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RelatorioFinall 2022

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Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO 
Ana Clara Lima Pimentel Alves 1902830 
Bruna Carolina da Silva 1905624 
Cecília Almeida de Paula Ribeiro 1904489 
Edilaine Aparecida de Assis 1903259 
Juliana Maria Marcial Ribeiro 1905034 
Paloma Aparecida dos Santos Mira 1903667 
Transtorno do Espectro Autismo na Educação Infantil 
	Vídeo do Projeto Integrador
https://youtu.be/qiacEADWY9A
Jambeiro/SP
2022
UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO 
Transtorno do Espectro Autismo na Educação Infantil 
Relatório Técnico-Científico apresentado na disciplina de Projeto Integrador para o curso de Pedagogia da Universidade Virtual do Estado de São Paulo (UNIVESP). 
Jambeiro - SP 
2022
ALVES, Ana Clara Lima Pimentel; SILVA, Bruna Carolina da; RIBEIRO, Cecília Almeida de Paula; ASSIS, Edilaine Aparecida de; RIBEIRO, Juliana Maria Marcial; MIRA, Paloma Aparecida dos Santos. Transtorno do Espectro Autismo na Educação Infantil. Relatório Técnico-Científico. Pedagogia – Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Tutor: Karen Tank Mercuri Macedo. Polo: Jambeiro, 2022. 
RESUMO 
Nosso trabalho nesse semestre traz a importância da inclusão da criança com Transtorno do Espectro Autismo ainda na Educação Infantil, visto que esse transtorno afeta diretamente as relações de interação social e comunicação da criança, o objetivo do trabalho produzido é ressaltar a necessidade da presença de profissionais capacitados que trabalham diretamente como auxiliar de inclusão no ambiente escolar, o projeto proposto em questão é resultado da experiência do grupo em sala de aula, e através da ferramenta REA (Recurso Educacional Aberto – Design de Cursos) disponível na plataforma da universidade foi construído um curso rápido com informações a respeito do Transtorno do Espectro Autismo, assim como direitos e conquistas na área da educação previstas em leis, no curso também tem sugestões de cuidados e práticas que proporcionam acolhimento da criança com TEA durante o período em que ela estará sob os cuidados da escola. Observamos também que apesar da necessidade de preparar a criança para sua fase de alfabetização, a educação infantil é de extrema importância para trabalhar na criança conceitos de vida social e interação fora do núcleo familiar. 
PALAVRAS-CHAVE: Educação Infantil; Autismo; Inclusão; Pedagogia Afetiva.
ABSTRACT
Our work this semester brings the importance of including the child with Autism Spectrum Disorder still in Early Childhood Education, since this disorder directly affects the child's social interaction and communication relationships, the objective of the work produced is to emphasize the need for the presence of professionals trained people who work directly as an inclusion aid in the school environment, the proposed project in question is the result of the group's experience in the classroom, and through the REA tool (Open Educational Resource - Course Design) available on the university platform, a quick course with information about Autism Spectrum Disorder, as well as rights and achievements in the area of ​​education provided for by law, the course also has suggestions for care and practices that provide care for children with ASD during the period in which they will be under the school care. We also observed that despite the need to prepare the child for their literacy phase, early childhood education is extremely important to work on the child's concepts of social life and interaction outside the family nucleus.
KEYWORDS: Early Childhood Education; Autism; Inclusion; Affective Pedagogy
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................................6
2. DESENVOLVIMENTO.................................................................................................... 7
2.1 Objetivos............................................................................................................................. 7 2.2 Justificativa e delimitação do problema .............................................................................8 2. 3 Fundamentação teórica.........................................................................................................9
2.4. Aplicação das disciplinas estudadas no Projeto Integrador ..............................................10
2.5 Metodologia........................................................................................................................ 22 
3. RESULTADOS...............................................................................................................23 3.1. Solução inicial ...................................................................................................................23
3.2. Solução final ......................................................................................................................24
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................................................26
5. REFERÊNCIAS ...............................................................................................................27
5. ANEXOS..............................................................................................................................30
1. INTRODUÇÃO 
O Projeto Integrador deste semestre trabalha a proposta de um curso produzido pelos próprios alunos da graduação, de forma que possa destacar a importância das tecnologias digitais e como essas tecnologias ajudam a emancipar o sujeito quando usadas de forma conjunta no currículo escolar. Esse curso deverá ser produzido com o auxílio de uma plataforma on line oferecida pela disciplina e direcionado a área da educação, sendo opção dos alunos a escolha do público alvo. 
Na primeira semana da disciplina o conteúdo já nos apresenta a escola como um espaço importante de socialização que fortalece e emancipa o sujeito, pensando justamente nessa socialização, nosso grupo escolheu trabalhar a inclusão da criança com Transtorno do Espectro Autismo no ambiente escolar, mais especificamente a inclusão desta criança em uma escola de Educação Infantil. Nosso grupo optou por uma formação breve, porém relevante que destaque a importância do acolhimento dessa criança na escola, justamente por ela apresentar dificuldade para interagir socialmente, onde muitas vezes ela não faz ou não mantém contato visual, e também pode apresentar dificuldade na comunicação verbal. 
