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ESTUDO DIRIGIDO - DIAGNÓSTICO SITUACIONAL - MICROÁREA 4

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CENTRO UNIVERSITÁRIO CESMAC
FARMÁCIA
JOSÉ ADELSON DA SILVA SANTOS
KRISLAYNNE PEREIRA BARBOZA
MEDICINA
EMILLY GOMES DE FRANCA MOURA
LUCIANO FEITOSA D'ALMEIDA FILHO
ODONTOLOGIA
DEBORAH KARIANE SANTOS LIMA
MARIA VITÓRIA SALES DE GUSMÃO
DIAGNÓSTICO SITUACIONAL: ESPAÇO SAÚDE - MICROÁREA 4
Maceió
2021
FARMÁCIA
JOSÉ ADELSON DA SILVA SANTOS
KRISLAYNNE PEREIRA BARBOZA
MEDICINA
EMILLY GOMES DE FRANCA MOURA
LUCIANO FEITOSA D'ALMEIDA FILHO
ODONTOLOGIA
DEBORAH KARIANE SANTOS LIMA
MARIA VITÓRIA SALES DE GUSMÃO
DIAGNÓSTICO SITUACIONAL: ESPAÇO SAÚDE - MICROÁREA 4
Trabalho Multidisciplinar do Módulo de Saúde Integrada
apresentado ao CENTRO UNIVERSITÁRIO CESMAC como
composição da nota da segunda avaliação formativa
Orientadoras: Emanuella Pinheiro de Farias Bispo e Júlia
Peixoto Campos de Macedo
Maceió
2021
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.....................................................................................................
2. OBJETIVOS.........................................................................................................
3. DESENVOLVIMENTO..........................................................................................
3.1. Diagnóstico Socioeconômico........................................................................
3.2. Diagnóstico Demográfico...............................................................................
3.3. Diagnóstico Socioambiental..........................................................................
3.4. Diagnóstico Epidemiológico..........................................................................
4. CONCLUSÃO......................................................................................................
5. PLANO DE AÇÃO...............................................................................................
6. REFERÊNCIAS....................................................................................................
1. INTRODUÇÃO
Este trabalho multidisciplinar consiste num diagnóstico situacional, que leva em
conta as dificuldades para equacionar uma oferta relativamente organizada de
serviços. Possui como base uma análise de fichas socioeconômicas, demográficas,
socioambientais e epidemiológicas da Unidade de Saúde da Família Paulo Oliveira
Costa (UDA 3 DS). O diagnóstico situacional se alinha a um diagnóstico
interdisciplinar e participativo com respeito aos problemas, as necessidades e as
situações de saúde. É importante, também, conhecer o território, de maneira a
utilizar a territorialização como um instrumento de elaboração de estratégias de
saúde. Essa discussão territorial será abordada mais adiante, mas é fundamental,
pois fornece informações aos gestores públicos sobre a qualidade de vida da
população e possíveis estratégias para ampliar essa questão.[1]
Além disso, a reorganização das práticas de saúde no nível local visa estabelecer a
integralidade da atenção sendo assim uma tarefa inevitável aos sujeitos envolvidos
neste processo que é a identificação dos problemas e das necessidades de saúde
da população de um dado território. Um dos desafios para os profissionais que
atuam na atenção básica consiste justamente na dificuldade de avaliar a oferta
organizada de serviços, baseada em uma análise técnica da situação de saúde da
população de um determinado território, com o atendimento à demanda espontânea
frente às unidades de saúde e que espera destes o acolhimento e a resolução de
seus problemas. Assim, faz-se necessário conhecer os problemas de saúde, como
por exemplo, morbidade e mortalidade da população brasileira, potencializar a
repercussão das ações na comunidade priorizando as intervenções a partir dos
cenários, territórios e problemas definidos.[1]
Dessa forma, por meio das ações de territorialização, o diagnóstico situacional
