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Exame físico geral

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Exame físico geral
· Estado geral: bom, regular ou ruim.
· Nível de consciência: consciente (vigil); sonolento (dorme quando não requisitado); obnubilado (sonolento e desorientado); torporoso (abre os olhos com estimulos dolorosos)
Coma (escala de glasgow; urgência e uti).
	
· Orientação: autopsíquica (em relação à si mesmo) e alopsíquica (tempo e espaço).
Bianca Abreu-Habilidades Clinicas MD1
2
· 
· Fácies atípica, típica (renal, mixedematosa, cushingóide, acromegálica, esclerodérmica, leonina, adenoidena, basedowiana, mongoloide, álgica) ou sindrômica.
· Fácies adenoidiana: os elementos fundamentais são o nariz pequeno e afilado e a boca sempre entreaberta. Aparece nos indivíduos portadores de hipertrofia das adenoides, as quais dificultam a respiração pelo nariz ao obstruírem os orifícios posteriores das fossas nasais
· Fácies parkinsoniana, cérea ou em máscara: caracteriza-se por ser inexpressiva, com rigidez facial. A fácies parkinsoniana é observada na síndrome ou na doença de Parkinson
· Fácies basedowiana: seu traço mais característico reside nos olhos, que são salientes (exoftalmia) e brilhantes, Destacando-se sobremaneira no rosto magro. A expressão fisionômica indica vivacidade. Contudo, às vezes, tem um aspecto de espanto e ansiedade. Outro elemento que salienta as características da fácies basedowiana é a presença de um bócio. Indica hipertireoidismo.
· Fácies mixedematosa: constituída por um rosto arredondado, nariz e lábios grossos, pele seca, espessada e com acentuação de seus sulcos. As pálpebras tornam-se infiltradas e enrugadas. Os supercílios são escassos e os cabelos secos e sem brilho. Além dessas características morfológicas, destacasse uma expressão fisionômica indicativa de desânimo, apatia e estupidez. Esse tipo de fácies aparece no hipotireoidismo ou mixedema
· Fácies acromegálica: caracterizada pela saliência das arcadas supraorbitárias, proeminência das maçãs do rosto e maior desenvolvimento do maxilar inferior, além do aumento do tamanho do nariz, lábios e orelhas. Nesse conjunto de estruturas hipertrofiadas, os olhos parecem pequenos 
· Fácies cushingoide ou de lua cheia: como a própria denominação revela, chama a atenção de imediato o arredondamento do rosto, com atenuação dos traços faciais. Secundariamente, deve ser assinalado o aparecimento de acne. Este tipo de fácies é observado nos casos de síndrome de Cushing por hiperfunção do córtex suprarrenal. Pode ocorrer também nos pacientes que fazem uso prolongado de corticoides
· Fácies mongoloide: está na fenda palpebral seu elemento característico: é uma prega cutânea (epicanto) que torna os olhos oblíquos, bem distantes um do outro, lembrando o tipo de olhos dos chineses. Acessoriamente, notase um rosto redondo, boca quase sempre entreaberta. É observada no mongolismo ou trissomia do par 21 ou síndrome de Down, que é tradução de um defeito genético
· Fácies esclerodérmica: denominada também fácies de múmia, justamente porque sua característica fundamental é a quase completa imobilidade facial. Isso se deve às alterações da pele, que se torna apergaminhada, endurecida e aderente aos planos profundos, com repuxamento dos lábios, afinamento do nariz e imobilização das pálpebras. A fisionomia é inexpressiva, parada, imutável, justificando a comparação com múmia
· FACIES HIPOCRÁTICA: Olhos fundos, parados e inexpressivos chamam logo a atenção do examinador. O nariz afila-se, e os lábios se tornam adelgaçados. Palidez cutânea e uma discreta cianose labial completam a fácies hipocrática. Esse tipo de fácies indica doença grave e quase nunca falta nos estados agônicos das afecções que evoluem de modo mais ou menos lento.
· Fácies renal: Elemento característico desse tipo de fácies é o edema que predomina ao redor dos olhos. Completa o quadro a palidez cutânea. É observada nas doenças difusas dos rins, particularmente na síndrome nefrótica e na glomerulonefrite difusa aguda.
· Fácies leonina: As alterações que a compõem são produzidas pelas lesões do mal de Hansen. A pele, além de espessa, é sede de grande número de lepromas de tamanhos variados e confluentes. Os supercílios caem, o nariz se espessa e se alarga. Os lábios tornam-se mais grossos e proeminentes. As bochechas e o mento se deformam pelo aparecimento de nódulos. A barba escasseia ou desaparece. Essas alterações em conjunto conferem ao rosto do paciente um aspecto de cara de leão, origem de sua denominação.
facies algica: paciente com dor
facies atipica de nenhuma doença
Biotipo: normolíneo, brevilineo e longelineo.
Atitude e decúbito: indiferente ou preferencial (voluntário ou involuntário). 
“Atitude” e “decúbito preferido”, definindo-se atitude como a posição adotada pelo paciente no leito ou fora dele, por comodidade, hábito ou com o objetivo de conseguir alívio para algum padecimento.
