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Danças Folclóricas no Brasil
Estão ligadas aos aspectos religiosos, festas, lendas, fatos históricos, acontecimentos do cotidiano e brincadeiras. As danças folclóricas brasileiras caracterizam-se pelas músicas animadas (com letras simples e populares) e figurinos e cenários representativos. Estas danças são realizadas, geralmente, em espaços públicos: praças, ruas e largos.
No Brasil, as danças folclóricas sofreram influências das tradições dos estados, dos povos africanos e europeus. Dessa forma, dependendo do estado, as danças podem ser mais influenciadas pelos africanos, indígenas ou europeus. 
Além disso, a Igreja Católica também ajudou no surgimento de personagens e contos da história brasileira. Uma das principais características das danças folclóricas do país são as músicas simples e os personagens chamativos.
Algumas das principais danças folclóricas do Brasil
O Samba
O samba chegou junto com os negros ao Brasil e primeiramente era dançado apenas nas senzalas pelos escravos. Os primeiros estados brasileiros a difundirem esse ritmo foram o Rio de Janeiro, a Bahia e o Maranhão. A dança tinha sons de percussão e batidas com os pés. 
O Samba de Roda
Já o samba de roda surgiu na África e também veio para o Brasil através dos escravos. O samba de roda é praticado em círculos e as pessoas têm a liberdade nos movimentos. Pode ser visto principalmente em estados como Rio de Janeiro e Bahia.Trata-se de um estilo musical caracterizado por elementos da cultura afro-brasileira. Surgida no estado da Bahia, no século XIX, é a variante mais tradicional do samba. Os dançarinos dançam numa roda ao som de músicas, acompanhadas por palmas e cantos. Chocalho, pandeiro, viola, atabaque e berimbau são os instrumentos musicais mais utilizados.
Maracatu
Trata-se de um ritmo musical com dança, típico da região pernambucana, que reúne a mistura de elementos culturais afro-brasileiros, indígenas, e europeus, e com forte característica religiosa. Os dançarinos representam personagens históricos, como duques, duquesas, embaixadores, o rei e a rainha, e o cortejo é acompanhado por uma banda que vai tocando instrumentos de percussão, como tambores, caixas, taróis, e ganzás.
Frevo
Este é o estilo pernambucano de carnaval, surgida por volta de 1910, é uma espécie de marchinha muito acelerada, que, ao contrário de outras músicas de carnaval, não possui letra, sendo simplesmente tocada por uma banda que segue os blocos carnavalescos, enquanto os dançarinos se divertem dançando. Os dançarinos de frevo usam, geralmente, um pequeno guarda-chuva colorido como elemento coreográfico, e usam diversos passos de danças com malabarismos, passos elaborados, rodopios e saltos.
Baião
O baião é um ritmo musical, com dança típica da região nordeste do Brasil, onde os músicos tocam instrumentos como o triângulo, a viola, o acordeom e a flauta doce. A dança é realizada em pares, entre homem e mulher, com movimentos parecidos com o do forró, que é uma dança onde o casal, dança com os corpos colados e sua temática é baseada no cotidiano e nas dificuldades da vida dos nordestinos. O maior representante do baião no Brasil foi Luiz Gonzaga.
Catira
A catira, é também conhecida como cateretê, é uma dança caracterizada pelos passos, batidas de pés, e palmas dos dançarinos, e está ligada à cultura caipira, ela é comum no interior dos estados de São Paulo, Paraná, Minas Gerais , Goiás e Mato Grosso. Há controvérsias em relação à sua origem, entretanto, acredita-se que ela contém influências indígena, africana, espanhola e portuguesa. O instrumento usado é a viola, geralmente tocada por um par de músicos e a dança caracteriza-se pelos passos, batidas de pés e palmas dos dançarinos.
Quadrilha
Esta é uma dança típica da época de festa junina, onde um animador vai anunciando frases, e marcando os momentos da dança, e os casais de dançarinos, vestem roupas típicas da cultura caipira, como camisas e vestido xadrez, e chapéu de palha. Os dançarinos realizam uma coreografia especial, e muito animada, com muitos movimentos coreografados, e as músicas de festa junina são parecidas com marchinhas, mas nada semelhante com as marchinhas de carnaval. As mais conhecidas são: Capelinha de Melão, Pula Fogueira e Cai,Cai balão.
Reisado
Uma dança popular realizada entre a véspera de natal e o dia seis de janeiro, Dia de Reis. Também chamada de folia de Reis, essa dança envolve cantores e músicos que vão até as casas para anunciar a chegada de um Messias. As pessoas que participam possuem diversos personagens e são acompanhados por instrumentos como o violão, a sanfona, o triângulo e a zabumba. 
Caninha Verde
Dança portuguesa que foi inserida no país durante o Ciclo do Açúcar. Também foi praticada em colônias de pescadores, festa de casamento e cordões.
Pau da bandeira
Estilo de dança realizado principalmente na região nordeste que acontece principalmente durante o dia de Santo Antônio. Um tronco é escolhido e carregado pelos homens da cidade. Como manda a tradição, as mulheres que desejam casar devem tocar esse tronco.
Maneiro-Pau
Dança com maior influência no estado do Ceará, Maneiro-Pau conta com dançarinos que realizam os passos em rodas e com pedaços de pau nas mãos. Esses pedaços são batidos no chão formando o ritmo da dança. Durante toda a coreografia, alguns participantes duelam enquanto outros batem no chão.