possibilita aos profissionais de saúde compreender a dinâmica que envolve o meio
onde se estabelece o processo saúde/doença, assim como os problemas, as
necessidades e situações de saúde. Assim, conhecendo a veracidade a partir da
demarcação territorial, com construções de mapa, e diagnósticos dos problemas é
mais fácil chegar a uma conclusão precisa da real situação da microárea.[1]
2. OBJETIVOS
Este diagnóstico situacional tem como objetivo conhecer os problemas de saúde
(morbidade e mortalidade) da população brasileira, priorizando-se as intervenções a
partir de cenários reais, de territórios e problemas definidos, potencializando a
repercussão das ações na comunidade, condições de saúde e doença que não
acontecem ao acaso nem por acaso, produto de um processo de determinação
permanente e dinâmico com interação de diversos fatores relacionados com a
qualidade de vida, distribuição diferenciada dos determinantes e dos eventos
relacionados com saúde e doença em grupos populacionais. Também tem o objetivo
de observar as condições de saúde por meio de ambiente físico, social, político,
econômico e cultural que é determinado por padrões de qualidade de alimentação e
nutrição, habitação e saneamento,emprego e condições de trabalho, educação,
ambiente físico, apoio social, fatores biológicos, práticas/Comportamentos, atenção
à saúde.[1]
3. DESENVOLVIMENTO
3.1. Diagnóstico Socioeconômico
● Gráfico 1: Famílias - Renda familiar
Na renda familiar, do total de 172 famílias, apenas 24 informaram seus rendimentos
mensais, o que mostra um certo receio de algumas famílias em informar suas
rendas, de maneira que solidifica um costume tradicional brasileiro de não divulgar
as rendas, mesmo para fins de estudo socioeconômico e de dados de diagnóstico
situacional. Percebe-se, também, que boa parte se concentra nos baixos salários, o
que evidencia uma série de problemas estruturais no Brasil, como o alto custo de
vida para o baixo salário recebido.
● Gráfico 2: Dados Gerais
Com base no gráfico os dados gerais do cadastro individual obteve o total de 709,
sendo 563 cidadãos ativos e 146 saída de cidadãos do cadastro.
● Gráfico 3: Informações sociodemográficas - Relação de parentesco com o
responsável familiar
No gráfico da relação de parentesco: cônjuge 4, filho 13, neto/bisneto 1, outro
parente 1, não parente 1. Enteado, pai/mãe, sogro, irmão e genro/nora obtiveram 0.
Não foi informado um total de 543.
● Gráfico 4: Informações sociodemográficas - Ocupação
Na ocupação, tem-se uma maior quantidade no número de pessoas sem informação
e apenas 1 pessoa empregada doméstica nos serviços gerais, sendo este de pouca
relevância.
● Gráfico 5: Informações sociodemográficas - Qual é o curso mais elevado que
frequenta ou frequentou
Por meio deste gráfico é possível perceber um grande número de cursos não
frequentados e aqueles que foram frequentados como Pré-Escola (exceto CA),
Ensino fundamental EJA- séries iniciais, Ensino médio especial, Superior e etc. A
quantidade de pessoas é mínima sendo claro observar que geralmente muitos não
frequentam os cursos ou começam, porém não terminam. É possível ver uma
grande quantidade no número de pessoas que não deram informação.
● Gráfico 6: Informações sociodemográficas - Situação no mercado de trabalho
Da situação no mercado de trabalho apenas 8 pessoas são assalariadas com
carteira de trabalho, 2 pessoas são assalariadas sem carteira de trabalho e apenas
1 pessoa é autônoma com previdência social. Ainda neste gráfico, percebe-se que
há um pequeno número de Aposentados/pensionista 3 pessoas e um grande
número de desempregados sendo este de 5 pessoas do total de 563 pessoas,
sendo que desse total o alto número que prevaleceu foi a quantidade de pessoas
que não deram informações em um valor de 540.
3.2. Diagnóstico Demográfico
● Gráfico 7: Identificação do usuário/cidadão - Faixa etária
Os dados demográficos incluem informações, tais como o número de habitantes, o
número de homens, mulheres, crianças, idosos, e as faixas etárias da população.
