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Ebook UD IV-Gestão orçamentária

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Planejamento Financeiro
Professor Cel Villarinho, M.Sc.
UNIDADE IV – Gestão orçamentária, demonstrações financeiras e avaliação de investimentos
(Videoaula 12 a 19)
Vídeo aula 12
Uma empresa sem planejamento é como um barco 
à deriva no meio do oceano.
Orçamento Empresarial
O Orçamento Empresarial é uma das ferramentas mais simples e 
ao mesmo tempo mais poderosas para auxiliar na tomada de 
decisão. Tudo de forma estruturada e para garantir as melhores 
opções para o futuro da empresa.
Tem como função realizar o planejamento das Receitas, Custos, 
Despesas e Investimentos que a organização terá em um período 
futuro. Geralmente é realizado para um período de 1 a 3 anos.
Composição do Orçamento Empresarial
▪ Orçamento de Vendas: quanto a empresa espera faturar com cada um de seus 
produtos e em cada um de seus canais de vendas;
▪ Orçamento de Deduções sobre Vendas: fretes, comissões, impostos, devoluções, 
abatimentos e outras taxas que serão pagas sobre o faturamento
▪ Orçamento de Custos Variáveis: também conhecido com Orçamento de produção, são 
os gastos com matéria-prima, insumos e mão de obra para fabricação dos produtos 
que serão comercializados
▪ Orçamento de Gastos com Pessoal: gastos para pagar as pessoas envolvidas nos 
processos da empresa, desde as áreas produtivas até a administração
▪ Orçamento de Despesas Operacionais: recursos para manter a empresa operando, 
como aluguel, água, luz e telefone
▪ Orçamento de Investimentos: para que a empresa possa crescer, é preciso que ela 
invista em máquinas, equipamentos e também na capacitação das pessoas que fazem 
parte de sua estrutura
Modelos e Metodologias de Gestão Orçamentária
✓ Orçamento Estático
✓ Orçamento Flexível
✓ Orçamento Contínuo
✓ Orçamento Baseado em Atividades
✓ Orçamento Revisado (Forecast)
✓ Orçamento Base Zero (OBZ)
✓ Orçamento Base Histórico (OBH)
✓ Orçamento Matricial
✓ Orçamento Colaborativo (Descentralizado)
Elementos base para o Plano Orçamentário:
❑ Diretrizes
❑ Premissas
❑ Objetivos
❑ Metas
ORÇAMENTO BASE ZERO
O orçamento Base Zero define que todos os 
gastos sejam detalhadamente justificados e 
avaliados. Para isso a sua estrutura considera 
três níveis:
Pacote de base zero (PBZ): Representado por 
um documento de identificação e avaliação de 
cada uma das atividades. O seu objetivo é 
permitir que possam ser priorizadas e se decida 
sobre a sua aprovação ou recusa
Núcleo base zero (NBZ): É o agrupamento de 
várias VBZ por semelhança, visando melhorar o 
processo de controle
Variável base zero (VBZ): Item mais baixo de 
registro de gastos, podendo ser considerado 
como sendo a conta contábil
Elaboração em 7 fases
Vídeo aula 13
FLUXO DE CAIXA
Quando o assunto é o recurso da 
instituição, não se pode confiar em 
suposições: é preciso ter controle e 
precisão dos dados, ou seja, saber 
exatamente o quanto é gasto e 
recebido para evitar desfalques e 
surpresas.
O fluxo de caixa nada mais é do que 
um registro detalhado de toda a 
movimentação de dinheiro de uma 
empresa, ou seja, todas as quantias 
que entram e saem dentro de um 
determinado período.
A IMPORTÂNCIA E O PAPEL DO FLUXO DE CAIXA PARA AS 
EMPRESAS
▪ Contribui para a redução de custos: Ao verificar seus gastos continuamente, é bem provável 
que um empresário encontre despesas desnecessárias ou oportunidades de economia. 
Ex: Um contrato antigo que compromete boa parte do orçamento pode ser renegociado, 
enquanto contas semelhantes (como dois pacotes diferentes de dados para telefone) podem 
apontar um desperdício
▪ Favorece o planejamento: Comparar os históricos dos fluxos de caixa passados e com o 
orçamento projetado. Se, em um determinado mês, a saída de um produto é menor, os 
motivos dessa mudança podem ser estudados (crise econômica, sazonalidades, queda na 
demanda) e seus impactos minimizados.