Bumba meu Boi
Um dos símbolos folclóricos do Brasil, é típica do norte e do nordeste, possui uma origem diversificada, pois apresenta traços das culturas: espanhola, portuguesa, africana e indígena. o Bumba meu Boi mescla dança, música e teatro. Além disso, é praticado nas mais variadas regiões do país. Os personagens cantam e dançam para contar a história de um boi que morreu e ressuscitou após ter sua língua cortada para satisfazer os desejos de uma mulher grávida. Assim, a história da vida e da morte do boi é declamada enquanto os personagens realizam suas danças.
Jongo
Dança folclórica de origem africana e em alguns lugares é conhecida pelo nome "caxambu". O jongo é uma dança da zona rural, acompanhada por instrumentos de percussão. Muitas vezes ela é considerada uma variante do samba.
Fandango
Essa dança chegou à região sul do Brasil por volta de 1750 e foi trazida por portugueses. Os dançarinos recebiam o nome de folgadores e folgadeiras, dançavam em festas executando diversos passos. Atualmente, permanece preservado na região com passos, música e canto. Os instrumentos mais usados são as violas, a rabeca, o acordeão e o pandeiro. Os dançarinos vestem roupas típicas da região e rodam próximo ao seu par, mas sem se tocar.  Eles se movimentam para atrair a atenção do outro e os homens sapateiam de forma contínua. A dança contém traços de valsas e bailes e forte presença de sensualidade.
Carimbó
Enquanto os homens vestem camisas e calças lisas, as mulheres utilizam blusas com ombros à mostra e saias rodadas. Os casais ficam em fileiras e o homem se aproxima de seu par batendo palmas. Segue-se passos de volteio e as mulheres também jogam um lenço no chão para que seu parceiro possa pegar como forma de respeito.
A congada
As dança dos congos foi trazida pelos escravos negros e usada pelos jesuítas para sublimar o instinto guerreiro do negro, criando uma luta irreal entre cristãos e pagãos.
Cabaçais do Cariri
O nome cabaçal é pejorativo, em virtude de a caixa, o zabumba e os pífaros – seus instrumentos básicos – fazerem um ruído semelhante a muitas cabaças secas entrechocando-se. São dança e música, de ritmo forte, tanto que os cabaçais eram também chamados de “esquenta mulher”, porque, à sua chegada ou passagem, o mulheril se afogueava...
Torém
É dança que Aracajú nos legou como uma herança dos índios tremembés, que habitavam a região. Ao sabor do mocororó (aguardente do caju), cerca de 20 caboclos (homens e mulheres) iniciam a dança ao ritmo do “aguaim”, espécie de maracá, empunhado pela figura do “chefe”.
Côco
Na praia de Majorlândia, município de Aracati, ainda se pode presenciar exibições de dança do Coco, também denominadade pagode, zambé, bambelô. É apresentado ao som de caixas, pandeiros, ganzás, íngonos, numa batida contagiante. Homens e mulheres reúnem-se em roda, com um solista no centro, fazendo passos ritmados, “puxando o côco”, e ao cumprimentar e a despedir-se dos parceiros com umbigadas, fazendo vênia ou com batida do pé.
Xaxado
Muito popular no Nordeste brasileiro, o xaxado era inicialmente praticado pelo grupo de Lampião, o Rei do cangaço, como uma forma de afrontar a polícia. Substituindo as parceiras, os cangaceiros dançavam com seus rifles, seguindo em fila e arrastando as alpargatas no chão. Devido aos movimentos da dança, os calçados produziam um som de “xá, xá, xá”, que deu origem ao nome do ritmo. Em meio a um bailado cheio de ritmo e vigor, a música é simples e de fácil aprendizado, sendo acompanhada da sanfona, da zabumba e do triângulo.
E ainda temos: 
Axé - Origem na capoeira - descendência Baiana.
Pagode - Origem no samba - descendência Brasileira com desenvolvimento em São Paulo.
Gafieira - Origem no samba - descendência brasileira com desenvolvimento no Rio de Janeiro.
Forró - Origem nordestina - descendência do xote e baião.
Lambada - Origem no zouk com desenvolvimento no Brasil.
Zouk - Origem francesa com desenvolvimento na Europa e no Brasil.
Xote - Origem indígena com descendência e desenvolvimento nordestino.
Vaneirão - Origem alemã com desenvolvimento no Rio Grande do Sul.
Chorinho - Origem de ritmos musicais populares no Brasil até ser desenvolvido para a dança.
Danças folclóricas no Paraná
Fandango – O Fandango é uma festa típica dos caboclos e pescadores que habitam a região litorânea do estado. As coreografias das “marcas” paranaenses constam de rodas abertas ou fechadas, uma grande roda ou pequenas rodas fileiras opostas, pares soltos e unidos. Os passos podem ser valsados, arrastados, volteados, etc., entremeados de palmas e castanholar de dedos. O sapateado vigoroso é feito somente pelos homens, enquanto as mulheres arrastam os pés e dão volteios soltos.  Há registro de muitas marcas de Fandango, próprias para cada região em que é dançado.  Anu, Xarazinho, Xará-grande, Queromana, Tonta, Chamarrita, Andorinha, Cana-Verde, Caranguejo, Vilão-de-Fita, Lageana, Sabiá, Tatu, Porca e muitas outras variando conforme a região. A letra dos estribilhos é fixa, mas os versos são improvisados na hora dependendo da capacidade do cantador. Era costume dançar o Fandango principalmente no período do carnaval.  Já que são quatro dias de folia. Antigamente se dava o nome de entrudo ao folguedo carnavalesco.  Durante esses quatro dias a população do litoral paranaense não fazia outra coisa senão bater Fandango e comer o Barreado. A música que acompanha o fandango é de autoria dos próprios caboclos e pescadores. O Fandango que chegou ao nosso litoral veio através de colonos açorianos por volta de 1750. Os instrumentos usados para acompanhar o Fandango são: Violas com cinco pares de cordas incluindo mais meia corda a que chamam de turina, rabeca (espécie de violino rústico) com três ou quatro cordas, e o adufo (pandeiro).
