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TCC Autismo em sala de aula da educação infantil

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1 
 
 
Universidade Paulista 
 Polo Caruaru 
 Curso de Licenciatura em Pedagogia 
 
 
 Maria Aparecida Bezerra dos Santos 
 Tânia Maria Soares da Silva 
 Ericka Cibele Rosendo Feitosa 
 Letícia Rafaela Ferreira Chagas 
 Rebeca Sabrina do Nascimento Pereira 
 
 
 
 
 Inclusão da criança autista em sala de aula da educação infantil 
 
 
 
 
 
 
 Caruaru 
 2020 
 
 
2 
 
 
 Universidade Paulista 
 Polo Caruaru 
 Curso de Licenciatura em Pedagogia 
 
 
 Maria Aparecida Bezerra dos Santos 
 Tânia Maria Soares da Silva 
 Ericka Cibele Rosendo Feitosa 
 Letícia Rafaela Ferreira Chagas 
 Rebeca Sabrina do Nascimento Pereira 
 
 
 
 
 Inclusão da criança autista em sala de aula da educação infantil 
 
 
 Trabalho apresentado ao curso de Licenciatura em 
Pedagogia da Universidade Paulista (UNIP), para 
obtenção do título de Licenciatura em Pedagogia. 
Orientador: Prof. Doutorando. Filipe Antônio Ferreira da 
Silva 
 
 Caruaru 
 2020 
 
3 
 
 Universidade Paulista 
 Polo Caruaru 
 Curso de Licenciatura em Pedagogia 
 
 
 Maria Aparecida Bezerra dos Santos 
 Tânia Maria Soares da Silva 
 Ericka Cibele Rosendo Feitosa 
 Letícia Rafaela Ferreira Chagas 
 Rebeca Sabrina do Nascimento Pereira 
 
 Inclusão da criança autista em sala de aula da educação infantil 
Trabalho apresentado ao curso de 
Licenciatura em Pedagogia da Universidade 
Paulista (UNIP), para obtenção do título de 
Licenciatura em Pedagogia. 
Orientador: Prof. Doutorando. Filipe 
Antônio Ferreira da Silva 
Aprovado em: 
Prof. Doutorando. Filipe Antônio Ferreira da Silva Instituição: UNIP 
Julgamento: XXXX Assinatura: XXXX 
Prof. Dr. XXXXXX Instituição: XXXXX 
Prof. Dr. XXXXXX Assinatura: XXXX 
 
 Caruaru 
 2020 
 
 
 
4 
 
 
 
 Agradecimentos 
 
 Agradecemos a Deus primeiramente em todos os momentos da nossa 
caminhada acadêmica, esteve conosco, sendo a nossa principal fonte de energia e 
inspiração, iluminando nossos caminhos e guiando nossos passos sem nunca nos deixar 
desistir. Obrigada Senhor, por ter colocado pessoas maravilhosas em nosso caminho. 
 Aos mestres agradecemos do fundo do nosso coração pelos ensinamentos, e em 
especial ao nosso orientador professor doutorando Filipe Antônio por aceitar ser nosso 
orientador e por acreditar em nosso potencial, não medindo esforços para nos auxiliar. 
 Aos nossos colegas que conquistamos durante esta jornada acadêmica. Obrigada 
pelo carinho, força e os momentos que partilhamos juntas com vocês. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
Resumo 
 
 O nosso TCC é sobre autismo em sala de aula da educação infantil onde tem sido 
um termo que ainda gera pouca compreensão para grande parte da sociedade, mesmo 
sendo bastante comentada nos meios de comunicação. Os dados mundiais mostram um 
grande numero de casos do autismo onde predomina as alterações comportamentais. 
Nossa metodologia foi de cunho qualitativo, onde utilizamos a pesquisa bibliográfica e 
a análise do filme Tão Forte e Tão Perto (2011) buscando uma receptividade para o 
desenvolvimento de múltiplos benefícios que devem ser proporcionado na integração 
entre as crianças autistas em seu primeiro momento no ambiente escolar. 
 Palavra-Chave: Inclusão. Autismo. Educação Infantil. 
 
Abstract 
 
 Our TCC is about autism in the early childhood classroom where it has been a 
term that still generates little understanding for much of society, even though it is widely 
commented on in the media. Worldwide data show a large number of cases of autism 
where behavioral changes predominate. Our methodology was of a qualitative nature, 
where we used the bibliographic research and the analysis of the film Tão Forte and Tão 
Perto (2011) seeking a receptivity for the development of multiple benefits that must be 
provided in the integration between autistic children in their first moment in the 
environment school. 
Keyword: Inclusion. Autism. Child education. 
 