Ex: caso uma empresa comercialize produtos que apresentam boas vendas no verão, ela 
pode se planejar melhor financeiramente para o restante do ano.
▪ Apoia as tomadas de decisão: Tanto as informações do passado quanto as do presente 
financeiro da empresa auxiliam o gestor na hora de pensar sobre suas metas e estratégias. O 
volume de dados extraído do fluxo de caixa é muito valioso para o direcionamento da empresa 
e todas as decisões que serão tomadas.
AS 6 ETAPAS DE UM FLUXO DE CAIXA
1. Receitas: Trata-se do dinheiro recebido pela 
empresa por conta da venda de serviços ou 
produtos. Nesse momento, é preciso anotar 
precisamente as quantias e o período desses 
pagamentos. Os valores devem ser registrados 
de acordo com as datas em que serão efetuados.
2. Gestão de recebíveis: Deve-se planejar a 
quantia que será destinada para o pagamento 
das contas e avaliar se o negócio obteve lucro em 
um determinado período. Deve ser gerenciado o 
saldo excedente, isto é, o que sobrou em conta. 
O ideal é sempre aplicá-lo de uma forma 
estratégica para assegurar ainda mais 
rentabilidade para a instituição.
AS 6 ETAPAS DE UM FLUXO DE CAIXA
3. Despesas: Todos os empreendimentos têm 
despesas, que podem ser fixas e variáveis. O 
controle rígido dessas contas garante que todos os 
pagamentos sejam feitos na data certa (evitando 
juros e multas) e que os valores são 
constantemente analisados, mês a mês, a fim de 
avaliar se ocorreu um aumento expressivo nos 
custos e o que pode ser enxugado para reverter 
essa situação.
4. Compras financiadas: Assim como o que 
acontece com os recebíveis a prazo, compras 
financiadas pela empresa devem ser muito bem 
ordenadas para que a situação não se torne uma 
bola de neve. Controle as parcelas de empréstimos 
e requisições, e calcule juros para não perder os 
pagamentos de vista.
AS 6 ETAPAS DE UM FLUXO DE CAIXA
5. Controle do estoque: Estoque acumulado 
representa dinheiro parado, que não pode ser usado 
para pagar contas ou investir. Além disso, um 
possível encalhe de produtos, itens que se tornam 
obsoletos ou que se estragam; gera um grande 
desperdício financeiro para a organização. Registrar 
as quantidades de materiais disponíveis 
continuamente no fluxo de caixa é imprescindível.
6. Análise de resultados: Passadas as etapas de 
preenchimento de dados, um passo fundamental do 
fluxo de caixa é a avaliação dos resultados 
consolidados. Assim, no fim de um determinado 
período, o gestor deve observar o saldo da empresa, 
e o total de custos e recebíveis para entender o 
panorama real do negócio e pensar em melhorias.
DESENVOLVENDO UM FLUXO DE CAIXA
DESENVOLVENDO UM 
FLUXO DE CAIXA
Vídeo aula 14
Balanço Patrimonial
É uma das principais ferramentas para avaliar a posição contábil 
e financeira da empresa, já que leva em conta não apenas o 
caixa, mas também propriedades, dívidas e pagamentos a 
receber.
Documento obrigatório para qualquer tipo de empresa no Brasil 
(menos o MEI).
Os principais elementos são o Ativo, o Passivo e o Patrimônio 
Líquido. Os 3 obedecem essa fórmula:
Ativo – Passivo = Patrimônio Líquido
Balanço Patrimonial
Ativos
Os ativos correspondem à parte positiva do patrimônio e também são chamado de “bens e 
direitos” ou “bens + direitos”. 
Ativo circulante
Ativos circulantes são os valores que sua empresa tem disponível para operação no curto prazo 
(valores que são recebíveis em até 1 ano).
Por exemplo: caixa, pagamentos sobre notas fiscais já emitidas, estoque ou adiantamento para 
fornecedores.
Ativo não-circulante
São os ativos que não serão recebidos dentro do ano seguinte (caráter permanente).
Nessa categoria entram bens utilizados para a realização da atividade da empresa, por 
exemplo: cotas societárias, máquinas, computadores, imóveis ou carros.
Balanço Patrimonial
Passivos
Os passivos correspondem à parte negativa do patrimônio e também são chamados de 
“obrigações”.