Curitibano- Uma dança de roda praticada aos pares, conhecida em campo largo. A musica é tocada em gaita e as quadrilhas tocam declarações, e ciúmes. Os rapazes tiram versos, as moças respondem e os casais vão dançando. A encenação só termina quando todos os pares estiverem cantando.
Quebra mana, ou quero mana- conhecida no parana, rio grande do sul e são Paulo. Sua execução é sapateada valsada e acompanhada por violas e palmas.
Nhô Chico- também conhecida no litoral, originária do fandango. Mas tida como nascida da marinha paranaense. Formados em roda os paras volteiam e sapateiam ao som de violas e dos cantos dos violeiros
Dança de São Gonçalo – Originário de Portugal, é praticada em alguns locais do interior do paraná. Envolve reza e procissão, acontece em torno da imagem do santo. A dança, acompanhada de música de viola, é dividida em partes, chamadas de voltas. No paraná essas voltas tem nomes especiais como, marcapasso, parafuso, despontam, confissão e casamento
Pau de fitas – Trazida para o sul por alemães, comum em festas típicas. Um Mastro fica em pé e nele é colocado inúmeras fitas de varias cores, não possui uma musica especifica, geralmente é acompanhada de cavaquinho, conjunto de violão, pandeiro e acordeon. Os dançadores, em número par, seguram na extremidade de cada fita e giram em torno do mastro, revezando os pares de modo a compor trançados no próprio mastro, com variados desenhos. 
Congada da Lapa- Tipica do paraná, esta ligada ao culto a são benedito, patrono espiritual da comunidade negra da lapa. A manifestação veio dos descentes de escravos e graças a eles se manteve. A participação na dança é restrita a descendentes de africano e devotos de são benedito.
Boi de mamão- De santa catarina, mas também praticada no paraná. Trata-se de um auto em tom cômico, mas com um elemento central dramático, a morte e a ressurreição do boi. Apresenta elementos comuns com o bumba meu boi nordestino e outras atividades como a dança do pau de fitas.
Balainha - conhecida também com o nome de Arcos Floridos ou Jardineira, a balainha é desenvolvida com os pares de dançantes, cada um deles, sustentando um arco florido. No início, os pares em fileiras fazem movimento ondulante passando, ora por cima, ora por baixo dos arcos dos demais pares; formam depois grupos de quatro pares que, em círculo, intercruzam seus arcos no alto, armando assim as “Balainhas”. Ao final desmancham as “balainhas” e retornam à posição inicial, com movimentos sincronizados e sequenciais
DANÇA DE SALÃO
Histórico:
As primeiras danças aconteceram em rituais de misticismo. Com a movimentação ritmada do corpo e com o acompanhamento de instrumentos, um estado de transe era procurado. 
Quando o homem chegou a outro estilo de vida, o de viver em sociedade, a sobrevivência comum exigiu que tarefas como a caça, a trituração de raízes, sementes, folhas etc. fossem organizadas e muitas delas eram realizadas e reguladas por marcações rítmicas, como pancadas e gritos.
Um dos grandes filósofos gregos, Sócrates, acreditava que a dança poderia formar um cidadão inteiramente, uma vez que apresentava as proporções corretas ao corpo, ensinava uma fonte para ter boa saúde e era vista como uma ótima maneira de reflexão estética e filosófica. O pensamento de Sócrates ganhou espaço na educação grega e foi reforçado por essa civilização, que não separava o corpo do espírito e acreditava no equilíbrio entre ambos como caminho para o conhecimento e a sabedoria.
Por muitos anos, a dança foi objeto de adoração, mas os tempos não foram só glória para essa arte: houve adversidades e tentativas de destruí-la. Na primeira parte da Idade Média, a dança foi considerada pagã pelo clero. Perdeu força no século IV e foi banida no século XII. Apenas no renascimento voltou a aparecer e a ocupar lugar de destaque.
Na segunda parte da Idade Média surgiram os mestres de danças, que acompanhavam os nobres e, muitas vezes, tinham cargos de confiança. Aos poucos, eles se converteram em professores de boas maneiras e a dança passou a fazer parte da educação dos cavalheiros.
Depois que a dança foi inserida na educação da nobreza, por vários períodos, dançar foi privilégio apenas do sexo masculino. Só muito mais tarde as mulheres foram iniciadas.
Com a participação das mulheres, vieram as danças lúdicas, que eram expressas em festas e comemorações. Assim, a dança começou a fazer parte dos encontros da nobreza em seus salões, dando origem à dança de salão.
Genericamente conhecida como dança social, a dança de salão é caracterizada pelo agrupamento em pares com papel masculino e feminino bem definido. O termo “de salão” veio pela necessidade de salas grandes, os salões, para que fosse possível realizar as evoluções das danças.
A dança de salão apareceu pela primeira vez nas cortes italianas e depressa chegou até a França e a Inglaterra. Como uma prática de excelência e uma atividade de prestígio, foi estabelecida como parte da aristocracia daépoca, que a diferenciava das classes mais pobres, praticantes somente das danças folclóricas.
