só de estruturar e organizar um espaço, mas sobretudo de trabalhar com as crianças o livro, tendo presente determinados objectivos nucleares. A longo prazo, estes objectivos são os de preparar a criança para a vida; a curto e médio prazo, estes objectivos visam preparar a criança para a escolaridade, motivando-as para a frequência das bibliotecas escolares, mas também das bibliotecas públicas.
A criança precisa se comunicar para pedir algo, falar ou se expressar, quando nascem se comunicam através do choro, e depois através da fala. Há casos de crianças que se acostumam só em apontar e mãe advinha, isto é errado tem que desenvolver a linguagem com eles, para não se acostumar, sem contar que isso atrapalha muito no desenvolvimento
Deste modo, Silva (2002a) preconiza mesmo que em cada instituição da educação pré-escolar se crie uma biblioteca escolar, na medida em que a educação pré-escolar é essencial para a formação das crianças, nomeadamente em relação à leitura e à criação de hábitos de frequência de bibliotecas.
Como o autor declara acima as escolas, mesmo sendo de crianças que estão iniciando no ambiente escolar devem saber manusear um livro, ter gosto pelo ambiente e ali se familiarizar. Pois quando chegar em um ambiente maior que contenha inúmeros livros, ai sim vai ver a importância do mesmo e não se assustar com o ambiente.
A existência e a utilização da biblioteca escolar constituem uma forma de ser gratuita, mas obrigatória a todos 	que estão no ambiente escolar. Pois a biblioteca escolar desenvolve nas estudantes competências para a aprendizagem diante de toda a sua vida, principalmente fora da escola.
A biblioteca é ainda essencial diante das metas e objetivos diante da aprendizagem escolar e assim o aluno irá ter aquisição de materiais diversos para o seu aproveito.
2.2 BIBLIOTECA NA TURMA E BIBLIOTECA NO CONTEXTO BÁSICO
Segundo Tonucci (1989), a área da leitura e da escrita evoluirá naturalmente para a biblioteca de turma.
Sabemos que o professor já tem aula de biblioteca na semana, mas como foi citado acima nada impede que o mesmo faça a sua própria biblioteca dentro da sua sala de aula.
O interessante também que para uma boa aprendizagem precisa de uma interação e um silencio para os alunos ouvirem seus alunos;
A linguagem oral ajuda as crianças em ter ideias, intenções e pensamentos que influencia o outro, e isso estabelece relações interpessoais. Agora vamos a teoria dos teóricos.
A visão interacionista ela presa mostrar que o homem depende do meio em que vive e do outro para adquirir muitas coisas. 
A biblioteca de turma tem como objectivos principais motivar os alunos para o gosto pela leitura, promovendo simultaneamente o seu sentido de responsabilidade (SILVA et al., 1993).
Para Lage Fernández (1999), o desenvolvimento de boas bibliotecas escolares deverá constituir uma tarefa prioritária, uma vez que nelas se encontra o embrião da formação literária dos jovens e da consolidação dos seus hábitos de leitura. 
O que declara acima é que não é simplesmente ter a biblioteca na escola, mas sim fazer dela um ambiente que seja lembrado e apreciado pelas crianças.
Igualmente Calixto (1996) afirma que é através das bibliotecas escolares que os jovens podem ganhar o gosto pela leitura e pelos livros, tornando a leitura um hábito quotidiano, que ocupa os seus tempos livres, de forma aprazível. 
 A biblioteca sempre empresta livros e também colabora para assim pesquisas que os alunos precisam, assim eles vão criar hábitos de leitura com emoção e sensações visíveis. 
Segundo Dionísio (2000), a biblioteca da escola é um dos mecanismos que participa na construção de leitores, uma vez que estas se constituem como um espaço aglutinador e estruturante, de uma comunidade que faz da leitura algo quotidiano.
