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TC 02 de setembro

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CCE1725 – TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO
DOCENTE: MAÍRA DE AZEVEDO OLIVEIRA
Aula 3
 ESTUDOS PRELIMINARES (parte 2)
Levantamento planialtimétrico
2- Levantamento plano-altimétrico:
Levantamento planialtimétrico
Deve conter:
Escala conveniente, normalmente entre 1:100 e 1:250;
Data do levantamento;
Assinatura do profissional que a executou.
Informações segundo a topografia do imóvel
Indicação da linha norte-sul;
Indicação das medidas de cada segmento do perímetro que define o imóvel, indicando-se a dimensão levantada (R) e as constantes do título de propriedade (E);
 dimensão levantada e a constante do titulo de propriedade, para verificação de eventual divergência (tolerância de até 5% de divergência) - “R”a medida real de cada segmento e em " E " a medida da escritura;
Indicação dos ângulos entre os segmentos que definem o perímetro do imóvel 
Informações segundo a topografia do imóvel
Apresentação de curvas de nível, de metro em metro, devidamente coladas, ou de planos cotados (para caso de terreno que apresente desnível não superior a 2m);
Localização de árvores existentes;
 Demarcação dos córregos ou quaisquer outros cursos de água existentes no imóvel ou em sua divisa;
Demarcação de faixas não edificadas e galerias de águas pluviais existentes no imóvel ou em suas divisas; 
Demarcação do perímetro de edificações eventualmente existentes no imóvel
Informações segundo a vizinhança e o logradouro do imóvel
Localização de postes, árvores, bocas de lobo, fiação e mobiliários urbanos existentes em frente ao imóvel;
Indicação da largura do(s) logradouro(s), medida do centro da testada do imóvel e em vários pontos (no mínimo três) do trecho do logradouro, se houver variação da medida, completando a indicação com a dimensão dos passeios;
Informações segundo a vizinhança e o logradouro do imóvel
Código do logradouro onde se situa o imóvel e número de contribuinte do IPTU;
Indicação do tipo de pavimentação do(s) logradouros) e do(s) passeio(s) e do número do imóvel (se existir);
Quando se tratar de terrenos com acentuado aclive ou declive, o levantamento terá de conter dados genéricos de implantação das eventuais edificações vizinhas, correspondendo a uma faixa de, no mínimo, 3 m de largura ao longo das divisas.
Reconhecimento do subsolo
3- Reconhecimento do subsolo
Maioria das obras, sondagem simples de reconhecimento;
Grandes obras, necessidade de estudos aprofundados com análises laboratoriais (limites de plasticidade e de liquidez, granulometria, permeabilidade, capilaridade ,etc.);
Os serviços de sondagem necessitam ser executados por empresa especializada, com o acompanhamento de um consultor de mecânica dos solos.
Sondagem - Objetivos
Investigar: 
Natureza do solo;
Espessura;
Características dos diferentes materiais que o compõe;
Nível de água;
Pressão.
Auxiliar na definição do tipo de fundação!
RECOMENDAÇÕES PARA PROJETOS E EXECUÇÃO DE FUNDAÇÕES 
ABNT NBR 6122: 2019
Item 4.3- Investigação geotécnica preliminar:
	Para qualquer edificação deve ser feita uma campanha de investigação geotécnica preliminar, constituída no mínimo por sondagens a percussão (com SPT), visando a determinação da estratigrafia e classificação dos solos, a posição do nível d’água e a medida do índice de resistência à penetração NSPT, de acordo com a ABNT NBR 6484. Na classificação dos solos deve ser empregada a ABNT NBR 6502. Para a programação de sondagens de simples reconhecimento para fundações de edifícios, deve ser empregada a ABNT NBR 8036
PROGRAMAÇÃO DE SONDAGEM DE SIMPLES RECONHECIMENTO PARA FUNDAÇÕES DE EDIFÍCIOS
PROGRAMAÇÃO DE SONDAGEM DE SIMPLES RECONHECIMENTO PARA FUNDAÇÕES DE EDIFÍCIOS
Item 1 – Objetivos:
	Esta Norma fixa as condições exigíveis na programação das sondagens de simples reconhecimento dos solos destinada à elaboração de projetos geotécnicos para construção de edifícios. Esta programação abrange o número, a localização e a profundidade das sondagens.