 
 
 
 
 
6 
 
Sumário 
 
1. Introdução...........................................................................................................7 
Objetivo Geral e Objetivo Específico.............................................................................9 
2. Discursão Teórica............................................................................................ 10 
2.1.Autismo: Conceito e Prática.......................................................................10 
3. A Educação Infantil.........................................................................................13 
3.1.Contextos Históricos..................................................................................13 
3.2.. Educação Infantil Séculos XIX e XX......................................................14 
4. Metodologia.....................................................................................................17 
5. Tipo de Estudo.................................................................................................17 
6. Método de Pesquisa.........................................................................................187. Análise e Sistematização de Dados.................................................................18 
8. Análise e Discursão dos Dados.......................................................................19 
Conclusão........................................................................................................22 
Referência.......................................................................................................23 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
1. Introdução 
 
 Qual a importância para o pedagogo saber sobre o autismo? São 
questionamentos que iremos responder durante nossa pesquisa documental. A 
importância em trabalhar em sala de aula com crianças autistas e assim conhecer e 
estudar esse novo “universo azul” que é o autismo na Educação Infantil, ou seja, há uma 
grande demanda de crianças que iremos receber e atuar em sala de aula nos próximos 
anos e também por existir uma lacuna em nossos cursos de formação acadêmica os 
quais não nos preparam para tamanha complexidade que é o transtorno do espectro 
autista (TEA). Sendo necessário acrescentar nos currículos acadêmicos, matérias de 
estudos específicos, sobre noções de ao menos diferenciarmos, síndromes e transtorno 
em crianças e também cursos em formações continuadas dos profissionais da educação 
para compreenderem melhor as especificidades que poderão chegar á sala de aula. 
 Sendo assim estamos nos preparando para fazer um trabalho de 
qualidade e com a excelência que estas crianças merecem ao ingressar em nossas 
salas de aulas, nos utilizando da criatividade, sensibilidade, acuidade estaremos 
garantindo o direito de aprendizagem e desenvolvimento destes com uma 
probabilidade bem maior de resultados positivos. Quanto aos desafios são evidentes 
e bem claros que iremos enfrentar, pois incluir não é tarefa fácil para o docente em 
nossa sociedade, uma escola inclusiva necessita reconhecer e respeitar as diferenças 
individuais e suas necessidades múltiplas. 
 Portanto, para ensinar o professor não precisa ser especialista no 
transtorno. O recomendado é que se procure conhecer todos os alunos de forma 
individual e se perceba como cada um aprende. Mais do que um conhecimento 
especifico, a inclusão dessas crianças na educação infantil requer uma mudança no 
modo como a escola pensa e faz educação, entretanto a criança autista em nossos 
estudos e pesquisa será evidenciada como aquela que precisa ser compreendida na 
sua essência e que será capaz de desenvolver habilidades mediantes as estratégias e 
estímulos adequados e que nossa contribuição como pedagogos é se utilizar da 
nossa sensibilidade em reconhecer suas capacidades e aptidões, isso tornará as aulas 
prazerosas e de fundamental importância em nossas carreiras. 
 
 
 
8 
 
 
 Para isso iremos utilizar a BNCC e a LDB que são documentos que 
definem o conjunto de aprendizagens essenciais a que todas as crianças têm direito, com 
o lema de compromisso do estado brasileiro para favorecer a aprendizagem dos alunos. 
A BNCC tem sido defendida por especialistas que acreditam que ela pode ajudar a 
diminuir as desigualdades de aprendizado e de ir buscar na Base referências de como 
conduzir o processo pedagógico especificamente com essas crianças. Veremos que esse 
documento pouco tem a nos orientar, já que não define o como, mais sim o que ensinar, 
além do fato de as nomenclaturas dos transtornos de aprendizagem não ser contemplado 
no documento, porque as redes de ensino são autônomas para conduzirem seu processo 
de construção do currículo, tendo liberdade para ensinar além da Base, mas não menos 
do que ela determina, incluindo conhecimentos regionais ou outros conteúdos relevantes 
inclusive os que dizem respeito aos alunos com (TEA) em seus Projetos Políticos 
Pedagógicos. Nessa perspectiva da educação inclusiva, quando pensamos nessas 
crianças com (TEA) nossa preocupação é com essas crianças da educação infantil com o 
como ensinar sobrepõe-se à dúvida em relação com o que ensinar, tendo como certo que 
os conteúdos serão comuns a todos os alunos, mas que, apesar disso, essa criança da 
educação infantil tende a apresentar dificuldades na aprendizagem, e que as técnicas, 
recursos e estratégias que serão utilizadas pelos professores tenham relevância para que 
o processo de aprendizagem se efetive de forma significativa. Veremos que os estudos 
sobre o autismo tem aumentado nas últimas décadas devido á sua complexidade, ou 
seja, mesmo sendo recente o movimento sobre inclusão, o conhecimento das diferenças 
que se apresentam em cada criança torna-se fundamental para esse processo de ensino 
aprendizagem. Em nossa pesquisa veremos que o TEA (Transtorno do Espectro Autista) 
é considerado um distúrbio do desenvolvimento que é apresentado desde os primeiros 
anos de vida, geralmente, por volta dos dois ou três anos, período este que a criança 
estabelece mais fortemente relações sociais, que se envolve mais com o outro e 
frequenta diferentes espaços, incluindo a escola e que são diversas as formas que a 
criança pode apresentar o autismo, no entanto, geralmente, se concentram nas áreas do 
desenvolvimento humano, como as áreas de comunicação, interação social, aprendizado 
e capacidade de adaptação. Portanto, “ensinar na perspectiva inclusiva, significa 
resinificar o papel do professor, da escola, da educação e de práticas pedagógicas que 
são usuais no contexto excludente do nosso ensino, em todos os níveis” (MANTOAN, 
2003, p. 81). 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
 
