Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
FRATURAS MURILLO TORRES - ESP. ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA Trauma pode ser definido como uma alteração estrutural ou desequilíbrio fisiológico do organismo, induzido pela troca de energia entre os tecidos e o meio (BATISTA et al, 2006). CONCEITOS DADOS FRATURA definida como toda e qualquer solução de continuidade do tecido ósseo; incluindo desde a desorganização do trabeculado ósseo até a ruptura da arquitetura óssea com total deslocamento. Murillo Torres - Esp. Ortopedia e Traumas. Geralmente, as vítimas de acidentes automobilísticos apresentam fraturas expostas, ou abertas, devido a alta energia. Segundo levantamento realizado por BATISTA et al (2006). Os eventos traumáticos mais frequentes são os que envolvem motociclistas, seguidos por acidentes automobilísticos e pelas quedas. TRAUMAS Maior exposição corpórea Maior dificuldade de visualização da moto por parte dos motoristas Comportamento Inadequado no trânsito. CLASSIFICAÇÃO ESTRUTURA IMPACTADAS NÃO DESLOCADAS DESLOCADAS CLASSIFICAÇÃO ETIOLOGIA TRAUMÁTICA POR SOBRECARGA PATOLÓGICA Lesões potencialmente graves; Danos ósseos e em tecidos moles circundantes: Ligamentosa; Pele; Músculos; Nervos; Vasos. Momento de impacto → osso absorve energia o que leva a FALHA ESTRUTURAL. ETIOLOGIA • Quantidade de força aplicada determina grau de fratura; • FORÇA TRAUMÁTICA DIRETA • Osso fratura no local do impacto; • Há lesões de tecidos moles associadas; • Pode ser: • Puncionamento (arrancamento) → fratura transversa e algum dano a pele; • Esmagamento → muitas vezes leva a dano à extensão dos tecidos moles ETIOLOGIA FORÇA TRAUMÁTICA INDIRETA • Osso fratura a uma certa distância de onde foi aplicada a força; • Pode não ocorrer lesões de tecidos moles. • Pode ser: • Torção → fratura em espiral; • Flexão → fratura transversal; • Torção e compressão → fratura parcialmente transversa com fragmento triangular em “borboleta” separado; • Combinação de torção, flexão e compressão → pequena fratura oblíqua. OUTRAS CAUSAS: • Infecção; • Tumor; • Alterações vasculares ósseas. ETIOLOGIA TABELA DE CLASSIFICAÇÃO – FRATURA FECHADA Grau 0. Fratura fechada, sem lesão de partes moles; Grau 1. Trauma indireto, contusão de dentro, laceração superficial; Grau 2. Trauma direto com abrasão profunda, contaminada, ou trauma direto grave com formação de bolhas e grande edema; síndrome de compartimento; Grau 3. Trauma direto com contusão extensa ou esmagamento; dano muscular possivelmente extenso; dano vascular ou síndrome de compartimento CLASSIFICAÇÃO DA FRATURA Classificação das fraturas segundo TSCHERNE & GOTZEN de 1983. TABELA DE CLASSIFICAÇÃO - FRATURA EXPOSTA Grau 1. Laceração cutânea por fragmento ósseo perfurante; nenhuma ou pouca contusão da pele; fratura usualmente simples; Grau 2 Qualquer tipo de laceração cutânea com contusão simultânea circunscrita ou contusão de partes moles e moderada contaminação; qualquer tipo de fratura; Grau 3 Grave dano as partes moles, frequentemente com lesão vasculonervosa concomitante, fraturas acompanhada de isquemia e grave cominuição; acidentes em ambientes rurais e contaminados com material orgânico; síndrome de compartimentos; Grau 4 Amputação traumática total ou subtotal, necessitando reparo arterial para manter vitalidade do membro distalmente. Classificação das fraturas segundo TSCHERNE & GOTZEN de 1983. CONSOLIDAÇÃO ÓSSEA FASE INFLAMATÓRIA “Dura vários meses” CONSOLIDAÇÃO ÓSSEA FASE REPARATIVA FORMAÇÃO DE CALO FIBROCARTILAGENOSO. OSTEOBLASTOS são responsáveis pela mineralização desse calo. FORMAÇÃO DE CALO ÓSSEO. Hematoma é invadido por condroblastos e fibroblastos. CONSOLIDAÇÃO ÓSSEA E FASE REPARATIVA. Radiograficamente: Linha de fratura começa a desaparecer; CONSOLIDAÇÃO ÓSSEA E FASE REPARATIVA. Calo ósseo inicial é imaturo e fraco. NÃO APLICAR ESTRESSE. CONSOLIDAÇÃO ÓSSEA E FASE REPARATIVA. CONSOLIDAÇÃO ÓSSEA E FASE REMODELAGEM. Fraturas expostas ou cominutivas com significado desnudamento do endósteo. CONSOLIDAÇÃO ÓSSEA CONSIDERAÇÕES Murillo Torres - Esp. Ortopedia e Traumas. Como aproximadamente 30% dos óbitos decorrentes de trauma ocorrem na primeira hora, é importante que a avaliação deste paciente identifique e trate as patologias