Na educação infantil trabalhamos nos anos iniciais a socialização e oralidade, prevista dentro da competência “o eu, o outro e o nós” como proposto na BNCC (2017), trabalhamos também as competências: Corpo, gestos e Movimentos; Traços, sons, cores e formas; Escuta, fala, pensamento e imaginação; e Espaços, tempo, quantidades, relações e transformações, tudo isso de forma conjunta visando preparar a criança para os anos seguintes no ensino fundamental onde será trabalhado com maior intensidade sua alfabetização e letramento. 
Nossa pesquisa procura trazer informações sobre o TEA, e como ele afeta as relações da criança nos anos iniciais de alfabetização na educação infantil, visa trazer também a importância de um profissional preparado para receber essa criança na escola, desde a chegada até a hora da saída, acompanhando e auxiliando da melhor forma possível nas aulas externas e momentos de higiene, abordamos ainda o uso da pedagogia afetiva, que auxilia de forma significativa o desenvolvimento da criança e sua capacidade de interação social. Por último destacamos a importância da inclusão nas atividades em grupo para que a criança se sinta acolhida no ambiente mesmo que não acompanhe totalmente a atividade proposta.
2 DESENVOLVIMENTO 
2.1 Objetivos 
Nosso objetivo ao produzir este material, é proporcionar aos alunos com Transtorno do Espectro Autismo uma melhor experiência social nos anos iniciais de sua formação, trazendo a conscientização da importância da capacitação do profissional da educaçãopara receber e trabalhar a inclusão desses alunos. Uma das preocupações existentes é a comprovação do TEA por meio do laudo médico (Lei 12.746/12), infelizmente hoje a realidade do nosso sistema de saúde não permite que todas as crianças já ingressem na educação infantil com esse laudo à sua disposição, nas escolas os alunos de inclusão tem direito a um professor auxiliar durante o período de aula (Lei 13.146/15), com a ausência desse laudo crianças que apresentam várias das características do transtorno acabam sem acesso a esse professor auxiliar apenas por questões burocráticas. 
A ideia de ter o máximo de profissionais capacitados e preparados em uma escola de Educação Infantil veio de uma situação vivenciada na escola do município, onde existe a necessidade de mais de um auxiliar para acompanhar alunos autistas ou que ainda estão em investigação, proporcionando assim sua socialização e melhor interação tanto com o ambiente quanto com os colegas em sala. 
A pedagogia afetiva mencionada na estrutura do curso anexado ao final do relatório diz respeito a prática de uma abordagem envolvendo técnicas que visam estimular um vinculo afetivo entre a criança e o profissional escolar com o objetivo de melhorar seu processo de ensino-aprendizagem. Essa prática consiste na ideia de que o vinculo emocional estabelecido entre a criança e o adulto irá promover sua aprendizagem através da confiança adquirida no processo, utilizando de atividades e brincadeiras para que essa aproximação aconteça. 
No Transtorno do Espectro Autismo, a afetividade está diretamente relacionada com o processo de aprendizagem, o professor que trabalha com inclusão precisa compreender e trabalhar com base nas emoções e sentimentos que sua criança apresenta, adaptando sua abordagem, didática e metodologia de ensino para que a criança entenda que tem autonomia sobre sua interação social com os colegas, permitindo assim que ela participe ativamente das aulas e exercícios propostos. (CUNHA, 2014. P. 100)
2.2 Justificativa e delimitação do problema 
Com a evolução da medicina tem sido possível cada vez mais cedo avaliar e diagnosticar crianças com Transtorno do Espectro Autismo. Na escola de educação infantil, esse diagnóstico (CID-10) tem grande importância considerando o fato de que a criança que apresenta o laudo do TEA tem direito a um professor auxiliar para acompanhá-la durante o período no ambiente escolar. 
Infelizmente não são todas famílias que têm acesso à profissionais de saúde qualificados e consequentemente não tem acesso também à esse laudo, visando o bem-estar das crianças com Transtorno do Espectro Autismo e também aquelas sob avaliação para diagnóstico, o grupo sugeriu uma capacitação para todos os funcionários na escola de educação infantil, na intenção de que independente da existência do laudo todos os profissionais estejam aptos a trabalhar com a criança atípica recebida na escola. 
Hoje nas graduações de licenciatura em pedagogia não é visto de forma profunda a disciplina de inclusão envolvendo Transtornos Neurobiológicos, vendo a necessidade dessa capacitação o grupo propõe através do curso produzido no REA, trazer um conhecimento básico sobre características e comportamento do cérebro autista, usando documentos publicados na área da saúde como fonte que nos permite identificar essas características e trabalhar de forma preventiva uma abordagem que beneficie o processo de aprendizagem da criança. Baseando nas competências da educação infantil na BNCC, propomos práticas e atividades que promovam a inclusão da criança com TEA no ambiente da sala de aula. 