Algumas posições são conscientemente procuradas pelo paciente (voluntárias), enquanto outras independem de sua vontade ou são resultantes de estímulos cerebrais (involuntárias).
Só têm valor diagnóstico as atitudes involuntárias ou as que proporcionam alívio para algum sintoma. Se isso não for observado, pode-se dizer que o paciente não tem uma atitude específica ou que ela é indiferente.
Atitude ortopneica (ortopneia). O paciente adota essa posição para aliviar a falta de ar decorrente de insuficiência cardíaca, asma brônquica e ascite volumosa. Ele permanece sentado à beira do leito com os pés no chão ou em uma banqueta, e as mãos apoiadas no colchão para melhorar um pouco a respiração, que se faz com dificuldade. 
Atitude genupeitoral (ou de “prece maometana”). O paciente posiciona-se de joelhos com o tronco fletido sobre as coxas, enquanto a face anterior do tórax (peito) põe-se em contato com o solo ou colchão. O rosto descansa sobre as mãos, que também ficam apoiadas no solo ou colchão. Essa posição facilita o enchimento do coração nos casos de derrame pericárdico 
Atitude de cócoras (squatting). Esta posição é observada em crianças com cardiopatia congênita cianótica. Os pacientes descobrem, instintivamente, que ela proporciona algum alívio da hipoxia generalizada, que acompanha essas cardiopatias, em decorrência da diminuição do retorno venoso para o coração
Atitude parkinsoniana. O paciente com doença de Parkinson, ao se pôr de pé, apresenta semiflexão da cabeça, tronco e membros inferiores e, ao caminhar, parece estar correndo atrás do seu próprio eixo de gravidade.
Atitude em decúbito. A palavra decúbito significa “posição de quem está deitado”. Decúbito preferido, portanto, indica como o paciente prefere ficar no leito, desde que o faça conscientemente, seja por hábito, seja para obter alívio de algum padecimento. Os tipos de decúbito são:
◗ Decúbito lateral (direito e esquerdo): é uma posição que costuma ser adotada quando há dor de origem pleurítica. Por meio dela, o paciente reduz a movimentação dos folhetos pleurais do lado sobre o qual repousa. Ele se deita sobre o lado da dor
◗ Decúbito dorsal: com pernas fletidas sobre as coxas e estas sobre a bacia, é observado nos processos inflamatórios pelviperitoneais
◗ Decúbito ventral: é comum nos portadores de cólica intestinal. O paciente deitase de bruços e, às vezes, coloca um travesseiro debaixo do ventre.
Atitudes involuntárias
As atitudes involuntárias independem da vontade do paciente e incluem a atitude passiva, o ortótono, o opistótono, o emprostótono, o pleurostótono e a posição em gatilho e torcicolo e mão pêndula da paralisia radial.
Atitude passiva. Quando o paciente fica na posição em que é colocado no leito, sem que haja contratura muscular. É observada nos pacientes inconscientes ou comatosos.
Ortótono (orthos = reto; tonus = tensão). Atitude em que todo o tronco e os membros estão rígidos, sem se curvarem para diante, para trás ou para um dos lados.
Opistótono (opisthen = para trás; tonus = tensão). Atitude decorrente de contratura da musculatura lombar, sendo observada nos casos de tétano e meningite. O corpo passa a se apoiar na cabeça e nos calcanhares,emborcando-se como um arco.
Emprostótono (emprosthen = para diante; tonus = tensão). Observada no tétano, na meningite e na raiva, é o contrário do opistótono, ou seja, o corpo do paciente forma uma concavidade voltada para diante.
Pleurostótono (pleurothen = de lado; tonus = tensão). É de observação rara no tétano, na meningite e na raiva. O corpo se curva lateralmente.
Posição em gatilho. Encontrada na irritação meníngea, é mais comum em crianças e caracteriza-se pela hiperextensão da cabeça, flexão das pernas sobre as coxas e encurvamento do tronco com concavidade para diante.
Torcicolo e mão pêndula da paralisia radial. São atitudes involuntárias relacionadas a determinados segmentos do corpo 
Linfonodos: Cadeias occipital, cervical posterior e anterior (superficial e profundo), retro e pré-auricular, amigdaliano, submandibular, submentoniana, supra e infraclavicular e axilar.
Caso encontrar linfonodos: localização, tamanho, quantidade, coalescência, mobilidade, consistência (fibroelástico – como a ponta do nariz, mole ou duro), sensibilidade
· Localização (qual a cadeia que se encontra, e se tiver lado qual o lado);
· Tamanho em cm; (é bom medir a polpa digital, para ter uma noção melhor);
· Quantidade/ número;
· Separados ou coalescentes (+ de 1)
· Mobilidade (móvel ou imóvel);
· Consistência (fibroelástico, como a ponta do nariz; mole ou duro);
· Sensibilidade (Doloroso ou Indolor);
· Superfície (lisa ou rugosa);
· Sinais flogísticos/inflamatórios da pele ao redor: rubor, edema, calor, dor,perda de função;
Altura: 
Quando o paciente é capaz de ficar em posição ortostática, a altura é aferida em balança com estadiômetro ou com fita métrica inextensível com precisão de 0,1 cm, afixada em superfície lisa, vertical e sem rodapé. Os joelhos devem estar esticados, os pés juntos e os braços estendidos ao longo do corpo. A cabeça deve estar erguida, formando um ângulo de 90° com o solo, e os olhos mirando um plano horizontal à frente. Em seguida, o estadiômetro é baixado até que encoste na cabeça, com pressão suficiente para comprimir o cabelo. (O cabelo não pode estar preso por tiaras ou outros adornos, pois podem comprometer a acurácia da medida.)