Os ritmos mais dançados eram os estilos mais clássicos e elegantes, como a dança medieval básica, com passos pequenos e deslizantes. Nos séculos XV e XVI surgiram os ritmos mais rápidos, como a Sarabande, na qual os casais passavam entre filas de bailarinos. Em seguida, o Galliard e a rodopiante Volta.
Ainda na Europa, era possível apreciar o delicado Minueto. A Valsa, originária de uma versão simplificada da dança austríaca denominada Lãnder, deu ao ano de 1776 o título de marco fundamental para a história das danças de salão. Nesse período, houve a primeira exibição de Valsa em Viena e foi também a primeira vez que os bailarinos se tocaram de maneira mais íntima ao dançar. O contato físico, necessário ao dançar, escandalizou muita gente.
Quando a prática da dança social começou a ser levada a sério, teve início a organização da dança de salão. Além das pessoas que dançavam socialmente também existiam as que dançavam com finalidade competitiva. A dança se dividiu entre social e de competição. Foram os ingleses os primeiros que percorreram vários países para encontrar a síntese de cada ritmo, codificando a forma de dançá-los para criarem as primeiras competições, e então surge o profissionalismo e a elevação do nível técnico.
No Brasil, a dança de salão chegou no século XIX, com os professores de etiqueta e dança social da corte portuguesa, que vieram com dom João VI. O primeiro anúncio de aulas de dança foi publicado em 13 de julho de 1811 na Gazeta do Rio de Janeiro. O anunciante foi Luís Lacombe, mestre de danças da casa real portuguesa e professor de dança de dom Pedro I.
Com o passar o tempo, a dança de salão evoluiu e chegou ao século XXI com diversidade rítmica e variação de andamentos. A origem de cada dança, a postura, a forma de locomoção e a utilização de espaço são características específicas e passaram a definir a divisão da dança de salão entre danças clássicas e latinas. A Internacional DanceSport Federation (IDSF), órgão responsável pelas danças de competição, assume que dez ritmos fazem parte de duas modalidades de dança, sendo eles:
Danças Latinas
· Samba – dança que surgiu no Rio de Janeiro e teve como base a cultura africana e algumas características da capoeira.
· Rumba – surgiu em Cuba e foi levada por escravos contrabandeados para esse mesmo país.
· Merengue – dança popular na América Central e América do Sul, porém, tradicional da República Dominicana.
· Cha-cha-cha – também surgiu em Cuba e tem como origem a Rumba, está ligado também ao cha-cha-cha e ao mambo.
· Paso – doble – originado na Espanha, possui grande semelhança com o One-Step.
Danças Clássicas
· Tango – teve sua origem nos bordéis da Argentina.
· Valsa Vienense – surgiu na Áustria.
· Valsa Inglesa – variação mais lenta da valsa vienense.
· Slow Fox – é considerada uma das danças mais difíceis. Teve seu surgimento em Nova York e com base em outro ritmo, o Foxtrot.
· Quickstep – se originou nos Estados Unidos, com base no Foxtrot. É uma dança mais rápida, porém, mais fácil que o Slow Fox.
Algumas das principais danças de Salão
O SAMBA
O samba é considerado um gênero musical, porém, é também de onde se deriva um tipo de dança. Apesar de ser de raízes africanas, o samba surgiu no Brasil e é tido como um ritmo nacional por excelência. É considerado uma das principais e mais importantes manifestações culturais populares brasileira e acabou por se tornar um símbolo de identidade nacional. É caracterizado por ser uma dança acompanhada por pequenas frases melódicas e refrões de criações anônimas.
O FORRÓ
O forró já era praticado desde o século XIX nas cidades nordestinas.. Foi um ritmo que sofreu grande influência de africanos e europeus e é uma dança típica realizada entre casais, com passos que sofrem evoluções no decorrer da dança. São dados dois passos com o pé esquerdo para o lado esquerdo e depois repetir o gesto para o lado direito. O casal deve girar pelo salão repetindo esses passos.
 
O TANGO
O tango é um estilo de dança de salão que surgiu em Buenos Aires, na Argentina e dos seus bordéis. Devido a apresentação dessas danças em salões europeus, tiveram que serem feitas algumas adaptações. É uma dança clássica com trajes que se moldam também ao clássico das danças de salão. É uma dança que tem como característica a complexidade dos movimentos, tanto das pernas quanto do corpo.
O BOLERO
É um ritmo que misturas raízes espanholas com influências de vários países hispano-americanos. É uma dança que teve sua origem na Espanha, mas sofreu algumas modificações, especialmente no desenvolvimento de temas mais românticos e ritmos mais lentos. A dança é gostosa, com muita cumplicidade do casal ao rodar o salão de baile É uma dança latina e tem como figurino um vestido mais curto. Acredita-se que esse nome se originou a partir do figurino das dançarinas, eram vestidos de bolas, chamadas de boleiras.
O SOLTINHO
O soltinho é um tipo de dança que é comparado com as danças que surgiram nos Estados Unidos, porém, possui passos básicos para a direita e para a esquerda. Uma das características musicais do soltinho é a ausência de uma música específica, ele pode ser dançado com o acompanhamento de músicas que se encaixam perfeitamente para dançá-lo. Esse ritmo começou a se praticado no Brasil a partir da década de 80, porém, não se sabe como o mesmo apareceu por aqui. O ritmo se torna contagiante por ser relativamente fácil o seu aprendizado, não é necessária uma técnica e pode ser composto por improvisações. É uma dança que junta ginga e improvisação do Brasil, ao rock e swings americanos
O CHA-CHA-CHA
O cha-cha-cha é uma dança que surgiu em Cuba durante os anos 50. É considerado um tipo de dança de salão dinâmica e divertida. Conta com três passos rápidos, chamados de chassé, e outros dois mais lentos, esses passos rápidos causa um som parecido com um cha-cha-cha, a partir disso que se dá o nome dessa dança. O casal que executa a dança não precisa ficar tão próximo, a mulher coloca a mão sobre o ombro do parceiro e ele realiza o mesmo procedimento. O pé deve estar sempre em contato com o solo e o peso do corpo se direciona para cada um deles.