Objetivo Geral: 
 
 Investigar como a BNCC está articulando as práticas curriculares em torno 
da questão emergente de crianças autistas na educação infantil. 
 
Objetivos Específicos: 
 
 Sistematizar as produções científicas em torno da questão do autismo; 
 Analisar como a BNCC está articulando as práticas curriculares em torno da 
questão de crianças com autismo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 
 
2. Discursão Teórica 
 2.1 Autismos: Conceito e Prática 
 A origem da palavra “autismo” segundo Nunes (2013), advém do grego auto, que 
significa de si mesmo, e ismo, voltado (p. 210). A princípio o termo foi empregado por 
Bleuler, em 1906, para caracterizar alguns sintomas da esquizofrenia, como a perda de 
contato com a realidade e o isolamento social. 
 Leo Kanner (1940) definiu o autismo como uma incapacidade de ter contato afetivo e 
interpessoal com as outras pessoas. Ressaltando também os prejuízos intelectuais, 
alguns déficits na linguagem, na comunicação e no comportamento. A partir daí ele 
usou o termo autismo infantil precoce, pois observou a presença de alguns sintomas já 
na infância (NUNES, 2013). 
 [...] autismo é uma síndrome, portanto um conjunto de sintomas, 
presente desde o nascimento e que se manifesta invariavelmente antes 
dos três anos de idade. Ele é caracterizado por respostas anormais a 
estímulos auditivos e /visuais e por problemas graves na compreensão 
da linguagem oral. A fala custa a aparecer e, quando isso acontece, 
podemos observar a ecolalia(repetição das palavras), o uso 
inadequado de pronomes, estrutura gramatical imatura e grande 
inabilidade para usar termos abstratos.] 
 Um ano mais tarde Aspeger descreveu alguns casos com características 
muito parecidas como a de Kanner, porém a inteligência era preservada. Esta síndrome 
ficou conhecida como Síndrome de Aspeger que só foi reconhecida pela DSM-IV em 
1994, quando os artigos escritos por Asperger foram traduzidos para o inglês. (ROTTA; 
RIESGO, 2005) 
 Rotta, Ohlweiler e Riesgo (2005) afirmam que estes comportamentos, são 
apresentados pela criança autista tanto na família quanto na comunidade e na escola. 
 A partir dos avanços na área médica e na saúde mental, surgiram os manuais 
CID 10 e DSM III que mais tarde passou a ser DSM IV e em 2013, o DSM V. Esses 
manuais tiveram como intuito servir como guia médico para melhor definição e 
alinhamento do autismo (Silva et al, 2012, p. 114). 
 
11 
 
 
 
 A criança autista tem mais dificuldade para se comunicar do que para falar, 
logo a educação da criança autista é um grande desafio para a escola e para a sociedade 
e é preciso para a escolarização dessas crianças da educação infantil que se faça 
algumas adaptações curriculares e que se tenha um corpo docente preparado, pois a 
criança autista tem como característica presente em seus comportamentos à falta de 
interesse, e as suas rotinas são sempre as mesmas, e essas características poderão ser 
notada pelos professores em sala de aula. 
 Conforme Surian (2010) crianças autistas mostram uma capacidade muito 
grande a listas de nomes e fatos, são capacidades que surgem em crianças com menos 
dificuldades na fala, sendo preciso para a escolarização dessa criança que se faça 
algumas adaptações curriculares e que se tenha um corpo docente preparado. Nos 
autistas as características presentes são os seus comportamentos que são repetitivos e a 
falta de interesses, as suas rotinas sempre são as mesmas, essas características podem 
ser notadas pelos pais ou por pessoas mais próximas da criança ao acompanhar o seu 
desenvolvimento. 
 A educação inclusiva precisa está presente no dia a dia delas e refere-se a uma 
educação que seja para todos, e a escola deve estar pronta para receber essas crianças e 
conseguir desenvolver o seu cognitivo, e sendo assim crianças com TEA requerem um 
ambiente bem estruturado e adequado as suas necessidades. A escola, e em especial, o 
professor pode assumir um papel importante na vida das crianças autistas na educação 
infantil se informadas corretamente, e também o currículo da escola deve ser adaptado 
às necessidades das crianças e não o contrário, para isso é preciso proporcionar 
oportunidades curriculares que sejam apropriadas às crianças com habilidades e 
interesses diferentes das demais. 
 É importante que tanto a escola quanto a família tenham compreensão de que 
nem todos os dias tudo vai dar certo e, além disso, os profissionais da escola necessitam 
observar os progressos que cada criança vai conquistando do ponto de vista da própria 
criança. Isso significa que não faz sentido utilizar parâmetros inflexíveis de avaliação 
pedagógica sob o risco dos professores se privarem de alguns dos subsídios para a ação 
 