2. 3 Fundamentação teórica 
Mota destaca a importância da interação social do aluno com TEA na Educação Infantil, sendo esse período parte importante da sua formação onde através da experiência na escola será introduzido no convívio social, características do transtorno como atraso na fala e o desvio de contato visual mostram a importância de um auxílio no momento da interação social tanto dentro de sala de aula quanto nas aulas externas, bem como nos momentos de socialização como hora do parque ou eventos de comemoração. (Mota, 2020. P. 59-60)
Ainda seguindo o pensamento de Mota, lembramos da importância do acolhimento do professor com relação ao aluno com TEA, na educação infantil existe a necessidade da construção da confiança para então se dar início ao processo de ensino aprendizagem com as crianças que estão ingressando pela primeira vez no ambiente escolar. Com a criança autista o momento de deixar o núcleo família e passar a ter uma rotina escolar trata se de um grande passo onde a necessidade do vínculo afetivo torna se essencial para prosseguir com o desenvolvimento dessa criança em sala de aula. (Mota, 2020. p. 78) 
A respeito da afetividade na Educação Infantil, Henri Wallon (1879-1962) destaca a importancia e o papel da afetividade para o desenvolvimento da criança durante sua vida escolar, pois a abordagem que o professor utiliza com o aluno pode influenciar em seu processo de aprendizagem tanto em aspectos positivos quanto negativos. (ALMEIDA, 2007 p. 153) 
a. Aplicação das disciplinas estudadas no Projeto Integrador 
2.4.1 Didática 
A Didática é um campo de conhecimento que nos mostra como ensinar, instruir, ter um método de ensino para que a aprendizagem aconteça, é também considerado uma qualidade no qual os professores devem ter para melhor mediar o conhecimento e despertar o desejo de aprender em seus alunos. 
Ressaltamos que essa disciplina nos ajudou na construção do curso de capacitação dos profissionais da educação infantil para cuidar, incluir as crianças com espectro autismo.
O Prof. Dr. Harryson Júnio Lessa Gonçalves disponibilizou na semana 02 o texto-base chamado: A relação professor-aluno de Maria Isabel da Cunha (2004, p. 149-159), que nos fez refletir sobre a prática docente e a relação que de professor-aluno:
 
Dizem os alunos que entre as características dos seus melhores professores estão “torna as aulas agradáveis e atraentes”, “estimula a participação do aluno”, “sabe-se expressar de forma que todos entendam”, “induz à crítica, à curiosidade e à pesquisa”, “procura formas inovadoras de desenvolver a aula”, “faz o aluno participar do ensino” etc. (Cunha, 2004, p. 151) 
 Poder aprender sobre a importância da relação professor-aluno foi muito importante para nós futuros docentes. Os professores que com a inovação tornam as aulas agradáveis, com sua maneira de pensar e metodologia tornam os alunos mais participativos e isso é de suma importância no processo de ensino de todos os alunos, especialmente os autistas, por isso com didática e formação adequada o professor consegue superar essas dificuldades, possibilitando que os alunos aprendam o conteúdo proposto, desenvolvam a autonomia, a liberdade e a igualdade entre os alunos autistas e os demais.
O conteúdo ensinado é de grande importância, mas é também um grande desafio. 
 Em um outro texto disponibilizado na semana 04, que tem por título: “A escola e o 
ensino: O núcleo e a didática”, neste capitulo o autor Jaime Cordeiro (2007, p.15) destaca que o objetivo da didática é o ensino, desta forma podemos perceber que o importante é que o aprendizado ocorra mais do que a metodologia, dessa forma o autor destaca que é preciso romper 
os paradigmas de como tem que ser feito os docentes devem pensar na individualidade de cada aluno como ele aprende e não a forma que se ensina, eles devem criar metodologias adequadas para o ensino. 
Dizer que o professor ensina algo que seus alunos devem aprender- que muitas vezes, de fato, aprendem- não implica assumir que ensinar seja igual apenas a transmitir um conhecimento, este pensado como um conjunto de proposições a respeito de determinado assunto, tema ou fato. (Cordeiro, 2007, p.15) 
 Ensinar é muito mais do que transmitir um conhecimento é despertar a curiosidade, o interesse dos alunos como bem nos ensinou Maria Isabel da Cunha (2004, p. 149-159). A vocaçãodo professor não é ser um mero transmissor de conhecimento, ela vai além, é criar formas que seus alunos aprendam e despertar a vontade de aprender de cada um. Desta forma, mesmo os alunos autistas podem aprender, se os professores estiverem dispostos a despertarem a vontade em cada um, o processo de ensino-aprendizagem alcança sua plenitude quando o docente cumpre o seu papel provocando os alunos a descobrirem o conhecimento.
