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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA 2° VARA DE FAMÍLIA CIRCUNSCRIÇÃO JUDICIÁRIA DE MACAPÁ-AP JOQUIM FILHO E CARLOS DANIEL, menor impúbere, neste ato representado (a) por sua genitora MARIA LUISA, brasileira, divorciada, arquiteta, vem à presença de Vossa Excelência, por intermédio de sua advogada e bastante procuradora com fundamento no artigo 1.566, IV, do Código Civil e artigo 2º da Lei nº. 5.478/68, pleitear AÇÃO DE ALIMENTOS em face de JOAQUIM, brasileiro, divorciado, residente em Macapá-ap, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos. FATOS Os alimentandos, menores impúberes, filhos do requerido JOQUIM, respectivamente, são frutos de um casamento de 10 (dez) anos entre os genitores. O genitor, ora requerido, deixou a requerente e desde então não vem prestando-lhe auxílio com as despesas das crianças. A requerente, por sua vez, vem arcando com todos os custos para a manutenção dos menores, tais como alimentação, vestuário, escola particular, planos de saúde, etc. Cumpre ressaltar que, a requerente trabalha como arquiteta. Assim, sua renda está totalmente comprometida com as crianças e o seu sustento, sendo, portanto, insuficiente para continuar arcando sozinha com as despesas dos filhos. O pai (alimentante) recebe 5 vezes mais que a requerente, e possui condições para ajudar no sustento dos próprios filhos, sem prejuízo da sua subsistência. DOS ALIMENTOS PRÓVISÓRIOS Requer desde logo sejam fixados os alimentos provisórios em favor dos alimentandos, no percentual de 30 % sobre o valor da renda do alimentante, a serem convertidos posteriormente em alimentos definitivos, com fulcro no art. 4°da Lei nº 5.478/68 (Lei de Alimentos). DIREITO A Constituição Federal prevê no art. 227 que é dever da família assegurar à criança, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à educação, à alimentação, ao lazer, etc. Tais direitos devem ser garantidos pela família, sendo recíproco entre os pais, os quais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, nos termos do art. 229 da Constituição Federal. PEDIDOS Ante o exposto, requer ao Juízo: a) a fixação de alimentos provisórios, no percentual de 30%, com base no art. 4º, da Lei nº 5.478/68; b) a citação do requerido para comparecer à audiência de conciliação e mediação, nos termos do art. 5º, § 1º, da Lei nº 5.478/68; c) a intervenção do representante do Ministério Público, nos termos do art. 178, inciso II, do CPC, uma vez que envolve interesse de incapazes; d) a procedência do pedido para condenar o requerido ao pagamento de alimentos definitivos, no percentual de 30%, a serem depositados em conta bancária (Agência 9999, Conta nº 9999, Banco ABC); e) provar o alegado por todos os meios de provas admitidas em direito; Atribui-se à causa o valor de R$ 3.760,00 (três mil setecentos e sessenta reais). Nestes termos, pede deferimento. Macapá, 21 de abril de 2021 NAIRAN CALIXTO DA SILVA ADVOGADA
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