	
PROGRAMAÇÃO DE SONDAGEM DE SIMPLES RECONHECIMENTO PARA FUNDAÇÕES DE EDIFÍCIOS
Item 4- Condições gerais:
Item 4.1 Procedimento mínimo:
Item 4.1.1 - Número e locação das sondagens:
	O número de sondagens e a sua localização em planta dependem do tipo da estrutura, de suas características especiais e das condições geotécnicas do subsolo. O número de sondagens deve ser suficiente para fornecer um quadro, o melhor possível, da provável variação das camadas do subsolo do local em estudo.
PROGRAMAÇÃO DE SONDAGEM DE SIMPLES RECONHECIMENTO PARA FUNDAÇÕES DE EDIFÍCIOS
Quantidade de sondagens:
	A quantidade de furos de sondagem deve obedecer as seguintes regras: 
- O número de sondagens deve ser de um para cada 200m² de projeção em planta até 1200m² de área; 
- Entre 1220 m² e 2400m² de área a sondagem deve ser feita a cada 400m² que excederem os 1200m²; 
- Acima de 2400m² a quantidade de furos deve ser feita de acordo com a necessidade particular de cada construção. 
- Em qualquer circunstância o número mínimo de furos deve ser de 2 para áreas de até 200m² e 3 para áreas entre 200m² e 400m²
PROGRAMAÇÃO DE SONDAGEM DE SIMPLES RECONHECIMENTO PARA FUNDAÇÕES DE EDIFÍCIOS
Disposição dos furos:
	Nos casos em que não houver ainda disposição em planta dos edifícios, como nos estudos de viabilidade ou escolha do local, o número de sondagens deve ser fixado com a distância máxima de 100m; 
Na fase de estudos preliminares, as sondagens devem ser igualmente distribuídas em toda área; 
Na fase de projeto podem-se localizar as sondagens de acordo com critério específico que leve em conta pormenores estruturais; 
 -	Quando o número de sondagens for superior a três, elas não devem ser distribuídas ao longo de um mesmo alinhamento, de forma a permitir uma interpretação em diversos planos de corte; 
PROGRAMAÇÃO DE SONDAGEM DE SIMPLES RECONHECIMENTO PARA FUNDAÇÕES DE EDIFÍCIOS
Profundidade de sondagens:
	A profundidade a ser explorada é função do tipo de edifício, das características particulares da estrutura, de suas dimensões em planta, da forma da área carregada e das condições geotécnicas locais;
 - As sondagens devem ser levadas até a profundidade onde o solo não seja mais significativamente solicitado pelas cargas estruturais, fixando-se como critério aquela profundidade onde o acréscimo de pressão no solo, devido as cargas estruturais, for menor do que 10% da pressão geostática efetiva; 
-Quando for atingida uma camada de solo de compacidade ou consistência elevada, e não houver camadas menos consistentes ou compactas, pode-se parar a sondagem; 
 - Ao atingir rocha ou camada impenetrável à percussão, a sondagem pode ser interrompida 
PROGRAMAÇÃO DE SONDAGEM DE SIMPLES RECONHECIMENTO PARA FUNDAÇÕES DE EDIFÍCIOS
Profundidade de sondagens:
Em fundações de importância, ou quando as camadas superiores de solo não forem adequadas ao suporte, aconselha-se a verificação da natureza e da continuidade da camada impenetrável, profundidade mínima a investigar é de 5m; 
Para as fundações profundas (estacas e tubulões) a contagem da profundidade deve ser feita a partir da provável posição da ponta das estacas ou bases dos tubulões; 
Em terrenos passíveis de alterações (erosão, expansão ou outros) devem ser feitas considerações especiais pois podem afetar o solo de apoio da fundação.
SONDAGEM DE SIMPLES RECONHECIMENTO COM SPT- MÉTODO DE ENSAIO
SONDAGEM DE SIMPLES RECONHECIMENTO COM SPT- MÉTODO DE ENSAIO
Item 1- Escopo:
	Esta Norma especifica o método de execução de sondagens de simples reconhecimento de solos com ensaio de SPT. São descritos dois sistemas de execução: sistema de sondagem manual e sistema de sondagem mecanizado. Ambos têm por finalidade fornecer as seguintes informações: 
tipos de solos e suas respectivas profundidades de ocorrência;
 indicação da posição do nível de água (quando ocorrer) durante a execução de cada sondagem,
 e o índice de resistência à penetração N a cada metro.