12 
 
pedagógica apropriada às crianças. Hattge e Klaus (2014, p. 330) afirmam que “é 
 
preciso pensar que os processos de inclusão fazem parte da nossa vida social e do 
sistema educativo", e cabe, portanto: Criar e organizar estratégias que percebam as 
questões individuais e de grupo, que permeiam o processo de aprendizagem, e utilizá-lo 
a seu favor, seja como pistas para estudo e pesquisa, seja como produção de práticas 
pedagógicas que tencionem permanentemente os processos de ensino e aprendizagem 
implementados em sala de aula. (HATTEGE; KLAUS, 2014, p. 330). 
 O professor precisa ir além de ser um transmissor de conhecimentos, a escola 
cria significados, promove reflexão, resgata valores e socializa. O papel da escola é 
também o de usar de todos os recursos possíveis para transformar já que em muitas das 
situações em sala de aula essas crianças não participam das atividades, é nesse ponto 
que irá exigir mais atenção e sensibilidade do docente para incluir essas crianças, visto 
que é no processo de socialização que se constitui o desenvolvimento e a aprendizagem. 
Conhecendo as dificuldades que abrange esse transtorno, o docente será capaz de 
planejar ações de modo que na vivência das experiências a criança não seja vítima de 
discriminação. Sobre isso Orrú (2003, p.1) diz. 
É imprescindível que o educador e qualquer outro profissional que 
trabalhe junto à pessoa com autismo seja um conhecedor da síndrome 
e de suas características inerentes. Porém, tais conhecimentos devem 
servir como sustento positivo para o planejamento das ações a serem 
praticadas e executadas [...] 
 Segundo Silva (2012) professor em sua prática pode estar contribuindo no 
desenvolvimento social de alunos com autismo através da “utilização de recursos 
disponíveis relacionados à socialização, aquisição de linguagem e comunicação, e 
adequação de comportamento” (p. 158) a fim de garantir o desenvolvimento das 
crianças com TEA. Outro aspecto a ser compreendido é a necessidade de um 
atendimento especializado e direto, tendo em vista que o aprendizado é diferente e dessa 
forma, as atividades devem ser também diferenciadas. 
 
 
 
 
13 
 
 
 
3. A Educação Infantil 
 3.1. Contextos Históricos 
 Ao mergulharmos no contexto histórico podemos observar a sociedade 
medieval tradicional onde as crianças não eram bem vistas. Neste tempo não existia a 
valorização da família; pois só existia para conservar os bens, para praticar um ofício, e 
as crianças eram postas para trabalhar bem cedo. “[...] para aprender os trabalhos 
domésticos e valores humanos, mediante a aquisição de conhecimentos e experiências 
práticas (MEDONÇA, 2012, p17), dessa maneira não havia possibilidades de 
sentimentos entre pais e filhos”. Também não havia diferenciação entre as crianças a os 
adultos, usavam os mesmos modelos de roupas e de linguagem; não havia um 
sentimento em relação aos mais novos. Na educação frequentemente era oferecida a 
mesma forma de ensinamento para todas as pessoas de todas as faixas etárias. 
 Essa percepção que se tinha sobre as crianças passa a se transformar 
socialmente e intelectualmente após a Idade Moderna, a Revolução Industrial, o 
Iluminismo, e a constituição de Estados laicos, mas só as crianças nobres que eram 
tratadas melhor, e as pobres não tinham. 
 Falemos um pouco de Friedrich Wilhelm August Froebel (1782-1852) foi o 
pedagogo alemão responsável por inaugurar uma teoria educacional voltada para a 
criança de 0 a 6 anos de idade, instituindo o primeiro jardim de infância na Alemanha 
em 1837. Esse nome é arremetido a Froebel porque el comparava as crianças a umas 
plantas em fase de formação, já que elas exigem cuidados diários para que cresçam 
saudáveis. “Ele procurava na infância o elo que igualaria todos os homens, sua essência 
boa e divina ainda não corrompida pelo convívio social”, diz Alessandra Arce, 
professora da Universidade federal de São Carlos. 
 Outro ponto relevante é que JeanJacques Rousseau (1712-1778), o 
filósofo em referência inaugurou um novo modo e de pensar e entender a criança que, 
segundo ele, era dotada de valor positivo e de inocência. Por essa razão, Rousseau 
considerava o desenvolvimento do espontaneísmo e da atividade própria da criança, 
como importantes para sua educação. Tanto Froebel quanto o educador suíço Pestalozzi 
 
