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Prova de História da África e da Cultura Afro 1 2

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Prova de História da África e da Cultura Afro-brasileira e Indígena - Avaliação Objetiva - Tentativa 1 de 2
Questão 1 de 10
“A interculturalidade é uma prática de vida que pressupõe a possibilidade de convivência e coexistência entre culturas e identidades.”
(LUCIANO, Gersem dos Santos. O índio brasileiro: o que você precisa saber sobre os povos indígenas no Brasil de hoje. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade; LACED/Museu Nacional, 2006, p. 50-51)
Acerca a interculturalidade é correto afirmar que:
A - Baseia-se na divisão dos espaços sociais, sem que haja relações de contato e trocas culturais.
B - Consiste no confronto entre diferentes sujeitos sociais, os quais buscam impor seus respectivos modos de vida um ao outro.
C - Consolidou-se como política indigenista durante a ditadura militar em virtude dos princípios de respeito à diferença estabelecidos pelo Estatuto do Índio de 1973.
D - Fundamenta-se no diálogo entre diferentes grupos sociais, o qual se dá por meio de distintas linguagens e expressões culturais.check_circleResposta correta
E - Não apresenta elementos de interface com a Lei 11.645/2008, posto que não contribui para o combate à discriminação étnica e cultural.
Prova de História da África e da Cultura Afro-brasileira e Indígena - Avaliação Objetiva - Tentativa 1 de 2
Questão 2 de 10
“A inclusão dos temas obrigatórios definidos pela legislação vigente, tais como a história da África e das culturas afro-brasileira e indígena, deve ultrapassar a dimensão puramente retórica e permitir que se defenda o estudo dessas populações como artífices da própria história do Brasil. A relevância da história desses grupos humanos reside na possibilidade de os estudantes compreenderem o papel das alteridades presentes na sociedade brasileira, comprometerem-se com elas e, ainda, perceberem que existem outros referenciais de produção, circulação e transmissão de conhecimentos, que podem se entrecruzar com aqueles considerados consagrados nos espaços formais de produção de saber.”
(BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. 2018, p. 399)
Considerando o texto apresentado, a implementação da Lei 11.645/2008 representa um significativo avanço em direção a uma renovação do ensino de história, sendo, portanto, correto afirmar que:
A - A simples inclusão do conteúdo ligado à história indígena é suficiente, sendo desnecessário que eles sejam apresentados como sujeitos que fazem a própria história.
B - Evidencia a concepção de que a escrita da história consiste em apenas uma interpretação e narrativa.
C - Fragiliza às identidades étnicas e a luta pelos direitos, bem como promove ações educativas que impõem uma superioridade indígena em relação aos demais brasileiros.
D - Possibilita a valorização das histórias e culturas dos diferentes grupos sociais e étnicos que conformam a sociedade brasileira, estimulando o conhecimento e o respeito ao outro.check_circleResposta correta
E - Reforça a desigualdade social ao sustentar uma narrativa “oficial” em detrimento da valorização dos diferentes grupos que conformam a sociedade brasileira.
Prova de História da África e da Cultura Afro-brasileira e Indígena - Avaliação Objetiva - Tentativa 1 de 2
Questão 3 de 10
“Vai fazer com que o mundo preste atenção que os povos indígenas são detentores de direitos, que têm seus valores, não somente aquele olhar de cobiça para as terras indígenas mas que eles são cidadãos, que são pessoas que querem fazer parte da tomada de decisões de muitos processos que estão sendo discutidos dentro dos países, que são defensores de direitos, defensores de conhecimentos, defensores de vários saberes, e a gente vai fazer também com que as crianças possam viver este exemplo. E eu entendo também que este reconhecimento vai servir também para nos proteger.”
(Joânia Wapichana, primeira mulher indígena a se tornar advogada no Brasil e ganhadora do prêmio de Direitos Humanos das Nações Unidas em 2018. Fonte: https://news.un.org/pt/story/2018/10/1644742?fbclid=IwAR1jnQvViR4YpjA--yDlvUaqbqhc9UFRdl0qyUc9remVdRCtUJGHCMMJMW4 Acesso em 01/11/2018.)
Considerando os pressupostos da Nova História Indígena, assinale a opção que apresenta o conceito que sintetiza corretamente o episódio indicado no trecho acima:
A - Aculturação, uma vez que sublinha a perda da identidade étnica dos povos indígenas quando em contato com a sociedade nacional.
B - Agência indígena, pois demonstra que as populações indígenas não ficam inertes nas situações de contato com os não-indígenas e que buscam a concretização de seus direitos.check_circleResposta correta
C - Apatia política, visto que apresenta a forma como os indígenas reagem de modo passivo e pouco combativo às diferentes formas de contato realizadas pelos não indígenas.
D - Apropriação cultural, pois indica que os povos indígenas se apropriam dos valores culturais de outros grupos, atribuindo seus próprios significados.
