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PROJETO LANÇAMENTO DE FOGUETE Química Aplicada Universidade Norte do Paraná (UNOPAR) 17 pag. Document shared on www.docsity.com Downloaded by: PLisboa (pvp3@live.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark Uruguaiana 2017 WIDERSON LUIZ FERREIRA MONTEIRO SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO LANÇAMENTO DE FOGUETE Document shared on www.docsity.com Downloaded by: PLisboa (pvp3@live.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark Uruguaiana 2017 LANÇAMENTO DE FOGUETE Trabalho de lançamento de foguete apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de interdisciplinar Orientador: Prof. Marlon Maikel Ferreira WIDERSON LUIZ FERREIRA MONTEIRO Document shared on www.docsity.com Downloaded by: PLisboa (pvp3@live.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 3 2 DESENVOLVIMENTO 4 3 ELEMENTOS DE APOIO 7 4 CONCLUSÃO 13 REFERÊNCIAS 14 ANEXOS 15 ANEXO A – EXPERIENCIA 15 Document shared on www.docsity.com Downloaded by: PLisboa (pvp3@live.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 1 INTRODUÇÃO Este seguinte trabalho tem como objetivo desenvolver habilidades do processo científico como da observação, comunicação, coleta de dados, construção de modelos, interpretação de dados. Buscando em vista explora vários conceitos físicos, por exemplo, trajetória, movimento, força, momento e energia, buscando ferramenta para solução de problemas, a matemática como raciocínio, as conexões matemáticas, geometria e estimativa. Seguindo então foi elaborado o trabalho de lançamentos de foguetes feitos de garrafa pet, mas antes visando o maior entendimento será apresentado a origem e melhor detalhamento teoricamente sobre foguetes. 3 Document shared on www.docsity.com Downloaded by: PLisboa (pvp3@live.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 2 DESENVOLVIMENTO 2.1 ORIGEM DO FOGUETE Os primeiros foguetes que surgiram na humanidade eram de tubos de bambu de uma espécie de pólvora que eram utilizados em festividades religiosas na China. A primeira notícia que se tem do seu uso é do ano 1232. Os chineses foram os primeiros a experimentar tubos cheios de pólvora com arcos para fins militares. Nestes lançamentos acabaram descobrindo que os tubos contendo pólvora poderiam lançar-se com a impulsão dos gases liberados pela reação química. Nascia o primeiro foguete. Somente na transição do século XIX para o século XX, surgiram os primeiros cientistas que utilizaram os foguetes como forma de propulsor para veículos espaciais para o desenvolvimento da Astronomia. 2.1.1 PROPULSÃO DOS FOGUETES O funcionamento de um foguete pode ser explicado utilizando um balão de ar. Uma vez cheio, o ar é liberado, o balão se desloca no sentido contrário ao da saída do ar. Um foguete ao ser disparado para o espaço funciona exatamente como um balão. Isso ocorre devido aos foguetes funcionarem baseados na Terceira Lei de Newton, a lei da ação e reação. Essas forças são iguais em intensidade e direção, porém tem sentidos contrários. Os foguetes consistem basicamente, em um projétil que leva combustível sólido ou líquido no seu interior. Esse combustível é descarregado continuadamente na câmara de combustão e são expelidos para trás na abertura na traseira. Essa expulsão do combustível resulta no deslocamento do foguete para frente. Para a propulsão de um foguete de pet são necessários três dispositivos básicos: o disparador, a bomba de ar com manômetro e o foguete de garrafa. A bomba de ar com manômetro é importante para se ter segurança em 4 Document shared on www.docsity.com Downloaded by: PLisboa (pvp3@live.com) https://pt.wikipedia.org/wiki/1232 https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark relação ao valor da pressão que está sendo colocada no interior da garrafa. Coloca- se ar no interior da garrafa a certa pressão estabelecida. Finalmente, aciona-se o dispositivo de disparo. A água é expelida impulsionando o foguete na direção oposta com grande velocidade. 