Biotério

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Biotério
uma instalação dotada de características próprias, que atende às exigências dos animais onde são criados, gerando bem-estar e saúde para que possam se desenvolver e reproduzir e responder satisfatoriamente aos testes neles realizados.
experimentação animal
Observações dos efeitos de substâncias sobre organismos vivos.
Observação de mudanças comportamentais em organismos. 
O experimentador se vale então de técnicas fisiológicas ou bioquímicas, para obtenção de dados qualitativos ou quantitativos sobre a ação de medicamentos e substâncias.
histórico
Aristóteles, Galeno, Hipócrates, entre outros,
Semelhanças e diferenças entre os órgãos dos animais e do homem, interpretaram fenômenos biológicos, descobriram o funcionamento de órgãos, estudaram a circulação sanguínea, a respiração, a nutrição e os processos de digestão, utilizando várias espécies de animais. 
Ocorrido antes de Cristo e foi o começo do uso de animais de laboratório, que contribuíram para o desenvolvimento da ciência.
Histórico
1884 imagem de “History of Medicine”
Louis Pasteur: 
Importante para a criação das primeiras vacinas, por exemplo a da raiva.
	O Brasil apresentava, na década de 70 apresentava situação precária em matéria de instalações e cuidados na produção de animais em condições de utilização em trabalhos experimentais.
HISTÓRICO
Progresso nos últimos 30 anos, exige o treinamento de profissionais de nível superior na especialidade ‘Animais de Laboratório’
As técnicas de engenharia genética e de biologia molecular abriram muitos caminhos para a criação e produção desses animais. 
A área dos transplantes de órgãos e tecidos é cada dia mais impulsionada, além da produção de derivados biológicos para uso em humanos com base na obtenção de animais transgênicos. 
ética
Europa, entre os séculos XVI e XVIII. 
Nessa época, os cientistas baseavam-se em opiniões como a do filósofo francês René Descartes (1590-1650) e suas ideias sobre o mecanicismo.
Regulamentação brasileira:
 Lei para uso de animais em experimentação, a Lei Arouca (2008) regulamenta a criação e a utilização de animais em atividade de ensino e pesquisa científica em todo o território nacional.
 Conselho Nacional de Experimentação Animal (Concea)
Normas para funcionamento das Comissões de Éticas em Uso Animal (CEUAS)
ética
Em 1959 zoologista William M. S. Russell e o microbiologista Rex L. Burch estabeleceram o princípio dos 3 Rs.
 
REDUCTION (redução)
Redução do número de animais por experimento, sem prejudicar a qualidade do resultado experimental.
A escolha do modelo adequado para o experimento implicará a redução do número de animais e a melhor qualidade do resultado final
REPLACEMENT (substituir)
Substituição do uso de animais por modelos alternativos não sensíveis, sempre que possível, ou por animais com sistema nervoso menos desenvolvido. 
Trabalhos com órgãos e tecidos isolados de animais;
Técnicas “in vitro” utilizando cultura de tecidos e células;
ÉTICA
 
REFINEMENT (refinar)
Os cientistas propõem que as técnicas e os procedimentos que serão realizados nos animais sejam menos invasivos e o mais refinados possível, sendo capazes de reduzir a dor, a angústia e o sofrimento animal.
Uso de anestesia, de anti-inflamatórios e antibióticos, no pré e no pós-cirúrgico.
ESPECIES MAIS USADAS
 Aproximadamente 90% dos animais utilizados em pesquisas são da espécie dos roedores, compreendendo num total estimado entre 17 e 25 milhões de animais usados anualmente (AAVS, 2003).
Custo baixo, o porte reduzido, o fato de ser uma espécie mansa, fácil de manter, exigir pouca alimentação, ocupar pouco espaço e produzir prole numerosa.
rato
 Espécie Rattus norvegicus
 O animal adulto pesa entre 150 e 500 g.
Experimentação cardiovascular, permitindo fácil obtenção direta e registro da pressão arterial sistêmica, via artérias femoral e carótida comum.  
 
Drogas podem ser administradas no animal acordado, pelas veias da cauda e peniana e no animal anestesiado, pela veia jugular. 
 Fornece tecidos que se constituem em excelentes preparações farmacológicas para emprego in vitro.  Também constituem-se em modelos experimentais de muitas patologias do humano. 
cobaia
Podem atingir entre 600 e 800 g.
  Tolera repetidas punções cardíacas para coleta de sangue e para ministração de drogas. 
Não possuem boas veias para injeção de substâncias.  São excelentes para fornecimento de órgãos e tecidos para preparações in vitro.
Espécie: Cavia porcellus
camundongo
São particularmente empregados nas áreas da imunologia e da patologia. 
 Diversas vias de ministração de drogas podem ser usadas sem dificuldades. 
Representam modelos experimentais de muitas condições patológicas humanas.    
Espécie: Mus musculus
Macaco
Vários gêneros e espécies são empregados, a exemplo do Macaca mulatta (Macaco Rhesus) e chipanzés.   
 São geralmente utilizados com restrição em pesquisas nas áreas da psicologia comportamental, neurofisiologia e doenças infecciosas.