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Ordem Phthiraptera

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Phthiraptera-Piolhos 
 
❖ Filo: Arthropoda 
❖ Classe: Insecta 
❖ Ordem: Phthiraptera 
❖ Subordem Amblycera 
➔ Família Menoponi 
➔ Família Boopidae 
❖ Subordem Ischnocera 
➔ Família Philopteridae 
➔ Família Trichodectidae 
❖ Subordem Anoplura 
➔ Família Haematopini 
➔ Família Linognathidae 
➔ Família Pediculidae 
➔ Família Pthiridae 
 
Os piolhos pertencentes a essa ordem são parasitos de aves e mamíferos. Eles são classificados em: mastigadores 
(malófagos) ou sugadores (hematófagos), dependendo do tipo de alimentação. 
 
MORFOLOGIA 
 
 
 
 
 
Característica Amblycera e Ischnocera Anoplura 
Cabeça Cabeça grande e arredondada Pequena e pontiaguda 
Aparelho Bucal Mastigador Picador-sugador 
Alimentação 
Células de descamação, penas e 
secreção sebácea 
Sangue 
Antenas 
4 segmentos, escondidas em sucos 
(Amblycera); 
3-5 segmentos, expostas (Ischnocera) 
5 artículos, projetadas 
Pernas Delgadas, com 1 ou 2 garras Robustas, com 1 garra 
Hospedeiros Mamíferos e aves Mamíferos 
CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS PIOLHOS MASTIGADORES 
(MALÓFAGOS) 
❖ Possuem muitas cerdas pelo corpo; 
❖ Ausência de asas; 
❖ Passam a vida toda no hospedeiro(agarrados aos 
pelos ou penas) 
❖ Fazem metamorfose incompleta (hemimetábolos); 
❖ A fêmea produz uma substância cimentante nas 
suas glândulas coletéricas que permite que os 
ovos(lêndeas) fiquem cimentados (colados)aos pelos 
ou penas. 
❖ A disseminação é feita através de contato 
direto;fora do hospedeiro morrem em três a sete 
dias. Sobre o hospedeiro podem viver de 20 a 40 
dias. 
ESPECIFICIDADE 
São muito específicos, um mesmo hospedeiro pode ser 
parasitado por várias espécies de malófagos, mas 
dificilmente uma espécie adapta-se a outro hospedeiro que 
não o seu. Os piolhos também têm preferência por 
determinadas regiões do corpo. 
IMPORTÂNCIA NA MEDICINA VETERINÁRIA 
As espécies que infectam aves são mais daninhas que as de 
mamíferos. 
Os piolhos mastigadores de animais não causam lesões no 
homem 
CICLO BIOLÓGICO 
Os ovos, após uma semana de postura dão origem às 
ninfas, que são parecidas com os adultos, porém menores, 
pouco quitinizadas, com os adultos, porém menores, pouco 
quitinizadas, com segmentos abdominais e torácicos não tão 
visíveis e não possuem edeago (órgão copulador) ou 
gonopódios. → as ninfas evoluem de ninfa 1 para ninfa 2 
→ 2 para 3 → de 3 para adulto → o desenvolvimento de 
todo ciclo se dá em 20 dias. 
SAZONALIDADE DOS PIOLHOS EM GERAL 
O aparecimento dos piolhos é mais frequente no inverno, 
pois o pelo cresce e forma um micro-habitat. Por causa do 
frio, os animais ficam mais próximos uns dos outros ou são 
estabulados, o que facilita a transmissão. 
IMPORTÂNCIA DOS PIOLHOS EM GERAL 
Os anopluras são mais patogênicos do que os mastigadores, 
pois provocam perda de sangue, tem capacidade de 
transmitir agentes patogênicos, abrem uma porta de 
entrada para infecções secundárias, causam 
enfraquecimento dos animais e irritações na pele. 
 