14 
 
(1746-1827) receberam essa influência rousseauniana, uma vez que defendiam como 
importantes na educação da criança a atividade e o espontaneísmo infantil, assim como 
Rousseau, Froebel enfatizou o trabalho com os jogos, os trabalhos manuais, a 
experiência e o espontaneísmo na primeira fase da vida. Já Pestalozzi destacou a prática 
do filantropismo e do sentimentalismo, sendo como um pai para os seus educandos, 
dessa forma, era contra as punições no ensino. 
 As técnicas utilizadas até hoje em Educação Infantil devem muito a 
Froebel. Para ele, as brincadeiras são o primeiro recurso no caminho da aprendizagem. 
Não é apenas diversão, mas um modo de criar representações do mundo concreto com a 
finalidade de entendê-lo. Com base na observação das atividades dos pequenos com 
jogos e brinquedos, Froebel foi um dos primeiros pedagogos a falar em autoeducação, 
um conceito que só se difundiria no início do século 20, graças ao movimento da Escola 
Nova, de Maria Montessori (1870-1952) e Célestin Freinet (1896-1966), entre outros. 
 
3.2. Educação Infantil séculos XIX E XX 
 A evolução da educação infantil foi a passos lentos, admitir a necessidade 
que as crianças nos primeiros anos de vida tinham suas peculiaridades para desenvolver 
seu cognitivo com o êxito foi algo bem complicado. Pois os estímulos para o 
crescimento físico e mental é de alta precisam nessa fase da infância. Além dos enormes 
graus até os dias atuais entre o que a Lei diz a ser feito e o que a realidade nos apresenta 
todos os dias em desigualdade, falta de acesso as redes de ensino infantil (creches), falta 
de condições físicas e de material para o trabalho dos profissionais. 
 Dando início ao estudo aqui no Brasil como foi se desenvolvendo o 
complexo assunto que é a Educação. Aconteceu em meados de 1930, o presidente 
Getúlio Vargas cria o MEC (Ministério da Educação e Cultura), um órgão do governo 
Federal que está encarregado dos assuntos relacionados ao ensino. No ano de 1970 
nosso país passa adotar medidas assistencialistas que já eram usadas na Europa e 
Estados Unidos uma visão voltada para as crianças pobres que por falta de recursos 
financeiros sofriam privações culturais gerando assim o fracasso escolar. 
 Foi na década de 1980 que as camadas populares conseguem ampliar o 
acesso a Escola. Porém apenas em 1988 a constituição reconhece a educação em 
 
15 
 
creches e pré-escolas como um direito das crianças e um dever do Estado. A 
Constituição Federal de 1988 diz: 
Art.205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da 
família, será provida e incentivada com a colaboração da 
sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu 
preparo para o exercício da cidadania e a sua qualificação para 
o trabalho (BRASIL, 1988, p. 1). 
 No entanto é em 1990 que a concepção de criança passa a ser reconhecida 
como um ser sócio- histórico, ou seja, onde a aprendizagem se dá pelas interações da 
criança com o meio social ao qual ela está inserida. Segundo confirma Vygotsky (1998), 
a criança é um ser social e faz parte de um contexto macrossocial, o qual interfere no 
seu comportamento através de atividades mediadas entre este ser e a linguagem. 
 Vamos observar também uma grande conquista ainda na década de 1990 que 
foi a criação da ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) onde teremos as garantias 
em lei dos Direitos da Criança enquanto Cidadã. Temos ainda a LDB (Lei de Diretrizes 
e Bases) que vai contribuir com a Lei 9394/96 – Em incorporar a educação infantil 
como primeiro nível da Educação Básica e formalizar a municipalização do ensino. 
Art. 3º. O ensino será com base nos seguintes princípios: 
igualdade de condição para o acesso a permanência na 
escola; liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar 
a cultura, pensamento, a arte e o saber; pluralismo de 
ideias e de concepções pedagógicas; respeito à liberdade e 
apreço á tolerância; coexistência de instituições públicas e 
privadas de ensino; gratuidade do ensino em 
estabelecimentos oficiais; valorização do profissional da 
educação escolar; gestão democrática do ensino público, 
na forma desta lei e da igualdade e dos sistemas de ensino; 
garantia de padrão de qualidade; valorização da 
experiência extraescolar; vinculação entre educação 
escolar, o trabalho e as práticas sociais (BRASIL, 1996, p. 
1). 
 Já em 1998, foi criado um documento que irá nortear o trabalho da 
educação com crianças de 0 a 6 anos de idade chamado de RCNEI (Referencial 
Curricular Nacional da Educação Infantil). Ele tem em sua base tentar integrar o cuidar 
o educar o que é um grande desafio da educação infantil. Assim descreve o art. 29 da 
LDB: 
 