Analisando o gráfico, observamos que, a faixa etária de 25 a 29 anos é mais
predominante com 60 pessoas, em seguida vem a faixa etária de 30 a 34 anos com
51 pessoas, assimcomo 50 a 54 anos, que também obteve 51 pessoas. Já com
pessoas de 80 anos ou mais tem 16 pessoas, e com menores de de 1 ano tem 4, já
nas demais idades tem variações.
● Gráfico 8: Identificação do usuário - Cidadão
Observa-se que muitos não possuem responsáveis familiares, um alerta para a
comunidade envolvida, além da falsa conexão entre pais/mães e seus filhos, visto
que muitos não sabem os seus nomes.
● Gráfico 9: Identificação do usuário/cidadão - Sexo
Observando o gráfico a cima, vemos que a predominância é do sexo feminino, com
305 pessoas, já do sexo masculino com 213, totalizando 563 pessoas.
● Gráfico 10: Identificação do usuário/cidadão - Raça/Cor
Com base no gráfico a respeito de raça/cor, a raça parda obteve o maior número
com 490, em seguida amarela 30, branca 28, preta 15, e indígena 0, totalizando 563
pessoas.
● Gráfico 11: Identificação do usuário/cidadão - Etnia
Este gráfico de etnia foi mal planejado pelos profissionais de saúde e não possui
utilidade prática, uma vez que foram informados em raça/cor.
● Gráfico 12: Identificação do usuário/cidadão - Nacionalidade
Com uma certa previsibilidade, percebe-se que todos os cidadãos são brasileiros, o
que já era esperado.
● Gráfico 13: Informações sociodemográficas - Crianças de 0 a 9 anos,com
quem fica
Este gráfico é de pouca relevância, pois apenas 2 pessoas deram informações,
sendo esta que sua respectiva criança fica acompanhada de um adulto responsável.
O restante foi de 561 indivíduos que não deram informação.
● Gráfico 14: Informações sociodemográficas - Orientação sexual
Percebe-se que a maioria das pessoas não se sentiu confortáveis de informar a sua
opção sexual, visto que 5 se disseram heterossexual e apenas 7 pessoas desejaram
informar a orientação sexual, 183 não desejaram informar e 373 não deram
resposta.
● Gráfico 15: Informações sociodemográficas - Identidade de gênero
Este gráfico mostra que 173 indivíduos não querem informar sua identidade de
gênero e a grande maioria de 390 pessoas não deram resposta nenhuma. É
possível afirmar um certo desconforto por parte da população quando o assunto
envolve identidade de gênero em razão de ser um assunto ainda tratado como tabu
na sociedade e com preconceito.
● Gráfico 16: Outras informações sociodemográficas
Analisando o gráfico, observamos que, a faixa de pessoas que não deram
informações é maior sendo de 382 que não informaram ser membro do povo ou
comunidade tradicional e desta faixa 181 pessoas não são membros, 352 que não
informaram freqüentar cuidador tradicional e desta faixa apenas 1 freqüenta
cuidador e 210 não freqüentam cuidador, 357 não informaram se participa de algum
grupo comunitário e desta faixa apenas 2 pessoas participam de algum grupo e 204
não participam de nenhum, e 359 não informaram se possuem plano de saúde
privado sendo desta faixa apenas 5 pessoas possuem plano de saúde privado e 199
não tem plano privado.
3.3. Diagnóstico Socioambiental
● Gráfico 17: Condições de moradia - Disponibilidade de energia elétrica
A energia elétrica é um fator primordial para a vida moderna e, na UDA 3 DS,
predomina uma massiva parcela (cerca de 96%) de indivíduos com energia elétrica
em suas moradias. Mais uma vez, muitos indivíduos preferiram não informar seus
dados, seja por desinformação ou por falta de orientação profissional no momento
da coleta dos dados situacionais.
● Gráfico 18: Condições de moradia - Abastecimento de água
No abastecimento de água, do total de 239 indivíduos, 83 possuem rede encanada
até o domicílio, o que é um número bom, mas como mais da metade não informou
os dados, fica complicado chegar a um diagnóstico preciso. Ninguém informou
dados sobre poço, cisterna ou carro pipa.