 
Família Boopidae 
Gênero Heterodoxus 
❖ Ordem: Phthiraptera; 
❖ Subordem: Amblycera - piolhos mastigadores 
(antena escondida) 
❖ Família: Boopidae 
Heterodoxus spiniger 
❖ Hospedeiro Definitivo: carnívoros 
(preferencialmente cães) 
❖ Localização de Predileção: Pele 
❖ Alimentação: restos celulares e queratina 
❖ Distribuição Geográfica: regiões de clima tropicais e 
subtropicais 
MORFOLOGIA 
❖ Piolho grande de coloração amarela; 
➔ Adulto: 2,5 a 5mm 
❖ Cabeça subtriangular; 
❖ Têmporas estreitas; 
❖ Palpos maxilares com 4 artículos; 
❖ Fileira de cerdas espessas, médias e longas no 
abdômen; 
❖ Possui dois processos espinhosos recurvados para 
trás, inseridos junto a base dos palpos maxilares; 
❖ Diferencial: Possuem duas garras nos tarsos. 
CICLO EVOLUTIVO 
*Assemelha-se ao ciclo geral 
*Hospedeiro intermediário do cestóide Dipylidium caninum e 
do nematóide Dipetalonema reconditum. 
SINAIS CLÍNICOS 
*Relacionada ao grau de infestação. 
*Infestação por piolhos: pediculose. 
❖ Intenso prurido 
❖ Dermatite secundária 
❖ Escoriação, automutilação e estresse 
❖ Alopecia (devido a mordedura intensa e ao prurido) 
❖ Animais muito parasitados podem exalar um odor 
forte característico 
DIAGNÓSTICO 
O diagnóstico é feito mediante exame físico ou impressão 
com fita adesiva na pelagem, sendo os parasitas 
identificados microscopicamente. 
TRATAMENTO 
O tratamento pode ser feito através do uso de inseticidas 
tópicos, na forma de xampus, coleiras ou sprays. Tendo com 
principais princípios ativos: 
❖ Piretroides (deltametrina, permetrina, fipronil, 
imidacloprid) 
❖ Amitraz 
❖ Organofosforados (malation e diazinon) 
*Os organofosforados e a permitrina não devem ser 
utilizados em gatos. Enquanto que, o amitraz deve ser 
utilizado com cuidado, na metade da dose aplicada em cães. 
*Deve-se eliminar ou tratar os travesseiros, cobertores, 
toalhas, pentes e escovas, simultaneamente para não haver 
possibilidade de reinfestação. 
PROFILAXIA 
❖ Higienização das instalações 
❖ Uso de produtos químicos em banhos de imersão ou 
aspersão com pressão.repetir em 10 a 14 dias. 
❖ Escovar os pelos dos cães diariamente 
❖ Manter animais infestado separados dos demais 
❖ Uso de coleira, pipeta ou spray antiparasitários 
 
Família Trichodectidae 
Palpos maxilares ausentes; antena com três segmentos; 
tarso com uma garra; parasitos de mamíferos. 
Gênero Trichodectes 
Trichodectes canis 
❖ Nome comum: Piolho mordedor de cão 
❖ Hospedeiro Definitivo: Cães e canídeos silvestres 
❖ Localização de Predileção: Pele, regiões da cabeça, 
do pescoço e da calda 
❖ Alimentação: Restos celulares e queratina 
❖ Distribuição Geográfica: Mundial 
MORFOLOGIA 
❖ Piolho pequeno, largo e amarelado 
➔ Adulto: 1 a 2mm 
❖ Cabeça escura e corpo claro 
❖ Cabeça mais larga do que longa (arredondada-
hexagonal) 
❖ Antenas com dimorfismo sexual (os machos 
possuem o primeiro segmento aumentado), 
trissegmentadas, curtas e expostas 
❖ Têmporas sem lobos posteriores 
❖ Possui seis pares de espiráculos abdominais 
❖ Fileiras de cerdas grandes e espessas 
❖ Pernas robustas e tarsos com garras únicas 
CICLO EVOLUTIVO 
*Assemelha-se ao ciclo geral 
*Hospedeiro intermediário do cestóide dipylidium caninum e 
do nematóide dipetalonema reconditum. 
SINAIS CLÍNICOS; DIAGNÓSTICO; TRATAMENTO; E 
PROFILAXIA 
Assemelha-se aos anteriores. 
Gênero Bovicola 
Hospedeiros: equinos e bovinos 
Espécies: Bovicola caprae, Bovicola bovis ( Damalinia bovis) 
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS 
→ Cabeça separada com ‚bochechas‛ repartidas 
→ Cerdas abdominais curtas, iguais e em filas 
transversais 
→ Manchas nos tergidos (placas dorsais) 
→ Cabeça larga e longa 
Gênero Fenicola 
Hospedeiros: felinos 
Espécie: Felicola subrostratus 
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS 
→ Cabeça em formato pentagonal, com olhos atrás 
das antenas 
→ Cerdas abdominais curtas 
→ Antenas sem dimorfismo sexual 
→ Três pares de estigmas respiratórios 
→ Abdômen do macho com pequena saliência 
posterior, formada no último segmento 
TRATAMENTO 
→ Amitraz (no dorso do animal) - em bovinos 
→ Eprinomectina 
→ Ciflutrina; Piriproxifen - em felinos 
Sintomas, ciclo evolutivo e diagnóstico iguais aos anteriores. 
 