E - Assimilação, pois enfatiza que os indígenas apreendem o modo de vida de outras culturas, abandonando suas tradições.
Prova de História da África e da Cultura Afro-brasileira e Indígena - Avaliação Objetiva - Tentativa 1 de 2
Questão 4 de 10
“§ 1o  O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.” (Brasil. Lei 11.645, de 10 mar. 2008.)
Considerando o fragmento da Lei nº11.645/2008, que altera a Lei de Diretrizes e Bases de 1996, é correto afirmar que sua criação tem como finalidade:
A - Afirmar a superioridade dos afro-brasileiros e dos povos indígenas frente ao restante da sociedade brasileira.
B - Combater à discriminação racial e incluir os diferentes atores sociais na história e sociedade brasileira.check_circleResposta correta
C - Endossar a perspectiva eurocêntrica presente na sociedade brasileira e desprezar as culturas das minorias.
D - Incentivar à discriminação étnico-racial e o menosprezo pelas culturas indígenas e afro-brasileiras.
E - Respaldar e fortalecer as políticas de cunho integracionistas e de homogeneização cultural encabeçadas pelo Estado brasileiro.
Prova de História da África e da Cultura Afro-brasileira e Indígena - Avaliação Objetiva - Tentativa 1 de 2
Questão 5 de 10
“Quando eu vejo as narrativas, mesmo as narrativas chamadas antigas, do Ocidente, as mais antigas, elas sempre são datadas. Nas narrativas tradicionais do nosso povo não tem data: é quando foi criado o fogo, é quando foi criada a Lua, quando nasceram as estrelas, quando nasceram as montanhas, quando nasceram os rios. Antes, já existia uma memória puxando o sentido das coisas, relacionando o sentido dessa fundação do mundo com a vida, com o comportamento nosso, com aquilo que pode ser entendido como o jeito de viver. Esse jeito de viver que informa a nossa arquitetura, a nossa arte, as nossas músicas, nossos cantos.”
(Ailton, liderança Krenak/MG. In: Referencial curricular nacional para as escolas indígenas/Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998, p. 196).
Sobre a relação estabelecida entre os povos indígenas e o tempo, abordada no texto apresentado, é correto afirmar que:
A - As concepções de tempo, para os povos indígenas, estão dissociadas das narrativas míticas e da relação com a natureza.
B - As concepções de temporalidade expressas pelas diferentes culturas indígenas, em geral, rompem com a perspectiva linear e homogênea do tempo.check_circleResposta correta
C - As percepções a respeito do tempo manifestadas pelas culturas indígenas se assentam sobre uma concepção linear e progressiva.
D - Nas sociedades indígenas a temporalidade se expressa em narrativashistoriográficas amplamente documentadas, as quais apresentam duras críticas à memória em suas diversas manifestações.
E - No Brasil inexiste noções e relações diversas sobre a temporalidade, de modo que tanto indígenas como não indígenas seguem o calendário gregoriano.
Prova de História da África e da Cultura Afro-brasileira e Indígena - Avaliação Objetiva - Tentativa 1 de 2
Questão 6 de 10
Leia o trecho abaixo:
“O que é digno de nota, entretanto, é que embora, para o bom Rev. Johnson, o termo "iorubá" possa ter eventualmente vindo a circunscrever um projeto, e até mesmo uma vocação, à época de sua morte seus referentes ainda eram mais um conjunto de potencialidades do que fatos políticos ou sociológicos precedendo a dispersão atlântica de números significativos de constituintes da "nação iorubá" sonhada por Johnson: 
‘Em termos de uma agenda pessoal, a História pode ser lida como uma aposta resoluta de um homem que fora involuntariamente arrancado de suas raízes seus pais haviam sido escravizados e se tornado cristãos em Serra Leoa, voltando à terra iorubá em 1858, quando Samuel tinha onze anos para replantar-se em seu solo nativo; um homem que percebera que sua terra natal necessitava ser re-imaginada e re-configurada de modo a que pudesse sentir-se verdadeiramente em casa. A memória de um Oyo de Abiodun que desaparecera tinha de ser conectada à nova e ampliada categoria de "iorubá" introduzida pela CMS, tanto quanto a cristandade deveria ser de alguma forma integrada em sua história (Peel 2000:305).’
Em todos os sentidos e para todos os propósitos práticos, pode-se dizer hoje em dia existir uma tal "nação" no âmbito geográfico que outrora formava a parte sudoeste do protetorado colonial britânico da África Ocidental, à qual o nome Nigéria sugerido originalmente por Lady Lugard veio se fixar permanentemente após a independência. Contudo, assim como o nome "Nigéria" não havia sido cunhado até a morte de Johnson em 19014, também o termo "iorubá" ainda não designava uma entidade à qual ele pudesse reivindicar uma lealdade "instrumental" até a época de sua morte.” (PALMIÉ, Stephan. O trabalho cultura da globalização iorubá. Relig. soc. vol.27 no.1, Rio de Janeiro, Jul. 2007, Disponível em: . Acessado em: 13/07/2018).