● Gráfico 19: Condições de moradia - Água para consumo no domicílio
A água para consumo na residência é de fundamental importância para as
atividades diárias. Mesmo assim, cerca de 77% das fichas de água para consumo
não foram informadas no diagnóstico situacional, o que prejudica a análise da
Microárea 4. Ainda assim, cerca de 62% dos dados informados se referem à água
mineral, considerada ótima para o consumo diário, além de outras 5 filtradas, 3
cloradas e 13 sem tratamento (péssima qualidade). Ninguém informou dados sobre
água fervida.
● Gráfico 20: Condições de moradia - Forma de escoamento do banheiro ou
sanitário
Analisando o escoamento do banheiro ou sanitário, tem-se uma notícia boa quanto a
rede de esgoto, que é coletada corretamente em 97% dos dados informados, sendo
esses 3% a fossa séptica. Repetidamente, os dados informados representam a
maior parcela do estudo e evidenciam uma despreocupação tanto dos indivíduos
quanto dos profissionais envolvidos na coleta dos dados. Ninguém informou dados
sobre fossa rudimentar, direto para rio, lago ou mar, ou céu aberto.
● Gráfico 21: Condições de moradia - Destino do lixo
No destino do lixo, 100% dos indivíduos que informaram seus dados possuem coleta
de lixo devidamente verificada, o que é um ótimo sinal. Existem muitos dados não
informados. Ninguém informou dados sobre lixo queimado, enterrado ou a céu
aberto.
● Gráfico 22: Animais no domicílio
É notória a dificuldade de se criar animais. Contudo, cerca de 10% dos indivíduos
possuem animais em suas residências. Chama-se a atenção para uma raridade:
cerca de 96% dos dados de animais foram informados, o que evidencia uma forte
aproximação dos donos com seus animais e até com quem não possui animais em
suas casas, é uma relação de cuidado do ser humano com outros seres vivos. A
maioria (207) não possui animais em casa, mas nos que possuem, a maioria
esmagadora cuida de cachorros (16), seguidos por gatos (6) e outros (1). Ninguém
informou dados sobre pássaros.
● Gráfico 23: Tipo de Imóvel
● Gráfico 24: Condições de moradia - Localização
● Gráfico 25: Condições de moradia - Tipo de domicílio
● Gráfico 26: Condições de moradia - Situação de moradia/Posse da terra
● Gráfico 27: Condições de moradia - Condições de posse e uso da terra
● Gráfico 28: Condições de moradia - Tipo de acesso ao domicílio
● Gráfico 29: Condições de moradia - Material predominante na construção das
paredes externas
Nos gráficos 23 a 29, no relatório do cadastro domiciliar e territorial, observa-se que
as 239 pessoas responderam que seu tipo de imóvel é domicílio de localização
urbana. Cento e três pessoas relataram que moram em casa e cento e trinta e cinco
não informaram o seu tipo de moradia. Do cadastro feito, a maioria dos moradores
moram em casa alugada (126 pessoas) e outra parte dos moradores relatam ter
casa própria (96 pessoas). O tipo de acesso ao domicílio é prevalentemente
pavimentoso e a maioria das casas são feitas de alvenaria com revestimento e
outros materiais não informados.