2.4.3 Metodologias para a pesquisa em educação 
	
 Na disciplina Metodologia para Pesquisa em Educação, aprendemos sobre os 
procedimentos próprios de uma pesquisa acadêmica. Na primeira semana a Prof.ª Dra. Tatiany Karita Bonzanini, nos mostrou sobre a importância da pesquisa acadêmica, analisamos as principais características das pesquisas em 
educação, compreendemos sobre a importância da metodologia de pesquisa, entendemos que como futuros docentes é muito importante sabermos a respeito. Destacamos um trecho artigo de André (2001): 
Dentre esses critérios, destaca-se a importância de que os trabalhos apresentem relevância científica e social, ou seja, estejam inseridos num quadro teórico em que fiquem evidentes sua contribuição ao conhecimento já disponível e a opção por temas engajados na prática social. (André,2001, p.59) 
 O autor nos mostra que é de grande importância que os trabalhos acadêmicos apresentem uma relevância cientifica e social, ou seja eles devem apresentar um embasamento cientifico algo que comprove que realmente funciona, e também social que a comunidade externa perceba sua relevância e que isso contribua para uma melhor qualidade de vida. Pensando nisso, podemos perceber que um curso de capacitação será de grande valia, pois todos que convivem com autistas se beneficiariam.
 Na quarta semana compreendemos sobre a importância do referencial teórico e de que é essencial que cada pesquisa seja fundamentada, para que ela se torne confiável e tenha credibilidade. Desta forma, entendemos que não poderíamos apenas apresentar ideias entrelaçadas apenas, mas de que elas deveriam dialogar com o nosso trabalho mostrando o nosso posicionamento a partir dos argumentos do autor. Aprendemos também nesta semana, sobre os procedimentos de revisão da literatura e citação da Bibliografia, entendemos sobre a importância das regras da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), e de sua importante na realização de um trabalho acadêmico. 
2.4.4 Pensamento Computacional.
 
 Em Pensamento Computacional o Prof. Dr. Wallace Correa de Oliveira Casaca nos 
ensinou sobre o que é e sua importância, aprendemos também sobre os pilares em que o pensamento computacional se baseia no processo de solução de problemas, são eles a decomposição, o reconhecimento de padrão, a abstração, e o algoritmo. 
Pensamento Computacional vai muito além de um computador, e pensar de uma forma lógica para resolver os problemas. Envolve identificar um problema complexo e quebrá-lo em pedaços menores e mais fáceis de gerenciar (DECOMPOSIÇÃO). Cada um desses problemas menores pode ser analisado individualmente com maior profundidade, identificando problemas parecidos que já foram solucionados anteriormente (RECONHECIMENTO DE PADRÕES), focando apenas nos detalhes que são importantes, enquanto informações irrelevantes são ignoradas (ABSTRAÇÃO). Por último, passos ou regras simples podem ser criados para 
resolver cada um dos subproblemas encontrados (ALGORITMOS). (BRACKMANN, 2017, p.33) 
 Aprendemos que para criar um curso de capacitação sobre o autismo, teríamos que decompor esse problema, ou seja, pesquisar soluções viáveis para isso e também pensar de acordo com cada realidade nos questionando sobre elas. Analisando cada problema individualmente, reconhecendo os padrões,
e não de forma ampla pudemos perceber a melhor forma de encontrar essa solução, que foi buscar com profissionais da educação sobre nosso desejo.
 Focamos então na ferramenta REA disponibilizada pela UNIVESP onde buscamos explorar, abstraímos o que era irrelevante naquele momento e colocamos no REA os módulos de forma assertiva para focarmos no que era essencial, por fim os algoritmos nos mostraram que era preciso seguir uma 
sequência de passos e que estes deveriam nos levar ao êxito de um curso dinâmico, eficiente e atrativo. O Pensamento Computacional, portanto, nos ajudou a pensarmos na solução de cada etapa e não somente de uma forma ampla. 
2.4.5 Teorias da Aprendizagem
 
 Em Teorias da Aprendizagem aprendemos com a Profa. Dra. Filomena Elaine Paiva Assolini, sobre as diversas teoria que visam explicar o processo de aprendizagem pelos indivíduos. Pensar em um processo educativo neutro e fora de contexto, é pensar em uma educação fora da realidade. Ele é construído a partir de interesses políticos, econômicos, científicos e também culturais, ou seja, a maneira de transmitir o conhecimento direta ou indiretamente é influenciada pela história da educação e suas consequências, em um lugar que ela não é tida como prioridade dificilmente teremos uma educação de qualidade.
Hoje, mais do que nunca, a educação deve ser para todos inclusive os autistas, adquirir formas de ensinar esses alunos e defender que eles também tem o direito de aprender é dever de todos os professores.
 Na semana 03, aprendemos sobre Vygotsky que nos ensina que a aprendizagem e o desenvolvimento andam juntos. E apoia-se em duas verdades a de que todo conhecimento provém da prática social e a ele retorna e de que é produzido no coletivo. 
A aprendizagem não é em si mesma, desenvolvimento, mas uma correta organização da aprendizagem da criança conduz ao desenvolvimento mental, ativa todo um grupo de processos de desenvolvimento, e esta ativação não poderia produzir-se em aprendizagem. Por isso, a aprendizagem é um momento intrinsecamente necessário e universal para que se desenvolvam na criança essas características humanas não naturais, mas formadas historicamente. (VYGOTSKY, 2010, p.115). 
 A criança nasce inserida em um meio social, em sua família, e nele estabelece suas primeiras relações com a linguagem, a aprendizagem, a partir da interação com os outros. Isto é, se há interação dos pais, dos professores com a criança, ela aprende a partir da realidade ensinada. Uma família envolvida com a aprendizagem, geram alunos que serão despertados para aprendizagem através dos pais e professores.