Como base no trecho e nos seus conhecimentos sobre os iorubás, é correto afirmar que:
A - A importância dos iorubás é que eles resistiram à escravidão e expulsaram os portugueses, porém, eles eram na verdade uma mistura de vários grupos diferentes que foram chamados de “iorubás” pelos portugueses.
B - Iorubá designa um grupo de negros que, originalmente, habitava o norte da África e, por volta do século III a.C., migrou para o sul, alcançando as regiões em volta do rio Níger.
C - Iorubás são um grupo bastante amplo de negros, os quais foram bastante escravizados pelos europeus. Todavia, iorubás não estavam entre os negros trazidos para o Brasil.
D - Os iorubás constituíam pequenos vilarejos, os quais se associavam formando aldeias e pequenos Estados. O elemento de união era o mito de um ancestral comum.check_circleResposta correta
E - Os iorubás eram bastante primitivos e, quando da chegada dos europeus, o que eles encontraram eram grupos que mal tinham uma linguagem desenvolvida, os quais foram chamados de iorubás.
Prova de História da África e da Cultura Afro-brasileira e Indígena - Avaliação Objetiva - Tentativa 1 de 2
Questão 7 de 10
Leia os dois trechos abaixo:
“Sugeriuse ainda que, dado que vários sítios da África ocidental onde, em épocas remotas, se trabalhava o ferro – como os da cultura de Nok ou os situados no Alto Volta – fornecem igualmente utensílios de pedra, devese considerar a possibilidade de a metalurgia do ferro ter sido praticada em contextos do final da Idade da Pedra.” (POSNANSKY, M. Introdução ao fim da Pré-História na África subsaariana. MOKHTAR, Gamal. História geral da África II: África Antiga. Brasília: UNESCO, 2010. p. 600) “Apesar de conhecerem a metalurgia do ferro, as populações de Nok ainda continuavam a usar utensílios de pedra nas atividades em que os consideravam mais eficientes.” (WAI-ANDAH, B. A África ocidental antes do século VII. MOKHTAR, Gamal. História geral da África II: África Antiga. Brasília: UNESCO, 2010. p. 679)
Sobre a cultura Nok, é correto afirmar:
A - A cultura Nok data desde o século I a.C., sendo provavelmente a primeira a trabalhar com o ferro na África negra. Seu ponto de origem foi em uma região onde hoje é a África do Sul.
B - A cultura Nok ficou conhecida, pois, no século I d.C. foi a primeira a conseguir navegar pela costa do Oceano Atlântico, alcançando o sul da África.
C - A cultura Nok surgiu no século V d.C. e é fruto da mistura entre elementos africanos e elementos europeus. Foi por esse contato que os africanos começaram a usar o ferro.
D - A importância da cultura Nok foi por ter sido com quem os portugueses estabeleceram contato ao chegarem na África.
E - Foi considerada a primeira cultura da África negra a fundir o ferro e seu ponto originário era a Nigéria, no ano I a.C.
Prova de História da África e da Cultura Afro-brasileira e Indígena - Avaliação Objetiva - Tentativa 1 de 2
Questão 8 de 10
Texto 1
“Durante quase cinco séculos, os índios foram pensados como seres efêmeros, em transição: transição para a cristandade, a civilização, a assimilação, o desaparecimento.”
(CUNHA, Manuela Carneiro da. História dos índios no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.)
Texto 2
“[...] autores tão diversos como Gabriel Soares de Sousa [1540-1592], Simão de Vasconcelos [1597-1671], Alexandre Rodrigues Ferreira [1756-1815], Carl F. von Martius [1794-1868], F. A. Varnhagen [1816-1878], Karl von den Stein [1855-1929], Capistrano de Abreu [1853-1927], Florestan Fernandes [1920-1995] e Darcy Ribeiro [1922-1997] – entre tantos outros, como os integrantes dos institutos históricos e geográficos estaduais – todos buscaram, a seu modo, diante dos desafios políticos e limites teóricos de suas respectivas épocas, atribuir um significado à história das populações indígenas. Porém, se há um traço comum entre estes observadores e pensadores, tão dispersos no tempo, é o pessimismo com que encaravam o futuro dos povos nativos.”
(MONTEIRO, John Manuel. O desafio da história indígena no Brasil. In: SILVA, Aracy Lopes da; GRUPIONI, Luís Donizete Benzi (org.). A temática indígena na escola: novos subsídios para professores de 1º e 2º graus. Brasília: MEC/MARI/UNESCO, 1995, p. 222.)
