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CENTRO UNIVERSITÁRIO CESMAC FARMÁCIA JOSÉ ADELSON DA SILVA SANTOS KRISLAYNNE PEREIRA BARBOZA MEDICINA EMILLY GOMES DE FRANCA MOURA LUCIANO FEITOSA D'ALMEIDA FILHO ODONTOLOGIA DEBORAH KARIANE SANTOS LIMA MARIA VITÓRIA SALES DE GUSMÃO DIAGNÓSTICO SITUACIONAL: ESPAÇO SAÚDE - MICROÁREA 4 Maceió 2021 FARMÁCIA JOSÉ ADELSON DA SILVA SANTOS KRISLAYNNE PEREIRA BARBOZA MEDICINA EMILLY GOMES DE FRANCA MOURA LUCIANO FEITOSA D'ALMEIDA FILHO ODONTOLOGIA DEBORAH KARIANE SANTOS LIMA MARIA VITÓRIA SALES DE GUSMÃO DIAGNÓSTICO SITUACIONAL: ESPAÇO SAÚDE - MICROÁREA 4 Trabalho Multidisciplinar do Módulo de Saúde Integrada apresentado ao CENTRO UNIVERSITÁRIO CESMAC como composição da nota da segunda avaliação formativa Orientadoras: Emanuella Pinheiro de Farias Bispo e Júlia Peixoto Campos de Macedo Maceió 2021 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO..................................................................................................... 2. OBJETIVOS......................................................................................................... 3. DESENVOLVIMENTO.......................................................................................... 3.1. Diagnóstico Socioeconômico........................................................................ 3.2. Diagnóstico Demográfico............................................................................... 3.3. Diagnóstico Socioambiental.......................................................................... 3.4. Diagnóstico Epidemiológico.......................................................................... 4. CONCLUSÃO...................................................................................................... 5. PLANO DE AÇÃO............................................................................................... 6. REFERÊNCIAS.................................................................................................... 1. INTRODUÇÃO Este trabalho multidisciplinar consiste num diagnóstico situacional, que leva em conta as dificuldades para equacionar uma oferta relativamente organizada de serviços. Possui como base uma análise de fichas socioeconômicas, demográficas, socioambientais e epidemiológicas da Unidade de Saúde da Família Paulo Oliveira Costa (UDA 3 DS). O diagnóstico situacional se alinha a um diagnóstico interdisciplinar e participativo com respeito aos problemas, as necessidades e as situações de saúde. É importante, também, conhecer o território, de maneira a utilizar a territorialização como um instrumento de elaboração de estratégias de saúde. Essa discussão territorial será abordada mais adiante, mas é fundamental, pois fornece informações aos gestores públicos sobre a qualidade de vida da população e possíveis estratégias para ampliar essa questão.[1] Além disso, a reorganização das práticas de saúde no nível local visa estabelecer a integralidade da atenção sendo assim uma tarefa inevitável aos sujeitos envolvidos neste processo que é a identificação dos problemas e das necessidades de saúde da população de um dado território. Um dos desafios para os profissionais que atuam na atenção básica consiste justamente na dificuldade de avaliar a oferta organizada de serviços, baseada em uma análise técnica da situação de saúde da população de um determinado território, com o atendimento à demanda espontânea frente às unidades de saúde e que espera destes o acolhimento e a resolução de seus problemas. Assim, faz-se necessário conhecer os problemas de saúde, como por exemplo, morbidade e mortalidade da população brasileira, potencializar a repercussão das ações na comunidade priorizando as intervenções a partir dos cenários, territórios e problemas definidos.