3.4. Diagnóstico Epidemiológico
● Gráfico 30: Condições / Situações de saúde gerais
● Gráfico 31: Condições / Situações de saúde gerais - Sobre seu peso, você se
considera
Gráfico 32: Condições / Situações de saúde gerais - Doença respiratória
● Gráfico 33: Condições / Situações de saúde gerais - Doença cardíaca
● Gráfico 34: Condições / Situações de saúde gerais - Problemas nos rins
Nos gráficos 30 a 34, na pesquisa feita com os 563 moradores da região, em
condições de saúde referidas, nota-se que as doenças de maior prevalência são:
hipertensão e diabetes, sendo que 42 pessoas possuem HAS e 26 têm diabetes
(DM). Entre os hábitos não saudáveis e saudáveis, 16 são fumantes e 08 fazem uso
de bebidas alcoólicas, 03 fazem uso de plantas medicinais. Essas alterações,
associadas aos hábitos de vida, podem levar a doenças crônicas e à incapacidade
anatomo-funcional da população. Observa-se ainda tendência ao estado nutricional
dos entrevistados apresentarem aumento de sobrepeso e obesidade e redução do
baixo peso. Sendo que 26 pessoas estão abaixo do peso e 29 pessoas acima do
peso. Pode-se observar redução na prevalência de baixo peso e aumento na de
sobrepeso. As demais condições de saúde referidas, possuem menor ou não tem
prevalência.● Gráfico 35: Cidadão em situação de rua
● Gráfico 36: Cidadão em situação de rua - Tempo em situação de rua
● Gráfico 37: Cidadão em situação de rua - Quantas vezes se alimenta ao dia
● Gráfico 38: Cidadão em situação de rua - Qual a origem da alimentação
● Gráfico 39: Cidadão em situação de rua - Tem acesso à higiene pessoal
Nos gráficos 35 a 40, na referente pesquisa realizada com cidadãos em situação de
rua, foram 563, dentre eles 2 desejaram informar e 561 não. Foi observado que
desse total, não é possível concluir com aptidão se os cidadãos em situação de rua
têm condições de acesso à alimentação, habitação e higiene (banho, acesso ao
sanitário e higiene bucal). Não se sabe também se eles dependem de restaurantes
populares, doações de grupos religiosos e outros. Fica aqui a crítica ao dado não
informado, seja por desinformação ou falta de instrução, assim como falta de
empenho dos profissionais na coleta dos dados.
● Gráfico 40: Informações sociodemográficas - Deficiência
Observa-se que a quantidade de pessoas portadoras de alguma deficiência é
mínima no valor de 8 pessoas quando comparada às pessoas que não possuem
nenhuma deficiência no valor de 555 pessoas. Apenas 2 pessoas tem deficiência
física, 2 pessoa possuem deficiência Intelectual/Cognitiva, 2 pessoas apresentam
deficiência visual e 2 pessoas outra deficiência.
4. CONCLUSÃO
Em uma profunda análise, nota-se, a partir do desenvolvimento dos dados, uma
população majoritariamente feminina (54%), com deficiência em 8 casos e com uma
parcela significativa com o ensino superior, embora a maioria esteja inserida no
cadastro de indivíduos ativos (79%), pouco se sabe da ocupação de mais de 99%
dessa população.
O diagnóstico situacional tem como uma de suas finalidades fornecer meios de
melhoria no acesso aos serviços de saúde, mediante à integração de dados
demográficos, socioeconômicos, culturais e ambientais. Isso pode ser feito com
base nos determinantes, como fixos ou biológicos, econômicos e sociais,
ambientais e acesso aos serviços de educação, saúde, serviços sociais, transportes
e lazer.
A partir dos dados apresentados e das informações previamente obtidas, é possível
concluir que não se deve tratar apenas as enfermidades e se limitar a procedimentos
técnicos. Deve-se, também, ampliar o entendimento sobre saúde, e que esta não se
trata apenas de patologias, trata-se de todo um conjunto, desde a qualidade de vida,
a escolaridade até o tipo de moradia ou de emprego, pois tudo isso pode influenciar
na sanidade física e mental do indivíduo, deixando-o mais suscetível ou não a
problemas de saúde.
Portanto, foi feita uma análise de relatórios do cadastro domiciliar e territorial da
Unidade de Saúde da Família Paulo Oliveira Costa UDA 3 DS com o escopo de
mitigar problemas vivenciados pela população da região da Vila Redenção, onde foi
feita a coleta de dados. O engajamento do nosso plano de ação é baseado nos fatos
expostos para melhorar o cotidiano dessa comunidade.
5. PLANO DE AÇÃO
Baseado nos fatos expostos para melhoraria da população de Vila Redenção, foi
criado este plano de ação para sugestão de como podemos resolver alguns
problemas do diagnóstico situacional.