A partir dos Textos 1 e 2, considere as alternativas a seguir:
I. Os conceitos de “assimilação” e “aculturação” marcaram as abordagens históricas sobre os indígenas até a segunda metade do século XX.
II. A “crônica da extinção” a qual os indígenas estavam destinados foi elemento recorrente no estudo sobre as populações nativas.
III. As formas como se narraram a história do Brasil nos séculos XIX e XX, embora considerassem a presença dos indígenas, atribuíram a eles um papel secundário nos acontecimentos.
IV. A maioria dos trabalhos historiográficos produzidos entre os séculos XIX e XX demonstravam uma visão otimista acerca das populações indígenas e papel delas na história nacional.
Assinale a opção cujas afirmativas são corretas:
A - I e II, apenas.
B - I e IV, apenas.
C - I, II e III, apenas.check_circleResposta correta
D - I, III e IV, apenas.
E - II e III, apenas.
Prova de História da África e da Cultura Afro-brasileira e Indígena - Avaliação Objetiva - Tentativa 1 de 2
Questão 9 de 10
Observe o quadro abaixo que realiza uma comparação a respeito da relação entre memória e história nas sociedades indígenas e nas sociedades não-indígenas. 
	Sociedades indígenas 
	Sociedades não-indígenas
	Memória se confunde com história;
Importância da oralidade na transmissão dos saberes.
A memória e a história são importantes para a constituição da identidade.
	Memória diferente de história;
Importância dos registros escritos para a preservação da memória;
A memória e a história são importantes para a constituição da identidade.
 
Fonte: Produzida pela elaboradora da questãoAssinale a alternativa que interpreta corretamente a relação entre memória e história nas sociedades indígenas de acordo com as informações contida no quadro acima.
A - Ao contrário das sociedades indígenas, nas sociedades não-indígenas a transmissão da memória acontece, sobretudo, por meio da oralidade e dos mitos.
B - Nas sociedades indígenas o registro da memória acontece, principalmente, por meio de registros escritos.
C - No caso das sociedades indígenas a historiografia acadêmica ocupa o lugar de destaque que nas sociedades não indígenas é desempenhado pela memória.
D - Tanto para as sociedades indígenas como para as sociedades não indígenas a memória e a história são a mesma coisa sem nenhuma diferença clara entre elas.
E - Tanto para as sociedades indígenas quanto para as sociedades não-indígenas a memória e a história são fundamentais para a constituição da identidade.check_circleResposta correta
Prova de História da África e da Cultura Afro-brasileira e Indígena - Avaliação Objetiva - Tentativa 1 de 2
Questão 10 de 10
“Quando Diogo Cão chegou à foz do rio Zaire em 1483 e contactou pela primeira vez o mani Nsoyo, chefe da localidade na qual aportara, o Congo era um reino forte e estruturado, cuja chefia máxima cabia ao Mani Congo. Formado por grupos de etnia banto, especialmente os bakongo, abrangia grande extensão da África Centro-Ocidental e se compunha de diversas províncias. Algumas delas, como as de Nsoyo, Mbata, Wandu e Nkusu, eram administradas por membros de uma nobreza local que assumiam os cargos de chefia há gerações, sendo o controle político mantido por uma mesma linhagem, enraizada no local. Outras províncias eram administradas por chefes escolhidos pelo rei dentre a nobreza que o cercava na capital. A unidade do reino era mantida a partir do controle exercido pelo Mani Congo, cercado por linhagens nobres que teciam alianças principalmente por meio do casamento, mas era também fortalecida pelas relações comerciais e políticas entre as diversas regiões. O centro de poder localizava-se na capital, mbanza Kongo, de onde o rei administrava a confederação juntamente com um grupo de nobres que formavam o conselho real, composto provavelmente por 12 membros, divididos em grupos com diferentes atribuições: secretários reais, coletores de impostos, oficiais militares, juízes e empregados pessoais. A centralização político-administrativa, ao mesmo tempo que conferia estabilidade ao sistema, ensejava intensas e frequentes disputas pelo poder”.
(VAINFAS, Ronaldo; SOUZA, Marina de M. e. Catolização e poder no tempo do tráfico: o reino do Congo da conversão coroado ao movimento antoniano, século XV-XVIII. Tempo. Rio de Janeiro: Universidade Federal Fluminense, v.3, n.6, dez/1998, pp. 95-118, p. 96)
Sobre o trecho acima e o Reino do Congo, é correto afirmar:
A - A escravidão era ausente no Reino do Congo. A principal forma de trabalho era algo semelhante ao sistema de vassalagem e suserania da Europa Medieval.
B - A nobreza do Reino do Congo era essencialmente formada por parentes do rei, os quais viviam, na maioria, nas cidades, praticando a agricultura.check_circleResposta correta
C - O casamento no Reino do Congo era monogâmico, pois, como as terras estavam em constante disputa, casar com mais de uma mulher seria dividir o poder.
