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FLEXORA DE JOELHOS PROF. DR. JOSÉ EDUARDO DE OLIVEIRA @prof_ze_du • A Mesa Flexora ou a “Leg Curl” (rosca de pernas), perfaz a evolução de um antigo exercício que outrora fora realizado com os arcaicos “sapatos de ferro”, e que depois também evolucionou para a famosa “mesa romana”, que se configurava em um equipamento parecido como uma “cama”, e que agregava os movimentos de flexão de joelhos (quando utilizada em decúbito ventral) e de extensão de joelhos (quando utilizada sentado), assim denominado por ser alusivo aos antigos aparelhos de tortura usados pelo Estado Romano na antiguidade. • Gustav Vilhelm Zander (Estocolmo, 29 de março de 1835, médico sueco. • É o criador da metodologia fisioterápica conhecida como mecanoterapia • Iniciou os estudos médicos na Universidade de Uppsala, no Instituto Karolinska em 1864. • Desenvolveu estudos direcionados para tratamento médico através de máquinas especiais. • Em 1865 fundou, em Estocolmo, o "Medico-mekaniska Institutet" (Instituto Medico-Mecânico) para fisioterapia através de máquinas mecânicas, onde também começou a fabricar as máquinas especiais. • Idealizador da primeira MESA ROMANA https://pt.wikipedia.org/wiki/Estocolmo https://pt.wikipedia.org/wiki/29_de_mar%C3%A7o https://pt.wikipedia.org/wiki/1835 https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A9dico https://pt.wikipedia.org/wiki/Sueco https://pt.wikipedia.org/wiki/Fisioterapia https://pt.wikipedia.org/wiki/Mecanoterapia https://pt.wikipedia.org/wiki/Universidade_de_Uppsala https://pt.wikipedia.org/wiki/Instituto_Karolinska • ANATOMICAMENTE Os isquiotibiais, motores primários do movimento analisado, são formados por um conjunto de músculos, entre eles o bíceps femoral, o semimembranoso e o semitendinoso, e que apresentam as funções motoras de flexão do joelho (função motora basilar); extensão do quadril; rotação medial do joelho, quando flexionado (semitendinoso e semimembranoso); rotação lateral do joelho, quando flexionado (bíceps femoral). • Os músculos ísquios-tibiais têm suas nomenclaturas relacionadas ao fato de que - ísquio - deriva do grego ἰσχίον, ou iskhion, que significa “anca”, e é um osso que constitui a zona inferior da pélvis, e que apoia o corpo quando se está sentado. https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_grega https://pt.wikipedia.org/wiki/Osso https://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A9lvis • No caso do BÍCEPS FEMORAL, a sua porção longa (biarticular) origina-se na tuberosidade isquiática E sua porção curta (monoarticular) na linha áspera do fêmur, sendo que Ambas inserem-se na cabeça da fíbula. • No tocante ao SEMIMEMBRANOSO e o SEMITENDINOSO, ambos originam-se, também, na tuberosidade isquiática, mas, o semimembranoso insere-se no côndilo medial da tíbia, em sua porção póstero-medial, e o semitendinoso insere-se na face medial do corpo da tíbia. • Os ísquios-tibiais são vascularizados pela artéria tibial anterior, que leva o sangue da artéria poplítea para o compartimento anterior da perna e à superfície dorsal do pé, sendo acompanhada de uma veia profunda, a veia tibial anterior, ao longo de toda a sua trajetória, onde no tornozelo se torna a artéria dorsal do pé https://pt.wikipedia.org/wiki/Sangue https://pt.wikipedia.org/wiki/Art%C3%A9ria_popl%C3%ADtea https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Compartimento_anterior_da_perna&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Veia_profunda https://pt.wikipedia.org/wiki/Veia_tibial_anterior • são inervados pelo nervo tibial, que é originário do nervo isquiático e que supre os músculos do compartimento posterior da perna. https://pt.wikipedia.org/wiki/Nervo_isqui%C3%A1tico • O BÍCEPS FEMORAL, em sua porção longa e curta, é fusiforme E o SEMIMEMBRANOSO e o SEMITENDINOSO são músculos peniformes, unipenados; E o SEMIMEMBRANOSO e o SEMITENDINOSO são músculos peniformes, unipenados; E todos têm no quadríceps a musculatura antagônica QUANTO AO ALINHAMENTO DOS SARCÔMEROS NO INTERIOR DO MUSCULO FUSIFORMES – em forma de fuso! Ex: Bíceps braquial PENIFORMES – em forma de pena! • Unipenado • Bipenado • Multipenado Ex: Glúteo máximo Gastrocnêmios Deltoide • CINESIOLOGICAMENTE • Trata-se de um movimento, originalmente, monoarticular de flexão/extensão de joelhos, realizados no plano sagital e no eixo látero-lateral de movimento, onde a ênfase qualitativa do recrutamento dos músculos motores primários recai sobre o semimembranoso e o semitendinoso, com proeminência secundária no bíceps femoral, e que tem nos gastrocnêmios os músculos auxiliares, sobretudo nos ângulos finais do movimento QUAL A EXPLICAÇÃO? BIOMECANICAMENTE O sistema de alavancas envolvido é o de terceira classe, ou a interpotente (Eixo - Braço de Força - Braço de Resistência), • A posição inicial dá-se quando os joelhos estão estendidos, vide figura A, e a posição final quando os joelhos estão fletidos, vide figura B • Por fim, ressalta-se que, uma maneira de maximizar os resultados, durante a fase concêntrica do movimento, deve-se executar a dorsiflexão dos tornozelos, aumentando a participação dos gastrocnêmios, particularmente nos últimos 30 (trinta) graus da flexão do joelho, precedida de uma flexão plantar dos tornozelos na fase excêntrica, aviltando a ação dos gastrocnêmios, e fomentando que assim, apenas os ísquios-tibiais realizem esta fase do movimento, que é a mais importante, por tratar-se daquela em que acontece o maior derramamento do líquido sarcoplasmático e o consequente catabolismo do músculo. Outra dica > que o aparelho obedeça a uma angulação mínima de pelo menos 15 (quinze) a 20 (vinte) graus na altura de encaixe dos quadris no aparato horizontal do implemento, pois, do contrário, durante a fase concêntrica, advirá uma anteversão pélvica, precedida de um aumento exponencial da curvatura da região lombar, o que pode causar desconforto, bem como lesões nessa região da coluna vertebral. O eixo dos joelhos também deve estar alinhado com o próprio eixo de rotação do aparelho (deixando-os fora do banco); o apoio de pernas do aparelho deve estar sobre o tendão do calcâneo A elevação da cabeça durante a execução, vislumbrando a supracitada acentuação da curvatura lombar e da região cervical PRINCIPAIS ÂNGULOS DE TORQUE DE FORÇA VARIAÇÕES • Cadeira Flexora de Joelhos Bibliografia AMADIO, A. C.; DUARTE, M. (1996). Fundamentos biomecânicos para a análise do movimento humano. São Paulo: Laboratório de Biomecânica/EEFUSP. ENOKA, R. M. (2001). Bases Neuromecânicas da cinesiologia. São Paulo: Manole. HALL, S. (2000). Biomecânica básica. 3a ed. São Paulo: Guanabara-Koogan. MENDES, R. G; OLIVEIRA, J. E. C. (2015). O tríceps corda. Lecturas: Educación Física y Deportes. Revista Digital. Buenos Aires. RASCHE e BURKE. (1987). Cinesiologia e Anatomia Aplicada. 5a ed. Rio de Janeiro. OBRIGADO! @prof_ze_du
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