 
Família Menoponidae 
Gênero Menacanthus 
❖ Espécie: Menacanthus stramineus,M. pallidulus,M. 
cornutus. 
❖ Hospedeiro: Aves,perus,faisões e excepcionalmente 
pombos. 
 O Menacanthus stramineus e o M. cornutus tem 
preferência pela região da cloaca,onde se podem encontrar 
micro-hemorragias.Já o M. pallidulus prefere a região da 
cabeça. 
Menacanthus stramineus 
→ Nome comum: piolho amarelo ou piolho do corpo 
de frangos 
→ Localização de predileção: pele 
→ Distribuição: mundial 
 MORFOLOGIA MACROSCÓPICA: É um piolho amarelo 
relativamente grande; o macho mede cerca de 2,8 mm de 
comprimento e afêmea 3,3 mm 
DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA: A cabeça é quase triangular e a 
parte ventral da frente é armada com um par de 
processos em forma de espinho.Os palpos e as antenas de 
quatro segmentos são característicos.As antenas têm 
forma de clava e ficam quase totalmente escondidas sob a 
cabeça.O abdome achatado é alongado e bem mais largo 
posteriormente,com duas fileiras dorsais de cerdas em cada 
segmento abdominal.Há três pares de pernas curtas com 
duas garras.Os ovos têm filamentos característicos na 
metade anterior da casca e sobre o opérculo. 
PATOGENIA: 
É o piolho mais patogênico de aves adultas e pode causar 
fatalidades em pintos.É uma espécie extremamente ativa 
que deposita os ovos em grupos principalmente na região 
anal.As populações de piolhos podem chegar a 35.000 por 
ave. 
EPIDEMIOLOGIA: 
É a espécie mais comum e destrutiva de piolho de frango 
doméstico. É mais comum no peito, nas coxas e em torno da 
cloaca. Em infestações maciças podem ser também 
encontrados nas asas e em outras partes do corpo incluindo 
cabeça. Grandes populações são particularmente comuns em 
poedeiras criadas em gaiolas. 
BIOLOGIA: 
Parasita extremamente ativo;todo o ciclo biológico ocorre no 
hospedeiro e dura de 2 a 3 semanas;os ovos são colados na 
base das penas,principalmente na região do ventre;os ovos 
eclodem entre 4 e 7 dias passando por 3 estádios 
ninfais;alimentam -se de barbas e bárbulas das 
penas;perfura a base das penas e pode se alimentar do 
sangue que flui;encontrados sobre a pele,em regiões com 
poucas penas como a região ventral. 
DIAGNÓSTICOS DOS PIOLHOS 
→ Aparência quebradiça de pelos ou penas; 
→ Presença dos parasitas nas penas; 
→ Presença de ovos aderidos nas penas 
SINAIS CLÍNICOS: 
Coceira, penas com aspectos quebradiço, perda de 
apetite/peso, irritação na pele (descamação cutânea), 
coágulos sanguíneos localizados na região da cloaca. 
TRATAMENTO: 
Aves criadas sobre cama funda ou de forma extensiva 
podem ser tratadas com maior facilidade aspergindo-se 
inseticidas.No entanto,como os inseticidas não matam os 
ovos,são necessárias duas aplicações com um intervalo de 
10 a 14 dias. 
CONTROLE: 
→ Verificação e aspersão regulares das aves 
→ Restrição de contato de aves de granjas com 
aves silvestres. 
→ Higienizar alojamentos e ninhos 
*Debicar as aves aumenta a infestação,pois a ave usa o 
bico para se livrar do parasita. 
 