D - O Reino do Congo consistia basicamente na capital, Mbanza Kongo, e algumas vilas satélites, que eram totalmente dependentes da capital.
E - O Reino do Congo é formado por berberes que saíram do norte da África, atravessaram o deserto do Saara e chegaram na região do atual Congo.
Prova de História da África e da Cultura Afro-brasileira e Indígena - Avaliação Objetiva - Tentativa 2 de 2
Questão 1 de 10
Leia o trecho abaixo:
“O que é digno de nota, entretanto, é que embora, para o bom Rev. Johnson, o termo "iorubá" possa ter eventualmente vindo a circunscrever um projeto, e até mesmo uma vocação, à época de sua morte seus referentes ainda eram mais um conjunto de potencialidades do que fatos políticos ou sociológicos precedendo a dispersão atlântica de números significativos de constituintes da "nação iorubá" sonhada por Johnson: 
‘Em termos de uma agenda pessoal, a História pode ser lida como uma aposta resoluta de um homem que fora involuntariamente arrancado de suas raízes seus pais haviam sido escravizados e se tornado cristãos em Serra Leoa, voltando à terra iorubá em 1858, quando Samuel tinha onze anos para replantar-se em seu solo nativo; um homem que percebera que sua terra natal necessitava ser re-imaginada e re-configurada de modo a que pudesse sentir-se verdadeiramente em casa. A memória de um Oyo de Abiodun que desaparecera tinha de ser conectada à nova e ampliada categoria de "iorubá" introduzida pela CMS, tanto quanto a cristandade deveria ser de alguma forma integrada em sua história (Peel 2000:305).’
Em todos os sentidos e para todos os propósitos práticos, pode-se dizer hoje em dia existir uma tal "nação" no âmbito geográfico que outrora formava a parte sudoeste do protetorado colonial britânico da África Ocidental, à qual o nome Nigéria sugerido originalmente por Lady Lugard veio se fixar permanentemente após a independência. Contudo, assim como o nome "Nigéria" não havia sido cunhado até a morte de Johnson em 19014, também o termo "iorubá" ainda não designava uma entidade à qual ele pudesse reivindicar uma lealdade "instrumental" até a época de sua morte.” (PALMIÉ, Stephan. O trabalho cultura da globalização iorubá. Relig. soc. vol.27 no.1, Rio de Janeiro, Jul. 2007, Disponível em: . Acessado em: 13/07/2018).
Como base no trecho e nos seus conhecimentos sobre os iorubás, é correto afirmar que:
A - A importância dos iorubás é que eles resistiram à escravidão e expulsaram os portugueses, porém, eles eram na verdade uma mistura de vários grupos diferentes que foram chamados de “iorubás” pelos portugueses.
B - Iorubá designa um grupo de negros que, originalmente, habitava o norte da África e, por volta do século III a.C., migrou para o sul, alcançando as regiões em volta do rio Níger.
C - Iorubás são um grupo bastante amplo de negros, os quais foram bastante escravizados pelos europeus. Todavia, iorubás não estavam entre os negros trazidos para o Brasil.
D - Os iorubás constituíam pequenos vilarejos, os quais se associavam formando aldeias e pequenos Estados. O elemento de união era o mito de um ancestral comum.check_circleResposta correta
E - Os iorubás eram bastante primitivos e, quando da chegada dos europeus, o que eles encontraram eram grupos que mal tinham uma linguagem desenvolvida, os quais foram chamados de iorubás.
Prova de História da África e da Cultura Afro-brasileira e Indígena - Avaliação Objetiva - Tentativa 2 de 2
Questão 2 de 10
“Os povos indígenas são populações sem escrita. Essas populações trabalham a partir da transmissão oral das suas tradições. Nessa transmissão oral e nesse cosmos por eles vivenciados, não existe divisão entre o sagrado e o profano. Então, o aprendizado é geral. Mas aprendi com eles como é possível olhar para o mundo e entendê-lo de uma forma diferente da nossa. Pude entender que existe um mundo totalmente sacralizado, que não é dividido entre o sagrado e o profano, no qual as tradições orais são absolutamente respeitadas e a memória (e, por consequência, os anciãos) tem um papel importantíssimo. O principal aprendizado é que a civilização e a cultura ocidental não criaram nem a única forma de entender o mundo nem a forma mais importante.”
(CALEFFI, Paula. Entrevista concedida a Graziela Wolfart. Revista do Instituto Humanitas Unisinos, São Leopoldo, 12 de maio de 2008, edição 257, p. 23. Disponível em: http://www.ihuonline.unisinos.br/media/pdf/IHUOnlineEdicao257.pdf  Acesso em 03/11/2018.)