Passivo circulante
É composto pelas dívidas que serão liquidadas dentro do prazo de 1 ano, por exemplo: salários, 
impostos (sobre notas emitidas e sobre o pagamento de salários no mês anterior) 
Passivo não-circulanteSão as dívidas de longo prazo, que serão quitadas depois de 1 ano. Nesse caso, os mais comuns 
são financiamentos de máquinas, carros ou imóveis.
Patrimônio Líquido
É composto pelo capital investido pelos sócios no começo da empresa e pelos lucros que foram 
reinvestidos na empresa. Tecnicamente, ele é uma dívida não-exigível da empresa com os 
sócios – ou seja, é uma dívida que não pode ser executada.
Balanço Patrimonial
O objetivo da análise do Balanço Patrimonial é ver o resultado econômico da empresa, de fato 
enxergar como está naquela determinada data. O Balanço Patrimonial é a forma de representar, de 
forma qualitativa e quantitativa, tudo que uma empresa possui.
Por isso, com o Balanço Patrimonial é possível: 
▪ Saber a posição patrimonial da empresa, conhecendo quais são seus bens, direitos e obrigações 
em determinada época 
▪ Avaliar as necessidades operacionais e financeiras do negócio
▪ Entender as fontes de recursos e despesas da empresa
▪ Determinar o desempenho da empresa, através da sua evolução histórica do seu patrimônio
▪ Auxiliar o planejamento fiscal e tributário da empresa
▪ Estimar o valor da empresa, seja através dos seus ativos ou do patrimônio líquido
▪ Possibilitar o pagamento de dividendos aos sócios e acionistas da empresa
▪ Fornecer informações úteis para investidores e demais interessados (stakeholders)
Vídeo aula 15
Demonstração de
Resultado do Exercício (DRE)
É um instrumento que complementa o 
balanço patrimonial. A diferença entre 
eles é que o segundo apresenta somente 
os saldos das contas contábeis de direitos 
e bens, enquanto o primeiro assinala os 
gastos e ganhos realizados em 
determinado período.
Indica se a empresa teve lucro ou 
prejuízo.
A ideia da DRE é fornecer um resumo 
financeiro dos resultados operacionais e 
não operacionais em um intervalo de 
tempo específico.
Demonstração de Resultado do Exercício (DRE)
De modo geral, um formato simples cumpre as seguintes recomendações:
o primeira linha apresenta a receita bruta de vendas. Desse número são 
deduzidas as devoluções relativas a vendas, descontos comerciais cedidos, 
abatimentos e impostos. Assim, obtém-se a receita líquida de vendas; 
o do total de receita líquida é deduzido o custo das mercadorias e dos serviços 
vendidos, atingindo o lucro bruto;
o desse valor alcançado são subtraídas as despesas operacionais, gerais, 
financeiras e administrativas. De modo inverso são adicionadas as receitas 
operacionais para chegar ao lucro ou prejuízo operacional líquido;
o desse último valor são adicionados ou deduzidos os resultados não 
operacionais, por exemplo, participações de debenturistas, administradores, 
empregados, partes beneficiárias, entre outros. Com isso, chega-se ao lucro 
líquido do exercício (LLE), que é o objetivo da DRE.
Demonstração de Resultado do Exercício (DRE)
(–) Outras despesas operacionais
(+) Outras receitas operacionais
(=) Resultado antes de despesas e receitas 
financeiras
(–) Despesas financeiras
(+) Receitas financeiras
(=) Resultado antes do imposto de renda e 
contribuição social
(–) Imposto de renda
(–) Contribuição social
(Despesas) / Receitas não operacionais
(–) Despesas não operacionais
(+) Receitas não operacionais
(=) Resultado líquido
Faturamento bruto
(–) Deduções de impostos sobre as vendas
(=) Receita líquida
(–) Custo dos produtos vendidos/serviços prestados
(=) Lucro bruto
(Despesas) / Receitas operacionais
(–) Despesa com vendas
(–) Despesas administrativas
(–) Despesas tributárias
(–) Despesas gerais
A estrutura utilizada pode ser a seguinte:
Demonstração de Resultado do Exercício (DRE)
Margem de lucro líquida
É o percentual alcançado pela divisão 
do resultado líquido pela receita 
líquida. Quanto mais alta for o índice, 
melhor o número.
Margem operacional
Indica o percentual de cada real de 
venda que sobra depois de as despesas 
operacionais serem deduzidas, como 
gastos administrativos, com vendas e 
tributários.