[1] Dessa forma, por meio das ações de territorialização, o diagnóstico situacional possibilita aos profissionais de saúde compreender a dinâmica que envolve o meio onde se estabelece o processo saúde/doença, assim como os problemas, as necessidades e situações de saúde. Assim, conhecendo a veracidade a partir da demarcação territorial, com construções de mapa, e diagnósticos dos problemas é mais fácil chegar a uma conclusão precisa da real situação da microárea.[1] 2. OBJETIVOS Este diagnóstico situacional tem como objetivo conhecer os problemas de saúde (morbidade e mortalidade) da população brasileira, priorizando-se as intervenções a partir de cenários reais, de territórios e problemas definidos, potencializando a repercussão das ações na comunidade, condições de saúde e doença que não acontecem ao acaso nem por acaso, produto de um processo de determinação permanente e dinâmico com interação de diversos fatores relacionados com a qualidade de vida, distribuição diferenciada dos determinantes e dos eventos relacionados com saúde e doença em grupos populacionais. Também tem o objetivo de observar as condições de saúde por meio de ambiente físico, social, político, econômico e cultural que é determinado por padrões de qualidade de alimentação e nutrição, habitação e saneamento,emprego e condições de trabalho, educação, ambiente físico, apoio social, fatores biológicos, práticas/Comportamentos, atenção à saúde.[1] 3. DESENVOLVIMENTO 3.1. Diagnóstico Socioeconômico ● Gráfico 1: Famílias - Renda familiar Na renda familiar, do total de 172 famílias, apenas 24 informaram seus rendimentos mensais, o que mostra um certo receio de algumas famílias em informar suas rendas, de maneira que solidifica um costume tradicional brasileiro de não divulgar as rendas, mesmo para fins de estudo socioeconômico e de dados de diagnóstico situacional. Percebe-se, também, que boa parte se concentra nos baixos salários, o que evidencia uma série de problemas estruturais no Brasil, como o alto custo de vida para o baixo salário recebido. ● Gráfico 2: Dados Gerais Com base no gráfico os dados gerais do cadastro individual obteve o total de 709, sendo 563 cidadãos ativos e 146 saída de cidadãos do cadastro. ● Gráfico 3: Informações sociodemográficas - Relação de parentesco com o responsável familiar No gráfico da relação de parentesco: cônjuge 4, filho 13, neto/bisneto 1, outro parente 1, não parente 1. Enteado, pai/mãe, sogro, irmão e genro/nora obtiveram 0. Não foi informado um total de 543. ● Gráfico 4: Informações sociodemográficas - Ocupação Na ocupação, tem-se uma maior quantidade no número de pessoas sem informação e apenas 1 pessoa empregada doméstica nos serviços gerais, sendo este de pouca relevância. ● Gráfico 5: Informações sociodemográficas - Qual é o curso mais elevado que frequenta ou frequentou Por meio deste gráfico é possível perceber um grande número de cursos não frequentados e aqueles que foram frequentados como Pré-Escola (exceto CA), Ensino fundamental EJA- séries iniciais, Ensino médio especial, Superior e etc. A quantidade de pessoas é mínima sendo claro observar que geralmente muitos não frequentam os cursos ou começam, porém não terminam. É possível ver uma grande quantidade no número de pessoas que não deram informação. ● Gráfico 6: Informações sociodemográficas - Situação no mercado de trabalho Da situação no mercado de trabalho apenas 8 pessoas são assalariadas com carteira de trabalho, 2 pessoas são assalariadas sem carteira de trabalho e apenas 1 pessoa é autônoma com previdência social. Ainda neste gráfico, percebe-se que há um pequeno número de Aposentados/pensionista 3 pessoas e um grande número de desempregados sendo este de 5 pessoas do total de 563 pessoas, sendo que desse total o alto número que prevaleceu foi a quantidade de pessoas que não deram informações em um valor de 540. 