A partir das ideias contidas nesse fragmento e considerando o estatuto apresentado pela transmissão oral entre as sociedades indígenas, assinale a opção correta:
A - A narrativa oral dos saberes e conhecimentos é fixa e imutável, ela se mantém fiel à versão original relatada pelos antepassados das populações indígenas.B - A noção de autoria das narrativas míticas dentro das comunidades indígenas é um fator consolidado, portanto inexiste relatos e mitos de cunho coletivo.
C - A performance corporal (voz, gesticulações, interação narrador-ouvinte) não são aspectos a serem considerados na transmissão dos conhecimentos pela oralidade.
D - As narrativas concebidas como pertencentes a uma dada comunidade indígena, em geral, são transmitidas de maneira coletiva e aquele que narra é apenas o transmissor.check_circleResposta correta
E - Nas narrativas indígenas há um objetivo claro de estabelecer uma separação entre o sagrado e o profano.
Prova de História da África e da Cultura Afro-brasileira e Indígena - Avaliação Objetiva - Tentativa 2 de 2
Questão 3 de 10
Leia atentamente o trecho abaixo:
“A reflexão sobre a história também nos leva a problematizar alguns termos. “Índio”, por exemplo, é tão amplo e genérico que turva a percepção de que os povos indígenas são diferentes entre si”.
(SILVA, Giovani da. Ensino de História Indígena. In: WITTMANN, Luisa Tombini (org.). Ensino (d)e História Indígena. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2015. Edição Kindle, posição 167.)
Agora considere as seguintes afirmativas, assinale V para as verdadeiras e F para as falsas:
(   ) A categoria “índio” é problemática porque dificulta a compreensão das diferenças entre os povos indígenas.
(   ) O termo “índio” é fruto do equívoco de Cristóvão Colombo, que pensou ter desembarcado na Índia do continente asiático, quando chegou às Américas.
(   ) O conceito “índio” procura expressar a superioridade dos indígenas sobre os outros grupos brasileiros.
Assinale a alternativa que contém a sequência correta:
A - F, V, F.
B - F, V, V.
C - V, F, F.
D - V, V, F.check_circleResposta correta
E - V, V, V.
Prova de História da África e da Cultura Afro-brasileira e Indígena - Avaliação Objetiva - Tentativa 2 de 2
Questão 4 de 10
“A formação para a cidadania, desde então [década de 1970], tornou-se, senão a razão de ser da disciplina, um de seus elementos estruturantes. Tome-se, como exemplo, a literatura didática. Livros didáticos editados desde a década de 1990, já em meio ao processo de consolidação das avaliações realizadas pelo Programa Nacional do Livro Didático, assumem a história como os processos de interação vividos por todos os agentes sociais.” (COELHO, Mauro Cezar; COELHO, Wilma de Nazaré Baía. O ensino de história e os desafios da diversidade: a conformação da consciência histórica nos processos de implementação da lei nº10.639/2003. In: ROCHA, Helenice; MAGALHÃES, Marcelo; GONTIJO, Rebeca (orgs.). O ensino de história em questão: cultura histórica, usos do passado. Rio de Janeiro: FGV, 2015, p. 291)
Conforme o fragmento acima, o conceito de cidadania fundamenta um dos principais objetivos do ensino de história. A partir desse aspecto, sobre a relação entre formação cidadã, ensino de história e aplicação da Lei nº11.645/2008, avalie as afirmativas abaixo:
I. Um dos meios pelo qual se dá a formação para cidadania se assenta na compreensão de que a história é construída pela ação de diversos atores sociais.
II. A formação para a cidadania por meio do ensino de história tem como uma de suas bases a observação da trajetória de figuras proeminentes, dos heróis nacionais.
III. A construção cidadã ocorre por meio da compreensão de que a história não é estática, podendo ser transformada pela ação dos indivíduos e da convivência em sociedade.
IV. A Lei nº11.645/2008 pode ser entendida como um elemento que compõe a formação cidadã, uma vez que promove o conhecimento sobre o outro e combate o preconceito.
V. O ensino da história e das culturas indígenas desrespeita os princípios dos direitos humanos, pois não promove a inclusão social.
É correto o que se afirma em:
A - I e II, apenas.
B - I, apenas.
C - I, II e V, apenas.
D - I, III e IV, apenas.check_circleResposta correta
E - V, apenas.
Prova de História da África e da Cultura Afro-brasileira e Indígena - Avaliação Objetiva - Tentativa 2 de 2
Questão 5 de 10
“Qualquer que se encarregue de escrever a História do Brasil, país que tanto promete, jamais deverá perder de vista quais os elementos que aí concorrem para o desenvolvimento do homem.
São porém estes elementos de natureza muito diversa, tendo para a formação do homem convergido de um modo particular três raças, a saber: de cor de cobre ou americana, a branca ou caucasiana, e enfim a preta ou etiópica. Do encontro, da mescla, das relações mútuas e mudanças dessas três raças, formou-se a atual população, cuja história por isso mesmo tem um cunho muito particular.