As análises ainda podem agregar indicadores de resultados:
Earnings Before Interest, Taxes,
Depreciation and Amortization (EBITDA)
Expressa o Lucro Antes de Juros, 
Impostos, Depreciação e Amortização 
(LAJIDA). É o indicador que expressa a 
relação entre o resultado e o 
rendimento decorrente das atividades 
da empresa em determinado período.
Vídeo aula 16
INDICADORES
A análise econômico-financeira utiliza dados 
e informações contábeis para diagnosticar a 
exata situação em que se encontra a 
empresa.
Os resultados da análise econômico-
financeira fornecem ao administrador uma 
orientação de grande importância para as 
decisões a serem tomadas. Através dos 
índices, o administrador tem a possibilidade 
de verificar a evolução de seus resultados em 
determinados períodos e também de 
compará-los com os resultados de empresas 
do mesmo ramo, a fim de evidenciar se seus 
resultados estão dentro da normalidade.
Índices de Liquidez
Os índices de liquidez são utilizados para avaliar a capacidade 
de pagamento da empresa, demonstram se a empresa tem 
capacidade para saldar seus compromissos. Esta capacidade 
de pagamento pode ser avaliada, considerando longo prazo, 
curto prazo e prazo imediato. É a capacidade financeira que a 
empresa tem para pagar os compromissos assumidos com 
terceiros em dia. 
Podem ser: imediata, seca, corrente.
Índices de Liquidez
▪ Liquidez Imediata: Esse indicador informa o quanto de dívidas em curto 
prazo da empresa pode ser saldado de imediato, ou seja, utilizando-se 
somente as suas disponibilidades (caixa, bancos e aplicações financeiras de 
pronto resgate) existente no momento.
Índices de Liquidez
▪ Liquidez seca: A liquidez seca informa a capacidade financeira da empresa 
em pagar suas obrigações de curto prazo, valendo-se dos seus ativos mais 
líquidos no período considerando, ou seja, as disponibilidades e os valores 
a receber líquidos de vendas (os recebíveis).
Índices de Liquidez
▪ Liquidez corrente: O índice mais utilizado para avaliar a exposição à dívida 
representada no balanço patrimonial é o índice de liquidez corrente. Ela 
relaciona os ativos circulantes com os passivos circulantes e é uma 
tentativa de demonstrar a segurança dos direitos dos possuidores da dívida 
atual no caso de inadimplência.
Índices de Endividamento
▪ Composição do Endividamento (CE): Demonstra quanto da dívida da 
empresa deverá ser pago no curto e longo prazo. O índice de composição 
do endividamento mostra as características do endividamento da empresa 
quanto ao vencimento das suas obrigações. Quanto mais dívidas para 
pagar em curto prazo, maior será a necessidade de a empresa gerar 
recursos para honrar seus compromissos.
Vídeo aula 17
Índices de Rentabilidade
Os índices de rentabilidade demonstram os resultados 
financeiros de determinada empresa, medindo, dessa forma, 
o retorno alcançado. A análise desses índices é muito 
importante, pois a rentabilidade é vista amplamente como o 
principal objetivo de uma empresa.
Procuram relacionar medidas que demonstrem a formação do 
resultado da empresa, no intuito de facilitar a tomada de 
decisão sobre o desempenho da organização. 
Índices de Rentabilidade
▪ Giro do ativo
▪ Margem líquida
▪ Rentabilidade do ativo
▪ Rentabilidade do patrimônio líquido
Índices de Rentabilidade
Giro do ativo: O índice de giro do ativo demonstra uma proporção 
entre as vendas de determinada empresa e os investimentos que nela 
foram feitos, que são representados pelo valor do seu ativo total. Indica 
uma relação de quantas vezes o faturamento líquido da empresa é 
maior que o total do seu ativo.
Índices de Rentabilidade
Margem líquida: O índice de margem líquida demonstra a lucratividade 
das vendas. Indica o quanto, em média, determinada empresa obtém 
de lucro na venda de suas mercadorias, sendo uma medida de 
desempenho de grande valia e que também varia muito de setor para 
setor.
Índices de Rentabilidade
Rentabilidade do Ativo: O índice de rentabilidade do ativo demonstrauma proporção entre o lucro obtido por determinada empresa e os 
investimentos que nela foram feitos, que são representados pelo valor 
do seu ativo total. É uma medida de retorno de todo o capital investido 
(ROI).