2.1.1.1 CONTROLE E ESTABILIDADE DOS FOGUETES A estabilidade de um foguete é a capacidade de manter sua trajetória. Depende de dois pontos importantes: o centro de massa e do centro de pressão. O centro de pressão é definido como o ponto onde atua a resultante das forças aerodinâmicas, as quais o foguete está sujeito. A determinação do ponto de pressão depende do comprimento da ponta do foguete, do comprimento do foguete e das dimensões e formas das aletas. O foguete manterá sua estabilidade e sua trajetória se o centro de pressão (CP) estiver abaixo do centro de massa (CM). O centro de massa deve ser localizado próximo a ponta do foguete; nessas condições, mesmo o foguete sofrendo turbulências que gerem forças laterais, terá sua trajetória estabilizada. As aletas laterais, também auxiliam no controle e estabilidade do foguete modificando a resistência do ar, fazendo com que o mesmo siga a trajetória projetada, ou em linha reta ou girando. 2.1.1.1.1 NOÇÃO DE AREODIMANICA Aerodinâmica é a ciência que estuda as forças que agem sobre os corpos que se deslocam em meios fluidos. O que resultou no conhecimento de formas mais apropriadas para o deslocamento de corpos em meios fluidos. Contribuíram para o desenvolvimento da aerodinâmica, nomes como o de Leonardo da Vinci, um dos primeiros a estudar e projetar máquinas voadoras, e Isaac Newton, que procurou explicar como se comportavam as forças que atuavam num corpo se deslocando no meio fluido 5 Document shared on www.docsity.com Downloaded by: PLisboa (pvp3@live.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 2.1.1.1.2 PROCEDIMENTOS Para a realização do experimento foram necessários os seguintes materiais: disparador de foguete pet; bomba de ar com manômetro; uma trena de 50m; uma régua de 30cm; um astrolábio; uma câmera de vídeo e óculos de proteção. Inicialmente colocou-se o disparador de foguete em um ponto fixo. A seguir, colocou-se um observador com um astrolábio a uma determinada distância do dispositivo de disparo. Um segundo observador fixará uma câmera de filmagem, a uma distância de maneira que seja possível filmar o movimento do foguete até que se esgote toda a água. Um último observador fará a marcação do instante em que o foguete atingiu sua altura máxima. 6 Document shared on www.docsity.com Downloaded by: PLisboa (pvp3@live.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 3 ELEMENTOS DE APOIO REPRESENTANDO O MOVIMENTO DENTRO DA FÍSICA Para entender o movimento do lançamento do foguete com maior precisão se faz necessário dividir o movimento nas bases canônicas. Quando separamos o movimento em X e em Y fica mais simples tirar algumas conclusões: O movimento possui dois tipos distintos. Em X é um movimento retilíneo uniforme. Em Y é um movimento retilíneo uniformemente variado, por conta da aceleração da gravidade que influi tanto na subida quanto na descida. Desse modo, podemos estabelecer um conjunto de funções para cada movimento. 3.1 GRÁFICO DO MOVIMENTO EM X E Y Segue abaixo uma apresentação de um gráfico o movimento em X e Y Gráfico 1 – DECOMPONDO EM X E Y 7 Document shared on www.docsity.com Downloaded by: PLisboa (pvp3@live.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark Decompondo os vetores da velocidade em X e Y temos em X um MRU Sabe-se que ao decompor a velocidade em X,temos que a velocidade em x Vx é o produto da velocidade V com o cosseno do ângulo alpha. 