3.2. Diagnóstico Demográfico ● Gráfico 7: Identificação do usuário/cidadão - Faixa etária Os dados demográficos incluem informações, tais como o número de habitantes, o número de homens, mulheres, crianças, idosos, e as faixas etárias da população. Analisando o gráfico, observamos que, a faixa etária de 25 a 29 anos é mais predominante com 60 pessoas, em seguida vem a faixa etária de 30 a 34 anos com 51 pessoas, assimcomo 50 a 54 anos, que também obteve 51 pessoas. Já com pessoas de 80 anos ou mais tem 16 pessoas, e com menores de de 1 ano tem 4, já nas demais idades tem variações. ● Gráfico 8: Identificação do usuário - Cidadão Observa-se que muitos não possuem responsáveis familiares, um alerta para a comunidade envolvida, além da falsa conexão entre pais/mães e seus filhos, visto que muitos não sabem os seus nomes. ● Gráfico 9: Identificação do usuário/cidadão - Sexo Observando o gráfico a cima, vemos que a predominância é do sexo feminino, com 305 pessoas, já do sexo masculino com 213, totalizando 563 pessoas. ● Gráfico 10: Identificação do usuário/cidadão - Raça/Cor Com base no gráfico a respeito de raça/cor, a raça parda obteve o maior número com 490, em seguida amarela 30, branca 28, preta 15, e indígena 0, totalizando 563 pessoas. ● Gráfico 11: Identificação do usuário/cidadão - Etnia Este gráfico de etnia foi mal planejado pelos profissionais de saúde e não possui utilidade prática, uma vez que foram informados em raça/cor. ● Gráfico 12: Identificação do usuário/cidadão - Nacionalidade Com uma certa previsibilidade, percebe-se que todos os cidadãos são brasileiros, o que já era esperado. ● Gráfico 13: Informações sociodemográficas - Crianças de 0 a 9 anos,com quem fica Este gráfico é de pouca relevância, pois apenas 2 pessoas deram informações, sendo esta que sua respectiva criança fica acompanhada de um adulto responsável. O restante foi de 561 indivíduos que não deram informação. ● Gráfico 14: Informações sociodemográficas - Orientação sexual Percebe-se que a maioria das pessoas não se sentiu confortáveis de informar a sua opção sexual, visto que 5 se disseram heterossexual e apenas 7 pessoas desejaram informar a orientação sexual, 183 não desejaram informar e 373 não deram resposta. ● Gráfico 15: Informações sociodemográficas - Identidade de gênero Este gráfico mostra que 173 indivíduos não querem informar sua identidade de gênero e a grande maioria de 390 pessoas não deram resposta nenhuma. É possível afirmar um certo desconforto por parte da população quando o assunto envolve identidade de gênero em razão de ser um assunto ainda tratado como tabu na sociedade e com preconceito. ● Gráfico 16: Outras informações sociodemográficas Analisando o gráfico, observamos que, a faixa de pessoas que não deram informações é maior sendo de 382 que não informaram ser membro do povo ou comunidade tradicional e desta faixa 181 pessoas não são membros, 352 que não informaram freqüentar cuidador tradicional e desta faixa apenas 1 freqüenta cuidador e 210 não freqüentam cuidador, 357 não informaram se participa de algum grupo comunitário e desta faixa apenas 2 pessoas participam de algum grupo e 204 não participam de nenhum, e 359 não informaram se possuem plano de saúde privado sendo desta faixa apenas 5 pessoas possuem plano de saúde privado e 199 não tem plano privado. 