 
Família philopteridae 
 
→ É uma característica dessa família cinco segmentos 
antenais com duas garras para fixação nos hospedeiros. 
 
 
PRINCIPAIS GÊNEROS 
Goniodes- H: aves; 
Chelopistes- H: perus; 
Lipeurus- H:galinhas; 
Columbicola-H: pombos; 
 
 Distribuição mundial. 
Parasitas importantes de aves domésticas. 
 
 
 
 
 
 
Gênero Lipeurus 
 PRINCIPAIS ESPÉCIES: 
Lipeurus caponis, Lipeurus heterographus, Lipeurus 
tropicalis ; 
 
→ Baixo efeito patogênico; 
→ Conhecido como piolho das asas; 
→ Hospedeiros: Frangos; 
 
 BIOLOGIA 
 Piolho pouco ágil. 
 
LOCALIZAÇÃO: Pele, penas das asas e da cauda; 
Ovos são depositados nas asas ou na cauda (grandes penas) 
e eclodem em 4 ou 5 dias. 
Fêmeas produzem de 30 a 35 ovos. 
Adultos podem viver mais de 45 dias. 
 Possuem maior dependência de contato com a luz solar. 
 
Lipeurus caponis 
 
MORFOLOGIA 
→ O abdome possui poucos pelos; 
→ Tamanho: 0,2 a 0,4 cm; 
→ Corpo e cabeça alongados 
→ Cabeça mais longa que larga; 
→ Fronte larga, arredondada no ápice; 
 
CICLO BIOLÓGICO 
A fêmea realiza a postura nas penas das asas ou da 
cauda.Ovos eclodem cerca de 4 a 7 dias.O primeiro estádio 
tem duração de 6 a 18 dias (ninfa 1);Segundo de 5 a 16 dias 
(ninfa 2); Terceiro de 6 a 27 dias (ninfa 3); 
 
 SINAIS CLÍNICOS 
 Aves inquietas; Lesões na pele; Perda de penas;Diminuição 
da capacidade reprodutiva; Pode ocorrer infecções 
secundárias (invasão bacteriana);Infestações intensas podem 
levar a morte. 
 
PROFILAXIA 
Evitar a criação de aves em gaiolas; 
Controlar a entrada e saída de veículos nas propriedades; 
Evitar a presença de aves de outras propriedades; 
Descartar aves mais velhas (mais susceptíveis). 
Optar por linhagens de aves menos susceptíveis. 
 
TRATAMENTO 
Talco piolhicida ( permetrina e enxofre); 
 Pó antipulgas (Cipermetrina; Piretróide); 
 
Gênero Columbicola 
 
ESPÉCIES PRINCIPAIS: 
Columbicola columbae; 
Columbicola wolffhuegeli; 
Columbicola masoni; 
Hospedeiro: Pombos urbanos (Columba livia); 
Conhecidos como ‘piolhos-da-pena’; 
 
 MORFOLOGIA 
→ Tamanho: 0,15 a 0,25 cm; 
→ Cabeça com duas cerdas na extremidade posterior. 
→ Corpo e cabeça alongados; 
→ Clipeo armado com dois pares de espinhos; 
 
 CICLO BIOLÓGICO 
Uma fêmea deposita até 9 ovos por dia a cada 3-5 dias. 
Ele prossegue através de três fases ninfais para alcançar 
seu estágio final (adulto) em um mês. O período de vida 
adulta de C. columbae é de 4 a 7 semanas ; 
 
TRATAMENTO 
Piretróides sintéticos (d- fenotrina e a 
deltametrina);Óleos essenciais ( Cânfora, Cinnamomum 
camphora); 
 
PROFILAXIA 
Eliminar os habitat , principalmente em instalações 
hospitalares (evitar a contaminação de 
pacientes);Controlar a população de pombos. 
 