 Na semana 05 aprendemos sobre a Aprendizagem significativa, na qual nos ensinou que a aprendizagem deve ser prazerosa, e o aluno que quer e se envolve neste processo alcança os resultados desejados. 
Para que os processos de ensino e aprendizagem aconteça em sua plenitude temos que pensa-los de maneira individual, isto é, pensando em uma realidade de sala de aula, para que o aluno aprenda ele precisa que o professor esteja motivado a buscar meios e métodos possíveis para isso, e não basta apenas que ele esteja motivado a ensinar o aluno também deve estar empenhado em aprender, desta forma acontece a aprendizagem significativa.
 
 O primeiro passo é o do professor, ele deve criar oportunidades para que seus alunos aprendam e para isso é preciso conhecimento, e é muito importante que eles conhecem as características de cada deficiência para que assim possa intervir de maneira eficaz. A disciplina Teoria da Aprendizagem, portanto, foi imprescindível para entendermos a importância dos processos educativos.
2.4.6 Psicologia da Educação
 
 A psicologia educacional é a ponte entre psicologia e educação, tem por finalidade 
produzir saberes sobre o fenômeno psicológico no processo educativo. 
Essa disciplina nos ensina que cada característica do aluno deve ser considerada no processo de ensino-aprendizagem, visto que como docentes nos preocupamos com o resultado que é o que o aluno aprende como nos mostra este trecho:
“Ensinar define-se por obter aprendizagem do aluno e não pela intenção (ou objetivo) do professor ou por uma descriçãodo que ele faz em sala de aula [...] ensinar é o nome da relação entre o que um professor faz e a aprendizagem de um aluno. (KUBO; BOTOMÉ, 2001, p. 5)” 
 Ensinar exige planejamento e tomada de decisões, e que o docente queira que o aluno aprenda e construa caminhos possíveis. A Profa. Dra. Fabiana Maris Versuti nos ensinou também sobre diversos pensadores que nos ajudaram a refletir sobre a importância da psicologia na área educacional. Destacamos a semana 06 que teve por tema a Neurociência na educação, onde foi disponibilizado os vídeos: “Como aplicar os princípios da Neurociência na sala de aula - Parte 1” (SAUDÁVEL, 18 de out. de 2017), e o “Como aplicar os princípios da Neurociência na sala de aula - Parte 2” (SAUDÁVEL, 25 de out. de 2017), nos quais Carolina Braga do canal Desenvolvimento Saudável nos ensinou sobre as 3 unidades funcionais do psicólogo russo Alexander Romanovitch Lúria (1902 – 1977). 
Ele estabelece com isso, que cada área cerebral seria responsável, sim, por uma 
especificidade, mas também estas áreas atuariam conjuntamente, na forma de um 
sistema DINÂMICO e INTEGRADO, utilizando todo o sistema nervoso. Nasce aqui 
então, a ideia de Lúria –SISTEMA FUNCIONAL, ampliado por lúria ao Sistema 
Nervoso Central humano. Para isso, realizou a revisão de três conceitos: FUNÇÃO, LOCALIZAÇÃO e SINTOMA. (NUNES, 2017) 
 Para Lúria (SAUDÁVEL, 25 de out. de 2017), o cérebro é dividido em três unidades funcionais básicas. A primeira é a parte onde ocorre processos básicos como piscar os olhos, respirar, não temos controle voluntário, mas podemos estimulá-lo. O professor deve pensar como ajudar o aluno ativar as funções básicas como prestar atenção quando o outro está falando, os intervalos durante as aulas ajudam na concentração dos alunos.
A segunda unidade é responsável por receber, analisar e armazenar informações. Essa função segmenta as informações e as relacioná-las, ela as decodifica, a informação é projetada depois disso ela vai ser associada, por exemplo na alfabetização o aluno entende que tais letras juntas formam uma determinada palavra, então quando ele ver essas letras automaticamente irá lembrar desta palavra. O professor deve estar atento se o aluno aprende de forma visual, auditiva 
ou se ele tem que fazer para aprender.
 A terceira unidade programa, regula e verifica as atividades mentais. Ou seja, não adianta saber algo e não saber como e quando usar, por exemplo em uma aula de história que está sendo abordado um tema sobre a descoberta do Brasil, é esperado que o aluno dialogue sobre isso e não de temas incoerentes naquele momento, como o porquê as folhas das árvores serem verdes, essa parte do cérebro é desenvolvida até a segunda década de vida, por isso deve ser estimulada, e quanto mais cedo o diagnóstico de deficiências, transtornos, mais poderemos ajudar o aluno a desenvolver essa e outras partes do cérebro. 
A neurociência, portanto, tornou-se uma grande aliada do professor na sala de aula, e deve ser explorada na perspectiva de auxiliar nos processos de ensino e aprendizagem de crianças com Autismo.
