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Análise cinesiológica do chute frontal do karate

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1. Introdução
Quando observamos cenas de artes marciais em filmes, séries ou novelas encontramos muitos elementos - cultura, história, sociedade e assim por diante. Ao assistir ao enredo das artes marciais, é possível perceber que costumes e comportamentos se cristalizam gradativamente no processo de relação do praticante com o meio ambiente, revelando aspectos culturais e históricos, mas esses métodos estão interligados. Pensemos por exemplo no karate, que está muito além de um esporte da moda. 
O karate é uma arte marcial que se originou no Japão, mais precisamente em Okinawa (região norte do país), como forma de defesa contra ataques de bandidos, os bandidos são atraídos pela prosperidade e comércio local. No início do século 15, a ilha claramente proibia o uso de armas porque a ilha era totalmente habitada por samurais e propriedade de nobres japoneses.
A maioria desses samurais tinha vindo da China e sabiam outros tipos de lutas. Assim, com a proibição de armas, a população sentiu a necessidade de elaborar uma maneira de se defender usando apenas com o corpo.
Muitos anos depois, a luta recebeu várias regras a fim de evitar lesões graves e ferimentos, esse seria o começo do “caratê”. As mudanças também ocorrem no nome da arte marcial que passou a ser chamada de karate.
Este trabalho tem por objetivo fazer a análise cinesiológica do chute frontal no karate.
2. Análise cinesiológica do chute frontal do karate.
Para realizar o chute frontal vários ossos, músculos e articulações estão envolvidos. Fazendo a análise cinesiológica da execução do chute, podemos observar o plano sagital e o eixo látero – lateral. 
Fig 1 – Eixos e planos envolvidos no chute frontal do karate.
As articulações de várias partes do corpo humano podem se adaptar às diferentes situações que um indivíduo pode encontrar, dando-lhe assim um certo grau de liberdade. As principais articulações dos membros inferiores são quadris, joelhos e tornozelos.
A articulação do quadril é responsável pelo movimento das pernas (coxas, joelhos, tíbias, tornozelos e pés) e é capaz de alongar e flexionar as pernas; já a articulação do joelho realizam a extensão e flexão da porção inferior da perna, esses movimentos são realizados no plano sagital.
 
Fig 2 – Flexão e extensão da perna.
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Um chute para frente é realizado levantando o joelho, que vai arrastar a perna, arrastando o pé até uma altura acima do quadril. A partir deste momento, a "alavanca" do joelho é acionada e empurra a perna para frente, em direção ao pé alvo.
A B
Fig 3 - Posição inicial para treinamento do chute frontal.
Fig 4 - Execução do chute frontal a partir da posição inicial parada
Fig 5 – Posição e execução do chute frontal com deslocamento.
Direção/M ovimento/
Músculo( contração):
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3. Direção, movimento, músculo e contração
Fig 6 - Execução do chute frontal a partir da posição inicial parada
1 – 2 - Flexão de quadril – iliopsoas, sartório e reto femoral (concêntrica)
2 – 3 - Extensão de joelho - quadríceps (reto da coxa, vasto lateral, vasto medial e vasto intermédio)
3 – 2 - Flexão de joelho – quadríceps (excêntrica), bíceps femoral, semitendinoso e semimembranoso (concêntrica)
2 – 1 - Extensão do quadril – iliopsoas, sartório e reto femoral (excêntrica), íliopsoas, sartório e reto femoral, glúteo máximo e os isquiotibiais (concêntrica).
· Fase Agonista
1 – 3 - Iliopsoas, sartório, reto femoral e quadríceps.
3 – 1 - Bíceps femoral, semitendinoso e semimembranoso, Iliopsoas, sartório, reto femoral, glúteo máximo e os isquiquiotibiais. 
· Fase Antagonista
1 – 3 - Bíceps femoral, semitendinoso e semimembranoso, Iliopsoas, sartório, reto femoral, glúteo máximo e os isquiquiotibiais. 
3 – 1 - Iliopsoas, sartório, reto femoral e quadríceps.
 
4. Referências 
· Nakayama, M. – “Karate Dinâmico”, Editora Cultrix Ltda, São Paulo-SP, 2003.
· https://www.esportelandia.com.br/artes-marciais/tudo-sobre-karate/ acesso em 03/03/21 às 17:24

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