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SEMINÁRIO HIPERPLASIA E CÂNCER DE PROSTATA

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SEMINÁRIO HIPERPLASIA E CÂNCER DE PROSTATA
Introdução:
O câncer é o principal problema de saúde pública no mundo e já está entre as quatro principais causas de morte prematura (antes dos 70 anos de idade) na maioria dos países. A incidência e a mortalidade por câncer vêm aumentando no mundo, em parte pelo envelhecimento, pelo crescimento populacional, como também pela mudança na distribuição e na prevalência dos fatores de risco de câncer, especialmente aos associados ao desenvolvimento socioeconômico. 
Verifica-se uma transição dos principais tipos de câncer observados nos países em desenvolvimento, com um declínio dos tipos de câncer associados a infecções e o aumento daqueles associados à melhoria das condições socioeconômicas com a incorporação de hábitos e atitudes associados à urbanização (sedentarismo, alimentação inadequada, entre outros) 
Estatísticas:
A mais recente estimativa mundial, ano 2018, aponta que ocorreram no mundo 18 milhões de casos novos de câncer (17 milhões sem contar os casos de câncer de pele não melanoma) e 9,6 milhões de óbitos (9,5 milhões excluindo os cânceres de pele não melanoma). 
O câncer de pulmão é o mais incidente no mundo (2,1 milhões) seguido pelo câncer de mama (2,1 milhões), cólon e reto (1,8 milhão) e próstata (1,3 milhão). A incidência em homens (9,5 milhões) representa 53% dos casos novos, sendo um pouco maior nas mulheres, com 8,6 milhões (47%) de casos novos. Os tipos de câncer mais frequentes nos homens foram o câncer de pulmão (39%), próstata (23%), cólon e reto (19,3%), estômago (12,4%) e fígado (6,3%). 
Nos países com maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), as taxas de incidência foram de duas a três vezes maiores que as dos países de médio ou baixo IDH. Em homens, os cânceres de pulmão e próstata apresentaram as maiores taxas, independente do IDH. 
Para o Brasil, a estimativa para cada ano do triênio 2020-2022 aponta que ocorrerão 625 mil casos novos de câncer (450 mil, excluindo os casos de câncer de pele não melanoma). Os tipos de câncer mais frequentes em homens, à exceção do câncer de pele não melanoma, serão próstata (52,2%), cólon e reto (22,36%), pulmão (14%), estômago (5,9%) e cavidade oral (5,0%). 
O que é câncer de próstata e Hiperplasia benigna?
A próstata é uma pequena glândula localizada abaixo da bexiga e à frente do reto, que só os homens possuem e é responsável pela produção de esperma. Ela tem uma função biológica relevante na fase reprodutora do homem. A partir dos 40 anos, duas condições podem afetar uma grande parte dos homens: o câncer de próstata e a hiperplasia prostática benigna (HPB). São situações com origens e tratamentos totalmente diferentes.
A hiperplasia prostática benigna (HPB) 
Como o próprio nome diz, é uma situação benigna, ou seja, não é câncer da próstata. Os homens com próstata aumentada, na maioria das vezes não tem sintoma algum e tão pouco precisam de tratamento quando sintomática, causa transtornos principalmente na micção. 
A causa exata da HPB não é conhecida, acredita-se que esteja ligada a mudanças hormonais no homem, geralmente, após os 50 anos, envolvendo principalmente um hormônio ligado à testosterona. Apesar de ser incomum em homens com menos de 40 anos, 50% dos homens a partir dos 50 podem desenvolver HPB, acima dos 70, a doença pode acometer 70% dos homens.
O aumento causado pela Hiperplasia Prostática é lento, fazendo com que muitos homens não percebam que tem um problema, até que a próstata tenha aumentado significativamente, causando problemas para urinar. Esse é, inclusive, um dos primeiros sintomas: alteração no fluxo urinário, isso acontece por conta da compressão da uretra, que é o canal por onde o homem excreta a urina.
 O paciente sente o jato urinário muito fraco e não consegue esvaziar completamente a bexiga e em decorrência disto precisa ir diversas vezes ao banheiro ao longo do dia e da noite. Em casos avançados, pode haver obstrução total da uretra e retenção urinária. Nestes casos a sondagem urinária pode ser necessária. 