Índices de Rentabilidade
Rentabilidade do Patrimônio Líquido: O índice de rentabilidade do 
patrimônio líquido demonstra uma proporção entre o lucro que 
determinada empresa obteve e o valor do seu capital próprio 
(patrimônio líquido). é uma excelente forma de análise do negócio, por 
facilitar a visualização do retorno (ROI), e comparar essa rentabilidade 
com outras opções de investimento no mercado.
Vídeo aula 18
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS 
A missão da administração de uma empresa é criar valor para os 
acionistas/cotistas. As empresas têm um valor, medido pela sua capacidade 
de pagar dividendos. Para elevar os dividendos, os administradores buscarão 
melhorar o desempenho dos negócios atuais e introduzir novos 
negócios/projetos. O mais difícil não é aplicar as ferramentas na análise de 
investimentos, ao contrário, é o mais simples. Os aspectos mais difíceis da 
análise de investimento são: 
▪ Formatar (entender) o problema da maneira correta 
▪ Definir premissas consistentes.
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS 
Um investimento, para a empresa, é um desembolso que é feito 
visando gerar um fluxo de benefícios futuros, usualmente 
superior a um ano. Hoje, em função da própria dinâmica dos 
negócios, as técnicas de análise de investimentos estão sendo 
usadas tanto para investimentos de porte, associados a longos 
horizontes de planejamento, como também para operações de 
curto prazo.
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS 
Atualmente as técnicas de análise de investimentos estão sendo 
também utilizadas para avaliação do valor de empresas, de 
unidades de negócios e até mesmo para decisão sobre a 
realização de investimentos de aporte de capital. 
Para isso é necessário apropriar-se de algum método ou fases 
para avaliação.
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS 
ETAPAS PARA AVALIAÇÃO:
Etapa 1: Definição da extensão do fluxo de caixa estimado
▪ Consiste na definição do ciclo de vida do investimento, 
geralmente expresso em intervalos de período anuais.
▪ É dentro deste ciclo de vida que todo o capital investido 
deverá ser recuperado.
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS 
ETAPAS PARA AVALIAÇÃO:
Etapa 2: Estimativa dos investimentos
▪ Investimento é tudo aquilo que precisará ser gasto para 
colher o benefício esperado. 
▪ São 4 os tipos de investimento demandados: fixos, pré-
operacionais, capital de giro líquido e gastos operacionais 
comuns.
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS 
ETAPAS PARA AVALIAÇÃO:
Etapa 3: Estimativa das entradas e saídas operacionais do projeto
▪ São os benefícios esperados do novo investimento, 
geralmente associados a um aumento dos lucros ou a uma 
redução dos custos.
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS 
ETAPAS PARA AVALIAÇÃO:
Etapa 4: Valor residual
▪ O Valor Residual é um valor considerado na data de 
encerramento do fluxo de caixa projetado.
▪ Se o ciclo de vida do investimento for curto ou mediano, o 
valor residual será importante. Se o ciclo de vida estimado 
for longo, o valor residual será irrelevante.
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS 
ETAPAS PARA AVALIAÇÃO:
Etapa 5: Definição do custo do capital
▪ Se um novo projeto demanda um valor de investimento, 
obviamente também demanda o mesmo valor de capital.
▪ Este valor demandado de capital será financiado por recursos de 
bancos e assemelhados e capital do acionista/cotista (dinheiro 
novo aportado na empresa, ou dinheiro que já está no caixa da 
empresa).
▪ Para calcular o custo deste capital, deverá ser levado em 
consideração a participação do capital de bancos e do capital do 
acionista no montante total. 
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS 
ETAPAS PARA AVALIAÇÃO:
Etapa 6: Aplicação dos métodos de avaliação do investimento e
“Parecer “
▪ Os principais métodos para avaliação de um novo 
investimento são: TIR (Taxa Interna de Retorno), ROI 
(Retorno sobre investimento), VPL (Valor Presente Líquido) e 
Payback.
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS 
ETAPAS PARA AVALIAÇÃO:
Etapa 7: Acompanhamento do investimento
▪ Devemos acompanhar o fluxo de caixa do projeto aprovado, 
desde a sua fase de investimento até, pelos menos, os 
primeiros anos de benefício do novo investimento.
Vídeo aula 19
Métodos Tradicionais de Análise de Projetos
Indicadores Financeiros para Análise de Investimentos
✓ Valor Presente Líquido (VPL)
✓ Taxa Interna de Retorno (TIR)
✓ Retorno Sobre o Investimento (ROI)
✓ Tempo de Recuperação do Investimento (Payback)
Métodos Tradicionais de Análise de Projetos
Valor Presente Líquido (VPL)
É a diferença entre o valor presente das entradas líquidas de caixa associadas ao projeto, 
devidamente descontadas à taxa mínima de atratividade (TMA), e o investimento inicial. 