16 
 
Foram destinadas às crianças de até seis anos de idade, 
com a finalidade de complementar a ação da família e da 
comunidade, objetivando o desenvolvimento integral da 
criança nos aspectos físicos, psicológicos, intelectuais e 
sociais. Isto nos remete à questão da formação humana [...] 
mas que ressalta a necessidade de promover o processo 
humanizado da criança. Esse processo requer e implica em 
um projeto de educação infantil fundamentado em um 
conceito de educação para a vida, pois ele dará os recursos 
cognitivos iniciais para o pleno desenvolvimento da vida 
da criança. (MENDONÇA, 2012, p. 42).. 
 O conceito de infância tem enorme repercussão no papel da educação 
infantil, onde a criança irá desenvolver a maior parte de seus estágios cognitivos, por 
isso a necessidade de tamanho empenho e dedicação a essa faixa etária. Vale ressaltar 
que essa mudança só aconteceu quando a sociedade observou com um olhar de 
valorização tanto para criança quanto da falta de profissionais capacitados em atuar 
nessa modalidade de ensino. Todavia fica bem claro que as políticas públicas aqui 
citadas voltadas para educação infantil no Brasil infelizmente apenas começam a se 
desencadear a partir do século XX. 
 A BNCC para a educação infantil indica os princípios éticos, políticos e 
estéticos na configuração dos projetos político-pedagógicos das instituições e 
compreendem que são seis os grandes direitos de aprendizagem que devem ser 
garantidos a todas as crianças brasileiras, quais sejam: conviver, brincar, participar, 
explorar, comunicar e conhecer-se. Para tanto, o documento não é organizado conforme 
a estrutura das demais etapas educativas. No lugar de definir essa BNCC tendo como 
suporte as áreas de conhecimento, o documento da educação infantil é sistematizado a 
partir da concepção de “campos de experiências de aprendizagens”. De acordo com o 
documento, os campos de experiências. 
Colocam, no centro do projeto educativo, as interações, as 
brincadeiras, de onde emergem as observações, os 
questionamentos, as investigações e outras ações das crianças 
articuladas com as proposições trazidas pelos/as professores/as. 
Cada um deles oferece às crianças a oportunidade de interagir 
com pessoas, com objetos, com situações, atribuindo-lhes um 
sentido pessoal. Os conhecimentos aí elaborados, reconhecidos 
pelo/a professor/a como fruto das experiências das crianças, são 
por ele/a mediados para qualificar e para aprofundar as 
aprendizagens feitas. (BRASIL,2015, p. 21). 
 
17 
 
 Contudo ainda temos muito que nos enriquecer em estudos, para cada dia 
melhorarmos nosso trabalho como pedagogos que veem no berço que a educação 
infantil é dedicação, amor, criatividade, estimulam e que maior parte dos valores que 
essas crianças irão adquirir vai ser através de nós professores. 
 
4. Metodologia 
 Buscando aprender com a experiência e enriquecer o aprendizado a partir do 
encontro da teoria com a realidade, da ação com a criatividade, optamos por uma 
pesquisa mais qualitativa, de modo que os nossos resultados possam contribuir para 
ampliar o conhecimento sobre as questões centrais deste estudo. Que se comporta como 
um estudo de natureza documental e bibliográfico. 
 Neste sentido, Deslandes et. al.(1994) diz que a pesquisa qualitativa trabalha 
com o universo de significados, motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, o que 
corresponde a um espaço mais profundo das relações, dos processos e dos fenômenos 
que não podem ser reduzidos à operacionalização de variáveis (DESLANDES, 1994, p. 
21). 
 
5. Tipo de Estudo 
 
 A pesquisa será do tipo exploratório e explicativo. Exploratória, porque será 
realizada de natureza documental e bibliográfica, a partir de teóricos que se desdobram 
com pesquisas em nossa área investigar como a BNCC está articulando as práticas 
curriculares em torno da questão emergente de crianças autistas na educação infantil. 
 Será também explicativa, pois terá a preocupação central de identificar fatores 
que contribuem para a ocorrência de fenômenos que afetam de forma positiva ou negativa, 
nossa temática de estudo. Sistematizar as produções científicas em torno da questão do 
autismo. Analisar como a BNCC está articulando as práticas curriculares em torno da 
questão de crianças com autismo. 
 