O tratamento, quando necessário, pode ser feito com remédios, cirurgia e atualmente uma técnica que tem ganhado destaque na literatura internacional que é a embolização minimamente invasiva. A escolha da melhor técnica vai depender de uma análise cuidadosa de diversos fatores de cada paciente. 
Ter HPB não significa que o homem tem propensão ao câncer de próstata, mas é possível desenvolver Hiperplasia e Câncer ao mesmo tempo.
Sinais de Alerta para HPB 
• Dificuldade ao urinar;
• Urgência miccional;
• Necessidade de urinar durante a noite;
• Ardência, entre outros.
Câncer de próstata 
O câncer de próstata na maioria das vezes é assintomático e sua descoberta só pode ser feita com o exame físico do urologista associado a alguns exames adicionais como a dosagem de PSA no sangue, a ressonância magnética e a biópsia da próstata. Em casos de tumor maligno na próstata, também pode ocorrer aumento no tamanho da glândula.
Existem alguns grupos de risco para o câncer de próstata:
• Pessoas negras;
• Acima de 60 anos;
• Histórico de câncer na família;
• Obesidade.
A maioria dos homens com câncer de próstata não desenvolvem sintomas no estágio inicial da doença, dificultando o tratamento precoce. Os sintomas, quando o câncer já está mais avançado, são os mesmos da HPB, o que diferencia a doença é que também pode haver sangue na urina ou no esperma.
O câncer de próstata pode ser curado se o tratamento for iniciado rapidamente. Para isso, o homem deve procurar um urologista anualmente, a partir dos 50 anos, para manter os exames de rotina em dia. Para os que pertencem aos grupos de risco, o acompanhamento começa aos 45.
Detectando a doença 
Para identificação da doença para isso utilizamos os exames de toque retal e Exame de PSA.  O Exame de PSA é certamente um teste importante para a detecção do tumor. No entanto, ao contrário do que muitos homens imaginam, ele não descarta a necessidade da realização do exame de toque retal.
O que é o exame de PSA?
PSA é uma proteína produzida pela próstata. A questão é que as células do câncer de próstata produzem essa substância em quantidade muito maior que as células normais.  Desse modo, medindo a quantidade de antígeno prostático específico (PSA) no sangue do paciente, podemos rastrear o câncer de próstata, isto é, quando há altos níveis de PSA, suspeitamos que o paciente possa apresentar a doença.  
Porém, muitas outras condições, incluindo a prostatite (inflamação da próstata) e a hiperplasia prostática benigna (aumento da próstata) podem aumentar os níveis de PSA.  E o contrário também pode ocorrer, muitas vezes o paciente apresenta câncer de próstata e não há aumento importante do PSA.  Além disso é importante dizer que não avaliamos apenas o resultado está dentro dos valores de referência. É preciso avaliar também a fração livre do PSA, velocidade de aumento do PSA, a relação do PSA com a massa da próstata. 
Portanto, determinar o que significa PSA alterado pode ser complicado, o que leva à necessidade de complementar o exame de sangue com o toque retal, pois associamos as informações desses 2 exames para rastreamento do câncer de próstata. 
Exame de toque (fundamental para o rastrear o câncer de próstata)
Como já mencionamos, o Exame de PSA é apenas uma das ferramentas usadas para rastrear os primeiros sinais de câncer de próstata. Outro teste importante é o exame de toque. Neste exame, o médico insere um dedo lubrificado e com luvas no reto do paciente, até alcançar a próstata. 
Por meio desse exame, o médico pode avaliar diversas características da próstata como tamanho, superfície, consistência (áreas duras), limites, sulco mediano, nódulos anormais.  Se o Exame de PSA e o toque retal oferecerem informações suficientes para suspeitar de câncer de próstata, o médico urologista pode irá solicitar uma biópsia da próstata, exame em que se obtém pequenas amostras do órgão, que são encaminhadas para análise por microscópio. 
Baseada em alterações detectadas nas células dessas amostras, o médico patologista define se hácâncer de próstata e se essa doença é mais ou menos agressiva, utilizando a escala de Gleason. 
Obs: Escore de Gleason é uma pontuação dada a um câncer de próstata baseada em sua aparência microscópica. O escore de Gleason é importante porque escores maiores estão associados a piores prognósticos, já que são dados a cânceres mais agressivos.