Pode-se dizer que a cada uma das raças humanas compete, segundo a sua índole inata, segundo as circunstâncias debaixo das quais ela vive e se desenvolve, um movimento histórico característico e particular. Portanto, vendo nós um povo novo nascer e desenvolver-se da reunião e contato de tão diferentes raças humanas, podemos avançar que a sua história se deverá desenvolver segundo uma lei particular das forças diagonais.”
(MARTIUS, Karl Friedrich Von; RODRIGUES, José Honório. Como se deve escrever a História do Brasil. Revista de História de América. Nº42 (dec., 1956), pp. 433-458. Citação: 441-442)
O fragmento acima pertence à dissertação de Karl F. Von Martius sobre “Como se deve escrever a história do Brasil” apresentada, em 1840, ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB). Sobre o projeto de escrita da história brasileira de Martius e as populações indígenas, avalie as alternativas a seguir:
I. Os indígenas brasileiros, na perspectiva de Martius, apresentavam grandes monumentos, os quais exaltavam sua história e seus heróis.
II. Embora Martius tenha recebido o prêmio do IHGB, suas ideias não encontraram aplicação no exercício da escrita e da reflexão historiográfica brasileira.
III. Martius considerava os povos indígenas um grande “enigma”, sendo necessário o emprego de métodos específicos de investigação para se conhecer suas “obscuras” histórias.
IV. Na perspectiva de Martius – e de outros intelectuais oitocentistas – os indígenas não possuíam historicidade, de maneira que os historiadores brasileiros deveriam inserir os povos nativos no tempo histórico.
V. Francisco Varnhagen, um dos pioneiros da historiografia brasileira no século XIX, é um dos principais nomes a aplicar os pressupostos postulados por Martius em sua dissertação sobre “Como se deve escrever a História do Brasil”.
Podemos considerar como sendo verdadeiras as afirmativas:
A - I, II e III, apenas.
B - I, III e IV, apenas.
C - II, III e IV, apenas.
D - II, III e V, apenas.
E - III, IV e V, apenas.check_circleResposta correta
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Questão 6 de 10
“Mitos são narrativas que falam das origens do universo, da humanidade e da forma como uma sociedade pode se organizar.
Muitas pessoas, costumam considerá-los como “histórias da Carochinha” ou invenções criadas. No entanto, ao contrário disso, os mitos nos remetem para as nossas origens e nos lembram permanentemente quem somos nós, de onde viemos e para onde vamos. Lembram-nos ainda como devemos nos comportar durante nossa passagem pela vida e nos dizem, inclusive, quais os castigos que sofreremos caso não sigamos as regras da sociedade.”
(MUDURUKU, Daniel. Coisas de Índio. São Paulo: Callis Ed., 2010, p. 70-71)
Tendo em vista o trecho apresentado e a exposição de Daniel Muduruku a respeito de algumas das funções desempenhadas pelos mitos nas diferentes sociedades indígenas, assinale a opção correta:
A - As narrativas míticas estão desconectadas das histórias de cada um dos povos indígenas.
B - As narrativas míticas são explicações fundamentadas em experimentos científicos.
C - Os mitos constituem-se como formas de explicação do mundo e da natureza.check_circleResposta correta
D - Os mitos são narrativas falsas, sem qualquer relação com a realidade.
E - Os mitos são relatos baseados em achados arqueológicos.
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Questão 7 de 10
“A formação para a cidadania, desde então [década de 1970], tornou-se, senão a razão de ser da disciplina, um de seus elementos estruturantes. Tome-se, como exemplo, a literatura didática. Livros didáticos editados desde a década de 1990, já em meio ao processo de consolidação das avaliações realizadas pelo Programa Nacional do Livro Didático, assumem a história como os processos de interação vividos por todos os agentes sociais.” (COELHO, Mauro Cezar; COELHO, Wilma de Nazaré Baía. O ensino de história e os desafios da diversidade: a conformação da consciência histórica nos processos de implementação da lei nº10.639/2003. In: ROCHA, Helenice; MAGALHÃES, Marcelo; GONTIJO, Rebeca (orgs.). O ensino de história em questão: cultura histórica, usos do passado. Rio de Janeiro: FGV, 2015, p. 291)
Conforme o fragmento acima, o conceito de cidadania fundamenta um dos principais objetivos do ensino de história. A partir desse aspecto, sobre a relação entre formação cidadã, ensino de história e aplicação da Lei nº11.645/2008, avalie as afirmativas abaixo:
I. Um dos meios pelo qual se dá a formação para cidadania se assenta na compreensão de que a história é construída pela ação de diversos atores sociais.
II. A formação para a cidadania por meio do ensino de história tem como uma de suas bases a observação da trajetória de figuras proeminentes, dos heróis nacionais.
III. A construção cidadã ocorre por meio da compreensão de que a história não é estática, podendo ser transformada pela ação dos indivíduos e da convivência em sociedade.