O desenvolvimento do hábito de leitura nas crianças depende de um ambiente democrático e propicio ao processor de ensino e aprendizagem. A biblioteca escolar como um espaço de aprendizagem, acesso e uso de informação, deve atender as expectativas dos alunos pelo mens na função da pesquisa e leitura, e assim o professor é o principal mediador neste processor, responsável por socializar as crianças diante deste ambiente.
 Assim, Silva (2002a) refere que as bibliotecas escolares deverão, entre outras condições, enraizar o gosto pela leitura nos alunos, tendo em conta os seus interesses, as suas necessidades, proporcionando-lhe um atendimento que os oriente, os esclareça e os motive.
Cabe a escola propiciar condições adequadas para que o processo de ensino e aprendizagem seja de forma contextualizada, sendo assim diante dos anseios e experiencias do dia a dia, entre biblioteca, aluno.
Nessa perspectiva a biblioteca escolar torna-se imprescindível, vistoque: É uma instituição do sistema social que organiza materiais bibliográficos, audiovisuais e outros meios e os coloca à disposição de uma comunidade educacional. Constitui parte integral do sistema educativo e participa de seus objetivos, metas e fins. A biblioteca escolar é um dos instrumentos de desenvolvimento do currículo e permite o fomento da leitura e a formação de uma atividade científica; constitui um elemento que forma o indivíduo para a aprendizagem permanente, estimula a criatividade, a comunicação, facilita a recriação e apoia os docentes em sua capacitação e lhes oferece a informação necessária para a tomada de decisões em aula. Trabalha também com os pais de família e com outros agentes da comunidade (CASTRILLON 1983 apud MAYRINK 1991, p. 304)
É interessante também que na biblioteca tenha um ambiente organizado, prazeroso, com diversas atividades para os alunos e também se possível para a comunidade.
A biblioteca escolar: Possui a função educativa e cultural. A primeira auxilia a ação do aluno e a do professor e, a segunda complementa a educação formal, ao oferecer possibilidades de leitura, colaborando para que os alunos ampliem os conhecimentos e as ideias acerca do mundo, além de incentivar o gosto pela leitura na comunidade escolar (RIBEIRO 1994, p.61).
Sabemos que é no ambiente escolar que as crianças aprendem e se desenvolve, sendo assim a leitura vem do ambiente que traz a eles a maneira de aprender, pois os livros dá uma boa base do que deve ser feito, ou do que mudou dos tempos passados aos tempos atuais, pois aconteceram coisas inacreditáveis e também coisas que muitas vezes não vai voltar a acontecer.
Nesse sentido, compreende-se que é uma das funções da escola criar mecanismos de incentivo ao uso da biblioteca escolar, a fim de que todos os responsáveis pelo processo educativo percebam esse espaço como primordial para o desenvolvimento das habilidades necessárias ao exercício da cidadania, visto que a leitura possibilita ao indivíduo a descoberta de novas maneiras de contribuir com o meio do qual faz parte.
 Igualmente Veiga et al. (2001) assinala, entre outros, como objectivos essenciais da biblioteca escolar, não só estimular o prazer de ler nos alunos, mas também levá-los a associar a leitura, o livro e a frequência da biblioteca à ocupação dos seus tempos livres. 
No seu estudo, Sim-Sim e Ramalho (1993) concluíram que os recursos de leitura existentes na escola (biblioteca, sala de leitura para os alunos e jornais ou revistas escolares) bem como a disponibilidade de livros e de revistas na comunidade, poderão ser factores determinantes nos hábitos de leitura dos alunos.
Diante das falas das autoras acima, a criança diante da sua formação de leitoras, evidenciam a importância da biblioteca escolar na vida delas. Não adianta também ser uma biblioteca sem diversos livros, assim vai ficar monótono com os alunos, e se tiver uma quantidade e diversos livros, a biblioteca com toda certeza terá mais visitas dos alunos.