3.3. Diagnóstico Socioambiental ● Gráfico 17: Condições de moradia - Disponibilidade de energia elétrica A energia elétrica é um fator primordial para a vida moderna e, na UDA 3 DS, predomina uma massiva parcela (cerca de 96%) de indivíduos com energia elétrica em suas moradias. Mais uma vez, muitos indivíduos preferiram não informar seus dados, seja por desinformação ou por falta de orientação profissional no momento da coleta dos dados situacionais. ● Gráfico 18: Condições de moradia - Abastecimento de água No abastecimento de água, do total de 239 indivíduos, 83 possuem rede encanada até o domicílio, o que é um número bom, mas como mais da metade não informou os dados, fica complicado chegar a um diagnóstico preciso. Ninguém informou dados sobre poço, cisterna ou carro pipa. ● Gráfico 19: Condições de moradia - Água para consumo no domicílio A água para consumo na residência é de fundamental importância para as atividades diárias. Mesmo assim, cerca de 77% das fichas de água para consumo não foram informadas no diagnóstico situacional, o que prejudica a análise da Microárea 4. Ainda assim, cerca de 62% dos dados informados se referem à água mineral, considerada ótima para o consumo diário, além de outras 5 filtradas, 3 cloradas e 13 sem tratamento (péssima qualidade). Ninguém informou dados sobre água fervida. ● Gráfico 20: Condições de moradia - Forma de escoamento do banheiro ou sanitário Analisando o escoamento do banheiro ou sanitário, tem-se uma notícia boa quanto a rede de esgoto, que é coletada corretamente em 97% dos dados informados, sendo esses 3% a fossa séptica. Repetidamente, os dados informados representam a maior parcela do estudo e evidenciam uma despreocupação tanto dos indivíduos quanto dos profissionais envolvidos na coleta dos dados. Ninguém informou dados sobre fossa rudimentar, direto para rio, lago ou mar, ou céu aberto. ● Gráfico 21: Condições de moradia - Destino do lixo No destino do lixo, 100% dos indivíduos que informaram seus dados possuem coleta de lixo devidamente verificada, o que é um ótimo sinal. Existem muitos dados não informados. Ninguém informou dados sobre lixo queimado, enterrado ou a céu aberto. ● Gráfico 22: Animais no domicílio É notória a dificuldade de se criar animais. Contudo, cerca de 10% dos indivíduos possuem animais em suas residências. Chama-se a atenção para uma raridade: cerca de 96% dos dados de animais foram informados, o que evidencia uma forte aproximação dos donos com seus animais e até com quem não possui animais em suas casas, é uma relação de cuidado do ser humano com outros seres vivos. A maioria (207) não possui animais em casa, mas nos que possuem, a maioria esmagadora cuida de cachorros (16), seguidos por gatos (6) e outros (1). Ninguém informou dados sobre pássaros. ● Gráfico 23: Tipo de Imóvel ● Gráfico 24: Condições de moradia - Localização ● Gráfico 25: Condições de moradia - Tipo de domicílio ● Gráfico 26: Condições de moradia - Situação de moradia/Posse da terra ● Gráfico 27: Condições de moradia - Condições de posse e uso da terra ● Gráfico 28: Condições de moradia - Tipo de acesso ao domicílio ● Gráfico 29: Condições de moradia - Material predominante na construção das paredes externas Nos gráficos 23 a 29, no relatório do cadastro domiciliar e territorial, observa-se que as 239 pessoas responderam que seu tipo de imóvel é domicílio de localização urbana. Cento e três pessoas relataram que moram em casa e cento e trinta e cinco não informaram o seu tipo de moradia. Do cadastro feito, a maioria dos moradores moram em casa alugada (126 pessoas) e outra parte dos moradores relatam ter casa própria (96 pessoas). O tipo de acesso ao domicílio é prevalentemente pavimentoso e a maioria das casas são feitas de alvenaria com revestimento e outros materiais não informados. 