Indicações para a realização dos exames preventivos: PSA e toque retal. 
Atualizados pela primeira vez desde 2001, os principais pontos das novas normas são os seguintes:
· Os exames preventivos devem ser oferecidos a todos os homens com mais de 50 anos que tenham uma expectativa de viver pelo menos dez anos. Caso contrário, o benefício de um possível tratamento não compensará as complicações associadas a ele;
· A idade para iniciar os exames depende do risco de apresentar a doença:
– Aos 50 anos, nos homens de risco igual ao da média;
– Aos 45 anos, naqueles que correm risco mais alto: descendentes de negros ou homens com parentes de primeiro grau que receberam o diagnóstico de câncer de próstata antes dos 65 anos;
– Aos 40 anos, nos casos de risco muito alto: diversos familiares com câncer de próstata diagnosticado antes dos 65 anos.
· Nos casos em que os níveis de PSA estão abaixo de 2,5 ng/mL, o exame pode ser repetido apenas a cada 2 anos (ao contrário da repetição anual recomendada anteriormente);
· Quando os níveis estiverem acima desse valor, o exame deve ser anual;
· Quando o PSA está entre 2,5 e 4,0 ng/mL a conduta deve ser individualizada:
– Indicar biópsia quando houver risco mais alto: ascendência negra, história familiar de câncer de próstata, idade mais avançada e toque retal alterado;
– Biópsia anterior com resultado negativo reduz, mas não elimina, a possibilidade da doença.
Vale a pena lembrar
Tanto a HPB quanto o Câncer de Próstata são diagnosticados com o exame do toque retal. Diversas vezes, esse exame não é realizado pelos homens, que sentem vergonha ou medo. Porém, o exame é simples, rápido e pode salvar vidas, diagnosticando precocemente algumas doenças. É importante realizar os exames de detecção precoce da doença anualmente e sempre que seu médico recomendar, pois, se descoberto no início, o câncer de próstata tem até 90% de chances de cura.
Todo paciente com sintomas sugestivos de alterações da próstata deve ser avaliado por um urologista. O exame de PSA associado ao toque retal e a ultrassonografia da próstata são essenciais para o diagnóstico correto.
Papel da enfermagem e novembro azul
O câncer de próstata, tipo mais comum entre os homens, é a causa de morte de 28,6% da população masculina que desenvolve neoplasias malignas. No Brasil, um homem morre a cada 38 minutos devido ao câncer de próstata, segundo os dados mais recentes do Instituto Nacional do Câncer (Inca). A campanha Novembro Azul teve origem em 2003, na Austrália, com o objetivo de chamar a atenção para a prevenção e o diagnóstico precoce de doenças que atingem a população masculina, por isso o novembro é o mês dedicado ao alerta para a importância da conscientização a respeito de doenças masculinas, especialmente a prevenção do câncer de próstata, o mais frequente entre os homens brasileiros.
Para o enfermeiro é necessária uma mobilização do público masculino e de seus responsáveis diretos, no caso de crianças e adolescentes, para conhecerem mais sobre sua saúde, em diferentes fases da vida. “É preciso que o homem assuma os cuidados com a própria saúde e procure o médico regularmente”. A Campanha Novembro Azul é importante, por mais que se tenha avançado no sentido da concepção do Sistema Único de Saúde (SUS), com a implementação da Estratégia da Saúde da Família (ESF), ainda existem muitas ações fragmentadas nas ações de saúde para população e especialmente para o homem. Essas ações teriam que ser de forma integral, ainda se foca pouco neste público. Para isso os profissionais devem planejar ações educativas, desenvolvendo um atendimento absoluto e interdisciplinar a fim de satisfazer suas necessidades.
Referencia:
http://www.oncoguia.org.br/conteudo/antigeno-prostatico-especifico-psa-para-cancer-de-prostata/1202/289/
https://www.institutodaprostata.com/blog/classificacao-de-gleason-o-que-e
https://bvsms.saude.gov.br/ultimas-noticias/2535-novembro-azul-mes-mundial-de-combate-ao-cancer-de-prostata
http://www.corensc.gov.br/2012/11/22/novembro-azul-corensc-adere-a-campanha-para-sensibilizar-homens-para-prevenir-o-cancer-de-prostata/
SEMINÁRIO HIPERPLASIA E CÂ
NCER DE PROSTATA
 