 
 
18 
 
6. Método da Pesquisa 
 
 A nossa pesquisa será documental – bibliográfica. Segundo Gil (2008) as 
pesquisas bibliográficas são conhecidas como: 
Base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e 
artigos científicos. Embora em quase todos os estudos seja exigido 
algum tipo de trabalho dessa natureza, há pesquisas desenvolvidas 
exclusivamente a partir de fontes bibliográficas. Boa parte dos estudos 
exploratórios pode ser definida como pesquisas bibliográficas. As 
pesquisas sobre ideologias, bem como aquelas que se propõem à 
análise das diversas posições acerca de um problema, também 
costumam ser desenvolvidas quase exclusivamente mediante fontes 
bibliográficas. (GIL, 2008, p. 44) 
Já as pesquisas documentais podem ser elaboradas segundo Gil (2008) como: 
O desenvolvimento da pesquisa documental segue os mesmos passos 
da pesquisa bibliográfica. Apenas cabe considerar que, enquanto na 
pesquisa bibliográfica as fontes são constituídas, sobretudo por 
material impresso localizadas nas bibliotecas, na pesquisa documental, 
as fontes são muito mais diversificadas e dispersas. Há, de um lado, os 
documentos "de primeira mão", que não receberam nenhum 
tratamento analítico. Nesta categoria estão os documentos 
conservados em arquivos de órgãos públicos e instituições privadas, 
tais como associações científicas, igrejas, sindicatos, partidos políticos 
etc. Incluem-se aqui inúmeros outros documentos como cartas 
pessoais, diários, fotografias, gravações, memorandos, regulamentos, 
ofícios, boletins etc. 
 
7. Análise e Sistematização de Dados 
 Para fins desta investigação utilizaremos a técnica de Análise de Conteúdo, 
enquanto um primeiro exercício de aproximação metodológica. 
 A análise de conteúdo é uma técnica de tratamento de informações. Como 
técnica pode ser utilizada em vários tipos de pesquisa e servir igualmente os diferentes 
níveis de investigação empírica tanto das diferentes ciências humanas e sociais. 
 Segundo Vala (2001), “a finalidade da análise de conteúdo será, pois efetuar 
inferências, com base numa lógica explicitada, sobre as mensagens cujas características 
foram inventariadas e sistematizadas” (VALLA, 2001, p. 04). 
 
 
19 
 
 
7. Análise e Discussão dos dados 
 
Análise do Filme: TÃO FORTE E TÃO PERTO 
 
Informações sobre o filme 
 
 Análise do filme: Tão Forte e Tão Perto 
 
Título (em 
português): 
 
Tão Forte e Tão Perto 
 
Título original: 
 
Extremely Loud and Incredobly Close 
 
País: 
 
EUA 
Ano: 2011 
Gênero: Drama 
 
 
Duração: 
 
129 min. 
 
Ficha técnica: 
Diretor: Stephen Daldry 
Elenco: Tom Hanks, Sandra Bullook, John Goodman, Max Von 
Sydow, James Gandolfine, Jeffrey Wright, Thomas Harn, Adrian 
Martinez, Zoe Caldwell, Gina Varvaro. 
 Produção: Scott Rudin 
Roteiro: Eric Roth 
Fotografia: Chisenges 
Trilha Sonora: Nico Muhly 
 
 
20 
 
 
 
Resumo do filme 
(contexto histórico 
e social): 
 
 Oskar vê seu mundo de expedições, caças, ao tesouro, 
cartinhas para cientistas famosos e desafios, instigados pelo pai e 
melhor amigos Thomas Schell cair juntamente com o World 
Trade Center. Naquele dia, Oskar perdeu o pai na tragédia, e se 
sentia culpado por ter sido o único a ouvir a voz do pai nos 
recados da secretária eletrônica e por na última mensagem não ter 
sido capaz atender ao telefone enquanto seu pai implorava para 
trocar algumas palavras com o filho, em seus últimos momentos 
de vida. Oskar escondeu a secretária eletrônica e guardou segredo, 
não contando nem a sua mãe. 
 Um ano depois, Oskar finalmente criou coragem para mexer 
nas coisas do pai e encontrou uma chave guardada dentro de um 
vaso, no closed com a palavra Black escrito em um pedaço de 
papel, se agarrando à esperança de ser mais uma das brincadeiras 
que seu pai costumava fazer. 
 Com a chave pendurada no pescoço e uma espécie de 
pandeiro, Oskar sai à procura do tal Black pelos cinco distritos de 
Nova York registrando as histórias, numa tentativa de sentir-se 
próximo do pai. 
 
 
Qual é o tema do 
filme? 
 
 O drama de Oskar Schell que perde o pai num atentado de 11 
de setembro nos Estados Unidos. 
Qual a cena 
principal? 
 
 Quando Oskar manda mensagens para as famílias que 
conheceu em sua busca, agradecendo e relatando o que aprendeu 
depois desse longo caminho percorrido. 
Qual o clímax do 
filme? 
A cena que Oskar chega em casa e escuta as mensagens do pai 
morrendo na secretária eletrônica. 
 
 
21 
 
Quem é a 
personagem 
principal? 
Oskar Schell 
 
Como o filme 
dialoga com as 
questões do 
autismo? 
 