3.2 MOVIMENTO EM Y Após achar a equação do tempo acima, vamos ao movimento em Y. A partir da imagem 1 sabe-se que a velocidade em y Vy pode ser representada como o produto da velocidade V com o seno do ângulo alpha. 8 Document shared on www.docsity.com Downloaded by: PLisboa (pvp3@live.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark Sabe-se que tg α é um valor constante, assim como a gravidade, a velocidade inicial V e o cos α. Sendo assim podemos dividir em duas constantes: C1 e C2. Após isso, achamos a equação do segundo grau, y=C1.x-C2.x². Essa é a equação da trajetória de um foguete lançado a partir do solo. Com a equação podemos analisar alguns aspectos. Sabe-se que a trajetória do projétil é uma parábola com a concavidade voltada para baixo, isso explica o fato de o coeficiente de x² ser negativo. Como é uma função do segundo grau, deveria ter o fator independente C, que determina em qual ponto a parábola corta o eixo Y, porém ele é igual a zero pelo fato do projétil sair da origem. 3.3 TEMPO ATÉ CHEGAR AO PONTO DE MÁXIMO DA PARÁBOLA Agora demonstrarei como chegar na equação do tempo para chegar na altura máxima. Para tal é necessário ter em mente que a altura máxima é o vertice da parábola e exatamente na altura máxima a velocidade em y Vy é igual a zero. Vfy=o . Assim, o tempo para chegar a altura máxima depende da velocidade inicial do projétil, do seno do ângulo alpha e da ação da gravidade. 9 Document shared on www.docsity.com Downloaded by: PLisboa (pvp3@live.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark ALTURA MÁXIMA ATINGIDA Com base nos cálculos, é possível demonstrar a relação entre o seno de alfa, a gravidade, a velocidade inicial e a altura máxima atingida. ALCANCE HORIZONTAL DE UM FOGUETE É possível também demonstrar através de fórmulas o alcance em X, e, por conseguinte o seu ângulo incidente para que o alcance seja máximo. Para ficar mais claro, o alcance em X não será representado por X, e sim por A: Alcance A. Vale ressaltar que no item 2.2 a equação encontrada refere-se ao tempo para chegar até ao ponto máximo, porém é apenas metade da trajetória em X, logo se faz necessário para esse caso ajustar para toda a trajetória em X. 10 Document shared on www.docsity.com Downloaded by: PLisboa (pvp3@live.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark Sendo assim, multiplica-se a equação do tempo para a altura máxima por 2. ALCANCE MÁXIMO EM FUNÇÃO DO ÂNGULO APLICADO Admitindo que em situações ideais, com massa constante, sem atrito e sem perdas de energia em nenhuma outra forma, o ângulo ideal para que o projétil obtenha o seu alcance máximo seria de 45º. 11 Document shared on www.docsity.com Downloaded by: PLisboa (pvp3@live.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 3.4 DADOS DA EXPERIÊNCIA Neste experimento, o valor de referência para verificar a compatibilidade da altura alcançada pelo foguete, obtida com o modelo matemático, foram as alturas (Ae) coletadas com o astrolábio. Comparando as alturas da tabela, observa-se que o erro relativo entre as medidas apresentam uma diferença pouco significativa, considerando uma margem de erro de 10%, haja vista que o experimento apresenta erros acumulados em função de medidas e cálculos realizados de forma estimada. É importante observar que a equação aplicada ao movimento do foguete, fica reduzida do termo Rve (empuxo) após todo o combustível líquido ser consumido. Ou seja, o sistema passa a ser considerado com massa constante. Por isso, os cálculos foram realizados em duas etapas: a primeira etapa considerou o foguete como um sistema de massa variável e a segunda como um sistema de massa constante. Um exemplo de como foram realizados os cálculos para obtenção das alturas teóricas e experimentais se encontra no anexo deste trabalho. 