Na verdade, segundo Dionísio (2000), a biblioteca escolar apresenta também outros aspectos muito importantes para a formação de crianças leitoras. Realmente, as bibliotecas escolares podem criar condições para que a leitura se realize de forma mais autônoma, sem a mediação do adulto, na medida em que estamos perante um espaço mais descontraído do que o espaço da sala de aula, onde as crianças encontram ao seu alcance uma maior variedade de títulos para escolha e onde há um entendimento da leitura, que se encontra liberto das imposições das tarefas escolares e dos princípios de avaliação.
O interessante também é deixar que as crianças façam reconto do que leram, a professora deixar um dia que eles contem a história que mais gostou, assim junto com a bibliotecária fazer o clube de leitura e outras formas dos alunos terem contato com os livros na biblioteca.
De facto, segundo Sousa (1992), a leitura no espaço da sala de aula, porque mediada pelo professor (e alunos) e condicionada por um tempo imposto e por princípios de avaliação, não se configura como um acto privado, onde predomina o ritmo individual, a interrogação e a dúvida, a intimidade, que proporciona o prazer na leitura. 
Deste modo, o espaço proporcionado para a leitura, pela biblioteca escolar, é tão mais importante quanto a leitura é muitas vezes uma experiência solitária, é um acto de natureza profundamente privada, através do qual se estabelece uma relação de diálogo íntimo e activo entre o texto e o leitor (SOUSA, 1992).
Sendo assim os professores estão conscientes e reconhecem a importância que a biblioteca escolar tem na formação da leitura e também na escrita.
No entanto, Calixto (1996) não deixa de alertar para a necessidade de todos os professores incentivarem e encaminharem os alunos para a utilização da biblioteca, como uma atividade fundamental, e dos próprios professores se aperceberem da exigência absoluta de boas bibliotecas escolares.
Pois na biblioteca tem uma construção preciosa que todos os alunos devem ver, pois podemos dizer que o livro pode mudar a vida de uma pessoa, a biblioteca através da leitura dos livros ajuda também na sabedoria, e assim nos leva a imaginar mundos muitos distantes.
A leitura para as crianças é importante para formar adultos leitores, com mais facilidade para escrever e se comunicar.
No brasil ainda tem muita coisa a melhorar diante das bibliotecas, mas o governo tem investido para proporcionar um ambiente agradável aos alunos.
O objetivo de uma biblioteca é colocar a disposição dos alunos materiais de seu interesse, e as mesmas não são mais lugares chatos e empoeirados.
A biblioteca é dinâmica e progride cada vez mais com o desenvolvimento da própria ideia da ciência da informação.
 Na verdade, é igualmente Calixto (2005) que nos alerta para as vantagens futuras da utilização da biblioteca pelas crianças, das quais salientamos as melhores perspectivas em termos de educação e aprendizagem ao longo da vida
Como principal veículo de informações e fonte de conhecimento, a leitura deve ocupar um espaço privilegiado dentro do contexto sócio histórico cultural onde todos estão envolvidos.
Podemos dizer que a biblioteca escolar deve ser usada como um apoio didático pedagógico, tendo assim parcerias com a equipe docente afim de acompanhar os conteúdos aplicados em sala de aula , sendo assim tendo como objetivo fornecer um suporte de grandes informações.
A biblioteca escolar, enquanto espaço de aprendizagem e instrumentalizada com uma gama de recursos informacionais (livros, materiais especiais, computadores) e devidamente apropriada pela comunidade escolar (bibliotecários, professores, orientadores, pais, estudantes), poderá vir a ser um instrumento chave para o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e valores dos seus usuários a fim de torná-los aptos a viver, participar e desfrutar dos benefícios da sociedade da informação.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A biblioteca escolar como fonte formadora tanto da escrita e também da leitura proporciona um vasto leque de recursos, incluindo meios de comunicação, tantos nos livros, quanto ao meio eletrônico.