2.4.7 Fundamentos da Educação Infantil I e II 
 Em Fundamentos da Educação Infantil I, vimos como foi longa a estrada que as crianças percorreram até conquistar o direito estudar. Nos séculos passados a criança era valorizada apenas sob o ponto de vista de que ela existia para a conservação dos bens e continuidade do agregado familiar, tendo que trabalhar desde cedo, aprender os afazeres domésticos e valores humanos mediante a aquisição de conhecimento e experiências práticas. As crianças com necessidades especiais, nem eram vistas como humanas, mas como verdadeiras aberrações, eram ridicularizadas e tratadas de forma cruel.
 Tais modelos, relacionados aos progressos científicos, comerciais e artísticos 
impulsionados pelo Renascimento, reforçavam concepções acerca da criança e de como ela deveria ser educada. Nesse contexto a relação com a infância começa a mudar, evocando preocupações sobre formas de educar as crianças. 
Com passar dos anos foi se conquistando os espaços para ensino, um sistema que se acompanha o desenvolvimento de cada criança e sua faixa etária, mesmo que no final do século XIX já havia se conquistado o direito de estudar para crianças de 6 anos, essa realidade demorou pra chegar até zona rural, e a educação dessas crianças ficavam por conta de seus responsáveis. No século XX, a educação na infância começa a evocar debates em torno do cuidado, preservação e preparação da infância. Naquele período começou a ser pensada uma nova forma de educar a criança pequena. No entanto, o direito da criança de atendimento em creches passou a ser garantido a partir de 1988, com a promulgação da Constituição Federal brasileira, não restringindo o direito à assistência unicamente à mulher, como observado em suas origens, quando as instituições de Educação Infantil estavam mais próximas às mães do que aos filhos.
 Desde a Constituição de 1988, definiu-se legalmente que os pais, a sociedade e o poder público devem respeitar e garantir os direitos das crianças. 
Nessa disciplina vimos as diferenças entre maternais, creches e pré-escolas. E vimos também no conteúdo a preocupação na formação da criança já nos jardins infância e como seria sua formação e sua preparação para a vida adulta. De que forma e ensino seria aplicado para que se chegasse ao objetivo do aprendizado. Nesse contexto temos a ponte da matéria Fundamentos Educação Infantil I com o trabalho que está sendo realizado. Pois falando em dificuldades no ensino de crianças autistas e a capacitação dos professores é de grande importância. Nossa preocupação então é justamente que os professores atuais que estão ingressando em sala de aula agora, tenham uma formação adequada para estar recebendo esses alunos adaptem seu método de ensino para que seu conteúdo tenha maior alcance e uma maior absorção pela sua turma.
 
 Destacamos que na semana 4, a perspectiva sociocultural estuda o brincar a partir da concepção de que é o social que caracteriza a ação na atividade lúdica do sujeito. Vygotsky (1991) seguido de Leontiev (1994) eElkonin (1998) são representantes desta perspectiva: “É influenciado pelas atividades humanas e pelas relações entre as pessoas” (DIAS FACCI, 2004; p.69)” O lúdico e os brinquedos e os jogos são muito utilizados por educadores em sala de aula, pois oportunizam, brincando, o desenvolvimento da criança, aguçando e estimulando a curiosidade, a autoconfiança e a autonomia, proporcionando o desenvolvimento da oralidade, 
do pensamento lógico, da concentração e da atenção e trabalhando os aspectos relacionados à desatenção, inquietude e impulsividade. Assim, a criança descobre, inventa e aprimora suas 
habilidades, ele é fundamental para aprendizagem das crianças, seja as que são surdas, cegas, com necessidades especiais ou não, devem brincar, jogar, explorar estas potencialidades do lúdico em sua vida é durante sua escolarização, quando sugerimos que um tipo de material seja usado com todas as crianças sendo proveitoso de diferentes maneiras.
 
2.4.8 Educação Especial e Libras 
 A base para uma escola inclusiva começa no conhecimento efetivo no cotidiano, a partir de atitudes e práticas pedagógicas transformadoras. A disciplina de libras visa explicar como se deu o processo inicial até os dias atuais para a inclusão de crianças com alguma deficiência, com necessidades especiais, transtornos de aprendizagem. 
A educação é definida como um direito de todos, garantindo o pleno desenvolvimento da pessoa, o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade.
 
 Essa disciplina nos ensinou que as características de cada aluno devem ser consideradas no processo de ensino- aprendizagem, porém, para que ela seja de fato cumprida é necessário que o docente as faça valer. Atualmente,a sociedade tem passado por uma evolução e a realidade de hoje é marcada por uma mudança sequencial de paradigmas no que se refere a relação com as pessoas portadoras de alguma deficiência, passando a se estudar muito mais e uma tentativa significativa de inserir essas pessoas no convívio da sociedade. 
Ensinar exige planejamento e tomada de decisões durante todo o processo que visam construir novas rotas para a aprendizagem significativa e permanente para as crianças excluídas por um sistema. 
 Com a contribuição da organização das nações unidas, que em 1981 declarou aquele ano como ano internacional das pessoas com deficiência, e com Declaração de Jomtien que em 1990 estabeleceu a universalização do ensino como objetivo a ser atingido no mundo todo, tivemos grande progresso na conquista de direitos voltados a inclusão. 
