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Danças folclóricas regionais

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Danças folclóricas regionais
As danças sempre foram um importante componente cultural da humanidade. O folclore brasileiro é rico em danças que representam as tradições e a cultura de uma determinada região. Estão ligadas aos aspectos religiosos, festas, lendas, fatos históricos, acontecimentos do cotidiano e brincadeiras. As danças folclóricas brasileiras caracterizam-se pelas músicas animadas (com letras simples e populares) e figurinos e cenários representativos. Estas danças são realizadas, geralmente, em espaços públicos: praças, ruas e largos. 
Principais Danças Folclóricas do Brasil
Samba de Roda
Estilo musical caracterizado por elementos da cultura afro-brasileira. Surgiu no estado da Bahia, no século XIX. É uma variante mais tradicional do samba. Os dançarinos dançam numa roda ao som de músicas acompanhadas por palmas e cantos. Chocalho, pandeiro, viola, atabaque e berimbau são os instrumentos musicais mais utilizados.
Maracatu
O maracatu é um ritmo musical com dança típico da região pernambucana. Reúne uma interessante mistura de elementos culturais afro-brasileiros, indígenas e europeus. Possui uma forte característica religiosa. Os dançarinos representam personagens históricos (duques, duquesas, embaixadores, rei e rainha). O cortejo é acompanhado por uma banda com instrumentos de percussão (tambores, caixas, taróis e ganzás).
Frevo
Este estilo pernambucano de carnaval é uma espécie de marchinha muito acelerada, que, ao contrário de outras músicas de carnaval, não possui letra, sendo simplesmente tocada por uma banda que segue os blocos carnavalescos enquanto os dançarinos se divertem dançando. Os dançarinos de frevo usam, geralmente, um pequeno guarda-chuva colorido como elemento coreográfico.
Baião
Ritmo musical, com dança, típico da região nordeste do Brasil. Os instrumentos usados nas músicas de baião são: triângulo, viola, acordeom e flauta doce. A dança ocorre em pares (homem e mulher) com movimentos parecidos com o do forró (dança com corpos colados). O grande representante do baião foi Luiz Gonzaga.
Catira
Também conhecida como cateretê, é uma dança caracterizada pelos passos, batidas de pés e palmas dos dançarinos. Ligada à cultura caipira, é típica da região interior dos estados de São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Goiás e Mato Grosso. Os instrumento utilizado é a viola, tocada, geralmente, por um par de músicos.
Quadrilha
É uma dança típica da época de festa junina. Há um animador que vai anunciando frases e marcando os momentos da dança. Os dançarinos (casais), vestidos com roupas típicas da cultura caipira (camisas e vestidos xadrezes, chapéu de palha) vão fazendo uma coreografia especial. A dança é bem animada com muitos movimentos e coreografias. As músicas de festa junina mais conhecidas são: Capelinha de Melão, Pula Fogueira e Cai,Cai balão.
Lendas do folclore brasileiro
A cultura brasileira apresenta diversos personagens em seu folclore. São eles: mula sem cabeça, Iara, saci pererê, caipora, curupira, boto cor de rosa, negrinho do pastoreiro, cuca, boiatá, cobra grande, vitória régia, cumadre fulozinha, lobisomem e a erva-mate.
Folclore Brasileiro e as comidas típicas 
O nosso folclore também pode ser destacado pelas comidas típicas de cada região. No Norte tem o peixe assado e o pato ao tucupi, no Nordeste o acarajé e a carne de sol, no Centro oeste a galinhada e o arroz com pequi, no Sudeste a feijoada e o tutu do feijão, e no Sul o pinhão assado, barreado e o churrasco.
O folclore define muito cada região do país, seja em lendas ou mitos, em danças, na comida, em datas comemorativas, em brincadeiras, ele está presente em todo o nosso território marcando cada região de uma forma diferente.
O folclore também está presente no preparo dos pratos e utensílios usados. “As panelas, frigideiras, caçarolas, têm personalidade distinta. Certos alimentos só podem ser feitos em determinadas vasilhas. Mudando, não dão certo. Quando uma panela queima a comida várias vezes, aveza-se, habitualmente, vicia-se.  O remédio é pô-la à parte por imprestável. Só deve mexer uma única pessoa senão desgosta, tira o sabor do acepipe. Mexe-se da direita para a esquerda, primeiro. Depois às avessas. Não se deixa colher dentro da panela nem descansando no bordo para não atrasar, demorando demasiado a fervura”, inúmera o autor, que traz muitos outros ditados.
