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Kecynara Costa – 18.1.001747 RESTAURAÇÕES RETIDA A PINO ➜ Dentes com tratamento endodôntico e grande destruição coronária ➜ Utilização de pino intracanal/núcleo ➜ Objetivo: Melhor retenção e estabilidade da restauração MATERIAL UTILIZADO ➜ De acordo com o remanescente dentário, iremos eleger o material de escolha ATÉ 2 MM DA ESTRUTURA CORONÁRIA REMANESCENTE ➜ Pinos intracanais pré-fabricados, no caso pino fibra de vidro ➜ Posso utilizar e reconstruir com: ▪ Núcleo de preenchimento ▪ Reconstrução de forma direta com resina composta Objetivo ➜ O objetivo do uso do pino intracanal é de RETENÇÃO e etablididade, tanto do núcleo de preenchimento como da futura restauração, quando o remanescente coronário é insuficiente ➜ Não confere maior resistência ➜ Nos dentes que possuem tratamento endodôntico, os pinos são a primeira opção para retenção de restaurações ➜ A resistência do dente vai ser proporcional a quantidade de dentina remanescente ➜ Quanto maior quantidade de dentina, maior resistência o dente vai ter TIPOS DE RESTAURAÇÕES ▪ Direta ▪ Indireta AVALIAR ▪ Extensão dos preparos Quanto mais extenso e menos remanescente → indireta ▪ Estrutura dentária remanescente ▪ Exigência mecânica Restauração retida a pino Kecynara Costa – 18.1.001747 Pilares de prótese fixa e ppr → melhor indireta ▪ Exigência estética ▪ Custo 1. DIRETA ➜ Reconstrói o elemento dentário por meio de resinas compostas ▪ Extensão dos preparos ▪ Cavidade de pequeno tamanho ▪ Sujeitas ao mínimo estresse ▪ Considerável quantidade de dentina remanescente LIMITAÇÕES DOS COMPÓSITOS DIRETOS ➜ A matriz orgânica sofre degradação, hidrólise ao longo do tempo ▪ Sorção de água e pigmentos ▪ Solubilidade da matriz orgnânica ▪ Porosidade ▪ Instabilidade de cor ▪ Opacidade limitada ▪ Baixa resistência à abrasão ▪ Baixa resistência flexural ▪ Baixa resistência a compressão ▪ Contração de polimerização ▪ Sensibilidade pós-operatório ▪ Infiltração marginal RESTAURAÇÃO DE RESINA COMPOSTA + PINOS PRÉ- FABRICADOS PINOS PRÉ-FABRICADOS VANTAGENS ▪ Rápido e fácil de utilizar ▪ Dispensa etapa laboratorial ▪ Disponível em vários formatos, tamanhos e composição TIPOS DE PINOS PRÉ-FABRICADOS ▪ Metálicos ▪ Cerâmicos ▪ Fibra de carbono ▪ Fibra de vidro (+ utilizado) Legenda X – apresenta a caractéristica como desvantagem ✔ - apresenta a característica como vantagem RADIOPACIDADE DOS PINOS ➜ Para conseguir identificar se o pino foi bem cimentado, se desceu no comprimento desejado ➜ Módulo de elasticidade da dentina é baixo ➜ Pinos com módulo de elasticidade mais baixo é o pino fibra de vidro Metálico Cerâmicos Fibras de carbono Fibras de vidro Corrosão X ✔ ✔ ✔ Estética X ✔ X ✔ Módulo de elasticidade X X ✔ ✔ Tensão na interface X X ✔ ✔ Radiopacidade ✔ ✔ X ✔ Custo ✔ X ✔ ✔ Kecynara Costa – 18.1.001747 PINO FIBRA DE VIDRO ➜ Fibras unidirecionais embebidas em matrix resinosa Fibras de vidro Matriz de Bis-Gma e partículas orgânicas VANTAGENS ➜ Módulo de elasticidade semelhante ao da dentina, absorção de choques e alta resistência ao impacto e fadiga PREPARO DO CONDUTO 1. Mede o CRT, quantidade de material obturador 2. Desobturar 2/3 do que foi obturado 3. Manter no terço apical de 3-5 mm de guta-percha para selamento apical 4. Cimentar o pino 5. Reconstrução coronária com resina composta DENTES BI OU MULTIRRADICULARES ➜ Desobturar o conduto mais amplo e reto, 2/3 desse conduto ▪ Molares inferiores: conduto distal ▪ Molares superiores: conduto palatino ➜ Dentes com grande exigência mecânica ▪ Pode optar