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INTRODUÇÃO A TRAUMATOLOGIA E ORTOPEDIA

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Isabela Didier - 144		Prof. Múcio Brandão
INTRODUÇÃO A TRAUMATOLOGIA E ORTOPEDIA
LESÕES TRAUMÁTICAS
A) Contusão
· Lesão provocada por agente contundente sem que haja ruptura do tegumento cutâneo de revestimento.
· Lesões traumáticas é a mais elementar e frequente;
· Integridade da pele, necrose posterior;
· Não integridade da pele ferida contusa
· Sem integridade da pele corto-contusa
· Descolamento de Morel-Lavaliée: formação do hematoma disseca o tecido subcutâneo e se acumula sob a pele, favorecendo a necrose tecidual e infecção raro
· Tratamento
a. Graus 1 e 2
· Analgésico e repouso
· Crioterapia nas primeiras 24horas: vasoconstricção; diminui o edema e o sangramento
· Calor após 24h: vasodilatação; absorção do edema e do hematoma
b. Graus 3 e 4
· Cirúrgico: incisão e drenagem do hematoma/fasciotomia em casos de isquemia.
· Antibioticoprofilaxia/antibioticoterapia
B) ENTORSES
· É uma lesão traumática provocada por mecanismo indireto, ou seja, movimento anormal sem provocar perda permanente da congruência articular.
· Lesão comum, sobretudo em esportes
· Características clínicas:
· Dor intensa, edema imediato, equimose e claudicação.
· Mais comum em tornozelo (mais frequente), joelho (envolve ligamento cruzado resolução cirúrgica), punho, articulações interfalangianas da mão.
· Classificação
· Grau I (leve) lesão ligamentar pequena (mais comum)
· Grau II (moderada) lesão ligamentar parcial (impede atividades esportivas)
· Grau III Lesão ligamentar completa (impede as atividades esportivas e difculta deambulação)
· Diagnóstico por imagem
· Rx (AP e P) graus I e II; afastar eventual fratura;
· Rx sob estresse pode ser utilizada para quantificar o grau de lesão ligamentar;
· TAC suspeita de fratura;
· RM lesões mais graves;
· Rx por estresse: Sinal de morcelho (?) abertura na lateral do tornozelo lesão ligamentar
· Consegue fazer RM hoje (melhor visualização)
· Tratamento (tornozelo)
· Grau I (leve) requer apenas tratamento sintomático (gelo, analgésicos e enfaixamento)
· Grau II (moderado) tala gessada na fase aguda seguido de bota gessada após redução do edema (2-3 semanas)
· Grau III (grave) se instável após o tto inicial, avaliar a possibilidade de tto cirúrgico.
· Complicações:
· Instabilidade crônica grau III
· Sinovite residual
· Lesões condrais e meniscais
OBS. Joelho Ligamento cruzado >50% de rompimento não tem como suturar tira e coloca outro.
C) LUXAÇÃO
· Perda total da congruência articular.
· Rompimento de todos os ligamentos e da cápsula lesão grave
· É uma emergência em traumatologia, devido a possibilidade de lesão neurovascular.
· Colocar de volta no lugar + fixadores externos
· Fratura exposta, luxação e infecção emergências da ortopedia.
· Classificação (quanto ao deslocamento)
· Luxação perda total da congruência articular.
· Subluxação perda parcial da congruência articular.
· Fratura-luxação
· Quadro clínico dor, deformidade, impotência funcional.
· Epidemiologia de todas as luxações do corpo humano, a glenoumeral anterior (ombro) é a mais frequente.
· Luxação do quadril qdo traumática, pode haver fragmentos ósseos ter certeza que não tem antes de reduzir poder levar dor e artrose a resolução é cirúrgica.
· Luxação posterior do ombro é mais rara que anterior pacte que sofreu choque ou convulsão (contração da musculatura leva a luxação do ombro); mais difícil detecção.
· Manobras do tratamento da luxação anterior do ombro Hipócrates, Stimson, Kocher (não falou sobre)
· Complicações em especial, do ombro, são as recidivas.
INTRODUÇÃO ÀS FRATURAS
· Definição: solução de continuidade, ruptura estrutural do tecido ósseo, produzida por uma energia cinética aplicada ao osso.