3.4. Diagnóstico Epidemiológico ● Gráfico 30: Condições / Situações de saúde gerais ● Gráfico 31: Condições / Situações de saúde gerais - Sobre seu peso, você se considera Gráfico 32: Condições / Situações de saúde gerais - Doença respiratória ● Gráfico 33: Condições / Situações de saúde gerais - Doença cardíaca ● Gráfico 34: Condições / Situações de saúde gerais - Problemas nos rins Nos gráficos 30 a 34, na pesquisa feita com os 563 moradores da região, em condições de saúde referidas, nota-se que as doenças de maior prevalência são: hipertensão e diabetes, sendo que 42 pessoas possuem HAS e 26 têm diabetes (DM). Entre os hábitos não saudáveis e saudáveis, 16 são fumantes e 08 fazem uso de bebidas alcoólicas, 03 fazem uso de plantas medicinais. Essas alterações, associadas aos hábitos de vida, podem levar a doenças crônicas e à incapacidade anatomo-funcional da população. Observa-se ainda tendência ao estado nutricional dos entrevistados apresentarem aumento de sobrepeso e obesidade e redução do baixo peso. Sendo que 26 pessoas estão abaixo do peso e 29 pessoas acima do peso. Pode-se observar redução na prevalência de baixo peso e aumento na de sobrepeso. As demais condições de saúde referidas, possuem menor ou não tem prevalência.● Gráfico 35: Cidadão em situação de rua ● Gráfico 36: Cidadão em situação de rua - Tempo em situação de rua ● Gráfico 37: Cidadão em situação de rua - Quantas vezes se alimenta ao dia ● Gráfico 38: Cidadão em situação de rua - Qual a origem da alimentação ● Gráfico 39: Cidadão em situação de rua - Tem acesso à higiene pessoal Nos gráficos 35 a 40, na referente pesquisa realizada com cidadãos em situação de rua, foram 563, dentre eles 2 desejaram informar e 561 não. Foi observado que desse total, não é possível concluir com aptidão se os cidadãos em situação de rua têm condições de acesso à alimentação, habitação e higiene (banho, acesso ao sanitário e higiene bucal). Não se sabe também se eles dependem de restaurantes populares, doações de grupos religiosos e outros. Fica aqui a crítica ao dado não informado, seja por desinformação ou falta de instrução, assim como falta de empenho dos profissionais na coleta dos dados. ● Gráfico 40: Informações sociodemográficas - Deficiência Observa-se que a quantidade de pessoas portadoras de alguma deficiência é mínima no valor de 8 pessoas quando comparada às pessoas que não possuem nenhuma deficiência no valor de 555 pessoas. Apenas 2 pessoas tem deficiência física, 2 pessoa possuem deficiência Intelectual/Cognitiva, 2 pessoas apresentam deficiência visual e 2 pessoas outra deficiência. 4. CONCLUSÃO Em uma profunda análise, nota-se, a partir do desenvolvimento dos dados, uma população majoritariamente feminina (54%), com deficiência em 8 casos e com uma parcela significativa com o ensino superior, embora a maioria esteja inserida no cadastro de indivíduos ativos (79%), pouco se sabe da ocupação de mais de 99% dessa população. O diagnóstico situacional tem como uma de suas finalidades fornecer meios de melhoria no acesso aos serviços de saúde, mediante à integração de dados demográficos, socioeconômicos, culturais e ambientais. Isso pode ser feito com base nos determinantes, como fixos ou biológicos, econômicos e sociais, ambientais e acesso aos serviços de educação, saúde, serviços sociais, transportes e lazer. A partir dos dados apresentados e das informações previamente obtidas, é possível concluir que não se deve tratar apenas as enfermidades e se limitar a procedimentos técnicos. Deve-se, também, ampliar o entendimento sobre saúde, e que esta não se trata apenas de patologias, trata-se de todo um conjunto, desde a qualidade de vida, a escolaridade até o tipo de moradia ou de emprego, pois tudo isso pode influenciar na sanidade física e mental do indivíduo, deixando-o mais suscetível ou não a problemas de saúde. Portanto, foi feita uma análise de relatórios do cadastro domiciliar e territorial da Unidade de Saúde da Família Paulo Oliveira Costa UDA 3 DS com o escopo de mitigar problemas vivenciados pela população da região da Vila Redenção, onde foi feita a coleta de dados. O engajamento do nosso plano de ação é baseado nos fatos expostos para melhorar o cotidiano dessa comunidade. 