O TANGO ARGENTINO
Esse ritmo surgiu em bairros mais humildes da Argentina e acabou se tornando uma das danças mais admiradas e procuradas do mundo. O casal que executa a dança deve estar bem próximo e é permitida a improvisação. Apesar de sua origem na Argentina, o Tango sofreu influências de outros países como: Itália, França e Espanha. O Tango atualmente é dividido de três formas: o argentino, o americano e o internacional.
O tango é composto por basicamente oito passos principais, que são realizados com movimentos carregados de intensidade e dramaticidade. Uma das características dessa dança é que os bailarinos devem dançar sempre mantendo a proximidade e um olhar bastante intenso.
A RUMBA
É um estilo de dança mais lento que surgiu a partir dos ritmos africanos e chegou à Cuba após a vinda dos espanhóis. No ano de 1925 foi banida do país, pois seus passos a tornavam uma dança inapropriada para a época, porém, apesar de todos esses obstáculos, a rumba conseguiu sobreviver.
Em relação aos passos, são bem simples e a mulher utiliza a coreografia para seduzir o parceiro. É uma dança que se caracteriza por estabelecer uma forma de jogo no salão, onde os movimentos são agressivos, insistentes e românticos. Há um intenso trabalho com os pés e a utilização de instrumentos musicais como: tambores, percussão e maracas.
O SAMBA DE GAFIEIRA
Música e dança tipicamente brasileira, com influências das valsas européias,O homem é que conduz a mulher e executa gestos de proteção, ritmo e elegância. É uma dança acompanhada por instrumentos musicais como: o violão, o cavaquinho, o choro e a clarineta. A Dança é muito alegre e divertida.
A SALSA
A salsa é um estilo de dança que surgiu em Cuba e começou a fazer sucesso após o cha-cha-cha, a rumba e o mambo. A salsa passou por diversos lugares, e por ondepassou foi agregando valores e absorvendo características de países como: Venezuela, Brasil, Colômbia, Estados Unidos e República Dominicana. É dançada em par e caracterizada por usar batidas do ritmo da salsa e utilizar inúmeros rodopios. É sensual e permite infinitas movimentações do corpo. Tem um sabor latino e estilo “caliente’ de dançar.
O ZOUK
O zouk é uma dança que se originou em países caribenhos durante as décadas de 60 e 70. A palavra zouk fignifica festa e esse ritmo é dançado analisando o tempo da música. No Brasil, essa dança é composta por mais giros e movimentações com os membros superiores, com um ritmo suave e muito sensual. Dançado em par, o Zouk é uma dança composta pela aproximação e distanciamento dos corpos, com belíssimas movimentações.
· Valsa: dança tipicamente européia e de uso em bailes sociais e casamentos. Utiliza muito fluxo pelo salão, postura alinhada e músicas clássicas.
· Sertanejo: gênero popular brasileiro que ganhou muita mídia nos últimos anos. A dança é alegre e descontraída, com fluxo de baile
· Pagode: surgiu como uma reunião de sambistas para celebrar a amizade, beber e cantar. Sua música é diferente do Samba e possui mais instrumentos percussivos do que metais ou eletrônicos. Estilo romântico porém enérgico de se dançar.
· Danças Gaúchas: orgulho do povo gaúcho, enquadra-se como danças folclóricas mantendo as origens no decorrer dos anos. As músicas são de vários estilos como: vaneira, chamamé, xote, bugio, milonga, entre outros. A Dança é composta de alguns passos básicos pré-determinados com o peão e a prenda rodando muito pelo salão.
História da Dança no Brasil
No Brasil a dança tem muitas expressões. Na cultura popular, nas danças indígenas e folclóricas e nas formas mais eruditas, que foram introduzidas por renomados bailarinos europeus por volta dos anos 1930 com as primeiras escolas de balé.
A Dança Indígena
Há relatos de autos produzidos pelos jesuítas no século XVI, que ensaiavam os indígenas para apresentarem danças. As danças mais conhecidas são o toré, no Nordeste e o kuarup, realizado pelos indígenas do Alto Xingu, no Mato Grosso.
Por outro lado, a dança indígena de forma semelhante à dança primitiva, tem aspectos rituais e religiosos, pode ser para celebrar acontecimentos, para marcar a puberdade, em rituais fúnebres ou para espantar doenças.
A dança tem importante papel social, está relacionada à vida e aos costumes. Podem ser realizadas em grupo ou individualmente, as mulheres não participam de danças sagradas.
São comumente usados diversos instrumentos musicais, além de totens, amuletos e imagens, e também algumas máscaras, de acordo com o motivo do ritual.
A Dança Clássica
No século XV surge o balé nas cortes da Itália, originado dos grandes bailes de rua se tornou um pequeno baile, o "balletto". Mais tarde foi introduzido na França por uma rainha italiana e se difundiu por outros países europeus, como Inglaterra, Dinamarca e Rússia.
No século XVII o balé deixa de acontecer nos salões e passa a ocupar os palcos, quando surgiram os primeiros espetáculos de dança.