· Quadro clínico:
· Probabilidade dor, limitação funcional, aumento de volume, equimose, lacerações;
· Certeza mobilidade anormal, crepitação óssea, exposição óssea;
· Exame neurológico e vasculardéficit neurológico ou falta de vascularização pós-manipulação (manipulação errada? Problema anterior?)
· Exames complementares
· Rx simples
· Mínimo de duas incidências
· Confirma o diagnóstico na grande maioria dos casos
· Auxilia no tto
· Importante documento médico legal
· TAC
· Fraturas de coluna ou próximas a articulações (úmero proximal)
· RM (junto com TAC na fratura de coluna, observar partes moles)
· Cintilografia óssea (raro, casos de fratura por estresse)
· Classificação
a. Qto ao mecanismo direto ou indireto (por transmissão de energia do trauma)
b. Qto a relação da fratura com o meio externo fechada ou aberta/exposta (comunicação da fratura com meio externo ou cavidade contaminada)
· Fratura exposta é emergência tto cirúrgico lavagem com SF e até atb; pacte pode evoluir com infecção (principalmente por S aureus).
c. Qto ao desvio encurtamento, cavalgamento, desvio angular e desvio rotacional.
d. Qto ao número de fragmentos simples (dois fragentos) e complexa/ Multifragmentares (cominutivas)
· Simples:
· Transversa tem pior prognóstico falta de consolidação (pseudoartrose) menor superfície de contato.
· Espiroidea mecanismo torcional (queda de braço por ex); difícil tto sem cirurgia.
· Multifragmentares: 
· Danos a partes moles associadas maior chance de complicações; maior trauma ocorrido
e. Qto a localização (osso longo)
· Diafisária osso cortical, mais endurecida, sustentação, fraturas consolidam mais rápido (mais osso esponjoso, maior capacidade de osteogênese) terço proximal, médio ou distal
· Metafisára
· Epifisária
f. Qto a extensão completa ou incompleta (fratura em galho verde, indíduos com esqueleto imaturo ou RN, faz redução e imobiliza).
g. Qto a etiologia
· Por trauma > maioria (trauma, moto, esportes, esmagamentos)
· Por stress microtraumas repetidos (atletas/militares)
· Patológica > é aquela que um osso é quebrado através de uma área enfraquecida por dça pré-existente
· Fraturas típicas da criança (maior elasticidade do periósteo)
· Fratura em galho verde
· Fratura subperiostal ou em “toro”
· Curvatura traumática
· Tratamento
· Objetivo restaurar a função
· Politraumatizado controle de danos ortopédicos (fixadores externos e limpeza) estabiliza e vai p/ UTI (pacte pode ser manipulado) 7-8° dia faz cirurgia definitiva
· Modalidades:
a. Não cirúrgico Imobilização; redução + imobilização com aparelho engessado; crianças.
b. Cirúrgico redução sem fixação; redução com fixação (externa ou interna).
· Redução incruenta mobilização sem abrir foco de fratura; Manobra de Patterson.
· Aparelho engessado má colocação (necrose, diminuição de vascularização...)
· Tração transesquelética estabilização antes do tto definitivo
· Tratamento cirúrgico princípios:
· Técnica atraumática não lesionar mais (mellhor via de acesso e técnica)
· Redução anatômica colocar fragmento por fragmento no lugar (como um quebra-cabeça); pode levar a retirada do periósteo ou vascularização do fragmento levando a necrose e não consolidação hoje, só se faz em fraturas articulares. 
· Fixação estável evitar movimento precoce e não consolidadação.
· Mobilidade precoce evitar rigidez articular, osteoporose localizada e atrofia muscular.
· Fixação interna
· Fixação externa
· Complicações
a. Relacionadas à fratura em si 
· Infecção em especial, fratura exposta; 
· Consolidação retardada (não aconteceu pós 2m); 
· Pseudoartrose (não consolidação, pó movimento excessivo, interposição de músculo, falta de vascularização); 
· Necrose avascular (fratura de colo de fêmur ou úmero proximal comprometeu suprimento); 
· Consolidação viciosa (consolidação não anatômica); 
· Encurtamento.
b. Relacionadas a lesões associadas
· Lesão de grande vaso
· Lesão de nervos
· Lesão visceral
· Lesão tendinosa
· Lesões e afecções articulares pós-traumáticas
· Embolia gordurosa

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