5. PLANO DE AÇÃO Baseado nos fatos expostos para melhoraria da população de Vila Redenção, foi criado este plano de ação para sugestão de como podemos resolver alguns problemas do diagnóstico situacional. Sendo assim, foi possível verificar que a situação da população precisa de algumas melhorias, para atender a necessidade de acordo com a condição de saúde de cada morador. Os programas têm como objetivo aumentar o nível de informação da população, estimular a mudança de hábitos alimentares, também a prática de atividades físicas, como também a capacitação dos profissionais da área de saúde. O primeiro passo consistiu do levantamento de problemas da região pesquisada para, a partir dele, estabelecermos medidas para resolução. PROBLEMA PROPOSTA PÚBLICO-ALVO RESPONSÁVEL OBJETIVO Alta prevalência do uso de tabaco Profissionais capacitados para abordar o tema, Cidadãos da região e usuários do SUS que sejam Secretaria da Saúde e Secretaria da Educação Resolver os problemas mais prevalentes na alertar os malefícios causados pelo consumo do tabaco, fornecer o tratamento adequado e fazer programas de prevenção nas escolas tabagistas e estudantes para fazer a prevenção região e fazer projetos de prevenção para que não venham acometer futuramente outras pessoas Número elevado de pessoas com diabetes Incentivar os hábitos alimentares saudáveis e atividades físicas, reunião em grupo para melhor orientação Diabéticos Equipes de Saúde: nutricionistas, médicos, dentistas e psicólogos Criar um planejamento, para melhorar as necessidades de saúde da população Quantidade relevante de indivíduos com sobrepeso/obesida de Ações voltadas para a atenção primária à saúde e promoção de aleitamento materno e alimentação saudável. Além disso, foco na melhoria de ambientes de nutrição e atividade física escolar e universitária. Ademais, políticas fiscais e regulamentação do marketing e rotulagem de alimentos. Por fim, foco na vigilância, pesquisa e avaliação das ações propostas Cidadãos obesos e com sobrepeso da região estudada Profissionais de educação física da reabilitação infantil, adulta e geriátrica, pediatra, nutrólogo, geriatra, nutricionista clínica e hospitalar, assistente social, equipe do setor de comunicação e divulgação Conter a epidemia de obesidade em rápido crescimento em crianças, adolescentes e adultos, para que as atuais taxas de prevalência na comunidade não continuem aumentando. Essa meta requer enfoque multissetorial que vise transformar o atual ambiente obesogênico em oportunidades para maior consumo de alimentos nutritivos e aumento na atividade física Alta prevalência de hipertensão arterial (HAS) Promover reuniões com palestras, seminários e debates para tornar o público-alvo consciente das situações referentes aos problemas denominado “Hipertensão”, possibilitando o acesso da população à informação sobre os riscos e agravos a HAS Hipertensos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Prestadores de serviços de saúde. Moradores da comunidade em geral Secretária de saúde. Equipes multiprofissional de saúde. Programa de saúde da família (PSF). Enfermeiros e agentes de saúde da comunidade. Elaborar um plano de ação para a promoção de saúde e a prevenção da hipertensão. Propor estratégias de melhorias no atendimento aos hipertensos e prevenções de complicações. A orientação sexual continua sendo um tabu na sociedade moderna Melhorias no preparo dos agentes públicos, disponibilidade de profissionais capacitados para a abordagem do tema, ou seja, aumento expressivo das discussões da temática sobre a diversidade sexual Jovens e adultos Professores, psicólogos e ministério da educação Conscientização , orientação e instrumentalizaç ão da formação do sujeito a fim de acabar com o preconceito e estabelecer a igualdade independente da opção sexual PROBLEMA PROPOSTA PÚBLICO-A LVO RESPONSÁVE L OBJETIVO Alta prevalência do uso de tabaco Profissionais capacitados para abordar o tema, alertar os malefícios causados pelo consumo do