IV. A Lei nº11.645/2008 pode ser entendida como um elemento que compõe a formação cidadã, uma vez que promove o conhecimento sobre o outro e combate o preconceito.
V. O ensino da história e das culturas indígenas desrespeita os princípios dos direitos humanos, pois não promove a inclusão social.
É correto o que se afirma em:
A - I e II, apenas.
B - I, apenas.
C - I, II e V, apenas.
D - I, III e IV, apenas.check_circleResposta correta
E - V, apenas.
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Questão 8 de 10
O português falado no Brasil é um misto de diversas influências. A base do idioma é o português, porém, há outras influências, como o tupi e outros idiomas ameríndios. Há a influência de outros idiomas europeus, a influência árabe e, por fim, a influência africana. Uma das influências é a língua banto. Assinale, abaixo, a alternativa que reflete palavras de origem banto:
A - Alambique, alforria, cenoura, xadrez, xerife.
B - Avenida, chalé, garçom, maquete, pivô.
C - Basquete, esqui, folclore, piquenique e vagão.
D - Bengala, camundongo, fubá, minhoca, quitanda.check_circleResposta correta
E - Cipó, gambá, paçoca, sabiá e tucano.
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Questão 9 de 10
Leia o trecho abaixo:
“Mesmo que durante a segunda metade do século XIX tenha havido um incremento da mistura étnica e racial entre os praticantes do Candomblé, alguns terreiros continuaram pouco permeáveis e ainda se identificavam como exclusivamente africanos. Além disso, no período pós-abolição houve um crescimento significativo de novos terreiros fundados por mulheres crioulas, e não por homens africanos como tinha sido a tendência das décadas anteriores. Deixando de lado a mudança de gênero, a emergente predominância crioula na liderança parece ter sido de alguma importância para o estabelecimento de diferenças entre terreiros. Por exemplo, uma velha africana disse para Rodrigues que não dançava no Gantois porque “o seu terreiro era de gente da Costa (africanos) [e] que o terreiro do Gantois era terreiro de gente da terra (creoulos e mulatas)” (PARÉS, Luis, N. O mundo atlântico e a constituição da hegemonia nagô no candombe baiano. Revista Esboços. Volume 17, Nº 23, pp. 165-185, UFSC, p. 172) Identifique os itens corretos:
I. O candomblé é uma das vertentes do islamismo, que foi levada à África negra por meio das trocas comerciais estabelecidas entre o norte da África e a África subsaariana. Depois, o candomblé foi trazido ao Brasil, pela escravidão e, aqui, sofreu influência do cristianismo.
II. O candomblé não chegou ao Brasil, pois os portugueses cristãos matavam os negros que continuassem praticando esta religião, considerada profana e herética.
III. O candomblé consiste no culto a entidades que são os orixás. Eles teriam ajudado o Deus supremo, Olorum, na criação do Universo. Cada um representa um domínio e uma força da natureza.
Assinale a alternativa que indica os itens corretos:
A - I e II.
B - I e III.
C - I.
D - II e III.
E - III.check_circleResposta correta
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Questão 10 de 10
“A consciência histórica constitui-se mediante a operação, genérica e elementar da vida prática, do narrar, com a qual os homens orientam seu agir e sofrer no tempo. Mediante a narrativa histórica são formuladas representações da continuidade da evolução temporal dos homens e de seu mundo, instituidoras de identidade, por meio da memória, e inseridas, como determinação de sentido, no quadro de orientação da vida prática humana.”
(RÜSEN, Jörn. Razão histórica: teoria da história: os fundamentos da ciência histórica. Brasília: Editora UNB, 2010, p. 64-65)
Considere o fragmento apresentado e a aplicação do conceito de consciência histórica ao ensino de história indígena. Avalie as asserções:
I. O ensino de história deve ter como ponto de partida o conceito de consciência histórica, a fim de que os conteúdos de África, de cultura afro-brasileira, de história e de cultura indígena sejam mobilizados tendo em vista à construção de um dado saber sobre o passado e de uma postura sobre o presente.
PORQUE
II. A consciência histórica propicia o estímulo para novas ações no presente em direção ao futuro. Dessa forma, a narrativa construída no passado – a qual se sustentava em um ideal de homogeneidade identitária – é problematizada em função da pluralidade e diversidade que caracterizam à sociedade contemporânea.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
A - A proposição I e II são verdadeiras, mas a asserção II não é uma justificativa da proposição I.check_circleResposta correta
B - A proposição I é uma afirmativa falsa e a proposição II é uma afirmativa verdadeira.
C - A proposição I é uma afirmativa verdadeira e a proposição II é uma afirmativa falsa.
D - As proposições I e II são falsas.
E - As proposições I e II são verdadeiras, e a II é justificativa de I.cancelRespondida

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