 O filme mostra diversas dificuldades que uma criança 
autista tem. Como a dificuldade de socialização, reações a 
diversas situações de estresse, medo, barulho e até alegria. 
Também mostra que são crianças com capacidade cognitiva 
bastante aguçada e quando estimuladas alcançam maiores 
aprendizados. 
 
 
Quais as 
contribuições do 
filme para a 
educação inclusiva 
brasileira e para a 
formação do/a 
pedagogo/a? 
 
 Ajuda a compreender melhor que as pessoas possuem 
especificidades e semelhanças; todos têm maneiras diferentes de 
pensar, mas também estão ligados pela história e pela capacidade 
de amar. O filme retrata bem o esforço do pai de Oskar (uma 
criança autista), para que seu filho aprendesse a falar com todo 
tipo de pessoa e superasse seus medos com coragem. Então desde 
o início vimos sobre inclusão. É necessário ter um olhar 
observador e trabalhar com o objeto de interesse da pessoa que 
precisa ser inclusa, para se obtiver um desenvolvimento eficaz no 
objetivo do ensino - aprendizagem. Assim como foi ofertado a 
Oskar, seu pai trabalhou em cima de seus interesses por 
expedições e investigações, e teve êxito no resultado. Precisamos 
instigar a criança da educaçãoinclusiva, à desvendar os mistérios 
do saber, tornando tal conhecimento interessante e satisfatório. 
 
Como o filme pode 
ser trabalhado nas 
escolas públicas? 
 
 Como ferramenta para auxiliar o professor no processo de 
ensino e aprendizagem dos alunos, pois envolve atenção do 
mesmo, levando-os a refletir sobre o tema abordado. Vale 
ressaltar que a prática de projeções de filmes em sala de aula deve 
estar fundamentada sempre que necessário como recurso 
metodológico, visando sempre à melhoria da qualidade de ensino. 
 
 
 
22 
 
 
Conclusão: 
 
 O nosso trabalho teve a preocupação em entender de uma forma mais 
aprofundada, a realidade dos autistas ao ingressar na educação infantil em como as 
escolas, professores e a família se relacionam, diante dessa primeira abordagem da 
inclusão. Além de compreender mais sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) 
como um grande enriquecimento pessoal e profissional para cada uma de nós. 
 As evidências as quais constatamos temos o crescimento da incidência de 
casos de autismo e a falta de conhecimento sobre o assunto por grande parte da 
população, sendo este um dos motivos do preconceito que os autistas enfrentam, 
provém da falta de esclarecimento sobre o assunto, tendo a parte teórica o fornecimento 
dos conhecimentos sobre a parte histórica a cerca do surgimento, diagnóstico e 
tratamento, assim como a complexidade de iniciar interações, onde uma das grandes 
conquistas está nas leis de inclusão relacionadas aos autistas que asseguram o direito da 
criança a frequentar escolas regulares. 
 Entendendo que a escola é o ambiente ideal para promover a interação com a 
participação dos pais e educadores devidamente capacitados para realizar um trabalho 
que minimize as formas de preconceitos que venham a surgir, pois o objetivo principal 
do nosso estudo foi visar a interação das crianças autistas no início da Educação 
Infantil, transformando o ambiente escolar num local onde as diferenças sejam 
devidamente respeitadas buscamos uma receptividade para o desenvolvimento de 
múltiplos benefícios que devem ser proporcionado na integração entre as crianças 
autistas em seu primeiro momento no ambiente escolar por meio de jogos e dinâmicas 
criativas envolvendo todos no contexto participativo utilizando a LDB como base para 
embasamento como também as normas da BNCC. 
 
 
 
 
 
 
23 
 
 
Referências: 
BARBOSA, Maria Carmen Silveira (Org.). Práticas cotidianas na educação infantil: 
bases para a reflexão sobre as orientações curriculares. Brasília, DF: MEC/UFRGS, 
2009. 
BRASIL. Ministério da Educação. Referencial curricular nacional para a educação 
infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998. 
BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Lei nº 9.394/96 – Lei de Diretrizes e 
Bases para a Educação Nacional (LDB), 1996; 
CAMARGO, S. BOSA, C. Competência social, inclusão escolar e autismo: revisão 
crítica da literatura. Psicologia & Sociedade, v. 21, n. 1, p. 65-74, 2009. DIAS, S. O 
COMPORTE-SE. Autismo – Breve Histórico. Disponível em: 
http://www.comportese.com/2010/09/autismo-um-breve-historico 
KLIN, A. Autismo e Síndrome de Asperger: uma visão geral. Revista Brasileira de 
Psiquiatria, v. 28 (Supl.1). São Paulo: May, 2006. 
 
Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes curriculares 
nacionais para a educação infantil. Brasília, DF: MEC/SEB, 2010. 
 
 
 
 
 
 
http://www.comportese.com/2010/09/autismo-um-breve-historico

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