SONDAGEM DE SIMPLES RECONHECIMENTO COM SPT- MÉTODO DE ENSAIO
Operação manual
SONDAGEM DESIMPLES RECONHECIMENTO COM SPT- MÉTODO DE ENSAIO
SONDAGEM DE SIMPLES RECONHECIMENTO COM SPT- MÉTODO DE ENSAIO
Item 5.2.3 – Amostragem e SPT:
Item 5.2.3.1: Deve ser coletada, para exame posterior, uma parte representativa do solo colhido pelo trado durante a perfuração até 1 m de profundidade, procurando identificar a espessura da camada com presença significativa de raízes quando for o caso.
 Item 5.2.3.2: A cada metro de perfuração, a partir de 1 m de profundidade, devem ser colhidas amostras dos solos por meio do amostrador-padrão, com execução de SPT.
Item 2.3.3 O amostrador-padrão, conectado à composição de cravação, deve descer livremente no furo de sondagem até ser apoiado suavemente no fundo, devendo-se cotejar a profundidade correspondente com a que foi medida na operação anterior.
SONDAGEM DE SIMPLES RECONHECIMENTO COM SPT- MÉTODO DE ENSAIO
Obtenção de amostras de solo:
SONDAGEM DE SIMPLES RECONHECIMENTO COM SPT- MÉTODO DE ENSAIO
Procedimento de ensaio:
	Perfuração interrompida a cada metro para o ensaio de penetração dinâmica (SPT). Sendo o ensaio de penetração dinâmica (SPT), é realizado a cada metro de sondagem a percussão
SONDAGEM DE SIMPLES RECONHECIMENTO COM SPT- MÉTODO DE ENSAIO
SONDAGEM DE SIMPLES RECONHECIMENTO COM SPT- MÉTODO DE ENSAIO
SONDAGEM DE SIMPLES RECONHECIMENTO COM SPT- MÉTODO DE ENSAIO
Obtenção de amostras no ensaio 
SONDAGEM DE SIMPLES RECONHECIMENTO COM SPT- MÉTODO DE ENSAIO
Identificação das amostras:
	Cada recipiente de amostra deve ser provido de uma etiqueta, na qual, deve constar: Designação ou número do trabalho, local da obra, número da sondagem, número da amostra, profundidade da amostra e número de golpes e respectivas penetrações do amostrador
SONDAGEM DE SIMPLES RECONHECIMENTO COM SPT- MÉTODO DE ENSAIO
Item 7.2 -Relatório definitivo 
7.2.1 Os resultados das sondagens de simples reconhecimento devem ser apresentados em relatórios numerados, datados e assinados por profissional qualificado. Devem constar no relatório definitivo: 
 a) o nome do contratante;  
b) o local e natureza da obra;
  c) a indicação do sistema utilizado: manual ou mecanizado; 
 d) a descrição sumária do método e dos equipamentos empregados na realização das sondagens;  
e) o total perfurado nos pontos de sondagem, expresso em metros (m);  
f) a declaração de que foi utilizada esta Norma na realização dos trabalhos;
  g) outras observações e comentários, se julgados importantes; e
  h) referências aos desenhos constantes no relatório.
SONDAGEM DE SIMPLES RECONHECIMENTO COM SPT- MÉTODO DE ENSAIO
Obtenção de resistência a penetração do solo:
Correlação do Nspt:
-Compacidade (areias e siltes arenosos) 
- Consistência (argilas e siltes argilosos)
SONDAGEM DE SIMPLES RECONHECIMENTO COM SPT- MÉTODO DE ENSAIO
Perfil estratigráfico:
	O relatório de cada furo de sondagem, em geral, irá fornecer perfis individuais preliminares de cada sondagem obtidos após classificação tátil visual, posição do nível d’água e da cota (elevação) do terreno no início da perfuração. De posse destes dados desenha-se o perfil do subsolo de cada sondagem, ou de preferência, para facilitar a visualização, seções do subsolo abrangendo diversas sondagens.
SONDAGEM DE SIMPLES RECONHECIMENTO COM SPT- MÉTODO DE ENSAIO
Perfil estratigráfico:
O perfil individual das sondagens deverá mostrar:
 - todas as camadas ou horizontes de solos encontrados (NBR 13441:95 – Rochas e Solos – Simbologia),
 - as posições de N.A,
 - As profundidades das camadas de solo; 
- o número de golpes N necessários para cravação dos 30 últimos centímetros do amostrador.