Sendo assim, foi possível verificar que a situação da população precisa de algumas
melhorias, para atender a necessidade de acordo com a condição de saúde de cada
morador. Os programas têm como objetivo aumentar o nível de informação da
população, estimular a mudança de hábitos alimentares, também a prática de
atividades físicas, como também a capacitação dos profissionais da área de saúde.
O primeiro passo consistiu do levantamento de problemas da região pesquisada
para, a partir dele, estabelecermos medidas para resolução.
PROBLEMA PROPOSTA PÚBLICO-ALVO RESPONSÁVEL OBJETIVO
Alta prevalência do
uso de tabaco
Profissionais
capacitados para
abordar o tema,
Cidadãos da região
e usuários do SUS
que sejam
Secretaria da
Saúde e Secretaria
da Educação
Resolver os
problemas mais
prevalentes na
alertar os
malefícios
causados pelo
consumo do
tabaco, fornecer
o tratamento
adequado e fazer
programas de
prevenção nas
escolas
tabagistas e
estudantes para
fazer a prevenção
região e fazer
projetos de
prevenção para
que não venham
acometer
futuramente
outras pessoas
Número elevado de
pessoas com
diabetes
Incentivar os
hábitos
alimentares
saudáveis e
atividades físicas,
reunião em grupo
para melhor
orientação
Diabéticos Equipes de Saúde:
nutricionistas,
médicos, dentistas
e psicólogos
Criar um
planejamento,
para melhorar
as necessidades
de saúde da
população
Quantidade
relevante de
indivíduos com
sobrepeso/obesida
de
Ações voltadas
para a atenção
primária à saúde
e promoção de
aleitamento
materno e
alimentação
saudável. Além
disso, foco na
melhoria de
ambientes de
nutrição e
atividade física
escolar e
universitária.
Ademais,
políticas fiscais e
regulamentação
do marketing e
rotulagem de
alimentos. Por
fim, foco na
vigilância,
pesquisa e
avaliação das
ações propostas
Cidadãos obesos e
com sobrepeso da
região estudada
Profissionais de
educação física da
reabilitação infantil,
adulta e geriátrica,
pediatra, nutrólogo,
geriatra,
nutricionista clínica
e hospitalar,
assistente social,
equipe do setor de
comunicação e
divulgação
Conter a
epidemia de
obesidade em
rápido
crescimento em
crianças,
adolescentes e
adultos, para
que as atuais
taxas de
prevalência na
comunidade não
continuem
aumentando.
Essa meta
requer enfoque
multissetorial
que vise
transformar o
atual ambiente
obesogênico em
oportunidades
para maior
consumo de
alimentos
nutritivos e
aumento na
atividade física
Alta prevalência de
hipertensão arterial
(HAS)
Promover
reuniões com
palestras,
seminários e
debates para
tornar o
público-alvo
consciente das
situações
referentes aos
problemas
denominado
“Hipertensão”,
possibilitando o
acesso da
população à
informação sobre
os riscos e
agravos a HAS
Hipertensos
usuários do
Sistema Único de
Saúde (SUS).
Prestadores de
serviços de saúde.
Moradores da
comunidade em
geral
Secretária de
saúde.
Equipes
multiprofissional de
saúde.
Programa de saúde
da família (PSF).
Enfermeiros e
agentes de saúde
da comunidade.
Elaborar um
plano de ação
para a
promoção de
saúde e a
prevenção da
hipertensão.
Propor
estratégias de
melhorias no
atendimento aos
hipertensos e
prevenções de
complicações.