por cimentar mais de um pino ▪ Desobturar 2/3 no conduto mais reto e amplo ▪ E, no outro, desobturar de 1 – 2 mm de guta-percha Ex.: Desobturar 2/3 do conduto de maior diâmetro. No segundo pino desobturar, em média, 1-2 mm ou até metade do conduto, até a curvatura da raiz DIÂMETRO DO CONDUTO ➜ Tentar remover o mínimo de dentina possível ➜ Mínimo possível para evitar fratura vertical da raiz ➜ Raiz deve ter um 1/3 de dentina ao redor do seu diâmetro do total Kecynara Costa – 18.1.001747 ➜ 1/3 do comprimento total da raiz em todo o seu contorno ➜ Observar o diâmetro total da raiz, tentar trabalhar desgatando o mínimo possível FATORES QUE INFLUENCIAM RETENÇÃO ➜ Comprimento ▪ Quanto maior, maior retentivo ▪ 2/3 do que foi obturado por guta- percha ▪ 1/3 da implantação óssea Quando tem raízes muito curtas/pouca inserção óssea → desobturar só metade, para manter o selamento adequado PROTOCOLO 1. Radiografia inicial ▪ Comprimento de dente ▪ Comprimento de obturação ▪ Nível ósseo ▪ Qualidade do remanescente dentário 2. Desobturação do conduto ▪ Medida de 2/3 do conduto ▪ Broca Gates, Largo, Piso ou que vem com o próprio pino ▪ Mantém 3 a 5 mm de selamento apical 3. Radiografia 4. Provar o pino mais indicado ▪ Nem muito folgado e nem muito preso ▪ Desinfectar com álcool 70% 5. Radiografia novamente 6. Cortar o pino de 1-1,5 mm abaixo da face oclusal ou incisal com uma broca por exemplo 3216 7. Condicionamento do pino com silano (adesão com o cimento) não precisa fotopolimerizar e sim aguardar 1 min 8. Manipula e coloca o cimento resinoso, de acordo com a escolha, ao redor do pino, introduz no canal e fotopolimeriza 9. Remove excesso e fotopolimerização (2 a 3 vezes de 40s) 10. Reconstrução coronária CONTRAÇÃO DE POLIMERIZAÇÃO ➜ Força de contração < Força de adesão ➜ Trincas e fraturas em paredes de esmalte sem suporte ➜ Fazer a técnica de inserção incremental RESINAS BULK FILL ➜ Quando quero utilizar maiores comprimentos de resina composta, optar por uma bulk fill ➜ Permite incrementos até 4 mm ➜ Desvantagem: pouco menos dura, pouca carga, são mais translúcidas 2. INDIRETA ➜ Reconstrói o elemento dentário para colocar núcleo de preenchimento C o ro as Totais Total metálica Metalocerâmica Total cerâmica Parciais Inlay Onlay Overlay Facetas laminadas Kecynara Costa – 18.1.001747 VANTAGENS ▪ Melhoria das propriedades físicas e mecânicas ▪ Melhor acabamento e polimento ▪ Menor acúmulo de placa ▪ Redução da contração de polimerização ▪ Menor sensibilidade pós- operatória, dor e desconforto ▪ Menor risco de microinfiltração marginal ▪ Pontos de contatos precisos, contorno proxiaml e anatomia oclusal mais detalhada DESVANTAGENS ▪ Requer uma fase laboratorial ▪ Necessidade de restauração provisória ▪ Preparação cavitária menos conservadora ▪ Custo mais elevado PARCIAL X TOTAL QUESITOS A SEREM AVALIADOS ▪ Distância intercuspidea maior que ½ ▪ Perda de estrutura de reforço (Cristas marginais e cúspides) ▪ Suportes de PPRs ▪ Remanescente coronário – quantidade e qualidade ▪ Hábitos parafuncionais RESTAURAÇÕES INDIRETAS PARCIAIS ➜ Inlay: restaurações que não envolvem cúspides ➜ Onlay: restaurações que envolvem uma ou mais cúspides ➜ Overlay: restaurações que tem recobrimento de todas as cúspides, aumenta dimensão vertical do paciente ➜ Pontas tronco-cônicas ▪ 4138,4137,3137,3137F,3137FF CIMENTAÇÃO DO PINO ▪ Adesão à estrutua dentária ▪ Menor sensibilidade de técnica ▪ Maior praticidade C. Resinosos Convencio nal Autocondic ionantes Autoadesiv os
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