SONDAGEM DE SIMPLES RECONHECIMENTO COM SPT- MÉTODO DE ENSAIO
Perfil estratigráfico
*NBR 13441:95 : Rochas e Solos – Simbologia (Pág. 5)
SONDAGEM DE SIMPLES RECONHECIMENTO COM SPT- MÉTODO DE ENSAIO
Relatório de sondagem:
Apresentação dos resultados: 
Exemplo de relatório de sondagem de simples reconhecimento “SPT”
SONDAGEM DE SIMPLES RECONHECIMENTO COM SPT- MÉTODO DE ENSAIO
MÉTODO DIRETO DE INVESTIGAÇÃO DE CAMPO- SONDAGEM ROTATIVA
Empregadas na ocorrência de elementos de rocha que precisam ser ultrapassados, tais como matacões, blocos rochosos, solos extremamente rijos etc.; 
Permite a retirada de testemunhos (ensaio direto) – amostras cilíndricas de corpos rochosos. Desse modo, permitem visualizar o tipo de rocha e caraterísticas de descontinuidades; - 
Equipamento: - perfuratriz (sonda rotativa) com coroa diamantada; - conjugado moto-bomba; - revestimento
MÉTODO DIRETO DE INVESTIGAÇÃO DE CAMPO- SONDAGEM ROTATIVA
Sondagens Mistas: são uma combinação de um equipamento de sondagem rotativa, empregado em trechos impenetráveis a percussão (matacões, estratos rochosos etc.), com um equipamento de sondagem a percussão (SPT) empregado em trechos de solo
MÉTODOS SEMI- DIRETOS ( ENSAIOS DE CAMPO)
	Fornecem características mecânicas dos solos prospectados. Os valores obtidos possibilitam, por meio de correlações indiretas informações sobre a natureza dos solos como por exemplo:
Ensaio de Palheta (Vane Test)
Ensaio de penetração do cone (CTP, CPTu)
Ensaio pressiométrico (PMT)
Ensaio Dilatométrico (DMT)
	Foram desenvolvidos em decorrência da dificuldade em amostrar alguns tipos de solos, tais como areias puras e argilas mole, possibilitando, por meio da realização de ensaios in situ, a determinação das características de comportamento mecânico, obtidas mediante utilização de ábacos disponíveis na literatura. 
Ensaio de Palheta (Vane Test)
Objetivo:
	Desenvolvido para medir a resistência ao cisalhamento não drenado (Su) das argilas in situ. 
Procedimento
	Consiste na cravação de uma palheta em solos moles, efetuando-se a medida de torque necessário à sua rotação, causando o cisalhamento do solo. Fornece também um a ideia da sensibilidade da argila. Sua aplicação pode ser por cravação direta no solo, em furos de sondagens ou pré- furos específicos para este fim. Constituído por lâminas delgadas soldadas a uma haste, em cuja a extremidade superior é aplicado um torque (momento) de valor suficiente para provocar a ruptura do solo no qual a palheta foi inserida.
Ensaio de Palheta (Vane Test)
O torque máximo medido (M) terá que vencer as resistências mobilizadas no topo, base e superfície lateral do cilindro de ruptura, à medida que a palheta vai girando no solo.
A resistência não drenada (Su) pode ser obtida:
Em que:
M- torque máximo medido (em kNm) e D é o diâmetro da palheta (em m)
Ensaio de Palheta (Vane Test)
Ensaio de Penetração de cone (CPT) e (CPTU)
Origem:	
	Originalmente desenvolvido na Holanda na década de 1930 para investigar solos moles (e também estratos arenosos onde se apoiariam estacas), o ensaio de cone (CPT) se difundiu no mundo todo graças a qualidade de suas informações.
Procedimento:
	O ensaio consiste basicamente na cravação a velocidade lenta e constante (dita "estática" ou "quase estática") de uma haste com ponta cônica, medindo-se a resistência encontrada na Ponta e a resistência por atrito lateral.
Ensaio de Penetração de cone (CPT) e (CPTU)
A Execução do ensaio utilizando cone mecânico é relativamente simples e acontece em três etapas:
Quando a força F1 é aplicada, o cone é forçado a penetrar no terreno pela haste interna, e então é medida a resistência de ponta do terreno (qc) na profundidade de execução do ensaio;
Quando a força F2 é aplicada, a haste externa penetra no terreno até encostar na base do cone, e então é determinada a resistência por atrito lateral do terreno (fs) na profundidade de ensaio;
Quando as duas hastes são forçadas a penetrar no terreno, pode-se medir a resistência total ( q1= qc + fs) na profundidade desejada
Os resultados são usualmente fornecidos em forma de gráfico, que apresentam as resistências de ponta (qc) e atrito lateral ( fs) em função da profundidade.
