Buscar

RESUMO DE GESTÂO FINANCEIRA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 MÓDULO
 Aplicações financeiras, estoques e imóveis são contas do ativo, pois representam bens e direitos da empresa.
Credores e fornecedores de uma empresa têm seus saldos registrados no passivo.
DFC É A VARIAÇÃO DE CAIXA.
São lançamentos de fluxo de caixa operacional: Compra de suprimentos à vista, pagamento de salários e vendas à vista
Fluxo de caixa de financiamento = emissão de ações + emissão de dívidas – amortização de dívidas - DIVIDENDOS.
No DFC são registrados todos os valores abaixo, EXCETO:IMOBILIZADO
As entradas e saída de caixa na empresa, classificadas em operacional, investimento e financiamento são apresentadas no Demonstrativo de Fluxo de Caixa (DFC) mostrando seu impacto no saldo inicial de caixa e conciliando com o saldo final do caixa no período. Para gerar lucro, uma empresa vai fazer as vendas (Receitas) e vai tirar os custos, as despesas, tudo o que ela tem para gerar esse lucro. E esse montante vai ser acumulado nas reservas. Se eu pegar de ano para o outro o montante que acresceu nas reservas vai ser apresentado no demonstrativo de resultados do exercício. Esse Demonstrativo de Resultados, eu parto das receitas que é o que a gente chama popularmente de vendas, a gente vai pegar nessas receitas da empresa, vai abater qual foi o custo para produzir essa receita, e obtenho algo que se chama Lucro Líquido. Esse Lucro Líquido se eu somar no lucro do ano anterior e tirar o montante que é pago como dividendo para os acionistas, eu chego no montante do Lucro Atual. Ou seja, o Lucro Líquido, parte dele vai ser destinado para pagar os acionistas na forma de dividendos e, a outra parte, se os acionistas se decidirem vai ficar investido na empresa, aumentando as reservas. 
O DRE que é o Demonstrativo de Resultados do Exercício mostra o resultado que 
foi apurado pelos acionistas comparando as receitas com os custos. 
Já o Demonstrativo de Fluxo de Caixa mostra as entradas de caixa 
efetivamente na empresa. 
Como a gente vai ver, existe uma diferença, porque nos resultados eu vou ver quanto que há realmente de lucro e na entrada e saída de caixa, muitas vezes, a empresa recebe a prazo e paga a prazo. Então, nem sempre aquele lucro é apurado no mesmo momento. Então essa é a a diferença dos dois demonstrativos
O DRE (Demonstrativo de Resultados do Exercício) é o demonstrativo que apresenta como a empresa gerou lucros durante um período deduzindo os custos e despesas das receitas apuradas.
 
 Certa empresa que vende celulares inicia suas operações e compra 100 unidades por R$ 500(50x$500,00=R$25.000,00) cada uma em janeiro. Esse valor será pago em 90 dias, ou seja, em abril. Em fevereiro a empresa vende 50 celulares por R$ 800 cada(40.000,00), valores esses que serão recebidos dos clientes em março. Nos meses de março e abril nenhuma venda é realizada. Assim sendo podemos afirmar que usando o regime de competência:
Alternativa A) O resultado do mês de fevereiro será de R$ 15 mil.
Alternativa B) O resultado do mês de março será de R$ 40 mil.
Alternativa C) O resultado do mês de abril será negativo de R$ 50 mil.
Alternativa D) O fluxo de caixa do mês de fevereiro será de R$ 40 mil.
Alternativa E) O fluxo de caixa do mês de abril será uma saída de R$ 10 mil
Receita(compra)50 celulares por R$ 500,00 cada (R$25.000,00)
Venda 50 celulares por R$ 800,00 cada (40.000,00)
Resultado (LUCRO) de R$15.000,00
O resultado do mês de fevereiro será de R$ 15 mil, ou seja, a receita de fevereiro será de 50 x R$ 800 = R$ 40 mil com custo de 50 x R$ 500 = R$ 25 mil gerando um resultado de R$ 15 mil, que corresponde a R$ 40 mil de receita menos R$ 25 mil de custo. 
DRE-REGIME DE COMPETÊNCIAPara calcular o LAJIR (lucro antes dos juros e imposto de renda) da empresa, devemos deduzir as despesas administrativas e operacionais do lucro bruto. Dividendo é a parte dos lucros recebidos em dinheiro pelos acionistas.