 
 
Subordem Anoplura 
 
CARACTERÍSTICAS 
→ Garras grandes; 
→ Cabeça menor que o tórax; 
→ Hospedeiros: Mamíferos; 
 
Família Pediculidae 
Gênero Pediculus 
PRINCIPAIS ESPÉCIES: 
Pediculus humanus: corpo; 
Pediculus capitis: cabeça; 
 
 
 
 
Gênero Pediculus 
 
MORFOLOGIA 
→ Tamanho: 0,3 a 0,4 cm ; 
→ Cinco segmentos de antenas; 
→ Presença de rostelo ou dentes pré estomacais; 
Placas pleurais bem quitinizadas; 
→ Presença de gonopódios (fêmeas) 
 
CICLO BIOLÓGICO 
 A fêmea põe ovos operculados; A fixação ocorre por 
uma substância secretadas por glândulas coletéricas; 7 
à 10 ovos diariamente; O adulto vive de 9 a 10 dias; O 
ciclo completa dura 18 dias; São mais ativos à noite ou 
durante o descanso; 
 
Pthirus pubis 
Nome comum: Piolho do púbis; 
Localização: púbis, axilas, sobrancelhas e cílios; 
 
MORFOLOGIA 
Tamanho:macho mede 0,15 a 0,2 cm; Formato achatado 
, ‚chato‛; 
Tórax mais largo que o abdômen; 
 
 CICLO BIOLÓGICO 
O parasito fica fixado no pêlo vários dias; Período de 
incubação: 7 a 8 dias;O ciclo dura cerca de 30 dias;Os 
adultos permanecem 30 dias no hospedeiro;Precisam da 
temperatura; Adultos e ninfas sobrevivem dois a três 
dias fora do hospedeiro. 
 
TRANSMISSÃO 
Via sexual;Através de toalhas,roupas; 
 
SINTOMAS 
Manchas azuladas na pele;Prurido na região infestada; 
 
DIAGNÓSTICO 
Exame dos pelos púbicos (lêndeas, ninfas e adultos); 
Identificação dos parasitas (uso de lupas, ou 
microscópio); 
 
TRATAMENTO 
Loções inseticidas (Permetrina ou a Piretrina); 
Ivermectina por via oral; 
 
 
Família Haematopinus 
 
Gênero: Haematopinus 
 
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS 
 
→ Sugadores, hematófagos e parasitam exclusivamente 
mamíferos 
→ Antenas com 5 cinco segmentos e palpos ausentes 
→ Cabeça estreita, alongada e pequena 
→ Abdômen e tórax largos e quitinizados 
→ Placas pleurais e parapleurais 
→ Olhos reduzidos ou ausentes e tubérculos pós-antenais 
→ Três pares de patas de tamanho de igual (garras- 
adaptação) → garras tarsais 
→ Coxim tibial entre a base da tíbia e tarso (esporão 
tibial) 
→ Machos possuem pênis ou edeago 
→ Três estádios ninfais (mudas de 3 a 4 dias cada uma) 
→ Hemimetabólicos, apresentam metamorfose incompleta 
→ Ninfas se assemelham aos adultos, diferenciando pelo 
tamanho e coloração mais clara 
→ Fêmeas faz postura de 3 a 6 ovos por dia 
→ Postura dos ovos → pelos dos hospedeiros com 
substância cimetante 
→ Todo o ciclo acontece no hospedeiro e transmissão 
geralmente por contato direto 
→ Fêmeas maiores que os machos e estão em maior 
quantidade 
 