Ensaio de Penetração de cone (CPT) e (CPTU)
O ritmo de cravação da ponteira no solo deve ser mantido constante durante a realização do ensaio, pois as variações na velocidade de cravação podem influenciaros resultados de qc e fc. Nesse aspecto, a ponteira deve estar em perfeitas condições de uso, sem nenhuma deformidade que possa afetar suas características geométricas padronizadas, inclusive na posição e funcionamento das pedras empregadas para medidas de poro-pressão.
Ensaio de Penetração de cone (CPT) e (CPTU)
Geometria da ponteira
Ensaio de Penetração de cone (CPT) e (CPTU)
Equipamento para a cravação do cone
Ensaio de Penetração de cone (CPT) e (CPTU)
Execução do ensaio:
	Neste ensaio, não são retiradas amostras dos solos atravessados e, por isso, é recomendável que este tipo de investigação seja associado a sondagens a percussão (com retirada de amostras para classificação tátil-visual). 
Diferença entre o ensaio CPT e CPTU
	Tanto o ensaio CPT quanto o ensaio CPTu consistem na cravação de uma ponteira cônica a uma velocidade constante no solo, permitindo a medição da resistência de ponta(qc) e do atrito lateral (fs). A diferença está na presença de uma pedra porosa no cone do ensaio CPTu, que permite adicionalmente que se tome as medidas de poropressão, também conhecida como pressão neutra (u).
Ensaio de Penetração de cone (CPT) e (CPTU)
	No primeiro gráfico, é apresentado um perfil de resistência de ponta e de atrito lateral local. 
	0 segundo gráfico apresenta a razão entre o atrito lateral local e a resistência de ponta que dá uma indicação do tipo de solo atravessado. 
	O terceiro gráfico apresenta poropressões medidas no ensaio - o que é possível quando se utiliza um piezocone, podendo-se observar que nas areias a poropressão é próxima da hidrostática, enquanto nas argilas ha um excesso de poropressão gerado na cravação do cone. 
	
Ensaio de Penetração de cone (CPT) e (CPTU)
	Quando se está atravessando uma camada de argila, pode-se parar a cravação e observar a velocidade de dissipação do excesso de poropressão, operação conhecida como ensaio de dissipação; e sua interpretação fornece o coeficiente de adensamento horizontal, ch.
Ensaio de Penetração de cone (CPT) e (CPTU)
Ensaio pressiométrico (PMT)
Objetivo:
	Utilizado para obtenção do módulo de elasticidade e da resistência ao cisalhamento dos solos e rochas. 
Ensaio de pressiômetro Ménard:
	Consiste em uma sonda que é introduzida em furos de sondagem e está ligada a aparelhos de medições de pressão e volumes.
Ensaio pressiométrico (PMT)
Injeta-se um gás comprimido 
Pressão na água que fica dentro de uma sonda
Expansão da água e ruptura da face lateral
O ensaio consiste em executar uma prova de carga horizontal utilizando uma sonda dilatável pela injeção d’água.
Ensaio pressiométrico (PMT)
Ensaio Dilatométrico (DMT)
Procedimento
-Cravação da ponteira metálica
introdução do gás nitrogênio ou ar comprimido: expansão da membrana da ponteira contra o terreno;
Utilizado em argilas e solos rígidos;
Comparações entre as pressões inicial (po) e final (p1).
- Consiste na cravação de uma lâmina dilatométrica no terreno, onde se mede o esforço necessário à penetração para realizar esta cravação. Após a realização da cravação, é utilizado a pressão de gás para expandir a membrana circular de aço no interior da massa de solo
Ensaio Dilatométrico (DMT)
Procedimento
Ensaio Dilatométrico (DMT)
Objetivo:
	Com a crescente aplicação deste ensaio foram desenvolvidas diversas correlações para obtenção dos parâmetros de resistência e deformabilidade do solo, tais como: 
Coeficiente de empuxo em repouso (k0);
Razão de sobreadensamento (RSA);
Módulo de deformabilidade do solo (E);
Resistencia ao cisalhamento não drenada das argilas (Su);
Ângulo de atrito interno das áreas (ɸ);
Ensaio Dilatométrico (DMT)
Procedimento
	Trata-se de um ensaio de penetração efetuado por meio de cravação de uma lâmina de aço inoxidável no terreno e pela ação de uma membrana metálica muito fina, de aço, de 6,0 cm de diâmetro, que é expandida contra o solo pela ação do gás de nitrogênio (extrasseco) ou ar comprimido.