Um aumento nas reservas de lucro de uma empresa que não paga dividendos em dois balanços patrimoniais sucessivos pode ser analisado por meio de necessariamente: DRE
A diferença entre os demonstrativos é que o DFC_______ apresenta a variação do saldo de caixa de um exercício para o outro e o _DRE______ detalha como a empresa está gerando lucros que, excluídos DIVIDENDOS_______, serão contabilizados na conta de ___RESERVAS____
DFC, DRE, os dividendos e reservas.
DFC – REGIME DE CAIXAFluxo de Caixa das Operações são gerados pelas entradas de caixa das vendas e as saídas de caixa para pagamento de custos e despesas com salários, aluguéis, impostos e outras necessárias para operação normal da empresa.
O fluxo de caixa operacional da empresa compreende entre outros, os movimentos de caixa de Redução do saldo de contas a receber.
Os dividendos pagos são lançados no DFC (Demonstrativo de Fluxo de Caixa) como fluxo de caixa de financiamento.
Vamos ver como é que uma empresa de fato calcula ou como é que ela trabalha o seu Fluxo de Caixa ao longo de ano, Costuma-se classificar os lançamentos de caixa três grandes grupos. 
O grupo de operações, que é o primeiro deles, a gente ali vai registrar os fluxos de vendas de produtos e serviços e o pagamento dos custos e despesas relacionados às operações regulares. Só que agora a gente vai reconhecer tudo isso na data que ele é pago e não mais naquela base de competência que a gente usa no DRE. 
Posteriormente, a gente soma os fluxos de investimentos. O que é que são esses fluxos? São gastos que a empresa tem, ou receitas que ela tem, para comprar imóveis, equipamentos, software, até investimentos que ela faz. Sim, porque ela pode comprar. Uma empresa pode comprar ações de outras empresas, podem comprar títulos do Governo, podem fazer investimentos também. Veja que, esses investimentos 
não são normalmente coisas que acontece e que são geradas no dia-a-dia.
O que é gerado no dia-a-dia são as operações. Aqui são investimentos, 
são gastos que ela faz com o objetivo de gerar resultados no longo prazo. 
Agora, para fechar esses movimentos de caixa, a gente precisa também dos lançamentos de financiamentos. Então, os fluxos de caixa de financiamentos são fluxos de caixa de dinheiro colocado pelos acionistas ou credores, ou seja, dos investidores da empresa. Então, o dinheiro que entra no lançamento das ações novas, 
ou pagamento de dividendos hora que saiu, ou amortização de empréstimos financiamentos, que é dinheiro que sai, ou financiamento novo que a empresa tomou, que é dinheiro que entra. Então, a gente vai fazer toda essa movimentação. 
Vai pegar o caixa inicial, somar o fluxo de caixa de operações, o fluxo de caixa de investimento, o fluxo de caixa de financiamento para obter o caixa final do período. 
Então, se eu pegar todo o caixa recebido pela venda de bens e serviços e tirar os 
caixas gastos para adquirir para esses bens e serviços, eu vou obter o fluxo operacional. Da mesma forma, o caixa recebido com venda de imóveis e investimentos menos o caixa gasto para adquiri-los, eu vou ter o fluxo de caixa de investimentos. Se eu pegar o caixa recebido pela emissão de ações e dividas e tirar o que eu gastei om dividendos e dinheiro para comprar ações e amortizar dívidas, 
na realidade eu vou ter o fluxo de caixa de financiamento. Então veja que eu tenho aqui os três tipos de fluxo de caixa. Se eu pegar o meu caixa inicial e somar os três fluxos de caixa, eu vou chegar no meu caixa final. 
Uma empresa vai demonstrar o fluxo de caixa operacional no DFC, Demonstrativo de Fluxo de Caixa. No Demonstrativo de Fluxo de Caixa, eu começo a partir do lucro líquido, somo a depreciação, tiro o aumento dos ativos circulantes e somo a redução de passivos circulantes. Por que que eu faço isso? 
O Lucro Líquido é o montante que eu obtive de resultado, agora a depreciação e a amortização são lançamentos que não são caixa, lembra que a gente não paga por eles. 