Haematopinus eurysternus 
 
NOME COMUM; Piolho de nariz curto 
HOSPEDEIROS: bovinos 
TROPISMOS: base dos chifres e cauda, ao redor de olhos 
e narinas (↑ carga parasitária, parasitose se alastra por 
todo o corpo) 
Mais frequência em bovinos adultos 
Um dosmaiores piolhos encontrados 
Inverno → fator limitante 
Verão → ocorrências raras (tropismo → pelos longos) 
No Brasil, não muito significante 
 
Haematopinus suis 
 
NOME COMUM: Piolho de suínos 
HOSPEDEIROS: suínos (única espécie que parasita) 
 
TROPISMOS: pregas cutâneas do pescoço (dobras) e base 
das orelhas 
Maior piolho hematófago dos animais domésticos → 5 a 6 
mm 
Ocorre no Brasil e apresenta distribuição mundial 
Coloração castanho-acinzentado 
Vetor da peste suína africana (Eperythrozoon suis) e 
varíola suína 
 
Haematopinus quadripertusus 
 
NOME COMUM: Piolho da cauda 
HOSPEDEIROS: bovinos, comumente zebu (Bos indicus) 
TROPISMOS: cauda e períneo (↑ carga parasitária, 
parasitose se alastra) 
Grande e sem olhos → 4 a 5 mm 
Mais prevalente nos trópicos e o ocorre no Brasil 
Mais frequente no verão e climas quentes 
Placa esternal torácica bem desenvolvida 
 
Haematopinus asini 
 
NOME COMUM: Piolho sugador do equino 
HOSPEDEIROS: equinos e asininos 
TROPISMOS: base da crina e da cauda 
Surtos maiores no início da primavera 
Olhos ausentes, distribuição mundial e amarelo 
acastanhados quando alimentados (3 a 3,5 mm) 
Animais debilitados e idosos → mais suscetíveis 
Manejo inadequado, toaletes precários e selas 
compartilhadas → causas 
 
Haematopinus tuberculatus 
 
NOME COMUM: Piolho do búfalo 
HOSPEDEIROS: búfalos e bovinos 
Medem 5,5 mm e olhos ausentes 
Inverno → fator limitante 
Importância clínica bem pouca 
Originalmente → búfalos, recentemente → bovinos na 
África 
 
CICLO BIOLÓGICO 
Fêmea faz postura de ovos operculados (lêndeas), 1 a 6 
por dia, esbranquiçados →ficam aderidos aos pelos e 
podem ser visualizados→ eclosão de ninfas (1 a 3 
semanas) → três estádios ninfais (cerca de 12 a 14 
dias) → formação dos adultos → alimentação e cópula 
das fêmeas (4 dias)à início da postura → reinicia o ciclo 
•OBS 1: adultos morrem após 10-15 dias de postura e 
vivem até 30-40 dias no hospedeiro 
•OBS 2: fêmea põe em média 24 ovos operculados 
•OBS 3: ciclo se completa em 20-40 dias (espécie e 
fatores ambientais) 
•0BS 4: ovos não se desenvolvem em temperaturas 
inferiores a 25ºC 
 