 A professora Vera Capellini expôs sobre a realidade em várias épocas e os documentos que foram surgindo para respaldar as pessoas nas quais se encontravam nesta situação. Tais 
documentos e leis que visavam a interação e integração destes estudantes no ensino regular. Umas das estratégias abordadas é a Educação Especial e Libras (AEE). 
Na sala de aula comum, as crianças surdas tem direito a um tradutor intérprete de libras /língua portuguesa para mediação linguística, possibilitando o acesso aos conteúdos acadêmicos através de sua língua natural. Este é um direito do aluno garantia do pela lei federal N° 10.436/2002, decreto federal N° 5626/2005 e lei federal N 10.098/2000, mas para que as crianças surda tem um apoio desse profissional é necessário que elas ação uso da língua de sinais.
A disciplina Educação Especial e Libras foi esclarecedora e instigante ao grupo, vista que provou que o docente deve estar em busca constante de atualização e meios possíveis pra que o processo de ensino- aprendizagem aconteça de forma eficaz (LOPES, 2021). 
2.4.9 Alfabetização e Letramento I 
 Na disciplina Alfabetização e Letramento I, destaca-se a relação experiência de vida e aprendizagem, temos a busca pelo o que favorece e o que dificulta esse processo, nota-se a diferença de um aluno que ingressa mais cedo no ambiente escolar e já tem seu ritmo de aprendizado para aquele que está entrando e conhecendo esse sistema um pouco mais tarde. Traz a importância da vida fora do ambiente escolar para o processo cognitivo que está se desenvolvendo através desse conhecimento pré-existente. 
 Destaca-se também a importância do papel do professor em sala de aula mediando a relação aluno e conteúdo apresentado. Preocupa-se muito com o método de aprendizagem abordado, se o aluno está ali absorvendo esse conteúdo realmente, e aprendendo para mais tarde estar questionando e ter sua própria linha de pensamento e opiniões instigando a sua curiosidade a estudar mais e se desenvolver até alcançar o seu objetivo profissional. 
Onde essa preocupação se faz também a nossa preocupação de hoje, não se trata apenas de uma inadequação metodológica ou uma dificuldade de aprendizagem, mas também de uma metodologia que deve ser estudada para ser trabalhada em sala de aula em diferentes contextos em uma turma diversificada sem a necessidade de uma atuação imediata de um professor com conhecimento específico como por exemplo de uma sala de recursos. 
 A importância da capacitação é justamente preparar o educador para lidar com situações onde o aluno com autismo apresente dificuldade em acompanhar o assunto que está sendo aplicado na sua forma específico necessitando de uma abordagem diferente para seu entendimento. 
2.4.10 Alfabetização e Letramento II 
 Na segunda fase dessa disciplina vimos como Piaget traz a abordagem de assimilação e acomodação entre sujeito e objeto. Dando continuidade no pensamento abordado no bimestre anterior onde devemos considerar as experiências vividas pelo aluno, como isso afeta o seu processo cognitivo, compreender sua forma de processo das informações, e respeitar o seu ritmo 
de aprendizagem. 
Devemos também estar preparados para lidar com imprevistos, que vão além de 
conteúdos que precisam ser administrados dentro de um espaço de tempo, mas que também abrangem alunos que durante esse percurso apresente dificuldade de aprendizagem ou mesmo tem alguma deficiência motora ou cognitiva, precisando que haja uma adaptação da metodologia para que esse possa acompanhar o conteúdo. 
 Ainda nessa disciplina Silvia Colello nos traz a abordagem sobre como trabalhar com a diversidade, como esse fator necessário de uma remodelagem no espaço escolar, trazendo propostas dinâmicas e práticas para se trabalhar em sala, valorizando o trabalho colaborativo destacando a importância do respeito e compreensão a respeito do avanço de cada aluno. 
 O alfabeto móvel é um recurso de suma importância para leitura e escrita dos alunos, pois possibilita reconhecimento das letras sons formação de palavras socialização entre os alunos, os pequenos realizam grandes descobertas em relação à leitura e a escrita após ter o domínio de cada letra as crianças demonstram: Reconhecimento da leitura do próprio nome, Reconhecimento dos nomes dos colegas de sala, Fazer relação das letras e do nome com a pessoa.
 Estudamos sobre o desafio que acompanhar o processo singular de aprendizagem, onde devemos levar em consideração fatores como: o pessoal, o social, o cultural, e o psicológico de cada um, pois cada um traz um ritmo no seu processo cognitivo. 
 Também falamos sobre o desafio de se construir uma prática alfabetizadora, da metodologia aplicada aos recursos utilizados, de forma que o educador trabalhe o ambiente escolar a seu favor. 
2.4 Metodologia 
Nosso trabalho baseia se em uma pesquisa qualitativa onde através da observação e na busca e coleta de relatos com os professores atuantes na educação infantil do município, podemos observar a necessidade de profissionais capacitados para trabalhar com crianças com Transtorno do Espectro Autismo ao longo do período em que estas frequentam o ambiente escolar. Tendo a criança com TEA nosso sujeito de pesquisa, procuramos estabelecer pontos importantes que todo e qualquer funcionário responsável pela criança precisa estar atento. 