Eu já comprei certo ativo e ele está depreciando ao longo do ano. Então essa depreciação, apesar de ter sido abatido do lucro líquido, ela não é fluxo de caixa, então eu somo de volta. Agora, se cliente paga a prazo, elefoi reconhecido no lucro líquido mais esse montante vai está registrado no ativo circulante como contas a receber de clientes. eu tenho que tirar esse aumento dali, porque é dinheiro que entrou no lucro líquido, mas não entra no fluxo de caixa. E, ao mesmo tempo, se eu peguei financiamento ou se eu pego 
fornecedor que eu recebo custo imediatamente do hoje, mas eu vou pagar a prazo, essa redução dos passivos circulantes tem que ser tirado também e aí eu vou obter o meu fluxo de caixa operacional. Outro fluxo de caixa importante é o de investimento. Então o de investimento, o que eu faço de vendas de investimentos, que seja venda de imóveis, de equipamentos, entre dinheiro no meu fluxo de investimentos, e o que eu gastar com compras desses investimentos, vai deduzir e eu vou chegar no meu fluxo de caixa de investimento. Da mesma forma, se eu pegar emissão de novos empréstimos e novas ações, tirar a minha amortização dos empréstimos e tirar os meus dividendos, 
eu vou chegar no fluxo de caixa dos financiamentos. Novamente, se eu pegar o caixa inicial e somar fluxo de caixa operacional, fluxo de caixa de investimento e fluxo de caixa de financiamento, eu chego no meu caixa final. Vamos rever o que a gente já falou. 
Demonstrativo de fluxo de caixa então, eu parto do caixa inicial, 
somo o fluxo de caixa operacional, que vai ser exatamente somando o lucro líquido 
do exercício, com mais as depreciações e amortizações que são não-caixa, 
mais a redução do ativo circulante, menos o aumento do ativo circulante, 
menos a redução do passivo circulante e mais o aumento do passivo circulante. 
E aí eu vou ter aqui exatamente qual foi o caixa gerado pelas atividades 
operacionais. E a gente chama isso daqui de método indireto. 
O que é o método indireto? É partir do lucro líquido para chegar no caixa. 
Então eu peguei tudo no lucro líquido que não era caixa imediato e somei ou tirei, 
fiz ajustes para chegar no caixa gerado pelas operações da empresa. Então obtive o fluxo de caixa operacional. 
O fluxo de caixa de investimentos, eu vou pegar as minhas vendas de ativos, de resgates e títulos que eu tiver de investimentos e tirar as novas aplicações títulos e tirar as compras de imobilizados, seja ele tangível ou intangível. E aí eu vou chegar com o caixa gerado com as atividades de investimento. 
E o terceiro e último é o fluxo de caixa de financiamento, que eu vou pegar as captações de empréstimos e financiamentos, vou tirar o pagamento de dividendos, amortização dos financiamentos, e, se eu tiver emissão de novas ações, elas vão entrar aqui nesse caixa. Então aqui esse fluxo de caixa é gerado pelas atividades de financiamento, que vão ser, exatamente, a soma dessas parcelas. 
FERRAMENTAS E PRINCIPAIS INDICADORES UTILIZADOS NA ANÁLISE DE DEMONSTRATIVOS FINANCEIROS
O primeiro e mais tradicional tipo de análise de demonstrativos financeiros é a análise horizontal e vertical.
Enquanto a análise horizontal demonstra a evolução histórica de uma conta ou grupo de contas...
X
A vertical denota a relevância da conta — o peso relativo — no demonstrativo analisado
RENTABILIDADE
 ROE VAI SER O RETORNO DO INVESTIMENTO (RETORNO DO ACIONISTA) 
DECOMPOSIÇÃO DO ROE Para decomposição do ROE em seus componentes pode ser expressa como:
ROE = LUCRO LIQUIDO X RECEITA DE VENDA X ATIVO
 RECEITA DE VENDA ATIVO PL
1.A Sagaz Consultores Ltda. apresentou no ano passado um lucro líquido de R$ 150 mil, sendo que seu patrimônio líquido fechou o ano com R$ 1.100.000, ativos no valor de R$ 1.900 e receita líquida de R$ 6.500 mil. 
Dessa forma podemos dizer que o multiplicador de PL ou grau de alavancagem financeira: Multiplicador de Patrimônio Líquido (PL) = Ativos / Patrimônio líquido e aumenta o ROE (Retorno sobre o Patrimônio) 1,73 vezes em relação ao ROA (Retorno sobre Ativos), aumentando o retorno dos acionistas, pois alavancagem financeira alavanca os retornos sobre os ativos.