A orientação
sexual continua
sendo um tabu na
sociedade
moderna
Melhorias no
preparo dos
agentes públicos,
disponibilidade de
profissionais
capacitados para
a abordagem do
tema, ou seja,
aumento
expressivo das
discussões da
temática sobre a
diversidade
sexual
Jovens e adultos Professores,
psicólogos e
ministério da
educação
Conscientização
, orientação e
instrumentalizaç
ão da formação
do sujeito a fim
de acabar com o
preconceito e
estabelecer a
igualdade
independente da
opção sexual
PROBLEMA PROPOSTA PÚBLICO-A
LVO
RESPONSÁVE
L
OBJETIVO
Alta prevalência do
uso de tabaco
Profissionais
capacitados para
abordar o tema,
alertar os malefícios
causados pelo
consumo do tabaco,
fornecer o
tratamento
adequado e fazer
programas de
prevenção nas
escolas
Cidadãos da
região e
usuários do
SUS que
sejam
tabagistas e
estudantes
para fazer a
prevenção
Secretaria da
Saúde e
Secretaria da
Educação
Resolver os
problemas mais
prevalentes na
região e fazer
projetos de
prevenção para
que não venham
acometer
futuramente outras
pessoas
Número elevado de
pessoas com
diabetes
Incentivar os hábitos
alimentares
saudáveis e
atividades físicas,
reunião em grupo
para melhor
orientação
Diabéticos Equipes de
Saúde:
nutricionistas,
médicos,
dentistas e
psicólogos
Criar um
planejamento, para
melhorar as
necessidades de
saúde da
população
Quantidade
relevante de
indivíduos com
sobrepeso/obesidad
e
Ações voltadas para
a atenção primária à
saúde e promoção
de aleitamento
materno e
alimentação
saudável. Além
disso, foco na
melhoria de
ambientes de
nutrição e atividade
física escolar e
universitária.Ademais, políticas
fiscais e
regulamentação do
marketing e
rotulagem de
alimentos. Por fim,
foco na vigilância,
pesquisa e avaliação
das ações propostas
Cidadãos
obesos e
com
sobrepeso da
região
estudada
Profissionais
de educação
física da
reabilitação
infantil, adulta
e geriátrica,
pediatra,
nutrólogo,
geriatra,
nutricionista
clínica e
hospitalar,
assistente
social, equipe
do setor de
comunicação e
divulgação
Conter a epidemia
de obesidade em
rápido crescimento
em crianças,
adolescentes e
adultos, para que
as atuais taxas de
prevalência na
comunidade não
continuem
aumentando. Essa
meta requer
enfoque
multissetorial que
vise transformar o
atual ambiente
obesogênico em
oportunidades para
maior consumo de
alimentos nutritivos
e aumento na
atividade física
Alta prevalência de
hipertensão arterial
(HAS)
Promover reuniões
com palestras,
seminários e
debates para tornar
o público-alvo
consciente das
situações referentes
aos problemas
denominado
“Hipertensão”,
possibilitando o
acesso da
população à
informação sobre os
riscos e agravos a
HAS
Hipertensos
usuários do
Sistema
Único de
Saúde
(SUS).
Prestadores
de serviços
de saúde.
Moradores
da
comunidade
em geral
Secretária de
saúde.
Equipes
multiprofissiona
l de saúde.
Programa de
saúde da
família (PSF).
Enfermeiros e
agentes de
saúde da
comunidade.
Elaborar um plano
de ação para a
promoção de
saúde e a
prevenção da
hipertensão.
Propor estratégias
de melhorias no
atendimento aos
hipertensos e
prevenções de
complicações.
A orientação sexual
continua sendo um
tabu na sociedade
moderna
Melhorias no
preparo dos agentes
públicos,
disponibilidade de
profissionais
capacitados para a
abordagem do tema,
ou seja, aumento
expressivo das
discussões da
temática sobre a
diversidade sexual
Jovens e
adultos
Professores,
psicólogos e
ministério da
educação
Conscientização,
orientação e
instrumentalização
da formação do
sujeito a fim de
acabar com o
preconceito e
estabelecer a
igualdade
independente da
opção sexual
6. REFERÊNCIAS
[1]: CARDOSO, Augusto Cesar Costa. Aula sobre diagnóstico situacional de
saúde. 2018.
[2]: TIENSOLI, Sabrina Daros et al. Diagnóstico situacional: perfil sociodemográfico
e clínico de pacientes internados em unidade de clínica médica. Revista Mineira de
Enfermagem, v. 18, n. 3, p. 573-584, 2014.
[3]: DE QUEIROZ, Raquel Santos; VALENTE, Geilsa Soraia Cavalcanti. Diagnóstico
situacional em unidade básica de saúde: contribuições para o campo da saúde
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