Desenvolvimento do Balé na Europa
O balé passou por várias fases, tendo sido influenciado pelo romantismo no século XIX, assim como as outras artes. No início desse século teve grande importância a Companhia de Diaghilev, o Ballet Russo, que expandiu a influência russa pela Europa e Ocidente.
Na companhia atuou Vaslav Nijinsky (um dos melhores bailarinos conhecidos e autor de peças),além de Michel Fokine, Anna Pavlova e Balanchine. Esses bailarinos marcaram essa fase da dança clássica, que reunia uma brilhante técnica com certas inovações da época.
Primeiro Balé no Brasil
Segundo consta, o primeiro balé teria sido apresentado no  Rio de Janeiro em 1813, no Real Theatro de São João, hoje João Caetano.
Um impulso importante ao balé brasileiro deve-se à visita de algumas companhias renomadas, como a de Diaghilev. Em 1913 e 1917 veio Nijinsky e depois Pavlova (1918 e 1919), que se apresentaram no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
Maria Olenewa, primeira-bailarina da Companhia de Pavlova, acabou por se instalar no Rio de Janeiro. Conseguiu criar uma escola de balé clássico sob sua direção no Teatro Municipal, oficializada em 1930.
Outra escola foi fundada nesse período em Curitiba, por Tadeuz Morozowicz, a primeira do sul do país. Nessa época vários bailarinos vindos de importantes companhias europeias se instalaram no Rio de Janeiro.
Os Balés Brasileiros
Os primeiros balés brasileiros buscaram criar identidade usando temas indígenas em suas apresentações. Assim como aconteceu em outras áreas, como o indianismo na literatura.
O espetáculo "Arirê e o Pássaro Ferido", assinado por Naruna Corder nos anos de 1930, foi um dos primeiros no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
Nesse período, as escolas de balé não buscavam a excelência na dança, como nas escolas europeias. A ideia era introduzir uma atividade física e até mesmo dar noções de etiqueta às alunas (a maioria eram da alta sociedade carioca).
Os espetáculos eram uma forma de apresentar o trabalho desenvolvido e ao mesmo tempo educar o público pouco acostumado com o bailado.
Primeira Instituição de Ensino Superior
Em 1956 foi criada a Escola de Dança da Universidade Federal da Bahia (UFBA), a primeira instituição oficial de ensino superior da dança no país.
Inicialmente dirigida por Yanka Rudzka, bailarina polonesa ligada ao expressionismo alemão. Rudzka desenvolveu um trabalho ligado à improvisação e ao candomblé, também com forte componente teórica.
Pela escola passaram nomes importantes da dança no Brasil, como Clyde Morgan, Dulce Aquino, Roger George, Lia Robatto, Teresinha Argolo, o casal Vianna, Graciela Figueroa, entre outros.
A Dança Moderna
No final do século XIX acontece uma revolução no balé originando a dança moderna. Há uma nova preocupação com os movimentos executados, que se tornam mais livres, e se exploram outras possibilidades de trabalhos corporais que se utilizam de torções, contrações, quedas e improvisações.
A americana Isadora Duncan que dançava descalça com vestidos de seda, lembrando as dançarinas gregas, em contraposição às vestimentas tradicionais do balé, causou polêmica na época. Duncan é considerada criadora da dança moderna, outros nomes importantes são Marta Graham, Émile Jacques-Dalcroze, Mary Wigman, Rudolf von Laban, entre outros.
A dança moderna foi introduzida no Brasil por bailarinos de renome que fugiam da Segunda Guerra Mundial. Luiz Arrieta, Maria Duschenes, Marika Gidali, Nina Verchinina, Oscar Araiz, Renée Gumiel e Ruth Rachou são alguns desses bailarinos que trouxeram ao país novas ideias.
A Dança Contemporânea
A dança contemporânea não se define em movimentos específicos. Diferente da dança clássica e da moderna, não possui um código que seja facilmente identificado, por isso, as vezes pode causar um estranhamento do tipo: "isso é mesmo dança?"
É resultado da influência de outras linguagens e utilização de técnicas, criando uma nova abordagem da dança, que vai além da habilidade corporal e da produção de coreografias.
Usa métodos como Laban, Contato-Improvisação, além de técnicas somáticas e de conscientização do corpo e movimento como Eutonia, Feldenkrais, Movimento Autêntico, Klauss Vianna (no Brasil) entre outras. Se relaciona fortemente com o teatro e seus elementos, além de usar vídeo, fotografia e outras formas de comunicação.
O Casal Vianna
Klauss Vianna e sua mulher Angel, se conheceram na época de escola em Belo Horizonte. Estudaram nos anos 1940 no Balé de Belo Horizonte com Carlos Leite (discípulo de Olenewa). Começaram a lecionar na casa onde moravam.
Fundaram o Balé Klauss Vianna em 1959, que rompeu com a estética clássica. Mudaram para Salvador em 1962, para lecionar na UFBA, e em 1965 foram para o Rio de Janeiro, onde passaram a desenvolver profundamente o seu trabalho.
Klauss foi pioneiro na pesquisa e aplicação da técnica somática, além daquelas que criou como preparador corporal de atores, que lhe permitiram desenvolver um método próprio. É consideradoo primeiro a usar o termo "expressão corporal" no Brasil.
Angel ao longo do seu desenvolvimento profissional, sempre se interessou pela relação corpo e mente, sendo referenciada por seu trabalho de dançaterapia e expressão corporal. Criou o curso de Recuperação Motora e Terapia através do Movimento na sua escola. Já recebeu vários prêmios e homenagens pelo seu trabalho.