Introdução:
 
O câncer é o principal problema de saúde pública no mundo e já está entre as quatro 
principais causas de morte prematura (antes dos 70 anos de idade) na maioria dos países. 
A incidência e a mortalidade por câncer vêm aumentando no mundo, em parte pelo
 
envelhecimento, pelo crescimento populacional, como também pela mudança na 
distribuição e na prevalência dos fatores de risco de câncer, especialmente aos associados 
ao desenvolvimento socioeconômico. 
 
Verifica
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se uma transição dos principais tipos de cânc
er observados nos países em 
desenvolvimento, com um 
declínio dos tipos de câncer associados a infecções
 
e o 
aumento daqueles associados à melhoria das condições socioeconômica
s com a 
incorporação de hábitos e atitudes associados à urbanização 
(sedentarismo
, alimentação 
inadequada, entre outros) 
 
Estatísticas
:
 
A mais recente estimativa mundial, ano 2018, aponta que ocorreram no mundo 18 milhões 
de casos novos de câncer (17 milhões sem contar os casos de câncer de pele não 
melanoma) e 9,6 m
ilhões de óbitos (9,5 milhões excluindo os cânceres de pele não 
melanoma). 
 
O câncer de pulmão é o mais incidente no mundo (2,1 milhões) seguido pelo câncer de 
mama (2,1 milhões), cólon e reto (1,8 milhão) e próstata (1,3 milhão
). A incidência em 
homens (9,
5 milhões) representa 53% dos casos novos, sendo um pouco maior nas 
mulheres, com 8,6 milhões (47%) de casos novos. Os tipos de câncer mais frequentes 
nos homen
s foram o câncer de pulmão (39%), próstata (23%), cólon e reto (1
9
,3%), 
estômago (12,4
%) e fí
gado (6,3%). 
 
Nos países com maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), as taxas de incidência 
foram de duas a três vezes maiores que as dos países de médio 
ou baixo IDH. 
Em 
homens, os cânceres de pulmão e próstata apresentaram as maiores taxas, 
independente do IDH.
 
 
Para o Brasil, a estimativa para cada ano do 
triênio 2020
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2022
 
aponta que ocorrerão 625 
mil casos novos de câncer (450 mil, excluindo os casos de câncer de pele não 
melanoma). 
Os tipos de câncer mais frequentes em homens, à exceção do câncer de pele 
não 
melanoma, serão próstata (5
2
,2%), c
ó
lon e reto (22,36%), pulmão (14
%), estômago 
(5,9%) e cavidade oral (5,0%). 
 
O que é câncer de próstata e Hiperplasia benigna?
 
A 
próstata
 
é uma pequena glândula localizada abaixo da bexiga e à frente do reto, que 
só os homens possuem e é responsável pela produção de esperma. Ela tem uma função 
biológica relevante n
a fase reprodutora do homem.
 
A
 
partir dos 40 anos, duas condições 
podem afetar uma grande parte dos homens:
 
o 
câncer de próstata
 
e a 
hiperplasia 
prostática benigna
 
(HPB). 
São situações com origens e tratamentos totalmente
 
diferentes.
 
SEMINÁRIO HIPERPLASIA E CÂNCER DE PROSTATA 
Introdução: 
O câncer é o principal problema de saúde pública no mundo e já está entre as quatro 
principais causas de morte prematura (antes dos 70 anos de idade) na maioria dos países. 
A incidência e a mortalidade por câncer vêm aumentando no mundo, em parte pelo 
envelhecimento, pelo crescimento populacional, como também pela mudança na 
distribuição e na prevalência dos fatores de risco de câncer, especialmente aos associados 
ao desenvolvimento socioeconômico. 
Verifica-se uma transição dos principais tipos de câncer observados nos países em 
desenvolvimento, com um declínio dos tipos de câncer associados a infecções e o 
aumento daqueles associados à melhoriadas condições socioeconômicas com a 
incorporação de hábitos e atitudes associados à urbanização (sedentarismo, alimentação 
inadequada, entre outros) 
Estatísticas: 
A mais recente estimativa mundial, ano 2018, aponta que ocorreram no mundo 18 milhões 
de casos novos de câncer (17 milhões sem contar os casos de câncer de pele não 
melanoma) e 9,6 milhões de óbitos (9,5 milhões excluindo os cânceres de pele não 
melanoma). 
O câncer de pulmão é o mais incidente no mundo (2,1 milhões) seguido pelo câncer de 
mama (2,1 milhões), cólon e reto (1,8 milhão) e próstata (1,3 milhão). A incidência em 
homens (9,5 milhões) representa 53% dos casos novos, sendo um pouco maior nas 
mulheres, com 8,6 milhões (47%) de casos novos. Os tipos de câncer mais frequentes 
nos homens foram o câncer de pulmão (39%), próstata (23%), cólon e reto (19,3%), 
estômago (12,4%) e fígado (6,3%). 
Nos países com maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), as taxas de incidência 
foram de duas a três vezes maiores que as dos países de médio ou baixo IDH. Em 
homens, os cânceres de pulmão e próstata apresentaram as maiores taxas, 
independente do IDH. 
Para o Brasil, a estimativa para cada ano do triênio 2020-2022 aponta que ocorrerão 625 
mil casos novos de câncer (450 mil, excluindo os casos de câncer de pele não melanoma). 
Os tipos de câncer mais frequentes em homens, à exceção do câncer de pele não 
melanoma, serão próstata (52,2%), cólon e reto (22,36%), pulmão (14%), estômago 
(5,9%) e cavidade oral (5,0%). 
O que é câncer de próstata e Hiperplasia benigna? 
A próstata é uma pequena glândula localizada abaixo da bexiga e à frente do reto, que 
só os homens possuem e é responsável pela produção de esperma. Ela tem uma função 
biológica relevante na fase reprodutora do homem. A partir dos 40 anos, duas condições 
podem afetar uma grande parte dos homens: o câncer de próstata e a hiperplasia 
prostática benigna (HPB). São situações com origens e tratamentos totalmente 
diferentes.

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