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SISTEMA INQUISITORIAL SISTEMA ACUSATORIO Remete à inquisição, ocorria na idade média, criada pela Igreja Romana. Concentração de funções Inexistência do contraditório, ampla defesa e publicidade Prisão como regra para facil itar a confissão O réu é tido como um ?objeto? do processo Funções autônomas e individual izadas Os atos devem ser públ icos, excepcionalmente qnd se justif ica a não publicação dos atos. Contraditório e ampla defesa Liberdade como regra (presunção é de inocência) A prova no controle das partes O réu é tido com sujeito de direitos SISTEMA INQUISITORIAL SISTEMA pr 0cessual penal da cf / 88 SISTEMAS PROCESSUAIS PENAIS Devido Processo Legal (art. 5º ) Contraditório e ampla defesa ( art. 5º ) Vedação da util ização de provas ilícitas. (art. 5º ) Presunção de inocência (art. 5º ) A função de julgar é do Poder Judiciário Vedação de Tribunais de Exceção e escolha de juízes (art. 5º ,XXXVII e LIII) Principio do Juiz natural e imparcial idade do julgador (art. 3-A) Elementos: PRINCIPIOS PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA Não se pode considerar um indivíduo culpado até o t rânsito em julgado de sentença penal condenatória. Regra Probatória Regra de t ratamento Quem acusa deve demosntrar a culpa do acusado. A regra é responder ao processo penal em liberdade, a exceção é estar preso. Exceção: CF/88, ar 5º , LXI CONTADITÓRIO Todo acusado terá direito de resposta contra a acusação que lhe foi feita. Direito à informação Direito de Part icipação Contraditório SOBRE a prova Contraditório PARA a prova Atuação direta das partes na produção de provas devendo ser feita na presença do julgador e das partes. Quando se permite a contraposição da parte sobre a prova que já foi produzida. AMPLA DEFESA Auto defesa Defesa técnica Exercida por um advogado constituido, nomeado ou um defensor. Direito indisponivel e irrenunciável. PUBLICIDADE Ninguém pode sofrer os efeitos de uma sentença sem ter t ido a possibil idade de ser parte do processo. Direito de audiência Direito de presença Capacidade Postulatória Autonomia do acusado Garantia de acesso de todo e qualquer cidadão aos atos do processo. Ampla Ocorre de maneira aberta, perante as partes e o público. Restrita Limitação à publicidade dos atos do processo. "Segredo de Justiça" Defesa da intimidade Interesse social Escândalo /perigo de pertubação da ordem CF, art . 5º , incisos XXXIII e LX, c/ c art . 93, IX CPP, art . 792, § 1º BUSCA DA VERDADE REAL Deve haver uma busca da verdadeira real idade dos fatos. ADMISSIBILIDADE DE PROVAS POR MEIOS ILICTOS Provas obtidas por meio ilícitos são inadmissíveis no processo. NEMO TEETUR SE DETEGERE OUTROS PRINCIPIOS nemo tenetur se detegere Direito ao silêncio Direito de não ser constrangido a confessar a prática de i l ícito penal Inexigibi l idade de dizer a verdade Direito de não prat icar qualquer comportamento at ivo que possa incriminá-lo direito de não produzir nenhuma prova incriminadora invasiva Provas invasivas: Provas não invasivas: Intervenções corporais que pressupõem penetração no organismo Inspeção ou verificação corporal nemo tenetur se detegere PROPORCIONALIDADE Funciona como um impedimento de atuações irrazoaveis pela f igura estatal. Motivos extrinsecos Motivos intrinsecos Judicialidade Adequação Necessidade Proporcionalidade em sentido estrito Motivação aplicação da lei processual brasileira nos limites de suas f ronteiras aplicação das leis processuais estrangeiras fora desses l imites O processo penal ira reger-se, em todo o território brasileiro, pelo CPP, com EXCEÇÃO de: LEI PROCESSUAL PENAL NO ESPAÇO PRINCIIPIO DA TERRITORIALIEDADE EXCEÇÕES: situações em que a lei processual penal de um Estado pode ser aplicada fora de seus limites territoriais aplicação em terri tório nul l ius Com autorização do Estado onde deva ser praticado o ato processual em caso de guerra, em território ocupado os t ratados, as convenções e regras de direito internacional as prerrogat ivas const itucionais do Presidente da República, dos ministros de Estado, crimes conexos com os do Presidente da República, e dos ministros do STF, nos crimes de responsabilidade. os processos da competência da Just iça Mil i tar os processos da competência do t ribunal especial e por crimes de imprensa PRINCIIPIO DA TERRITORIALIEDADE COMPETENCIA DOS FOROS A regra é que o réu seja julgado no lugar que se consumar a inf ração ou, no caso de tentativa, onde ocorreu o últ imo ato. Art. 70 Não sendo conhecido o lugar da infração, a competência regular-se-á pelo domicíl io ou residência do réu. Em casos de exclusiva ação privada, o querelante poderá PREFERIR o foro de domicíl io ou da residência do réu, ainda quando conhecido o lugar da inf ração. Art. 72 Art. 73 art. 2º do CPP Deve-se aplicar aos fatos a lei que est iver em vigor no dia em que ele foi praticado. LEI PROCESSUAL NO TEMPO APLICAÇÃO IMEDIATA DAS NORMAS PROCESSUAIS os atos processuais praticados sob a vigência da lei anterior são considerados vál idos As normas processuais têm aplicação imediata, regulando o desenrolar restante do processo. tempus regit actum normas genuinamente processuais normas processuais materiais (mistas ou híbridas) CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS PROCESSUAIS: Normas processuais heterotópicas VIGENCIA A lei entra em vigor na data de sua publ icação ou no dia posterior à vacância, quando assim o estabelecer o legislador. VALIDADE A lei deve se mostrar compatível com a CF e com as Convenções Internacionais sobre Direitos Humanos. REVOGAÇÃO Cessação da vigência formal da lei, ou seja, a norma processual penal deixa de integrar o ordenamento jurídico. Cessação da vigência formal da lei, ou seja, a norma processual penal deixa de integrar o ordenamento jurídico. Abrangência: As normas processuais têm aplicação imediata, regulando o desenrolar restante do processo. ab-rogação (revogação total) derrogação (revogação parcial) Expressa ou Tácita INTERPRETAÇÃO DA LEI PROCESSUAL INTERPRETAÇÃO EXTENSIVA Declaratória Restrit iva Extensiva Progressiva ANALOGIA x INTERPRETAÇÃO ANALÓGICA Metodo de integração x Metodo de interpretação Não possui hipótese elencada na norma que poderá ser aplicada Ainda que implícita, há referência dessas hipóteses de aplicação no próprio disposit ivo legal . APLICAÇÃO DO CPC AO PROCESSO PENAL Caráter supletivo e subsidiário Não está expresso no art. do CPC, logo, trata-se de omissão involuntária pelo legislador. Deve ser feita a INTERPRETAÇÃO EXTENSIVA, desde que compativel com o CPP. Sistemas Processuais Penais Página 1
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