Indicadores utilizados para a análise de demonstrativos financeiros.É possível categorizá-los em três grupos principais:
1. INDICADORES DE RENTABILIDADE E ANÁLISE DE DESEMPENHO ECONÔMICO DAS EMPRESAS (usados para o entendimento da capacidade das companhias gerarem lucro e remunerarem os investidores)
Entre os principais indicadores utilizados nessa tarefa, podemos citar os índices de retorno, as margens de lucro e o giro dos recursos investidos.
Contemporaneamente, muitos analistas vêm utilizando indicadores que visam a calcular o lucro econômico, estimando o quanto o lucro contábil supera os encargos financeiros dos recursos investidos na empresa.
2. INDICADORES DE INDIVIDAMENTO A ANÁLISE DE RISCO DE INADIPLÊNCIA (Os indicadores de risco de inadimplência e endividamento são bastante utilizados no mercado para o diagnóstico da estrutura de capital e do nível de alavancagem das empresas.)
Essa análise busca informar se as empresas estão muito ou pouco endividadas e qual é sua probabilidade de calote (risco de inadimplência ou de crédito).
Entre os principais índices de risco de inadimplência e endividamento, temos:
· Relação entre a dívida e o patrimônio líquido: indica a proporção de recursos de sócios e terceiros na empresa;
· Relação entre a dívida de curto prazo e a total: auxilia na mensuração da relevância das dívidas contidas no passivo circulante da empresa;
· Índices de cobertura de juros e de dívida: relacionam o volume de obrigações com credores (juros e principal dívida);
· Geração de caixa operacional das empresas (LAJI e LAJIDA):
Os lucros antes de juros e impostos (LAJI) e aqueles antes de juros, impostos, depreciação e amortização (LAJIDA) são, respectivamente, índices que medem a eficiência produtiva de uma empresa, a capacidade de geração de caixa de sua atividade-fim e o potencial competitivo do negócio em relação aos seus concorrentes.
Esses dois tipos de lucros também são bastante conhecidos pelos nomes em inglês: earning before interests, taxes, depreciation and amortization (EBITDA) e earning before interests and taxes (EBIT).
1. INDICADORES DA SITUAÇÃO FINANCEIRA DE CURTO PRAZO (A situação financeira de curto prazo se refere à capacidade de as empresas honrarem seus compromissos com terceiros, essa situação está relacionada à liquidez e ao volume de recursos investidos no capital de giro da companhia)
Eles dimensionam as necessidades de recursos para financiamento das atividades operacionais de curto prazo.
Os principais indicadores usados nessa tarefa são os índices de liquidez, os prazos médios dos componentes do ativo e passivo circulante, os ciclos operacional e financeiro e os indicadores de capital de giro.
Ele também pode ser utilizado para a análise de crédito de curto prazo tanto por instituições financeiras (financiamento do capital de giro) quanto pelas próprias empresas para concessão de crédito aos seus clientes.
A tabela abaixo apresenta, de forma resumida, os principais tipos de indicadores utilizados na análise de demonstrativos financeiros e aponta suas funções.
1. PMR = (Contas a Receber/Receita líquida) * Dias do Período (360)
GIRO DE CONTAS A RECEBER = RECEITA ANUAL(RECEITA LÍQUIDA)
 CONTAS A RECEBER
PRAZO MÉDIO DE RECEBIMENTO(PMR) = 365 DIAS
 GIRO DE CONTAS A RECEBER
 
GIRO DE ESTOQUE = 2.576,00 = 3,29
 782,00
PRAZO MÉDIO DO ESTOQUE(PME) = 365 DIAS = 365 = 110,94
 GIRO DE ESTOQUE 3,29
GIRO DE FORNECEDORES= CMV = 2.576,00 = 3,79
 FORNECEDORES(CONTAS A PAGAR) 680,00
PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTO(PMP)= 365 DIAS = 365 = 96,35
 GIRO DE FORNECEDORES 3,79
INDICADORES DE RENTABILIDADE E ANÁLISE DO DESEMPENHO ECONÔMICO ( se refere à capacidade de uma organização gerar lucros e remunerar os recursos investidospelos sócios.
· ÍNDICES DE RETORNO; Eles comparam o lucro gerado em determinado período, O índice mais utilizado dessa categoria é o retorno sobre o patrimônio líquido, que também conhecido no mercado pela sigla ROE (referente ao termo em inglês return on equity). O ROE consiste na relação entre o lucro líquido da empresa e patrimônio líquido: Podemos adiantar que essa comparação consiste na rentabilidade mínima exigida pelos sócios da companhia em função do risco do empreendimento. Isso quer dizer que, caso o ROE da empresa seja igual ou superior ao custo do capital próprio, os recursos investidos pelos sócios serão remunerados adequadamente. Por outro lado, caso o ROE seja inferior ao custo do capital próprio, os recursos dos sócios não vão gerar um retorno adequado.
