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Professor: Vagner da Silva Disciplina: história das idéias políticas Aluno (a): Francine Machado 1º período de história Bibliografia: SINGER, André. Maquiavel e o liberalismo: a necessidade da República. In: Filosofia política moderna O texto faz referência ao estado liberal no âmbito comercial e político liberal. Também cita a moral que o governante deve ter a respeito de conseguir centralizar o poder na figura do príncipe. Maquiavel aconselha o príncipe a usar força para manter o reino em suas mãos, assim como ir morar no território ou destruir-lhe por completo. A guerra seria algo que não daria para evitar. Ela seria essencial à natureza do homem. Contudo, para haver paz, deve-se entender a constituição anterior em dado território. Sendo assim, o príncipe tem que ter habilidade para dirigir o estado, e as condições serem favoráveis a ele. Maquiavel também destaca que o príncipe tem que ser imoral pra estabelecer a moral, ou seja, usar violência para livrar-se de opiniões contrárias a sua. Maquiavel usa nesse caso o exemplo de Moisés, Ciro, e Teseu. Em suma o dirigente não cria a condição política, mas usa-se dela porque se não suas habilidades não serviria de nada. Maquiavel entra em outra questão, a da “fortuna”, que quando o príncipe não tem virtudes necessárias usa de poder monetário para restabelecer a ordem. Em fim para e ter liberdade é preciso de soberania territorial. Lendo o príncipe tem-se a impressão que ele defende a tirania, mas ele quer revelar as pré-condições para construir uma possível liberdade política, ou seja, “liberdade” sem estado. Como o poder territorial é condição para liberdade a república abre espaço para o republicanismo cívico, ou seja, a participação da população no Estado. Maquiavel defende que a força real do Estado depende da força popular, ou seja, os dois precisam um do outro. Esse pensamento fundaria repúblicas como os EUA.
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