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1.2 Sondagem SPT 
1.2.1Conceito
	A Sondagem à Percussão, comumente conhecida como Sondagem SPT, sigla derivada do inglês (Standard Penetration Test), é um processo de reconhecimento e exploração do solo que permite a determinação da estratigrafia do terreno, além da posição do nível de água e resistência dinâmica do solo.
	Devido ao seu custo relativamente baixo e sua facilidade de execução, é a forma de investigação geotécnica mais popular no ramo da engenharia.
	O ensaio é representado pela ABNT NBR 6484, que prescreve a metodologia correta para a execução da sondagem SPT, e que fornece como resultado o índice de resistência à penetração do solo, a descrição dos materiais perfurados, a espessura das camadas e o nível do lençol freático quando atingido.
	Depois de consideradas as características do terreno e um planejamento prévio do trabalho, serão determinadas a quantidade e posição dos pontos a serem sondados. O ensaio é realizado em ciclos de amostragem que se repetem a cada metro, seguida de escavação. Primeiramente, coleta-se a amostra zero a partir da superfície de instalação do equipamento, que seria a cota da boca do furo, perfurando-se o primeiro metro de solo. Posteriormente inicia-se o procedimento com o amostrador padrão fixado no conjunto de hastes do equipamento. Com o auxílio de uma corda de sisal, um martelo de 65kg é erguido a uma altura de 75cm e largado em queda livre sobre o amostrador. Esse procedimento é repetido até que o amostrador penetre 45cm no solo. O índice de resistência (Nspt) é dado pela soma do número de golpes necessários para a penetração do amostrador nos últimos 30cm.
 
Figura 3. Equipamento utilizado na Sondagem SPT. Figura 4. Sondagem SPT.
	Além disso, existe também o ensaio SPT-T, que consiste basicamente na execução normal do ensaio SPT, acrescida da medida de torque. Tal método é efetuado ao término de cada ensaio de Sondagem SPT, que quando cravado os 45cm do amostrador padrão, retira-se o martelo e acopla-se o adaptador de torque, que através de um torquímetro, verifica a medida de torque máximo e torque residual em Kgf/m.
	Os ensaios serão interrompidos quando o critério técnico adequado para determinada obra for atingido, ou quando atingir o impenetrável. As amostras de cada metro são coletadas e condicionadas em recipientes e analisadas por um geólogo. No relatório final constará a planta do local com a posição das sondagens indicando o perfil individual de cada seção do subsolo, resistência do solo a cada metro perfurado, o tipo e espessura do material, e posições dos níveis de água quando encontradas.
1.2.2 Aplicações
A sondagem à Percussão (SPT) é utilizada para:
· A coleta de amostras de solo para uma posterior caracterização táctil-visual em laboratório, através do barrilete amostrador padrão;
· Determinação do perfil geotécnico do local investigado;
· Determinação da existência e profundidade do lençol freático (nível d’água do subsolo);
· Determinação da resistência do solo;
· identificação das diferentes camadas de solo que compõem o subsolo.
· A classificação tátil visual dos solos de cada camada.
· A capacidade de carga do solo em várias profundidades.
· Medida de torque máximo e residual;
1.2.3 Normas Pertinentes
Conforme a ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, as normas brasileiras relativas as Sondagens à Percussão (SPT), são as seguintes:
· NBR 6484:2001 – “Solo – Sondagens de simples reconhecimento com SPT – Método de ensaio”;
· NBR 6502: 1995 – “Rochas e solos – Terminologia“;
· NBR 7181:1984 – “Solo – Análise granulométrica – Método de ensaio”;
· NBR 8036:1983 – “Programação de sondagens de simples reconhecimento dos solos para fundações de edifícios-procedimento”;
· NBR 13441:1995 – “Rochas e solos – Simbologia”.
1.2.4 Estudo de caso
O presente estudo de caso de uma residência de dois pavimentos em ambiente urbano fora realizado por Leandro de Lima Lopes sob orientação de Luana Ferreira Mendes. 
Neste projeto, fora analisado um terreno de 248,60m² na cidade de Três Pontas-MG, que uma vez reconhecida a área a ser construída do projeto, verificou-se, conforme as recomendações da NBR 8036/1983, a quantidade de furos e aplicou-se o modelo de sondagem simples, SPT.
O objetivo do trabalho está na verificação do solo para análise do projeto estrutura, possibilitando que o engenheiro responsável possa definir o tipo de fundação mais adequado para a obra, evitando assim, possíveis problemas futuros.
Na região estudada, há vários tipos de solos com variações de resistência e tensões, além da variação de metragem dos níveis de água encontrados no subsolo, ocasionando assim, processos estruturais distintos.
Foram analisados os dados quantitativos da sondagem do primeiro e segundo furo. No furo 1, a cota (m)-1,45: no primeiro trecho de 15cm foram 3 golpes, no segundo trecho, foram mais três golpes e no terceiro foram mais três. Sendo assim, exclui-se o número de golpes realizados no primeiro trecho e soma-se os valores do segundo e terceiro trecho, totalizando um índice SPT de 6. Este modelo de cálculo foi feito nos ensaios SPT 01 e SPT 02, chegando até o impenetrável de ambos os furos. 
A classificação das camadas encontradas no furo 01 foram de argila amarronzada e plástica, com profundidade de 0 a 0,5m, o que resultou em um solo com baixa resistência. Entre as profundidades de 1,45 a 5,45m, caracterizou-se uma argila siltosa alaranjada, plástica, média, e seu número de golpes variou entre 6 e 12, o que resultou um solo com resistência mediana. E por fim, entre as profundidades 6,45 a 8,15m, analisou-se uma areia siltosa amarelada, bastante compactada e com presença de areia média a grossa, seu número de golpes máximo foi de 15, o que indicou um solo com ótima resistência mediana. 
Já no SPT 02, a textura do solo foi de argila siltosa alaranjada, plástica média entre as profundidades 0,5 a 3,45m, o número de golpes variou de 7 a 10, o que verificou-se um solo de resistência mediana. Entre 4,45 a 9,15m, a textura do solo analisada foi de areia siltosa, mas com uma alteração de solo próximo a profundidade de 6,0m, caracterizando uma areia fina e média. O número de golpes até o impenetrável foi 10, caracterizando um solo com resistência mediana.
Com o objetivo de efetuar um projeto simples e seguro, chegou-se à conclusão que o tipo mais adequado de fundação seria o bloco de fundação com quatro brocas até o impenetrável do solo. Esse que receberá toda a carga dos pilares, que será distribuída ao solo através das brocas por resistência lateral, por ponta ou ambas.
Referências
http://www.aliancasondagens.com.br/sondagem
http://www.torresgeotecnia.com.br/portfolio-view/sondagem-a-percussao-spt-2/
https://www.jssondagens.com.br/servico-01b.php
http://192.100.247.84/bitstream/prefix/1325/1/Leandro%20de%20Lima%20Lopes.pdf

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