Família Linognathidae 
Gênero: Linognathus 
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS 
+Sugadores, hematófagos e presença de placas pleurais 
+Cinco segmentos nas antenas 
+Abdômen membranoso, sem placas quitinizadas 
+Primeiro par de patas (garras) é menor se comparado ao 
segundo e terceiro 
+Três estádios ninfais → apresentam metamorfose 
incompleta 
+Fêmeas depositam ovos nos pelos dos hospedeiros 
+Ausência de olhos e placas paratergais 
+Presença de esporão tibial nas garras 
+Aparelho bucal do tipo picador-sugador e cabeça mais 
estreita que o protórax 
+Placa esternal torácica pouco desenvolvida ou ausente 
Linognathus vituli 
NOME COMUM: Piolho bovino de ‚nariz longo‛ 
HOSPEDEIROS: bovinos, principalmente de leite e jovens 
PRINCIPAIS TROPISMOS: pele da cabeça, pescoço e períneo 
Ausência de olhos e coloração azul-escuro 
Ovos escuros → difíceis de se observar nos pelos 
Hábitos gregários → agrupamentos densos isolados 
OBS: pode transmitir anaplasmose bovina e teileriose 
Final de inverno e início de primavera → infestação maciça 
Linognathus pedalis 
NOME COMUM: Piolho do pé do ovino 
HOSPEDEIROS: ovinos 
PRINCIPAIS TROPISMOS: pernas, barriga e pés (menos lãs) 
Coloração cinza-azulada → até 2 mm quando ingurgitados 
Ausência de olhos 
Distribuição: EUA, América do Sul, África do Sul e Australásia 
↑ carga parasitária → se dissemina por todo o corpo 
Pode viver fora do hospedeiro e nos pastos (1 semana) → 
consequências 
Linognathus setosus 
NOME COMUM: Piolho sugador do cão 
HOSPEDEIROS: cães (pelo longo) e canídeos 
PRINCIPAIS TROPISMOS: Regiões da cabeça e pescoço 
(inclusive coleiras) 
Até 2 mm quando alimentados 
Distribuição mundial 
Principalmente os de orelhas longas e jovens 
Linognathus ovillus 
NOME COMUM: Piolho da face do ovino 
HOSPEDEIROS: ovinos 
TROPISMOS: regiões da face 
Medem até 2,5 mm e coloração azul escura 
Ovos difíceis de visualizar 
Distribuição mundial (Austrália e Nova Zelândia) 
Vetor da Eperythrozoon ovis 
Lã ficam amareladas → intensa secreção gordurosa e 
cutânea 
Linognathus stenopsis 
HOSPEDEIROS: caprinos 
PRINCIPAIS TROPISMOS: pele 
Até 2 mm quando alimentados 
Distribuição mundial 
 
CICLO BIOLÓGICO 
Fêmeas adultas depositam 1 único ovo operculado por dia 
→ fixação nos pelos, visíveis a olho nu→ eclosão dos ovos 
de 10 a 15 dias→ origem das ninfas →três estádios 
ninfais, duas semanas → formação dos adultos 
Ciclo se completa em 30 a 40 dias (2 a 3 semanas). 
SINAIS E SINTOMAS 
Penas e pelos com aspecto quebradiço 
Irritação na pele 
Coceira e prurido na região infestada → automutilação 
(inoculação de saliva irritante) 
Perda de apetite e emagrecimento 
Pele seca com aspecto de sarna 
Estresse e agitação 
Fraqueza e anemia (sugadores) 
Dermatite alérgica 
DIAGNÓSTICO 
Clínico → Sintomatológico 
Macroscópico (identificação a olho nu) 
Exame microscópico de material obtido pelo raspado de pele 
Diagnóstico estabelecido → tratamento de todo o plantel, 
em suínos 
TRATAMENTO 
Lactonas macrocíclicas (endectocidas) → Avermectinas 
(ivermectina) e Milbemicinas (moxidectina), doses baixas 
Piretróides (deltametrina, cipermetrina) → efeito repelente 
Amitraz → spray ou banhos de imersão (rebanhos), eficaz 
em suínos 
Organofosforados (malation, fosmet) → pour-on 
PROFILAXIA 
Diagnóstico precoce 
Uso do pente fino 
Limpeza e esterilização dos fômites 
Ivermectinas para piolhos sugadores 
Produtos pour-on → Cipermetrina 
Segregação dos animais infestados dos animais saudáveis 
→ contaminação altíssima 
Evitar superpopulação 
*Cuidados redobrados no inverno* 
IMPORTÂNCIA PARA MEDICINA VETERINÁRIA 
Ocasiona a perda da produtividade dos animais e prejuízo 
para fazendeiros 
Formação de feridas se agrava pela invasão de patógenos 
secundários 
Aparecimento mais frequente → inverno → pelos 
crescem e formam micro hábitat, animais mais próximos 
uns dos outros → transmissão facilitada 
•Os anopluras são + patogênicos que os mastigadores → 
perda de sangue, transmissão de agentes patógenos, porta 
de entrada para infecções secundárias, enfraquecimento e 
irritações 
•Piolhos → parasitos espécie-específica

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