ROE = LUCRO LÍQUIDO
 PATRIMÔNIO LÍQUIDO
· MARGENS DE LUCRO; Essas margens apontam o quanto (percentualmente) a empresa gerou de lucro comparativamente à receita de determinado exercício contábil. As margens podem ser calculadas em relação aos diversos lucros (bruto, LAJI, LAJIDA e lucro líquido) e têm como denominador a receita líquida de vendas da empresa. Podemos dizer então que a margem líquida consiste na razão entre o lucro líquido e a receita líquida (duas informações presentes na DRE). Essa margem pode ser calculada pelo uso da fórmula:
Margem líquida = Lucro líquido
 Receita líquida 
Uma das formas seria a comparação da margem líquida de uma empresa com a de empresas atuantes no mesmo segmento. Geralmente, toma-se, para isso, a média setorial dentro de um mesmo período. Caso a margem da empresa analisada seja superior à média setorial, haverá um indicativo positivo em relação à eficiência na gestão de seus custos e na geração de lucros; caso contrário, esse indicativo será negativo.
· GIROS DE INVESTIMENTOS; Esses indicadores analisam a capacidade de as empresas gerarem receitas a partir de recursos investidos em determinado período. Ele é a razão entre a receita líquida e o montante de recursos registrados no ativo (ativo total ou permanente) ou passivo da empresa (patrimônio líquido ou capital investido, que consiste na soma dos recursos aportados por sócios e credores). Um dos indicadores mais utilizados nessa categoria é o giro do patrimônio líquido (giro do PL), 
GIRO DO PL = RECEITA LÍQUIDA
 PATRIMÔNIO LÍQUIDO
· LUCRO ECONÔMICO
 ROE=   Lucro líquido   X ×Receita líquida  = Lucro líquido
 Receita líquido Patrim. Líquido PATRIM.LÍQUIDO
ROE  = Margem líquida ×Giro do patrimônio líquido  
Essa decomposição permite entender os fatores que influenciaram a variação do retorno de um período a outro. Ela também é útil para avaliar o efeito da estratégia comercial da empresa e a eficiência do uso dos recursos investidos nela.
FUNÇÃO: AUXILIAM NO ATENDIMENTO DA CAPACIDADE DE AS COMPANHIAS GERAREM LUCRO E REMUNERAREM OS INVESTIDORES
INDICADORES DA SITUAÇÃO FINANCEIRA DE CURTO PRAZO (refere à capacidade de as empresas honrarem seus compromissos com terceiros.)
· ÍNDICES DE LIQUIDEZ;
· PRAZOS MÉDIOS E CICLOS;
· INDICADORES DE CAPITAIS DE GIRO
FUNÇÃO: AUXILIAM NO DIAGNÓSTICO DA CAPACIDADE DE A EMPRESA HONRAR COM SEUS COMPROMISSOS DE CURTO PRAZO. 
3. INDICADORES DE RISCO DE INADIPLÊNCIA E INDIVIDAMENTO (essa situação está relacionada à liquidez e ao volume de recursos investidos no capital de giro da companhia.)
· ÍNDICES DE INDIVIDAMENTO;
· ÍNDICES DE COBERTURA DE JUROS E DÍVIDAS.
FUNÇÃO: AUXILIAM NO DIAGNÓSTICO DA ESTRUTURA DE CAPITAL E NÍVEL DE ALAVANCAGEM DAS EMPRESAS.
É comum o “uso cruzado” de algumas técnicas, mesmo com a aplicação dos indicadores da tabela acima. Isso vai depender muito do grau de interdependência:
· Da situação econômica (capacidade de geração de retorno dos capitais investidos);
· Da situação financeira de curto prazo (capacidade de honrar com os compromissos);
· Do risco de inadimplência e endividamento (capacidade de pagamento dos credores e risco de calote das dívidas).