Primeira Escola de Dança Contemporânea
Em 1975 o casal fundou sua escola, primeiramente chamada de Centro de Pesquisa Corporal – Arte e Educação. Inauguraram assim o primeiro curso de formação de bailarinos contemporâneos no Rio, atualmente chamada Escola e Faculdade Angel Vianna, oferece cursos de graduação e pós-graduação.
História da Arte
PRÉ HISTÓRIA
paleolítico inferior , paleolítico superior, e neolítico
 Naquele tempo o artista desenhava aquilo que ele estava vendo, e isso pode ser notado através das pinturas deixadas nas cavernas, ou pinturas rupestres. Os animais, a natureza e tudo que eles podiam captar, eles reproduziam.
Reprodução das mulheres em esculturas
representações gráficas, através de desenhos, símbolos e sinais, em paredes, tetos e outras superfícies de cavernas
Com êxito, é o período em que eles começam a domesticar animais e dão os primeiros passos na agricultura. Além disso, os objetos com cerâmica, a fiação, o artesanato e a arquitetura começam a compor o cotidiano do homem na Pré-História. Os povos passaram a formar famílias e foi feita a divisão do trabalho.
Os homens que antes moravam em cavernas passaram a construir suas próprias casas
IDADE ANTIGA
O povo era marcado por uma realidade mística: a religiosidade dos egípcios, as buscas gregas pela perfeição, o retorno da natureza humana até a fundação do cristianismo e a religião oficial do Império Romano
IDADE MÉDIA
Igreja começou a exercer sua influência sobre o Estado
A Igreja Católica influenciou bastante na arte medieval. Ensinamentos da Bíblia eram reproduzidos nas pinturas, nos vitrais das igrejas, em livros e esculturas. Eles eram criados para ensinar a população sobre religião, pois a maior parte das pessoas eram analfabetas, sendo a educação, um privilégio apenas da nobreza. 
Arte romântica
Arte Gótica – reprodução da realidade
IDADE MODERNA
O início da Revolução Francesa.
Os principais acontecimentos que marcaram o período foram expansão marítima, reforma religiosa, renascimento, absolutismo, iluminismo, revolução francesa.
Renascimento- Na Itália, a partir do século XIV, o renascimento se inicia de 1300 a 1650. Esse foi um período marcante na história e representou muito mais do que a simples volta da arte greco-romana.
Cientificamente, o homem buscava abrir o pensamento e formular hipóteses e teorias, deixando o lado religioso e valorizando mais o homem. Foi nesse período que surgiu o Humanismo.
Barroco- Iniciou-se na Itália e através dessa arte, os ensinamento cristãos puderam ser espalhados de uma forma diferenciada. Ela surgiu no século XVII e suas características enfatizaram as transformações ocorridas na Idade Moderna.
Foi no século XVI que ocorreu a Reforma Protestante, originando os Estados Nacionais e os governos absolutos, onde cada nação deveria se libertar do poder que a igreja católica possuia no período.
Eles reagiram com a Contrareforma, se fortalecendo e fazendo belas composições arquitetônicas, como as igrejas. O Barroco não demorou muito a chegar às Américas e foi através dele que a razão, proposta pelo renascimento, começou a se diluir. A grande característica da arte barroca é o uso das emoções.
IDADE CONTEMPORANEA
A Idade Contemporânea é o período que inicia na Revolução Francesa (1789), fato esse que modificou toda a história política e social da França, com as diversas manifestações artísticas que surgiram, e vai até os dias atuais. Os principais acontecimentos que marcaram a Idade Contemporânea foram:
- Revolução Francesa;
- Primeira Guerra Mundial;
- Segunda Guerra Mundial;
- Guerra Fria.
A globalização já estava acontecendo e o iluminismo, uma corrente filosófica que acreditava na razão do homem e não na religiosidade se propagou. Foi também nesse período que ocorreram as Grandes Guerras e a revolta de artistas através da arte.
Neoclassicismo
O Neoclassicismo se dedicou ao retorno dos princípios gregos, romanos e renascentistas. Esse movimento surgiu na Europa no século XVIII e trouxe novas formas de produção artística, principalmente, com o governo de Napoleão.
Romantismo
O Romantismo era um estilo de arte caracterizado pela oposição à arte neoclássica. Os artistas acreditavam que uma obra de arte deveria expressar o estilo do artista. Surgiu na Alemanha, nas últimas décadas do século XVIII.
Realismo
O Realismo teve como principal influencia a Industrialização e predominou entre 1850 e 1900. Tinha como característica o retrato da realidade e os diversos temas sociais e se destacou principalmente na pintura francesa.
Impressionismo
O Impressionismo foi um importante movimento que transformou a arte do século XX. Se baseava na observação minunciosa da luz sob os objetivos, suas variações e como elas poderiam aparecer na tela dos pintores impressionistas.
Forma
É a estrutura, a arquitetura do movimento, ou ainda, simplificando, é o desenho resultante da ação corporal que se projeta no espaço.
Acrescente-se a essa ação um conteúdo ou significado e ela será compreendida em sua totalidade, porque refletirá uma intenção, através da sua função.
   A forma reflete a ação externa e perceptível de uma intenção subjetiva, através da constante e infinita troca de formas que o corpo pode realizar na dança.
Quando o aluno incorpora e assimila esses conceitos, ele se sente encorajado ao desafio, na perspectiva da busca e da descoberta de novas formas.
Fatores Integrantes
· Variedade: A forma externa e visível de um movimento e a figura final.
· Contraste: Elemento componente da forma e que traduz o inesperado, a surpresa.
· Equilíbrio: Mínimo do contato de apoio corporal com o solo. Desenvolve o controle muscular e o poder de concentração, pode ser estático (parado) ou dinâmico.