tabaco, fornecer o tratamento adequado e fazer programas de prevenção nas escolas Cidadãos da região e usuários do SUS que sejam tabagistas e estudantes para fazer a prevenção Secretaria da Saúde e Secretaria da Educação Resolver os problemas mais prevalentes na região e fazer projetos de prevenção para que não venham acometer futuramente outras pessoas Número elevado de pessoas com diabetes Incentivar os hábitos alimentares saudáveis e atividades físicas, reunião em grupo para melhor orientação Diabéticos Equipes de Saúde: nutricionistas, médicos, dentistas e psicólogos Criar um planejamento, para melhorar as necessidades de saúde da população Quantidade relevante de indivíduos com sobrepeso/obesidad e Ações voltadas para a atenção primária à saúde e promoção de aleitamento materno e alimentação saudável. Além disso, foco na melhoria de ambientes de nutrição e atividade física escolar e universitária.Ademais, políticas fiscais e regulamentação do marketing e rotulagem de alimentos. Por fim, foco na vigilância, pesquisa e avaliação das ações propostas Cidadãos obesos e com sobrepeso da região estudada Profissionais de educação física da reabilitação infantil, adulta e geriátrica, pediatra, nutrólogo, geriatra, nutricionista clínica e hospitalar, assistente social, equipe do setor de comunicação e divulgação Conter a epidemia de obesidade em rápido crescimento em crianças, adolescentes e adultos, para que as atuais taxas de prevalência na comunidade não continuem aumentando. Essa meta requer enfoque multissetorial que vise transformar o atual ambiente obesogênico em oportunidades para maior consumo de alimentos nutritivos e aumento na atividade física Alta prevalência de hipertensão arterial (HAS) Promover reuniões com palestras, seminários e debates para tornar o público-alvo consciente das situações referentes aos problemas denominado “Hipertensão”, possibilitando o acesso da população à informação sobre os riscos e agravos a HAS Hipertensos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Prestadores de serviços de saúde. Moradores da comunidade em geral Secretária de saúde. Equipes multiprofissiona l de saúde. Programa de saúde da família (PSF). Enfermeiros e agentes de saúde da comunidade. Elaborar um plano de ação para a promoção de saúde e a prevenção da hipertensão. Propor estratégias de melhorias no atendimento aos hipertensos e prevenções de complicações. A orientação sexual continua sendo um tabu na sociedade moderna Melhorias no preparo dos agentes públicos, disponibilidade de profissionais capacitados para a abordagem do tema, ou seja, aumento expressivo das discussões da temática sobre a diversidade sexual Jovens e adultos Professores, psicólogos e ministério da educação Conscientização, orientação e instrumentalização da formação do sujeito a fim de acabar com o preconceito e estabelecer a igualdade independente da opção sexual 6. REFERÊNCIAS [1]: CARDOSO, Augusto Cesar Costa. Aula sobre diagnóstico situacional de saúde. 2018. [2]: TIENSOLI, Sabrina Daros et al. Diagnóstico situacional: perfil sociodemográfico e clínico de pacientes internados em unidade de clínica médica. Revista Mineira de Enfermagem, v. 18, n. 3, p. 573-584, 2014. [3]: DE QUEIROZ, Raquel Santos; VALENTE, Geilsa Soraia Cavalcanti. Diagnóstico situacional em unidade básica de saúde: contribuições para o campo da saúde coletiva. Revista Enfermagem Atual In Derme, v. 88, n. 26, 2019. [4]: FERNANDES, Maria Beatriz Maia. Plano de ação para diminuição da ocorrência de litíase renal na área da Equipe de Saúde da Família Luxemburgo. Sete Lagoas, 2018. [5]: REZENDE A; SANTOS, C; BIAZINI, H; MIRANDA, M; CARVALHO, L; CASTRO, R; ALMEIDA, L; WANDERLIN. Diagnóstico Situacional da Unidade Básica de Saúde Barreiro de Cima. Belo Horizonte, 2010.
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