Arroz carreteiro
O arroz de carreteiro é um prato típico do Rio Grande do Sul que se tornou uma das joias da culinária folclórica do país. A receita nasceu ainda na época em que ambulantes atravessavam a região em suas carretas, puxadas por bois, carregando carne de sol em abundância, uma vez que tal alimento ficava muito bem conservado mesmo durante viagens mais longas. Rápida, fácil de fazer e super nutritiva, a receita logo se tornou figurinha carimbada nos pratos do RS, mas não demorou para conquistar o Brasil inteiro. 
Pamonha
A pamonha também é um clássico do folclore nacional. Hoje em dia ela faz sucesso o ano inteiro, mas é no período das festas juninas que brilha ainda mais! Ao contrário do que muitos pensam, a receita é relativamente simples. Veja só e tire suas próprias conclusões:
Pé de moleque
O pé de moleque surgiu no século XVI e as histórias por trás desse nome curioso são as mais diversas. Há quem diga que a cor do doce lembra a cor dos calos dos pés dos moleques que corriam na capitania de São Vicente. Outra versão assegura que quando as crianças pediam o doce para as cozinheiras de fazendas, elas respondiam dizendo: pede, moleque! Não se sabe qual é o verdadeiro fundamento do nome, mas a receita se sabe muito bem. 
Pão de queijo
Essa delícia tipicamente mineira existe desde o século XVIII, mas se tornou popular mesmo lá pelas idas de 1950. 
Bolo de mandioca
Outro costume tradicional dos brasileiros é usar a mandioca, cozida das mais diversas formas, no preparo de refeições. Isso inclui a farinha, a tapioca e o delicioso bolo de aipim. Docinha e cor ares de sobremesa, essa iguaria típica não poderia ficar de fora da nossa seleção de receitas do folclore.
Vestuário típico folclórico
O vestuário típico folclórico no Brasil se compõem de três formas: roupas de couro(Nordeste), vestidos de renda da bahia e roupa típica gaúcha.
 Existem várias e variam bastante entre os diferentes grupos, mas as principais são as seguintes:
Amo: representa o papel do dono da fazenda, comanda o grupo com auxílio de um apito e um maracá (maracá do amo) canta as toadas principais;
Pai Chico: empregado da fazenda, ou forasteiro, dependendo do grupo, rouba ou mata o boi para atender o desejo de mãe Catirina. O papel desempenhado por esta personagem varia de grupo para grupo, mas na maioria das vezes desempenha um papel cômico;
Mãe Catirina : mulher do pai Chico, que grávida deseja comer a língua do boi. Coloca enchimento na barriga para parecer que está gestante;
Boi : é a principal figura, consiste numa armação de madeira em forma de touro, coberta de veludo bordado. Prende-se à armação uma saia de tecido colorido. A pessoa que fica dentro e conduz o boi é chamado miolo do boi;
Vaqueiros: são também conhecidos por rajados. Nos bois de zabumba são chamados caboclos de fita. Em alguns bois existe o primeiro vaqueiro, a quem o fazendeiro delega a responsabilidade de encontrar pai Chico e o boi sumido, e seus ajudantes que também são chamados vaqueiros;
Índios, índias e caboclos: tem a missão de localizar e prender pai Chico. Na apresentação do boi proporcionam um belo efeito visual, devido à beleza de suas roupas e da coreografia que realizam. Alguns bois, principalmente os grupos de sotaque da ilha, possuem o caboclo real, ou caboclo de pena, que é a mais rica indumentária do boi;
Burrinha: aparece em alguns grupos de bumba -meu-boi, trata-se de um cavalinho ou burrinho pequeno, com um furo no centro por onde entra o brincante, a burrinha fia pendurada nos ombros do brincante por tiras similares à suspensório;
Cazumbá: Personagem divertido, as vezes assustador, que usa batas coloridas e mascaras de formatos e temática muito variada.Não são todos os grupos de bumba-meu-boi que possuem cazumbás;

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