	O dilatômetro é cravado no terreno da mesma forma que o cone no ensaio CPT e, na profundidade desejada, recebe ar comprimido ou nitrogênio até que sua membrana passe pela condição de repouso (a membrana, sob a ação da cravação, sofre deslocamento negativo) e expande-se 1mm, quando então são registradas as pressões correspondentes. Este ensaio pode ser empregado tanto para argilas ou areias.
Terraplanagem
Terraplanagem:
	Terraplenagem é uma técnica construtiva que visa tornar um terreno plano, acrescentando terra (aterrando), e/ou removendo (cortando) conforme projeto. O serviço é amplamente utilizado pela engenharia e aplica-se a qualquer tipo de construção, como estradas, barragens, execução de subsolos, regularização de terrenos para edificação, construção de estacionamentos, campos de futebol, aeroportos etc.
Terraplanagem
Terraplanagem
Obras de terraplanagem:
	Após o levantamento planialtimétrico, temos condições de elaborar os projetos e iniciar sua execução. Começamos pela verificação da topografia do terreno e das cotas de projeto, de acordo com o projeto executivo. Podemos executar, conforme o levantamento altimétrico, cortes, aterros ou ambos. Estes serviços, também chamados de terraplenagem, têm dois objetivos principais:
Terraplanagem
a) Nivelamento: prepara o terreno para receber a obra e proporciona uma superfície que facilite o escoamento das águas superficiais. E 
nivelamento deve ser feito obedecendo às especificações do projeto arquitetônico. Existem também casos de escavação para subsolo, caracterizando o corte.
b) Escavação: escavação de valas para drenos e fundações para eliminar a possibilidade de escorregamento lateral das bases, evitando superfícies com baixa capacidade de suporte.
Terraplanagem
A maioria das obras de terraplenagem engloba as etapas a seguir:
 desmonte (ou corte); 
transporte; 
aterro – mesmo que se tenha somente um aterro a executar, será necessário um desmonte e transporte para origem do material.
Terraplanagem
Desmonte:
	No caso de cortes, o volume de material removido corresponde à área da base da região escavada, multiplicada pela altura média, acrescentando-se um percentual de empolamento. Quando não se conhece o tipo de solo, é comum considerar o empolamento entre 30 e 40% 
O empolamento é o aumento característico de volume de um material, pois quando removido de seu estado natural, sofre um aumento no seu índice de vazios (e consequentemente a diminuição de seu peso específico). 
66
Terraplanagem
No corte os materiais são classificados em:
Materiais de 1a categoria: terra em geral, piçarra ou argila, rochas em decomposição e seixos com diâmetro máximo de 15 cm.
 Materiais de 2a categoria: rocha com resistência à penetração mecânica inferior à do granito.
Materiais de 3a categoria: rochas com resistência à penetração mecânica igual ou superior à do granito.
67
Terraplanagem
68
Terraplanagem
Transporte: O material após seu desmonte pode ou não ser utilizado no próprio canteiro de obras. Não sendo aproveitado, deve ser retirado do local. Após o carregamento, o tipo de equipamento a utilizar dependerá do volume de material e da distância a ser percorrida.
69
Terraplanagem
Aterro: Pode ser executado com o material escavado dentro do próprio canteiro de obras ou com material de outra fonte, envolvendo sempre uma fase de espalhamento e uma de compactação.
1- Cuidados na execução de um aterro: Utilizar material adequado, pois determinados materiais não aceitam compactação. As superfícies devem ser previamente limpas, retirar a camada vegetal e os entulhos da área a ser aterrada.
 O material escolhido para os aterros e reaterros devem ser de preferência solos arenosos, sem detritos, pedras ou entulhos.
O aterro deve ser feito em camadas sucessivas de no máximo 30 cm. A compactação deve ser feita com soquetes manuais (25 a 30 kg), sapo mecânico ou rolo.
Antes da compactação deve ser feito o ensaio de Proctor para verificação da umidade ótima.
70
Terraplanagem
	No caso de aterros, deve-se adotar um volumede solo correspondente à área
da base da região aterrada, multiplicando-o pela altura média, e acrescentar em torno de 30%, devido à contração considerada que o solo sofrerá – diminuição no número de vazios, conforme apresentado na Figura 
71

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