Ainda tendo como objeto de pesquisa as necessidades da criança com TEA na educação infantil, realizamos uma pesquisa descritiva através da coleta de dados de situações que envolveram crianças atípicas na escola do município, notamos através dessa pesquisa a necessidade do acompanhamento de profissionais qualificados para melhor segurança dessas crianças. 
Para execução do plano para o projeto de capacitação no ambiente escolar, utilizamos a ferramenta REA (Recurso Educacional Aberto – Design de Cursos) disponível aos alunos da UNIVESP, para construir um curso que atenda as necessidades básicas da criança com TEA que estará ingressando nos próximos anos na Educação Infantil. 
3. RESULTADOS 
3.1 Solução Inicial 
Como o objetivo final da nossa pesquisa é a capacitação de profissionais da educação no transtorno do espectro autismo. Após pesquisas feitas no ambiente escolar e um levantamento bibliográfico para construção de uma base a se trabalhar, elaboramos um plano de estudo a ser repassado aos professores da escola do município. Através do aplicativo REA disponível na plataforma da universidade construímos módulos a serem estudados pelos profissionais da educação infantil do município. 
Em um primeiro momento procuramos a direção da escola e apresentamos nosso projeto de capacitação no Transtorno do Espectro Autismo. O assunto abordado foi bem recebido pela direção, que nos disponibilizou dia e hora com os professores para executar o projeto e apresentar o conteúdo do mini curso produzido pelo grupo. No final do relatório anexamos parte do desenvolvimento do nosso projeto. 
Segue abaixo o registro através de fotos da apresentação que foi feita a direção da escola. 
(Imagem do arquivo pessoal fornecida pela aluna Ana Clara)
3.1 Solução FinalComo conclusão deste trabalho o grupo construiu através do Recurso Educacional Aberto (REA) Design de Cursos, um mini curso com duração de 15 horas dividido em três módulos, de capacitação voltada para funcionários da rede de educação para trabalhar com crianças de inclusão com Transtorno do Espectro Autismo. Esse curso visa suprimir a necessidade inicial de uma capacitação superficial a respeito do transtorno e suas ressalvas, proporcionando aos profissionais da educação material suficiente para uma introdução ao mundo do autismo. Nele disponibilizamos links de matérias e vídeos relacionados ao assunto que poderão ser consultados durante a formação e posteriormente relembrados durante algumas questões sugeridas ao final de cada módulo. 
Ao concluir o conteúdo do curso, nos reunimos novamente para demonstração do material à direção da escola de Educação Infantil do município de Jambeiro/SP, a direção junto com alguns professores demostraram grande interesse em nosso conteúdo e acolheram a ideia de uma capacitação para os funcionários da escola do município. Sendo assim, fomos convidadas a aplicar essa formação no início do próximo ano letivo para que os funcionários ingressantes tenham seu primeiro contato com uma capacitação voltada a área de inclusão, para aquelas que já buscaram essa capacitação será uma forma de relembrar o que já foi estudado. 
Abaixo, imagens que mostram o processo de criação do conteúdo disponível na formação:
FIGURA 1:
FIGURA 2:
FIGURA 3:
4. Considerações finais.
	
	Como conclusão desse Projeto Integrador, destacamos a importância da afetividade no trabalho com as crianças autistas que estão ingressando agora no ambiente escolar e começando sua vida acadêmica. Esse momento é de grande importância pois refletirá por todo sua vida. Este primeiro contato irá propiciar o início do seu desenvolvimento, trabalhando de modo assertivo sua interação social e comunicação.
	As contribuições deste trabalho se estendem a todos aqueles que tem interesse em aprender à cerca do autismo e como receber uma criança autista na educação infantil, cada conteúdo foi pensado e selecionado de forma que se construa uma base para trabalhar a inclusão, onde através da própria experiência o educador terá seu conhecimento ampliado e construindo assim suas próprias metodologias de trabalho. Nossa pesquisa limita-se apenas a Educação Infantil no momento, pois a maioria dos integrantes do nosso grupo trabalha justamente com essa faixa de idade escolar, mas os conteúdos aqui apresentados podem ser claramente aproveitados em qualquer idade de adaptação e introdução ao ambiente escolar.
	Ao apresentar nosso trabalho a comunidade escolar, alguns pais se manifestaram positivamente alegando ser de grande importância o conteúdo disponibilizado pelo grupo, pois hoje existe certa carência de profissionais qualificados em Autismo e suas Comorbidades. Sabemos que ainda existe muito conteúdo e casos a serem estudados e que infelizmente essa área de estudo ainda não faz parte da grade de disciplinas ofertadas pelos cursos de licenciatura em Pedagogia, assim como nenhuma outra área de inclusão no momento. Mas acreditamos que através do interesse particular de cada educador, será possível com o tempo uma maior quantidade de profissionais qualificados disponíveis para trabalhar inclusão nas escolas.
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ANEXOS:
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