12 Document shared on www.docsity.com Downloaded by: PLisboa (pvp3@live.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 4 CONCLUSÃO O presente estudo analisou e abordou os aspectos físicos e matemáticos do lançamento de um foguete de garrafa de pet, onde se aplicou ao movimento deste foguete o modelo matemático válido para deslocamentos rápidos no ar A construção do trabalho nos permitiu ver o uso dos conceitos relacionados à pressão em líquidos, aprendidos na prática e no uso do foguete. Destacando-se a comparação dos resultados para modelos teóricos e verificando ainda os limites de validade das equações. 13 Document shared on www.docsity.com Downloaded by: PLisboa (pvp3@live.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark REFERÊNCIAS https://pt.wikipedia.org/wiki/Foguete_espacial (acesso em 18/05) https://www.google.com.br/search? q=foguete+de+garrafa+pet&oq=foguete+&aqs=chrome.2.69i57j0l5.4240j1j7&sourcei d=chrome&ie=UTF-8 (acesso em 18/05) http://pt.wikihow.com/Construir-Um-Foguete-de-Garrafa (acesso em 18/05) https://www.google.com.br/search?q=imagens+referencias+capit %C3%A3o&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ved=0ahUKEwil66_RwfrTAhXBhZ AKHSZsAEAQsAQIJQ&biw=1242&bih=602 (acesso em 18/05) http://www.sbfisica.org.br/fne/Vol8/Num2/v08n02a02.pdf http://www.manualdomundo.com.br/2010/10/faca-um-foguete-com-agua-e-garrafa- pet/ (acesso em 18/05) 14 Document shared on www.docsity.com Downloaded by: PLisboa (pvp3@live.com) http://www.manualdomundo.com.br/2010/10/faca-um-foguete-com-agua-e-garrafa-pet/ http://www.manualdomundo.com.br/2010/10/faca-um-foguete-com-agua-e-garrafa-pet/ http://www.sbfisica.org.br/fne/Vol8/Num2/v08n02a02.pdf https://www.google.com.br/search?q=imagens+referencias+capit%C3%A3o&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ved=0ahUKEwil66_RwfrTAhXBhZAKHSZsAEAQsAQIJQ&biw=1242&bih=602 https://www.google.com.br/search?q=imagens+referencias+capit%C3%A3o&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ved=0ahUKEwil66_RwfrTAhXBhZAKHSZsAEAQsAQIJQ&biw=1242&bih=602 https://www.google.com.br/search?q=imagens+referencias+capit%C3%A3o&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ved=0ahUKEwil66_RwfrTAhXBhZAKHSZsAEAQsAQIJQ&biw=1242&bih=602 http://pt.wikihow.com/Construir-Um-Foguete-de-Garrafa https://www.google.com.br/search?q=foguete+de+garrafa+pet&oq=foguete+&aqs=chrome.2.69i57j0l5.4240j1j7&sourceid=chrome&ie=UTF-8 https://www.google.com.br/search?q=foguete+de+garrafa+pet&oq=foguete+&aqs=chrome.2.69i57j0l5.4240j1j7&sourceid=chrome&ie=UTF-8 https://www.google.com.br/search?q=foguete+de+garrafa+pet&oq=foguete+&aqs=chrome.2.69i57j0l5.4240j1j7&sourceid=chrome&ie=UTF-8 https://pt.wikipedia.org/wiki/Foguete_espacial https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark ANEXOS Não existe força que seja capaz de agir sozinha, pois, para cada força considerada ação, existe outra chamada de reação. (Terceira Lei de Newton) ANEXO A – EXPERIENCIA 15 Document shared on www.docsity.com Downloaded by: PLisboa (pvp3@live.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 16 Document shared on www.docsity.com Downloaded by: PLisboa (pvp3@live.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 2 DESENVOLVIMENTO 2.1 ORIGEM DO FOGUETE 2.1.1 PROPULSÃO DOS FOGUETES 2.1.1.1 CONTROLE E ESTABILIDADE DOS FOGUETES 2.1.1.1.1 NOÇÃO DE AREODIMANICA 2.1.1.1.2 PROCEDIMENTOS 3 ELEMENTOS DE APOIO 3.1 Gráfico do movimento em x e y 3.2 Movimento em y 3.3 TEMPO ATÉ CHEGAR AO PONTO DE MÁXIMO DA PARÁBOLA 3.4 DADOS DA EXPERIÊNCIA 4 CONCLUSÃO REFERÊNCIAS
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