· MÓDULO 2
Distinguir os componentes do balanço patrimonial e os princípios de sua estruturação
O BALANÇO PATRIMONIAL – ATIVO E PASSIVO
O primeiro demonstrativo que apresentaremos é o balanço patrimonial (BP). Ele consiste em uma apresentação estática, ordenada e resumida de todas contas patrimoniais — bens, direitos e obrigações — de uma empresa em determinada data
O ativo é composto das aplicações de recursos da empresa (bens e direitos)...
X
Enquanto o passivo o é das fontes de recursos da companhia (obrigações com sócios e terceiros).
O patrimônio líquido
pode ser apresentado de duas formas.
Matematicamente, o PL corresponde à diferença entre o conjunto de bens e direitos (contidos no ativo) e as obrigações da empresa (contidas no PC e no PNC)...
X
Conceitualmente, ele diz respeito à informação dos recursos alocados pelos sócios (acionistas nas SAs e cotistas nas limitadas) na empresa.
podemos afirmar que o montante de recursos registrado no PL seria uma previsão de quanto os sócios receberiam ao final de um exercício contábil.
MÓDULO 3
A DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO E A DO FLUXO DE CAIXA (RECEITAS-CUSTOS-DESPESAS)
— as demonstrações de resultado e do fluxo de caixa — fundamentais para o entendimento do desempenho econômico (lucro) e financeiro (caixa) gerado a cada exercício contábil.
demonstração de resultado do exercício (DRE) é um documento que apresenta, de forma sumarizada(resumida), o montante movimentado nas contas de resultado da empresa — receitas, custos e despesas — em determinado período (um ano, um trimestre ou um mês), evidenciando o lucro líquido das atividades da companhia.
princípio contábil relevante é o da competência. Devem ser registradas na DRE no período em que elas são realizadas. Isso independe de quando ocorrem, de fato, os recebimentos (ou pagamento dos valores gastos) dos valores vendidos.
Receitas são apuradas pelo regime de competência, sendo registradas quando as vendas são efetuadas, enquanto recebimentos o são pelo regime de caixa, ou seja, quando os recursos das vendas são incorporados às disponibilidades da empresa.
 
 
A A primeira conta da DRE é a da receita bruta, também chamada de receita bruta de vendas. Ela consiste no montante das vendas efetuadas na empresa em determinado período.
A segunda linha da DRE se refere às deduções da receita bruta de vendas, consistindo geralmente nos tributos apurados sobre o faturamento, como IPI, ICMS, ISS, PIS e COFINS, e e as devoluções de vendas.
O tipo de tributo que será deduzido das receitas da empresa dependerá da sua atividade.
Empresas que atuam no ramo de comércio e indústrias geralmente pagam o ICMS sobre suas vendas...
X
Enquanto as organizações da área de serviços arcam com o ISS.
A terceira linha da DRE é a da receita líquida, que é composta pela diferença entre a receita bruta e as deduções da receita. Na análise dos demonstrativos financeiros, essa receita possui um papel especial, sendo utilizada pelos analistas como base para o cálculo das margens de lucro e na análise vertical da DRE.
Na sequência do custo das vendas, temos a apuração do lucro bruto (também chamado de resultado bruto), que consiste na diferença entre a receita líquida e o CPV, CMV ou CSV, dependendo da atividade da empresa e devoluções.
O lucro bruto é um importante resultado para os analistas financeiros por revelar quanto dos recursos foi gerado pela empresa com o propósito de suportar tanto as despesas das áreas de suporte administrativo e comercial quanto as financeiras referentes a empréstimos e financiamentos contraídos pela companhia.
a fim de gerar comparabilidade com outros negócios, analistas financeiros calculam a razão entre o lucro bruto e a receita líquida para o conhecimento da margem bruta em termos percentuais.
Abaixo do lucro bruto, são registradas as despesas administrativas e comerciais, compreendendo todos os gastos operacionais da empresa que não foram computados nos custos de vendas.
Abatendo do lucro bruto as despesasadministrativas e comerciais e acrescentando as outras receitas operacionais, obtemos o lucro antes dos juros e impostos (LAJI).
O LAJI é reconhecido por muitos analistas de lucro operacional pela sua capacidade de revelar o lucro da empresa após considerar todos os custos e despesas operacionais.
Resta agora abater os gastos com financiamentos com terceiros e impostos (imposto de renda e contribuição social) antes da apuração do resultado líquido para os acionistas (lucro líquido).
Outro tipo de lucro derivado do LAJI bastante cobiçado pelos analistas é o lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (LAJIDA).
Cabe observar que tanto o LAJI como o LAJIDA são componentes de vários indicadores, como margens de lucro, índices de cobertura e apuração do lucro econômico.