Pois as mesmas promovem em cada criança a consciência da sua própria cultura, indo ao passado estando no presente e assim compreender diversas culturas. 
Não pode deixar de falar que o professor que encaminha o aluno na dinamização da biblioteca da escola, o professor deve ajudar o bibliotecário a promover a aproximação dos alunos para assim ver obras diferentes e assim se torna uma criança leitora e interessada pelo todo .
Enfim as funções da biblioteca escolar são várias, e em muitas situações complementares informativa, educativa, cultural e recreativa.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CALIXTO, José António. A biblioteca escolar e a sociedade da informação. Lisboa: Caminho, 1996.
DEBUS, Eliane. A leitura literária na educação infantil: festaria de brincança. In: ENCONTRO INTERNACIONAL A CRIANÇA, A LÍNGUA E O TEXTO LITERÁRIO: DA INVESTIGAÇÃO ÀS PRÁTICAS,I, 2003, Braga. A criança, a língua eo texto literário: da investigação às práticas. Actas do I Encontro Internacional. Braga: Universidade do Minho, Instituto de Estudos da Criança, 2003. p. 225-244.
DIONISIO, Maria de Lourdes. A construção escolar de comunidades de leitores. Leituras do manual de Português. Coimbra: Livraria Almedina, 2000.
LAGE FERNÁNDEZ, Juan José. Conspirando contra la lectura. CLIJ. Cuadernos de Literatura Infantil y Juvenil, n. 112, p. 27-36, 1999.
RIBEIRO, Maria Solange Pereira. Desenvolvimento de coleção na biblioteca escolar: uma contribuição à formação crítica sócio-cultural do educando. Transinformação, São Paulo, v.6, n.1/2/3, p.60-73, Jan./ Dez.1994
.
MAYRINK, Paulo Tarcísio. Diretrizes para a Formação de Coleções de Bibliotecas Escolares. In: Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, 16., 1991, Salvador. Anais... Salvador: Associação Profissional dos Bibliotecários do Estado da Bahia, 1991. 2 v., v1. p.304-314.
TONUCCI, Francesco. El nacimiento del lector. CLIJ. Cuadernos de Literatura Infantil y Juvenil, n. 5, p. 8-13, 1989.
PESSOA, Ana Maria. A biblioteca na (s) escola(s): de um desnecessário passado a um futuro cheio de esperança? Cadernos BAD, Lisboa, n. 2, p. 15-30, 1996.
SILVA, Lino Moreira. Bibliotecas escolares e construção do sucesso educativo. Braga: Instituto de Educação e Psicologia, Universidade do Minho, 2002a
SIM-SIM, Inês; RAMALHO, Glória. Como lêem as nossas crianças? Caracterização do nível de literacia da população escolar portuguesa. Lisboa: Gabinete de Estudos e Planeamento do Ministério da Educação. 1993.
SOUSA, Maria de Lourdes. O desenvolvimento do gosto pela leitura, as obras para leitura integral e o contexto “sala de aula”. Análise de algumas relações. In: ENCONTRO REGIONAL DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE LINGUÍSTICA, 1992, Viana do Castelo, Linguística e ensino-aprendizagem do Português. Actas do Encontro Regional da Associação Portuguesa de Linguística. Lisboa: Colibri / APL, 1992. p.102-110. SOUSA, Maria de Lourdes e al. Atitudes dos professores face à biblioteca escolar. In: SEQUEIRA, Maria de Fátima, Formar leitores: o contributo da biblioteca escolar. Lisboa: Instituto de Inovação Educacional, 2000. p. 27-41.
VEIGA, Isabel (Coord.) et al. Lançar a rede de bibliotecas escolares: relatório síntese. 2.ed. Lisboa: Ministério da Educação. 2001.
IPEMIG - Instituto Pedagógico de Minas Gerais www.ipemig.com.br
 (31) 3484-4334 - (31) 8642-1801 "É mais que educação, é EVOLUÇÃO”.

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