· Sequência: Sucessão de movimentos que se seguem interligados, porém independentes entre si.
· Repetição: Número de vezes que um movimento ou sequência podem acontecer. Variam as possibilidades de execução em diferentes planos, níveis e direções
· Harmonia: Disposição ordenada dos elementos que compõem um movimento. Possui característica de regularidade, gerência e proporcionalidade.
· Clímax: Ápice do movimento é uma ação inesperada, surpreendente. Ou grau máximo da progressão dessa ação, que pode ser isolada, associada ou conseqüente de outra ação.
Espaço
Onde o movimento de dança se processa, possui volume e densidade, ou seja, comprimento, largura e altura. Os gestos e expressões se utilizam desses elementos indispensáveis para dar significado, sentido expressivo do conteúdo, quando falamos de espaço, referimo-nos ao todo do contexto onde a ação acontece e não apenas aquela do piso que nos serve de apoio.
1. Sem  deslocamentos corporais: Estão restritas ao espaço compreendido entre o eixo longitudinal do corpo e a maior distância que os segmentos corporais possam alcançar, sem deslocamento.
2. Através de deslocamento: Onde o corpo se translada de um ponto a outro no espaço.
3. Utilizando o espaço aéreo: Por meio de saltos e suspensões.
4. Espaço relativo ao solo: Através de quedas e rolamentos.
Fatores Integrantes
· Direção: Indica o rumo que um movimento pode seguir.
· Desviado: Movimento que seguindo sua rota natural, imprevisívelmente muda de direção.
· Distância: É o traçado realizado por um movimento de ato a outro ato do espaço.
· Planos: Quando o movimento é realizado frontal, sagital ou horizontal.
· Níveis: Referem-se a altura em que um movimento pode ser realizado.
1. Nível Alto: Posição em pé, para cima ( saltos).
2. Nível Médio: Movimento realizado com joelhos ou tronco flexionados.
3. Nível Baixo: Cócoras, ajoelhado, sentado e deitado.
· Direções: São as rotas, caminhos a seguir em relação ao eixo central do corpo.
Tempo
Subentende-seaqui o tempo referente a todas as coisas do universo e em especial a dança.
O ritmo na dança funciona, entre outras coisas, na utilização da memorização de seqüências de passos, concretização da intensidade do movimento e alimentação do poder de concentração. Estabelecendo um acentuado grau de economia de energia, imprimindo um caráter dinâmico aos esforços.
Fatores integrantes
· Pulso: Identifica o caráter de um movimento. Se é alegre, moderado, lento, sóbrio ou vivaz.
· Acento: É o tempo mais forte ou acentuado de um movimento.
· Intervalo: Distância quase imperceptível de um movimento para outro, quando em seqüência fluente.
· Duração: Medida de permanência de um movimento. E que pode ser percebido do início até o seu final.
· Intensidade: Condicionada aos fatores energia ou força, liberados pela ação - movimento fraco ou forte.
· Velocidade: Refere-se a aceleração ou retardamento na execução de movimentos, podendo ser lenta, média ou rápida.
A dança como linguagem
A dança é uma das linguagens artísticas mais antigas até pela sua pouca exigência quanto a aparatos tecnológicos e mesmo formação acadêmica para ser realizada ainda que em um nível muitas vezes rudimentar. Entretanto, desde as formas de dança mais eruditas como o Balé Clássico até as danças populares como o Frevo e a Quadrilha, em todas há elementos que as constroem como manifestações artísticas e corporais. Segundo a pesquisadora Judith Lynne Hanna, os elementos da linguagem da dança, que combinados permitiriam a compreensão da dança de acordo com o estilo, a escola ou mesmo a função, são:
• Espaço: direção, nível, amplitude, foco, ordem e forma.
• Ritmo: tempo, duração, ênfase e compasso.
• Dinâmica: força, energia, tensão, relaxamento e fluxo.
• Forma: relação estabelecida entre quem dança com o outro, com o espaço e com objetos.
• Locomoção: caminhar, pular, correr, saltar, rolar, estirar-se, rodopiar, etc.
• Gesto: movimentos como rotação, flexão, extensão e vibração.
• Frase corporal: movimentos em sequência capazes de denotar uma afirmação específica.
• Motivo: parte do movimento apresentada de maneiras distintas: rápido ou lento, forte ou suave, etc.
Dentre as muitas possibilidades de se abordar a classificação dessa forma de arte tão dinâmica, quanto multifacetada, faz sentido pensá-la sob várias perspectivas que alcancem vários elementos constituintes e conceituadores, eis alguns deles:
Quanto aos envolvidos no processo da dança
- dança solo (ex.: solista no balé, algumas coreografias do sapateado, break, o passista do frevo e o da escola de samba, etc.).
- dança em dupla (ex.: tango, salsa, valsa, maxixe, lambada, o mestre-sala e a porta-bandeira de escolas de samba, etc.).
- dança em grupo (ex.: danças de roda, maracatu, maculelê, etc.).
Quanto à razão
- dança folclórica (ex.: catira, carimbó, reisado, etc).
- dança cerimonial ou religiosa (ex.: danças indianas, dança sufi, etc.).
- dança étnica (ex.: dança árabe, danças indígenas, etc.).
- dança terapêutica (ex.: auxílio no tratamento de doentes psiquiátricos, etc.)
- dança erótica (ex.: can can, striptease, etc.).
- dança cênica ou performática (ex.: balé, Danças Contemporânea e Moderna, etc.).
- dança social (ex.: dança de salão, axé, samba, etc.).

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