potencialmente fatais. Alterações na ventilação; Hemorragias; Hipotermia. (CARVALHO, 2005; SCHWARTSMANN et al, 2003). AVALIAÇÃO DO TRAUMA Murillo Torres - Esp. Ortopedia e Traumas. Estruturas a lesionadas. Tecidos moles, nervos e ossos. Os ossos possuem a capacidade de suportar cargas de até vinte vezes o peso do próprio corpo. A contração excêntrica da musculatura é um importante mecanismo para amortecer a energia. AVALIAÇÃO DO TRAUMA GAMA DE ENERGIA SOBRE A ESTRURA. (MALONE et al, 2002). Murillo Torres - Esp. Ortopedia e Traumas. Quando a energia no impacto ultrapassa a capacidade de absorção dessas estruturas, a lesão se instala; Primeiramente nos tecidos moles, como equimoses ou distensão de músculos, Ossos e ligamentos, sob a forma de fraturas ou rupturas . AVALIAÇÃO DO TRAUMA Murillo Torres - Esp. Ortopedia e Traumas. AVALIAÇÃO DO TRAUMA FRATURA EXPOSTA MEIO EXTERNO (FREIRE, 2001; PACCOLA, 2001). GERMES E BACTÉRIAS MURILLO TORRES - ESP. ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA FATORES IMPORTANTES CONSIDERADOS NA AVALIAÇÃO DO PACIENTE TRAUMATIZADO 1. DOR; 2. EXTENSÃO DO TRAUMA; 3. QUANTIDADE DE MEBROS ENVOLVIDOS; 4. POSSÍVEIS OUTROS SISTEMAS ACOMETIDOS; 5. TECIDOS MOLES; 6. CLASSIFICAÇÃO FRATURAS; 7. HEMORRAGIA? 8. EQUIMOSE? 9. DESVIOS? 10. PROTUBERÂNCIA? MURILLO TORRES - ESP. ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA AVALIAÇÃO DO PACIENTE AO LEITO A avaliação do paciente ao leito deverá conter informações direcionadas ao paciente hospitalar, com testes específicos para reais necessidades do mesmo e desajustes sistêmicos presentes. Avaliação Neurológica; Hemodinâmica; Sistema Respiratório; Sistema Músculo-esquelético. ESCALAS: MRC – BARTHEL ... OUTRAS MURILLO TORRES - ESP. ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES FISIOLÓGICAS TRAUMATOLOGIA 1. Hemorragia; 2. Edema; 3. Infecção; 4. Fratura não estabilizada. MURILLO TORRES - ESP. ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA HEMORRAGIAS = Lesão vascular; Lesão em tecidos moles e vascularizados. EDEMAS = Relação com potencial de PERFUSÃO sangüínea. INFECÇÃO= Tecidos moles expostos, risco iminente de infecção. FRATURA NÃO ESTABILIZADA= Risco de hemorragia. Laceração tecidual. INDICATIVOS MURILLO TORRES - ESP. ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA MURILLO TORRES - ESP. ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA EDEMA MURILLO TORRES - ESP. ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA FRATURA ESTABILIZADA MURILLO TORRES - ESP. ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA FRATURA NÃO ESTABILIZADA Risco de hemorragia subseqüente e contaminação por bactérias e fungos. MURILLO TORRES - ESP. ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA CLASSIFICAÇÃO FRATURAS “Mais presentes” CLASSIFICAÇÃO FRATURAS “Mais presentes” COMINUTIVA FRATURA ESPIRAL OBLIQUA MURILLO TORRES - ESP. ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA FIXADOR EXTERNO MODELO ILIZAROV PERFIL COMINUTIVA E ESPIRALADA”! MURILLO TORRES - ESP. ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA MURILLO TORRES - ESP. ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA HASTE INTRAMEDULAR MURILLO TORRES - ESP. ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA PLACA DE COMPRESSÃO MURILLO TORRES - ESP. ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA TRATAMENTO Curto; Médio; Longo prazo? OBJETIVOS . . . REAIS NECESSIDADES DO PACIENTE; FISIOTERAPIA PRÉ OPERATÓRIO OBJETIVOS Manter ADMs; Manter trofismo e força muscular; Evitar complicações sistêmicas. PRÉ OPERATÓRIO EXERCÍCIOS ISOMÉTRICOS. EXERCÍCIOS ATIVOS PARA JOELHO E TORNOZELO. EXERCÍCIOS ATIVOS RESISTIDOS PARA MsSs E EXTREMIDADE CONTRALATERAL. PÓS OPERATÓRIO OBJETIVOS Diminuir dor e edema; Recuperar ADMs; Recuperar força muscular; Retorno de atividades funcionais; Normalizar padrão de marcha. PÓS OPERATÓRIO MANTER CONDUTASDO PRÉ OPERATÓRIO EXERCÍCIOS PASSIVOS Respeitar limiar de dor; EXERCÍCIOS ATIVOS ASSISTIDOS EXERCÍCIOS ATIVOS EXERCÍCIOS RESISTIDOS REEDUCAÇÃO DE MARCHA Com apoio parcial; Com apoio total. CRIOTERAPIA PÓS EXERCÍCIOS. MURILLO TORRES - ESP. ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA MOBILIZAÇÃO PRECOCE PROTEÇÃO DO MEMBRO FRATURADO OBJETIVO PRINCIPAL DINAMICA DO TRATAMENTO!
Compartilhar