O LAJIDA pode ser obtido a partir do LAJI pela adição das despesas de depreciação e amortização registradas no CPV (ou CSV) e nas despesas administrativas e comerciais.
Abatendo do LAJI as despesas financeiras e acrescentando as receitas financeiras, chegamos ao lucro antes dos impostos (LAI), que será utilizado como base para o cálculo do imposto de renda e da contribuição social (IR & CS) a serem pagos pela empresa.
Este quadro detalha as fórmulas para cálculo das receitas e despesas financeiras líquidas:
	Receita financeira líquida = receita financeira – despesa financeira. Aplicável quando a receita financeira supera a despesa financeira;
	Despesa financeira líquida = despesa financeira – receita financeira. Aplicável quando a despesa financeira supera a receita financeira.
Os dois tributos são de esfera federal e correspondem, em geral (na hipótese de a empresa ser optante do regime tributário do lucro real), a 34% do LAI (25% referente ao IR e 9% a CS).
Abatendo do LAI o IR & CS, alcançamos finalmente:
Valor apurado do lucro líquido do exercício;
X
Parcela do resultado que ficará à disposição dos sócios para retirada da empresa (pagamento de dividendos) ou reinvestimento (sendo alocada transitoriamente nas reservas de lucros e futuramente transferida para o capital social).
A demonstração do fluxo de caixa
Além da DRE, outro demonstrativo bastante utilizado para complementar o entendimento do desempenho econômico-financeiro das empresas é a demonstração do fluxo de caixa (DFC).
MÓDULO 4
ANÁLISE HORIZONTAL E VERTICAL
, Veremos neste módulo como se utiliza uma ferramenta simples e eficaz conhecida como análise horizontal e vertical.
Essa metodologia nos permitirá obter um entendimento da situação econômico-financeira da empresa pelo estudo da composição e evolução das contas de BP, DRE e DFC.
Cálculo dos índices da análise horizontal e vertical 
(A base para a determinação do peso da análise vertical na DRE é a receita líquida; no DFC, o recebimento das vendas; e, no BP, o total do ativo ou do passivo. O lucro líquido do exercício e o lucro antes dos juros e impostos não se aplicam como base para o cálculo da análise vertical. O total do ativo não faz parte da DRE, não sendo aplicável para o caso em questão. Alguns autores preferem utilizar a receita bruta de vendas como base para a análise vertical, porém o mais habitual é o emprego da receita líquida.)
A análise horizontal consiste no exame minucioso da evolução histórica de uma conta ou um grupo de contas. Ela informa quanto (percentualmente) determinada conta (ou um grupo delas) aumentou ou diminuiu de um período para o outro, auxiliando, assim, na avaliação do desempenho da empresa.
Para aplicarmos a análise horizontal, basta dividirmos o valor do ano 20X2 pelo de 20X1, subtraindo, na sequência, 1 e multiplicando o resultado por 100 para convertê-lo em percentual.
2. Supondo que o lucro líquido do exercício de 20X1 e 20X2 tenham sido, respectivamente, de $8.720 e $12.410, podemos afirmar que (utilizando a análise horizontal) a evolução desses saldos foi de:
Cálculo da evolução do lucro líquido do exercício 
Variação % do lucro líquido= (12.410/8.720) – 1;
Variação % do lucro líquido= 42,3%.
O procedimento para execução da análise horizontal no BP e na DFC é análogo(parecido) ao da DRE.
Enquanto a análise horizontal nos permite entender a evolução temporal das contas da empresa, a vertical nos indica o percentual relativo de uma conta (ou grupo de contas).
No caso do BP, a base geralmente utilizada é o total do ativo ou do passivo; na DRE, habitualmente se emprega a receita líquida; e, na DFC, o recebimento de clientes. A análise horizontal avalia o peso (ou relevância) das contas da empresa.
Quadro 19: Aplicação da análise vertical no lucro líquido da fábrica de embalagens.(PARA SE ACHAR O PESO RELATIVO DO LUCRO LÍQUIDO)
LUCRO LÍQUIDO/ RECEITAS LÍQUIDAS = PESO RELATIVO DO LUCRO LÍQUIDO
Esse indicador (razão entre o lucro líquido e a receita líquida) é também conhecido como margem líquida, um dos principais índices utilizados na análise da rentabilidade e situação econômica das empresas.

Continue navegando