Peso
· Checar se o equipamento está calibrado (fiel e agulha alinhados)
· Pedir para retirar todos os objetos dos bolsos e acessórios
· Travar a balança e auxiliar o paciente a subir na plataforma
· Posicionar o paciente de costas para a balança, com os pés juntos e perguntar o último peso dele
· Posicionar o cursor maior e o cursor menor de acordo com a resposta do paciente ainda com a balança travada
· Unidade em Kg
 IMC (kg/m2) peso divido pela altura ao 2
Circunferência abdominal
· Pede-se para o paciente despir o abdômen até a altura do apêndice xifoide e desprendercintos e botões
· O examinador deve palpar o rebordo costal inferior e a crista ilíaca antero-superior, na linha axilar média, traçando uma linha imaginária entre esses dois pontos para posicionar a fita
· Medir a circunferência abdominal sem abraçar o paciente, podendo pedir a sua ajuda para passar a fita métrica
Temperatura
· Limpar o termômetro com álcool e não tocar no bulbo
· Zerar o termômetro (°C < 35°C)
· Pedir para o paciente secar as axilas
· O médico é quem deve colocar o termômetro no paciente
· Normal: 35,5 à 37°C
Frequência respiratória IRPM
· Explicar ao paciente que você ficará observando-o por 1 minuto, para não causar desconforto
· Avaliar observando os movimentos de respiração realizados pelo paciente
· Bradipneia: menor que 16 incursões respiratórias por minuto (irpm)
· Eupneia: 16-20 incursões respiratórias por minuto (irpm)
· Taquipneia: maior que 20 incursões respiratórias por minuto (irpm)
Frequência cardíaca BPM
· Avaliar a frequência cardíaca no pulso radial do paciente
· Bradicardia: menor que 60 batimentos por minuto (bpm)
· Normocardia: 60-100 batimentos por minuto (bpm)
· Taquicardia: maior que 100 batimentos por minuto (bpm)
Pressão arterial:
· Explicar o procedimento para o paciente e dizer que ele sentirá um pequeno aperto no braço
· Pedir para ele não conversar durante o procedimento
· Certificar-se de que ele não:
· Está com a bexiga cheia Praticou exercícios físicos (60 minutos antes)
· Ingeriu álcool, refrigerante ou café Fumou (30 minutos antes)
· Paciente deve estar sentado, com pernas descruzadas, pés apoiados no chão
· O braço deve estar apoiado na mesa, na altura do coração, sem que roupas garroteiem o braço
a) Procurar a artéria braquial
b) Colocar o manguito, sem folgas, 2cm acima da fossa cubital
c) Fazer a estimativa da Pressão Arterial Sistólica (PAS) pela artéria radial
d) Colocar o estetoscópio na artéria braquial e auscultar a PAS e a PAD (diastólica)
e) Inflar 20mmHg acima da estimativa
f) Determinar a PAS ao auscultar o primeiro som e a PAD ao auscultar o último som
Paramentação
Conceitos:
· Ambiente Asséptico: livre de infecções
· Ambiente Séptico: contaminado
· Assepsia: destruição de germes
· Antissepsia: inibir o crescimento de germes
OBS: é necessário a retirada de qualquer acessório de uso pessoal antes de iniciar qualquer técnica de paramentação, uma vez que eles acumulam microrganismos
Deve-se lavar as mãos em uma água com temperatura ambiente, a fim de evitar o ressecamento da pele
Procedimento Séptico (paramentação simples)
Tem a finalidade de remover os microrganismos que colonizam as camadas superficiais da pele, assim como o suor, a oleosidade e as células mortas, retirando a sujeira propícia a permanência e à proliferação de microrganismos
Duração de 40 à 60 segundos
Realizada em ambientes sépticos
1. Lavagem simples das mãos
2. Gorro
3. Óculos
4. Máscara
5. Avental
6. Luvas de procedimento
 Procedimento Asséptico (paramentação cirúrgica)
1. Gorro
2. Óculos
3. Máscara
4. Lavagem cirúrgica das mãos
5. Capote
6. Luva
OBS: o sentido da lavagem é das mãos para os cotovelos, nunca voltando a escova no sentido contrário e sem esquecer os interdígitos
MUITO IMPORTANTE!
DESCRIÇÃO
Paciente em bom estado geral, consciente e orientado, normolíneo, com fácies atípica, atitude e decúbito indiferentes, sem linfonodomgalia, PA: mmhg, temperatura de .ºC, FC de … ppm, FR de ….mrpm, P: …kg, Alt: …cm, IMC: …kg/m2.

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