 $200,00 $200,00 $150,00 $100,00
0 1 2 3 4
 -$500,00
TMA = 6% a.a.
200
(1+0,06)1
200
(1+0,06)2
150
(1+0,06)3
100
(1+0,06)4
+ + + - 500VLP = 
VLP = 188,7 + 178,0 + 125,9 + 79,2 - 500 = 71,8
Exemplo
 $4.500,00 $5.000,00 $2.000,00 $3.000,00
0 1 2 3 4
 -$10.000,00
Métodos Tradicionais de Análise de Projetos
Taxa Interna de Retorno (TIR)
É a taxa de desconto que torna o valor presente das entradas líquidas de caixa associadas 
ao projeto igual ao investimento inicial. Em outras palavras, é a TMA que torna o VPL do 
projeto igual a zero.
Métodos Tradicionais de Análise de Projetos
Retorno sobre o investimento (ROI)
É a melhor estimativa da rentabilidade que um projeto de investimento pode oferecer. Ele 
representa em termos percentuais a riqueza gerada pelo projeto.
Exemplo:
Imagine que você pretende adquirir um novo software de CRM que vai agilizar todo seu processo de vendas, 
fidelização e retenção de clientes, trazendo um aumento de receitas que corresponderá a R$ 88.000,00 por ano. 
O software custa R$ 30.000 (licença de uso), mas outras despesas acontecerão durante este ano em função 
desta aquisição:
▪ Manutenção e suporte: 2.500,00 por mês
▪ Treinamento dos funcionários: R$ 10.000,00
▪ Troca de computadores e do servidor para suportar o novo sistema: R$ 15.000,00
Métodos Tradicionais de Análise de Projetos
Payback Simples (PBS)
É o método de avaliação que mede o prazo de retorno do investimento realizado.
Exemplo: Aquisição de uma Copiadora moderna - Estimativa de economia 
Período (ano) Fluxo de Caixa (R$) Saldo (R$ Payback
0 (35.000) (35.000)
1 10.000 (25.000)
2 10.000 (15.000)
3 10.000 ( 5.000)
4 10.000 5.000
5 10.000 15.000
Calcula-se o PBS por interpolação: 5.000 - (-5.000)
4 - 3
=
10.000
1 = 12 meses
= 833,33
- 5.000 = 6 meses
833,33
3,6 meses
Métodos Tradicionais de Análise de Projetos
Payback Simples (PBS)
Vantagens:
- Fácil de ser aplicado e entendido 
- Apresenta um resultado de fácil mensuração: Quanto menor o prazo de recuperação, 
melhor
- O PBS é uma medida de risco: Quanto maior prazo de retorno mais arriscado é o 
investimento
- O PBS é uma medida de liquidez: Quanto menor prazo de recuperação, maior será a 
liquidez
- O PBS é bom como método complementar: Indicado como complemento de outros 
métodos
Desvantagens:
- Não considera o valor do dinheiro no tempo: Custo de capital de zero.
- Não é medida de rentabilidade do investimento: Não existe nenhuma relação entre PBS e 
rentabilidade. O método apenas mede o prazo necessário para recuperar o valor do 
investimento.
Métodos Tradicionais de Análise de Projetos
Payback Descontado (PBD)
É o método de avaliação que mede o prazo de retorno do investimento realizado. Considera o custo 
de capital da empresa. O fluxo de caixa de cada período trazido a valor presente, ou seja, calculado 
o valor de cada fluxo na data zero.
Exemplo: Aquisição de uma Copiadora moderna - Estimativa de economia
Custode capital 10% a.a.
Período (ano) Fluxo de Caixa (R$) Valor Presente Saldo (R$)
0 (35.000) (35.000) (35.000)
1 10.000 9.091 (25.909)
2 10.000 8.264 (17.645)
3 10.000 7.513 (10.132)
4 10.000 6.830 ( 3.302)
5 10.000 6.209 2.907
10.000
(1+0,1)1
10.000
(1+0,1)2
10.000
(1+0,1)3
10.000
(1+0,1)4
10.000
(1+0,1)5
PBD = 2.907 - (-3.302) = 517,42 = 3.302
12 517,42
= 4 anos e 6 meses

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